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O conselho de administração da Gol Linhas Aéreas aprovou nesta sexta (8) um aumento de capital no montante de, no mínimo, R$ 948,3 milhões e, no máximo, R$ 2,8 bilhões, com a emissão de até 67,3 milhões ações preferenciais. O preço de emissão por ação preferencial será de R$ 42,67, com base no fechamento das ações na B3 dos últimos 60 pregões, acrescido de um ágio de 257,36%.

A operação ocorre diante do acordo de cooperação comercial firmado em fevereiro com a American Airlines, que previa o aumento de capital. Na operação, a aérea dos EUA assumiu o compromisso de investir US$ 200 milhões (R$ 948,3 milhões) na Gol, além de fazer parcerias em compartilhamento de voos e em programas de milhagens. Ao fim, a American Airlines terá uma participação de aproximadamente 5,3% na Gol. Segundo a aérea, o aumento de capital tem como objetivo fortalecer a estrutura de capital da empresa.

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O valor total do aumento de capital da Gol vai depender de adesões além da American Airlines, que já garantiu o valor mínimo de R$ 948,3 milhões. Os atuais acionistas da companhia terão preferência na compra de novos papéis - o prazo de exercício desse direito será de 30 dias, contados a partir de 13 de abril.

Acionistas

Para o analista da Mirae Asset, Pedro Galdi, a subscrição pode levar a uma diluição dos atuais acionistas. "Considerando que a Gol foi fortemente impactada pela pandemia, captações como esta são importantes e abrem a porta para novos sócios", diz. Já Rodrigo Crespi, da Guide, pensa que a diluição não deve ser grande. "O preço de emissão é bastante alto."

Os analistas do Goldman Sachs Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins escreveram em relatório que, embora os acionistas tenham direito de preferência para subscrever as novas ações, é "improvável que outros investidores participem, dado o prêmio em relação aos preços atuais".

Para eles, o efeito da operação é neutro para a aérea: "Continuamos com recomendação de compra para a Gol, mas reconhecemos que o recente aumento nos preços dos combustíveis pode levar a uma pressão de curto prazo sobre as margens, embora acreditemos que as companhias aéreas de prazo mais longo sejam capazes de repassar esses preços mais altos para as tarifas", escreveram.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A startup de mobilidade Tembici, especializada na locação de bicicletas em grandes centros, anunciou nesta quinta (30) a captação de US$ 80 milhões (cerca de R$ 430 milhões) para acelerar a sua expansão no mercado brasileiro e latino-americano. O aporte foi liderado pelo fundo Crescera Capital, mas também teve a participação dos bancos Itaú e Santander. Entre os principais planos está o aumento do número de bicicletas elétricas ofertadas aos clientes.

"A captação é para continuarmos crescendo. Vamos ampliar os investimentos em tecnologia e dados para consolidar as bicicletas elétricas e o novo modelo de negócio focado em cicloentregas", diz Tomás Martins, presidente e cofundador da Tembici.

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A aproximação com o Crescera começou em 2020, mas esfriou com a pandemia, quando a operação da Tembici ficou praticamente paralisada. Porém, segundo Fernando Silva, sócio do Crescera, a visão é de que a empresa vai crescer rapidamente. O fundo já projeta uma abertura de capital do negócio nos EUA em até três anos.

Conhecida pelas bicicletas laranjas com o logo do Itaú (um dos principais patrocinadores da startup), a Tembici opera 16 mil bicicletas. Com dinheiro em caixa, a meta é aumentar em 10 mil o número de bicicletas, sendo 50% delas elétricas.

"O futuro é elétrico. Acreditamos que os modais leves movidos a eletricidade trazem uma maior eficiência para o deslocamento e, nos nossos pilotos, com bicicletas elétricas percebemos uma utilização 30% maior em comparação às convencionais", afirma Maurício Villar, cofundador do Tembici e diretor de operações.

Hoje, a Tembici tem 1 mil bicicletas elétricas. No Rio de Janeiro, são 500 unidades que ficam paradas nas estações de locação. Em São Paulo, a empresa fez uma parceria com o iFood, que também funciona como patrocinador, para fornecer bicicletas aos entregadores.

Com o novo aporte, a Tembici quer depender menos de patrocínios. A startup surgiu com um modelo de negócio em que o Itaú pagava para estampar a sua marca nas bicicletas espalhadas pelo Rio de Janeiro. A empresa fechou contratos semelhantes em outros mercados.

Nos últimos anos, porém, a participação desse tipo de contrato na receita caiu de 80% para 50%. Alugar bicicletas em São Paulo custa de R$ 2,99 (viagens de até 15 minutos) até R$ 358,80 (no plano anual).

Rivais

A companhia, por ora, segue sem rivais diretos no mercado. Isso porque a Grow saiu das ruas após pedir recuperação judicial no início do ano passado - e não voltou mais.

Ao contrário da Tembici, as bicicletas e patinetes elétricos da Grow ficavam espalhados pela cidade sem um ponto físico de estacionamento. Resultado: os clientes eram menos cuidadosos, e o custo da startup com manutenção disparou. A Grow chegou a receber aportes no valor de US$ 150 milhões.

Mas há novos negócios chegando. A FlipOn, sediada em São Carlos (SP), comprou 12 mil patinetes e 9 mil bicicletas elétricas da Grow e deseja colocá-los nas ruas de São Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As startups brasileiras captaram US$ 484,4 milhões (quase R$ 2,5 bilhões) em 44 rodadas de venture capital durante o mês de julho de 2021. O valor é 35% maior em relação a julho do ano passado (US$ 356 milhões) e 75% menor em relação a junho de 2021 (US$ 2 bilhões), quando o mercado contou com rodadas maiores para startups late-stage (estágio avançado). Os dados são do relatório Inside Venture Capital.

Segundo o levantamento elaborado pela plataforma Distrito e divulgado nesta segunda-feira, as rodadas em retailtechs (startups de tecnologia para o varejo) tiveram o maior volume de investimentos (US$ 191,6 milhões), com as principais captações de Daki - que oferece serviço de delivery em 15 minutos - e ABC da Construção.

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"Há intensificação da disputa pelo mercado de entregas rápidas e o e-commerce se beneficia disso", afirmou Gustavo Gierun, cofundador e sócio da Distrito, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 2.

Em seguida vêm as fintechs, com US$ 174,8 milhões em investimentos, sendo as maiores rodadas de Blu, Will.Bank e Nomad. "O segmento de serviços financeiros ainda é um dos mais importantes. Vemos um número de investimentos bem grande, o que mostra que a indústria continua crescendo e oferece diversas possibilidades", diz Gierun.

O cofundador da Distrito ainda destaca o avanço das startups de saúde e educação (healthtechs e edtechs), que captaram US$ 33,1 milhões e US$ 13,8 milhões em julho, respectivamente. "Esses setores não eram grandes nos últimos dois anos, mas figuram como as principais teses de 2021", explica.

Neste ano, as movimentações em venture capital já totalizam US$ 5,6 bilhões investidos por meio de 412 aportes.

O Verde, fundo de investimentos do badalado gestor brasileiro Luis Stuhlberger, causou uma corrida de investidores nesta quarta (10). Reaberto para clientes do Itaú Unibanco, só precisou de 1 minuto e 41 segundos para atingir o máximo de recursos a ser captado. Quem deu bobeira nos grandes bancos, teve de recorrer a instituições menores para garantir a chance de participar do fundo.

Na opinião de fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, o sucesso do Verde está relacionado principalmente à fama de Stuhlberger, conhecido pelos resultados que entrega. No ano passado, o fundo teve retorno de 3,94%, superando a variação do CDI (2,77%) no período. Desde que foi lançado, porém, o fundo Verde já entregou 18.601% de retorno, ante 2.224% do CDI.

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Também conta a favor a popularização do mercado financeiro no Brasil, que viu o número de pessoas físicas que investem na Bolsa superar a marca de 3 milhões. "Estou chocado com a comoção que o Verde está causando nos clientes. É impressionante", disse um gestor brasileiro, na condição de anonimato.

A reabertura do fundo no Itaú e em outras casas foi, na verdade, uma espécie de "pré-venda", assim como acontecem em shows musicais e jogos de futebol. Os investidores apenas fizeram uma reserva para ter direito a aplicar. No Itaú, os recursos serão captados de fato só no dia 22. O banco, o maior da América Latina, não foi o único a reabrir o Verde a seus clientes. O mesmo ocorreu nas plataformas da XP e do BTG Pactual, que também esgotaram sua cota de reservas.

Outras casas ainda vão abrir para captação. Na corretora Ágora, do Bradesco, a primeira janela de reservas está agendada para os dias 22 e 26 de fevereiro. Já na gestora Vitreo, a expectativa é a de que a janela se feche amanhã. "O sucesso foi absoluto. A gente é muito menor (do que as grandes casas) e vem numa captação super forte. O que temos de Verde termina amanhã", diz o CEO e fundador da Vitreo, Patrick O'Grady.

Apesar da alta demanda, aplicar no Verde não é para qualquer investidor. No Itaú, embora o fundo tenha sido colocado à disposição de todos, havia um limite mínimo de R$ 50 mil para os investidores que estavam aplicando no Verde pela primeira vez e de R$ 10 mil para os que já aplicavam no fundo.

Os valores colocados como barreira, aparentemente, não foram um problema. A média de recursos aplicados por cada investidor, no Itaú, foi de R$ 130 mil. O banco não revela quantos investidores conseguiram fazer a aplicação, mas afirma que foram "milhares" e que muitos deles eram novatos. Também não abre qual era o máximo a ser atingido até o fundo se fechar novamente.

Segundo gestores de mercado, o objetivo do fundo de Stuhlberger seria captar alguns bilhões de reais nesta nova rodada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após dois anos de fuga da poupança durante a recessão econômica, as cadernetas voltaram a ter captação líquida positiva em 2017, quando os depósitos superaram as retiradas em R$ 17,126 bilhões. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 5, pelo Banco Central, o resultado foi alcançado graças ao desempenho de dezembro, que foi positivo em R$ 19,373 bilhões.

O último ano em que os depósitos haviam superado os saques da poupança foi 2014, quando a captação líquida chegou a R$ 24,033 bilhões. Após isso, com a crise econômica e a expansão do desemprego, os brasileiros retiraram das cadernetas R$ 53,567 bilhões em 2015 e R$ 40,701 bilhões em 2016 para conseguir fechar suas contas mês a mês.

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O resultado positivo de 2017 decorre de depósitos totais de R$ 2,085 trilhões e saques totais de R$ 2,068 trilhões. A poupança vinha registrando retirada líquida de R$ 2,246 bilhões no ano até novembro, mas, em dezembro, os depósitos alcançaram R$ 208,604 bilhões e superaram com folga os saques de R$ 189,231 bilhões do mês passado.

O Banco Central informou ainda que o saldo total de recursos nas cadernetas encerrou dezembro de 2017 em R$ 724,603 bilhões. Os rendimentos da poupança no ano passado totalizaram R$ 42,484 bilhões.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) elaborou um manual que esclarece sobre práticas de captação, armazenamento e utilização doméstica de água da chuva. O IPT também disponibilizou um cartilha com instruções a respeito do manejo emergencial da água usada no banho e na lavagem de roupas (conhecida como “água cinza”).

"As orientações respeitam os requisitos que garantem o funcionamento do sistema e, principalmente, asseguram a qualidade da água coletada", diz o manual.

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Os manuais são baseados no conhecimento acumulado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas e em referências técnicas. O IPT atua em diversos segmentos, como recursos hídricos, saneamento, meio ambiente, energia, transportes, petróleo, gás, construção civil, materiais, saúde e segurança.

Confira o manual na íntegra: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/Content/uploads/201533017269_Manual%20IPT%20%C3%A1gua.pdf 

As novas regras para captação de água no Sistema Cantareira, que abastece grande parte da Região Metropolitana de São Paulo, serão discutidas até 2017. O cronograma de renovação da outorga divulgado nesta segunda-feira, 28, pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) prevê a publicação definitiva da nova outorga até 31 de maio do próximo ano. Até lá, serão cumpridas nove etapas de discussões e estudos.

A última autorização à Sabesp para captar a água do Cantareira foi dada em agosto de 2004 e venceria em agosto de 2014, mas a crise hídrica que chegou a ameaçar o sistema de colapso em 2015 fez com que o prazo da outorga fosse estendido, inicialmente para outubro de 2015, depois para maio de 2017. No ano passado, o Cantareira quase secou depois que a Sabesp foi autorizada a usar o chamado volume morto para não deixar a Grande São Paulo sem água.

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A primeira etapa para a renovação será no dia 30 de abril, com a apresentação dos dados uniformizados sobre a série de vazões, demandas e qualidade da água. Em julho, serão realizadas reuniões técnicas entre representantes da Região Metropolitana de São Paulo e do Consórcio das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), as duas partes que disputam o uso da água.

A vazão efluente do Cantareira garante também o abastecimento das regiões de Campinas e Piracicaba, no interior do Estado. As discussões devem definir quanto de água do sistema vai para cada região. Estão previstas duas audiências públicas para discutir as propostas.

Nesta segunda-feira, 28, o Consórcio PCJ voltou a defender a liberação de um volume maior de água para atender a forte demanda das cidades do interior atendidas pelas bacias, por causa da necessidade de garantir crescimento populacional e econômico. A nota pondera, no entanto, que a maior liberação de água não deve desamparar o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo.

Depois do pior janeiro em 20 anos para a poupança, o mês de fevereiro registra mais captações do que resgates até o dia 9 na caderneta. Dados atualizados nesta sexta-feira (13), pelo Banco Central, revelam que o saldo da aplicação está positivo em R$ 763,3 milhões nesses primeiros dias.

Desde o início do mês, em apenas em dois dias o valor dos saques superou o dos depósitos. No dia 2 o resultado líquido ficou negativo em R$ 299,7 milhões e no dia 9 foram detectadas saídas R$ 3,3 bilhões maiores do que as entradas.

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Mais cedo, o Ministério da Fazenda divulgou nota à imprensa informando que "não procedem as informações que estariam circulando pela mídia social de que haveria risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras".

A nota cita que "tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda". Consultado, o Banco Central informou que não vai se pronunciar sobre o tema.

No mês de janeiro, o resgate líquido da caderneta ficou em R$ 5,529 bilhões. Foi a primeira vez em nove meses que o volume de retiradas (R$ 152,996 bilhões) ficou maior do que o de depósitos (R$ 147,467 bilhões) - em abril do ano passado, o resultado havia ficado negativo em R$ 1,273 bilhão.

Com isso, o resultado da poupança em janeiro é o pior para o mês da série histórica do BC, iniciada em 1995. Até então, o maior resgate líquido da poupança nesse mês havia sido em 2006, quando o saldo ficou negativo em R$ 1,881 bilhão.

É preciso registrar que nesses últimos 20 anos, em 11 deles o resultado de janeiro foi negativo. Na observação de todos os meses, o saldo divulgado nesta sexta pelo BC chegou a ultrapassar a marca negativa de R$ 3,754 bilhões vista em março de 2006, a pior desde que o BC começou a compilar os dados atuais.

O resgate líquido de R$ 5,5 bilhões da poupança em janeiro é o primeiro sinal de como a caderneta vai "sofrer" este ano, na avaliação do presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira. "Essa retirada já era esperada e, daqui para a frente, a gente vai continuar a ver números negativos", previu o economista. "A poupança vai sofrer em 2015. Este ano será muito difícil para as famílias", acrescentou. Nesta quinta-feira (5), o Banco Central informou que os depósitos nessa aplicação somaram R$ 147,467 bilhões no primeiro mês de 2015, enquanto as retiradas totalizaram R$ 152,996 bilhões.

O primeiro golpe nesse tipo de investimento é a atual fase de aperto monetário. Em janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou o juro básico da economia, a Selic, para 12,25% ao ano e a perspectiva é de que um novo aumento virá no mês que vem. "Isso faz com que as pessoas prefiram aplicar seu dinheiro em fundos, já que, com os juros mais altos, eles acabam rendendo mais", disse Oliveira.

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O presidente da Anefac lembrou que o ambiente econômico também proporciona maiores dificuldades para a economia das famílias, já que a inflação está em alta. Amanhã, o IBGE divulga o IPCA de janeiro e a previsão de especialistas é de uma taxa superior a 1%. "A inflação alta corrói a renda do trabalhador", considerou o economista. Além disso, de acordo com ele, os recentes anúncios de aumento de preços, como de energia elétrica e combustíveis, vão continuar diminuindo o poder de compra da população. Não apenas em relação ao consumo desses itens especificamente, mas também de outros bens que são impactados por essa elevação, avaliou Oliveira.

Oliveira salientou que o reajuste do preço do diesel, por exemplo, afeta diretamente o custo do frete, elevando o preço de todos os produtos que são deslocados pelo País, porque o natural é que a indústria repasse esse aumento de custo. "Feijão, arroz. Tudo vai subir", citou.

O economista mencionou ainda que a restrição de crédito também é um dos vilões da formação de poupança. Muitas famílias estão endividadas, lembrou, e o resgate da caderneta pode estar relacionado também à necessidade de honrar compromissos financeiros. "Isso, sem contar as pessoas que resgataram esses recursos para complementar seus orçamentos", considerou. "O grande problema é o aumento seguido de preços frente a uma renda que não cresce", finalizou.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) captou US$ 1,5 bilhão no exterior, com a emissão de novos bônus com vencimento em 2019 e a reabertura de uma emissão de títulos a serem resgatados em 2023. Com essa operação, a instituição já levantou quase US$ 3,2 bilhões no mercado internacional este ano, superando a cifra arrecadada em 2013 e a meta de captação de US$ 2,5 bilhões prevista para 2014.

Mesmo com os rebaixamentos das notas de risco, pela Standard & Poor's, do Tesouro Nacional e do BNDES, a demanda pelos papéis da instituição foi grande, tanto que nas duas emissões, o banco pagou uma taxa de retorno para os papéis abaixo do patamar inicialmente ofertado. Nos títulos com vencimento em 2019, o BNDES captou US$ 1 bilhão, oferecendo retorno ao investidor de Treasury mais 237,5 pontos-base. Inicialmente, a oferta era de um prêmio ao redor de 262,5 pontos-base acima da rentabilidade dos títulos do tesouro americano.

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Com a reabertura dos bônus 2023, foram emitidos US$ 500 milhões, que pagaram um retorno equivalente ao Treasury mais 262,5 pontos-base, também abaixo do prêmio de 287,5 pontos-base oferecidos inicialmente. A captação foi coordenada pelos bancos BB Securities, o Citigroup, HSBC e o Mitsubishi UFJ Securities.

Na final do mês passado, o superintendente da Área Internacional do BNDES, Sérgio Foldes, afirmou que a janela de captações continuava aberta para bons emissores. Em apenas dois dias de março, a instituição financeira levantou US$ 800 milhões no exterior, em operações com o banco de desenvolvimento japonês, o JBIC e o Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ (BTMU). Segundo o banco de fomento, os recursos serão utilizados para apoiar iniciativas de internacionalização de empresas brasileiras. Além disso, em janeiro, o BNDES já havia captado 650 milhões em euros ( US$ 893,3 milhões) em papéis com vencimento em cinco anos.

A caderneta de poupança registrou em março captação líquida positiva pelo 25º mês consecutivo. Os depósitos feitos no mês passado superaram os saques em R$ 1,789 bilhão.

Os depósitos no mês passado somaram R$ 118,400 bilhões, enquanto os saques totalizaram R$ 116,610 bilhões. Com o resultado do mês passado, que inclui ainda R$ 3,013 bilhões de rendimentos creditados, o saldo total da poupança chegou a R$ 612,911 bilhões, ante R$ 608,108 bilhões no fim de fevereiro.

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Em dois dias, o BNDES captou US$ 800 milhões no mercado internacional, incluindo recursos do banco de desenvolvimento japonês, o JBIC. Mesmo com os rebaixamentos das notas de risco, pela Standard & Poor’s, do Tesouro Nacional e do BNDES, o superintendente da Área Internacional do banco, Sérgio Foldes, garantiu que está mantida a projeção de levantar cerca de US$ 2,5 bilhões no mercado internacional este ano, mantendo o padrão do ano passado.

"A janela continua aberta. Os bons emissores continuam com acesso ao mercado", afirmou Foldes ao Estado. Segundo o executivo, os rebaixamentos não afetaram nem sequer as duas operações contratadas ontem (28) e anteontem (27). "A ameaça (do rebaixamento) já pairava antes", lembrou Foldes.

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Londres. Ontem (28), o BNDES assinou o contrato do empréstimo de US$ 500 milhões do Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ (BTMU). Do total dos recursos, US$ 400 milhões serão destinados ao BNDES e US$ 100 milhões vão para sua subsidiária em Londres (BNDES PLC), na primeira captação desde que o escritório londrino conseguiu todas as autorizações para se tornar operacional, em novembro passado.

Esses recursos serão usados para empréstimos com custos mais competitivos às iniciativas de internacionalização de empresas brasileiras. Essa é a função principal do escritório do BNDES em Londres.

Já a operação com o JBIC foi anunciada anteontem (27), durante a Reunião Anual do BID, na Costa do Sauipe (BA). O Mizuho Bank compartilhou o empréstimo de US$ 300 milhões com a instituição de fomento japonesa.

Essa operação, porém, é diferente da captação no BTMU. O empréstimo integra a Linha Green, cujo objetivo é apoiar projetos de preservação do meio ambiente global, incluindo eficiência energética e geração de energia de fontes renováveis. Em 2011, o BNDES celebrou um contrato de captação com o JBIC com base na mesma linha e a operação foi "um sucesso", segundo Foldes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Três dias depois do rebaixamento da nota do Brasil pela agência internacional de risco Standard & Poor's, o País volta ao mercado internacional na primeira emissão do ano. Com um papel atrelado ao euro e prazo de vencimento em 2021, o governo brasileiro faz um importante teste de confiança depois do anúncio da S&P.

A emissão já vinha sendo preparada pelo Tesouro desde fevereiro, quando uma missão do governo brasileiro fez um road show no mercado europeu para sondar o apetite dos investidores. Trata-se da primeira emissão do Tesouro em euros desde 2006. No início deste ano, o governo anunciou a intenção de diversificar as operações de captação externa.

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O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, deu o aval na quarta-feira, 26, para a operação, que ocorre justamente no dia em que o Tesouro vai anunciar o resultado das contas do governo central referente ao mês passado. A oferta dos títulos brasileiros ocorre nos mercados europeu e norte-americano.

O Tesouro Nacional anunciou nesta quinta-feira, 27, que fará hoje uma emissão externa de bônus em euros com vencimento em 2021. Os títulos serão emitidos nos mercados da Europa e dos Estados Unidos. Recentemente técnicos do Tesouro estiveram em países da Europa (Alemanha, França, Inglaterra e Holanda) para avaliar o interesse por uma oferta de bônus em euros.

A mudança de estratégia do Tesouro na emissão de títulos no exterior se deve a uma redução na oferta de dólares para os países emergentes. Desde 2006, o Brasil tem concentrado suas emissões externas em papéis atrelados ao dólar e agora anuncia uma emissão atrelada ao euro. A oferta deve favorecer as empresas brasileiras porque as taxas de juros dos bônus emitidos pelo Tesouro servem de referência às captações das companhias no exterior. A última vez que o governo emitiu títulos em euros foi em janeiro de 2006. Essa emissão foi antecipada por fontes ao Broadcast nesta manhã.

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Depois do roadshow na Europa, na semana passada, representantes do Tesouro Nacional voltarão a se reunir com investidores internacionais no encontro anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Marcada para o período de 27 a 30 de março, a reunião de governadores do BID será realizada no Brasil, na Costa do Sauipe, litoral da Bahia.

Várias instituições financeiras já marcaram reuniões reservadas com o Tesouro, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Nos encontros, a área técnica do Tesouro vai detalhar a nova estratégia de diversificação de moedas nas captações externas e falar sobre a perspectiva para a economia brasileira. Representantes das agências de classificação de risco também terão reuniões com a área técnica do governo federal.

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O corpo a corpo serve também para o governo brasileiro testar a temperatura do mercado em relação ao País e tirar dúvidas do mercado sobre a estratégia de política fiscal, anunciada no final de fevereiro com a nova meta fiscal para este ano e o bloqueio de R$ 44 bilhões nas despesas do Orçamento. Os rumos da política fiscal são hoje o maior ponto de incerteza dos investidores.

O anúncio do pacote fiscal foi bem recebido inicialmente, mas os primeiros resultados das contas públicas - referentes ao mês de janeiro -, divulgados na semana passada, decepcionaram e provocaram uma piora das expectativas.

O esforço da área econômica agora é reverter esse quadro negativo para evitar o rebaixamento da nota brasileira pelas agências de classificação de risco - um fantasma que assombra a equipe econômica desde o ano passado e que ajudou a piorar o mau humor dos investidores em relação ao Brasil.

Captação

Nessa estratégia de busca da confiança, também está incluída a futura captação do Tesouro no mercado europeu. Na próxima semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve receber uma equipe da Standard & Poor’s, que estará no Brasil para fazer a avaliação da economia brasileira e coletar dados para decidir sobre o futuro do rating de crédito do País.

A S&P foi a primeira a agência a promover o Brasil a grau de investimento, em abril de 2008. Até agora, é a única agência que colocou a nota com perspectiva negativa - primeiro passo para o rebaixamento. Por isso, dependendo da avaliação que será feita, a S&P poderá ser a primeira a rebaixar o País - risco que diminuiu depois do anúncio das medidas fiscais e do resultado um pouco melhor do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2013.

A decisão da S&P, que é esperada para até dois meses depois da visita, é vista como um importante balizador para testar a confiança no País. Além do ministro Mantega, a diretora para ratings soberanos para América Latina da S&P, Lisa Schineller, será recebida pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e pelos secretários do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e de Política Econômica, Márcio Holland. A agência marcou encontros com economistas do setor privado, segundo fontes do mercado financeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Caixa Econômica Federal foi responsável por 54% da captação líquida da indústria de fundos de investimento em 2013. Citando dados da Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), o banco informou ter captado R$ 34 bilhões no ano passado. A instituição fechou 2013 com patrimônio de R$ 214 bilhões sob sua administração, 8,68% do mercado. A base de clientes cresceu 44% em relação a 2012, ultrapassando 1 milhão de cotistas.

Quarta colocada no ranking geral, a Caixa é líder no segmento Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), com participação de 42,9%, e vice-líder no segmento Varejo (20,13% de marketshare).

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"As estratégias de lançamento e de reposicionamento adotadas no decorrer do ano passado mostraram-se adequadas, no sentido de acompanhar as tendências da indústria frente às mudanças no cenário econômico", disse o vice-presidente de Gestão de Ativos de Terceiros da Caixa, Marcos Vasconcelos.

Segundo o banco, a captação foi concentrada nos fundos DI e Renda Fixa, R$ 15,4 bilhões e R$ 12,4 bilhões, respectivamente. Fundos de ações e de participações representaram cerca de 16% do total.

A captação líquida dos fundos de investimento na primeira quinzena de janeiro somou R$ 12,059 bilhões, de acordo com dados preliminares da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Sem contabilizar os fundos estruturados, a captação líquida foi de R$ 9,834 bilhões no período em questão.

Entre as categorias, de longe os fundos Curto Prazo lideraram a entrada de recursos na quinzena, com R$ 10,959 bilhões. Em seguida os fundos Renda Fixa, com captação líquida de R$ 4,436 bilhões. Em terceiro lugar os fundos Referenciados em DI, com entrada de R$ 2,501 bilhões.

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No sentido oposto, os fundos Multimercado Multiestratégia apresentaram saída de R$ 5,330 bilhões. Essa modalidade foi a que mais registrou entrada de recursos no ano passado.

A rentabilidade de grande parte dos fundos de investimento ficou no campo negativo na primeira quinzena de janeiro. Dentre as categorias apresentaram ganhos no período os fundos Curto Prazo (+0,37%), o referenciado DI (+0,38%) e o Renda Fixa (+0,37%).

A Petrobras fará pelo menos mais uma captação no mercado externo neste ano, em dólar, e não voltará mais ao mercado europeu em 2014, disse, nesta quarta-feira, 15, o diretor Financeiro da petroleira, Almir Barbassa. A empresa não descarta buscar recursos também em outros países, como China, Japão e Canadá, caso haja condições de mercado favoráveis. Mas, de acordo com o executivo, esses mercados alternativos não se mostraram interessantes para a companhia até o momento.

A Petrobras fechou na terça-feira, 14, uma captação equivalente a quase 3,8 bilhões de euros a maior já feita na Europa por uma companhia de país emergente. A demanda de investidores foi quase três vezes superior ao montante captado, com o equivalente a US$ 15 bilhões de oferta. Para Barbassa, que falou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, por telefone, foi uma prova de confiança na empresa e que se opõe ao pessimismo do mercado com as ações da companhia.

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"Ficamos muito felizes com o resultado, a demanda foi extraordinária, o volume foi melhor do que estávamos almejando, o que contradiz um certo pessimismo que existe", disse, sobre a petroleira, e posteriormente estendendo o comentário a outras empresas brasileiras que precisam se financiar no mercado.

Foram registradas 1.300 ordens de compra, com as mais relevantes partindo de Inglaterra (23,5%), Alemanha (18,3%), Suíça (15,6%) e França (9%).

Sobre a captação no mercado americano, Barbassa preferiu não comentar previsão de data, dizendo que a companhia vai avaliar as condições de mercado. "Pode acontecer entre amanhã e 31 de dezembro", limitou-se a dizer. Em 2013, a empresa captou ao todo cerca de US$ 20 bilhões. A petroleira tem como política fazer apenas uma captação por ano em cada moeda e o executivo garantiu que em 2014 não será diferente.

Há alguns anos a Petrobras cogita fazer captação em outras moedas, como o yuan chinês. Barbassa reforçou que a estatal avalia permanentemente oportunidades e "opera todas as possibilidades". "Mas a China não se mostrou ainda madura para as nossas necessidades", disse.

A Petrobras pagou nesta operação juros maiores do que sua última captação no mercado europeu, em 2012. O diretor Financeiro diz que as condições no cenário internacional pioraram desde então e que, diante do cenário atual, as taxas foram muito positivas para a Petrobras. "O mercado aumentou os custos de uma maneira geral", disse.

A empresa emitiu 3,05 bilhões de euros em títulos denominados em euro com prazos de quatro, sete e 11 anos. Além disso, fechou uma emissão de 600 milhões em libras esterlinas com prazo de 20 anos. Os títulos pagarão retornos ao investidor de 2,829% a 6,732% ao ano. O menor valor vale para o vencimento de quatro anos e o maior para os papéis que expiram em 2034. A operação foi divulgada no dia 7 deste mês.

Barbassa disse que a liquidez internacional no início do ano contribuiu para a escolha do momento da captação, mas apostou que parte do resultado se deveu a uma aposta de investidores no crescimento da companhia. "A Petrobras tem projeto muito bom, isso ajuda. Mas é claro que também precisa de um pouco de liquidez no mercado", disse.

Impacto

A captação equivalente a quase 3,8 bilhões de euros anunciada pela Petrobras na semana passada terá um impacto de US$ 5 bilhões no endividamento bruto da empresa, disse Barbassa. Ele reconhece a preocupação do mercado com o endividamento, mas falou que o efeito da captação não tem impacto significativo nas contas da petroleira.

"As captações estão previstas no plano de negócios (referente ao período 2013-2017), não é novidade para ninguém. É um recurso que tem um destino muito positivo para a empresa, que ajudará a capacidade produtiva", comentou. O plano de negócios da empresa prevê uma captação bruta de US$ 12,3 bilhões por ano, em média. Em 2014, as captações devem ficar em um valor alto (em 2013, foram quase US$ 20 bilhões).

Sem entrar em detalhes, Barbassa disse que nos últimos anos deste plano de negócios em vigor as captações "serão bem menores, necessárias apenas para eventuais amortizações e administração" de carteira. "Os primeiros anos são os que vamos precisar de mais (recursos). Nos últimos vamos estar pagando dívida", disse.

Barbassa não quis comentar rumores sobre um suposto empréstimo bilionário da companhia com o banco de desenvolvimento chinês China Development Bank. Disse apenas que a Petrobras conversa com todos os grandes bancos do mundo. "Não comentamos operações bilaterais", falou..

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu a captação de US$ 2,5 bilhões em bônus no mercado internacional, iniciada semana passada. A emissão foi em duas séries, com juros pagos ao investidor de 3,375% ao ano para o vencimento em 2016 e de 5,75% ao ano para o vencimento em 2023. A taxa representa prêmios de 275 e 300 pontos-base, respectivamente, sobre os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, informou a instituição em comunicado nesta quinta-feira (26).

Segundo o BNDES, o custo médio da operação, de 4,56%, foi o menor já pago pelo banco em uma emissão em dólares, com demanda muito superior ao valor oferecido ao mercado. Cerca de 400 investidores participaram do processo de formação de preço dos títulos (bookbuilding), ultrapassando US$ 11,5 bilhões de ordens. Foi a maior demanda de todas as operações de captações internacionais do banco e, de acordo com o BNDES, uma dos maiores dos emissores brasileiros.

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A operação foi coordenada pelos bancos Deutsche Bank, Itaú BBA e JP Morgan. Em junho, o BNDES havia feito reuniões com investidores sobre a operação, mas, em seguida, os mercados entraram em turbulência, após a sinalização de redução nos estímulos monetários por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), no fim de maio.

Conforme a nota do BNDES, a estratégia de manter reuniões em Nova York, Boston, Los Angeles e Londres possibilitou que a operação fosse anunciada e precificada em um único dia.

A captação marcou o retorno do banco de fomento ao mercado norte-americano, após uma ausência de mais de três anos. Desde 2008, o BNDES fez três captações em dólar, no valor de US$ 1 bilhão cada, uma no mercado europeu no valor de 750 milhões de euros e outra no valor de 200 milhões de francos suíços.

Mais uma leva de recursos do Banco Mundial (BIRD) no Brasil está sendo liberada para Pernambuco através Programa de Desenvolvimento das Políticas Públicas do Estado de Pernambuco II (DPLII). Nesta segunda-feira (12) o governador do estado, Eduardo Campos (PSB), se encontrou com uma comitiva do BIRD, liderada pela diretora do Banco para o Brasil, Deborah Wetzel, para divulgar a concessão de R$ 1,2 bilhão para financiar investimentos relacionados aos 12 objetivos estratégicos, contidos no Mapa de Estratégia 2011-2014. 

O acordo deve contemplar diversas áreas, entre elas saúde, educação, segurança e, por causa dos efeitos da seca, ações de recursos hídricos. Ainda dentro destes segmentos, os investimentos devem priorizar programas como Pacto de Saúde, Pacto pela Vida, Pacto pela Educação e o desenvolvimento hídrico para a equidade econômica. O DPL II tem como tema “Pernambuco: Crescimento Econômico com Equidade”.

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Os empréstimos na modalidade DPL – só disponibilizados para países e/ou estados com alto grau de maturidade institucional – apoiam reformas institucionais e de políticas necessárias para a criação de ambientes propícios ao crescimento sustentável, através de fundos de desembolso rápido. 

Com relação a como tais aplicações serão avaliadas, o DPL II está priorizando os resultados, diferentemente de outros modelos de empréstimos a gestões. “Estamos aqui para apoiar o estado e nossa meta é diminuir a pobreza e melhorar a qualidade dos serviços”, enfatizou Wetzel.

Até agora, Pernambuco é o primeiro estado a ser contemplado pelo DPL II, o que segundo Campos é mais uma oportunidade de ampliar o crescimento local. “Tão importante quanto o recurso é a oportunidade do desenvolvimento (...) e o BIRD para ajudar a construir um Brasil mais equilibrado resolveu escolher o Nordeste para essas parcerias”, afirmou. O DPL possui as melhores condições praticadas no mercado. O financiamento tem prazo de 30 anos e carência de cinco anos. A taxa de juros é de 1,5%, ao ano.

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