O Mercadinho Maranata, na Várzea, que teve o teto desabado, na tarde dessa terça-feira (15), será vistoriado nesta quarta (16), pela Coordenadoria da Defesa Civil do Recife (Codecir). Cabe ao órgão verificar o que vai ser feito com prédio, se precisará ser demolido ou apenas reformado.

Técnicos da Diretoria de Controle Urbano do Recife (Dircon) também vão ao local. Já a Dircon deve notificar o dono do imóvel para que as medidas sejam tomadas. A visita deve ser realizada na manhã de hoje.

A Codecir verifica se a estrutura do imóvel e de casas vizinhas correm risco de desabar. Maria Rosa da Silva Ferreira, de 60 anos, mora sozinha na casa 27 A, que fica ao lado do estabelecimento. Desde ontem ela foi orientada a deixar a residência por medida de segurança. "Eu cheguei a entrar na casa hoje e não vi rachaduras. Mesmo assim a Defesa Civil está avaliando as condições. Dona Maria conta que estava dormindo no momento do desabamento e acordou com o grito das pessoas. "Ouvi alguém pedindo socorro, levantei assustada e corri para a rua", completou

Acidente - A laje de um mercadinho despencou na tarde desta terça-feira (15). O acidente ocorreu na Rua Roraima, em frente ao Posto de Saúde Amauri de Medeiros, no bairro do UR-7, na Várzea, Zona Oeste do Recife. 

Uma senhora de 44 anos ficou ferida. No momento do acidente, Cenira Pacheco de Santana foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada ao Hospital Getúlio Vargas, na Zona Oeste. 

Com informações de Íris Garbuglio

Outras duas pessoas podem estar por baixo dos escombros do Mercadinho Maranata que teve o teto desabado na tarde desta terça-feira (15), no bairro da Várzea, e feriu uma mulher. Segundo familiares, as vítimas seriam duas crianças e uma senhora, que teriam ido ao mercadinho nesta tarde no dia tradicional de promoção do estabelecimento.

Segundo o Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros, Gustavo Falcão, ainda não está descartada a possibilidade de haver outros desabamentos no local. "Onde estamos fazendo a remoção de escombros não há ricos, porém, o lado que fica à esquerda do estabelecimento ainda pode vir a desabar", afirmou. Falcão ainda falou sobre o trabalho minuncioso que está sendo feito agora. "Estamos tirando os entulhos e mercadorias manualmente e fazedo a escuta para descobrir possíveis vítimas ainda presas", completou. 

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Alexandro Tavares trabalha na seção de frigorífico do mercadinho. Ele afirma que não escutou nenhum  estalo. “Foi tudo muito rápido. Só deu tempo da gente sair correndo, pois no momento do estrondo as coisas já foram caindo,” explicou. 

Já a senhora Vilma Maria de Souza, 43 anos, foi orientada a deixar seu apartamento, localizado ao lado do mercadinho. "Estava em casa na hora que tudo aconteceu e nem iria sair de lá, mas disseram para eu sair de casa porque tinha risco de desabar", disse ela, que terá que dormir na casa de parentes.

O Corpo de Bombeiros está com 25 homens atuando no local do desabamento e contam com uma equipe de apoio do SAMU e da Polícia Militar, que está no local para conter os curiosos que chegam muito próximo ao mercadinho e dificultam o trabalho.