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No Brasil, quem teve boa formação escolar, passando pelos melhores colégios particulares, estuda em universidades federais, bancadas com recursos públicos que jamais retornarão para a União. Por outro lado, o aluno que se formou em escolas públicas, enfrentando toda sorte de dificuldades – falta de material didático, professores e outros -, só consegue cursar o Ensino Superior se recorrer às instituições particulares. Com raríssimas exceções.

Pesquisa realizada em 2016 pelo instituto MDA, que ouviu mil jovens de nove capitais brasileiras, mostra que 71,9% deles concluíram recentemente o Ensino Médio em escolas públicas municipais, estaduais ou federais. Os 28,1% restantes são provenientes de colégios particulares.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), ligado ao MEC, divulga anualmente o Censo da Educação Superior. Em 2015, no último levantamento disponível, a autarquia computava oito milhões de alunos matriculados em cursos de graduação em todo o Brasil.

Deste total, aproximadamente dois milhões, ou 25%, buscavam formação acadêmica em universidades públicas. Os outros seis milhões, ou 75%, se agarravam à oportunidade de tentar mudar sua dura realidade ao recorrerem aos bancos das mais de 2.000 faculdades, centros universitários e universidades da iniciativa privada espalhadas pelo país. Inclusive no interior, onde é ainda mais rara a presença do Estado.

De 2015 para cá, este retrato não mudou. Ainda segundo a pesquisa do instituto MDA, dos jovens que pretendem fazer um curso superior, 50,5% alegam que sua família não tem condições financeiras de custear seus estudos. Quase o mesmo percentual, 50,3%, afirmam que só prestará vestibular se conseguir se inscrever no Programa de Financiamento Estudantil (FIES).

O perfil da maioria dos estudantes das instituições de Ensino Superior particulares fica, então, claro: aluno malformado em escolas públicas, com graves deficiências de aprendizado e falta de domínio da Língua Portuguesa e de Matemática. Também não pode pagar as mensalidades e depende de programas sociais do Governo.

Diante desta cruel realidade, pergunto: é justo exigir 450 pontos no Ensino Nacional do Ensino Médio (ENEM) de quem não tem capacidade de atingi-los, justamente porque o Estado não lhe deu condições durante o período de formação escolar? Ou é puni-lo duas vezes na vida? Por que não podemos reduzir gradualmente o número de pontos, conforme a demanda destes jovens e o número de vagas restantes no programa?

Para aqueles que conseguem vencer esta etapa e heroicamente atingem as exigências para se inscrever no FIES, começam novos desafios: correr atrás do prejuízo para sanar suas deficiências de aprendizado e conseguir acompanhar o ritmo; buscar emprego, pois ninguém consegue bolsa integral e precisa pagar parte da mensalidade; e, por último, se adaptar à jornada diária de três turnos, conciliando faculdade e trabalho.

Tudo isso vale à pena? Claro, pois a conclusão do Ensino Superior é um dos fatores que mais impacta no aumento de salário dos profissionais que estão no mercado. Em 2014, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), 40% dos que concluíram uma graduação ganhavam de dois a cinco salários mínimos, contra 29% que cursaram apenas o Ensino Médio.

A pesquisa também aponta que 36% dos graduados possuem remuneração acima de cinco salários mínimos. Esse patamar só foi alcançado por 7% daqueles que possuem somente o Ensino Médio.

Este aspecto é importante, já que, ironicamente, eles precisarão juntar recursos e ressarcir o programa de financiamento, dando oportunidade para outros alunos.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, sinalizou neste sábado que o presidente em exercício, Michel Temer, ainda não bateu o martelo sobre a possível recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Cobrado por produtores rurais e questionado por jornalistas em sua passagem pela Expointer (Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários), no Rio Grande do Sul, Padilha disse que Temer estuda três possibilidades para o MDA, mas que o tema só será retomado após a conclusão do processo de impeachment.

Assim que assumiu a presidência, Temer fez mudanças na Esplanada e o MDA passou a ser a Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, subordinada à Casa Civil. No dia 11 de agosto, Padilha afirmou que já estava definido pelo governo que em setembro o MDA seria recriado. Entretanto, alguns interlocutores de Temer disseram que a questão ainda não estaria fechada e que o presidente em exercício ainda estaria "refletindo a respeito".

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Na Expointer, havia a expectativa de que Padilha pudesse trazer uma palavra final sobre o assunto, mas ele manteve o suspense. Durante a cerimônia de abertura, o assunto foi lembrado. O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva, por exemplo, disse que contava com a recriação do MDA. "Queremos a volta do ministério em setembro, como foi anunciado. Precisamos disso", falou.

Padilha não entrou neste tema em seu discurso. Questionado por jornalistas, deu a entender que a configuração atual não será mantida, mas que uma definição concreta sobre o MDA - dedicado à agricultura familiar - só virá de fato depois da conclusão do processo de impeachment.

"Ele (Temer) ainda não sabe se este ministério será autônomo, se ele vai ficar junto com o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, como foi a concepção original, ou junto com o Ministério da Agricultura. Ele tem as três hipóteses em estudo", disse. "Mas este é um tema para depois de nós termos confirmado o presidente de forma definitiva."

Já o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que também participou da abertura do evento, afirmou que o governo olha o agronegócio "como um todo", sem esquecer a agricultura familiar. Ele disse que a prioridade é oferecer à população brasileira produtos de qualidade e com preços competitivos, mas reconheceu que é necessário ter políticas diferentes para o pequeno e para o grande produtor.

Manifestantes ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (FETAPE) interditam, na manhã desta quarta-feira (17), a Avenida Rosa e Silva, na Zona Norte do Recife, em frente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde estão acampados. O protesto cobra a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). 

Na terça-feira (17), os trabalhadores rurais acamparam em frente à Secretaria de Agricultura de Pernambuco, no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. “Estamos acampados hoje aqui no Incra para que volte o MDA e as políticas públicas para os trabalhadores rurais de Pernambuco. Ocupamos para que a sociedade do Recife compreenda que os trabalhadores rurais produzem 70% do alimento do povo brasileiro”, explica o diretor de política agrícola da FETAPE, Admilson Nunis de Souza.

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Com a manifestação, o trânsito na Avenida Rosa e Silva está bastante complicado. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) está no local orientando os condutores. 

A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) se manteve negativa de julho a outubro. Segundo uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao instituto de pesquisa MDA e divulgada nesta terça-feira (27), 70% dos entrevistados reprovam a gestão. Em julho, o número era de 70,9%. Já os que aprovam o governo subiu de 7,7%, em julho, para 8,8% este mês. 

O levantamento aponta que 1,3% consideram o governo ótimo; 7,5%, bom; 20,4%, regular; 18,1%, ruim; 51,9%, péssimo; não sabem ou não responderam (0,8%). Em julho, de acordo com a CNT, 1,5% consideravam o governo Dilma ótimo; 6,2%, bom; 20,5%, regular; 18,5%, ruim; e 52,4%, péssimo.

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Indagados sobre o desempenho pessoal de Dilma a frente do comando do país, 15,9% aprovam e 80,7% desaprovam. Há três meses, os percentuais eram 15,3% e 79,9% respectivamente.

O levantamento ouviu 2.002 pessoas, em 24 unidades da Federação, entre os dias 20 e 24 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, afirmou, nesta sexta-feira (9), que os membros do primeiro escalão do Governo Federal devem defender a presidente Dilma Rousseff (PT) com a implantação de “políticas públicas, obras e ações”. De passagem por Pernambuco, para o lançamento do Plano Safra e encontros com movimentos sociais e estudantes, Ananias comparou o pessimismo de setores da oposição com o “complexo de vira-lata” citado pelo escritor Nelson Rodrigues. 

“Vamos reafirmar a nossa posição de defesa vigorosa da constituição”, afirmou. “Temos um país com riquezas e potencialidades. Muita coisa boa foi feita e está sendo feita. Se estamos enfrentando uma situação de dificuldades e desafios, vamos enfrentar. Temos que ter a consciência da nossa capacidade, daquilo que já fizemos”, acrescentou.

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Na visão do ministro, há um “sentimento ruim” sendo pregado para a população que deve ser superado. “Não podemos aceitar essa campanha de negação do povo brasileiro. É um sentimento ruim, aquele que o escritor Nelson Rodrigues falou: o complexo de vira-latas, de que nós brasileiros somos incapazes”, disparou.

Indagado se quem espalhava o complexo pelo país era a oposição, Patrus Ananias preferiu não nomear responsáveis. “Quem estiver de olhos e ouvidos abertos vai perceber claramente onde estão essas pessoas. Que a meu ver não fazem oposição ao governo, mas ao Brasil”, concluiu. 

Defesa do TCU

O ministro não foi o único a defender o governo petista durante o ato no Palácio do Campo das Princesas. O presidente do Movimento Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jayme Amorim, também aproveitou a ocasião para afirmar que “o golpe não passará”.  

“[Diga a Dilma ministro para] Não se intimidar com que o TCU fez. Ela tem que se orgulhar disso. Se o recurso utilizado fosse para o agronegócio e as grandes empresas não estariam discutindo. Estão discutindo e querem criminalizar porque o recurso foi para pagar o Bolsa Família, foi para o pobre. Chega de intolerância dos ricos”, bradou, diante de um clã socialista. 

O Movimento de Defesa da Advocacia (MDA) solicitou ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o envio de um Projeto de Lei (PL) ao Congresso Nacional que fixe remuneração, no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), aos conselheiros representantes dos contribuintes no mesmo patamar da remuneração estabelecida aos conselheiros representantes do Fisco.

Segundo o presidente da entidade, Marcelo Knopfelmacher, é necessário o envio urgente deste PL sob pena de violação ao princípio da igualdade. No ofício encaminhado ao ministro da Fazenda, o presidente do MDA, entidade que reúne mais de mil associados em todo o território nacional, destaca que o Decreto 8.441, de abril deste ano, que estabelece a remuneração, cria uma "gratificação de presença" correspondente à sexta parte da remuneração do cargo em comissão do Grupo-DAS nível 5, por sessão de julgamento até, no máximo, seis sessões de julgamento por mês.

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E que isso "fere violentamente o princípio da isonomia" já que os conselheiros representantes do Fisco no âmbito do Carf têm remuneração muito superior ao dos representantes dos contribuintes neste conselho, "em franca e injustificável desigualdade". Nos argumentos em favor da equiparação da remuneração dos representantes dos contribuintes ao dos representantes do Fisco no Carf, Knopfelmacher diz que pesa ainda a decisão do Conselho Federal da OAB, de maio deste ano, pela aplicação da regra da incompatibilidade da função dos Conselheiros Representantes dos Contribuintes no Carf com a advocacia, ou seja, impedindo que eles tenham outros rendimentos decorrentes da atividade advocatícia.

A população da zona rural já pode fazer a pré-matrícula para os cursos ofertados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Campo. Aproximadamente 35 mil vagas estão abertas para 116 cursos em todo o país.

Os interessados devem procurar as delegacias do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), os sindicatos dos Trabalhadores Rurais, as secretarias de Agricultura ou órgão similar que presta assistência técnica e extensão rural para saber os cursos ofertados na região, verificar a disponibilidade de vaga e fazer a pré-matrícula. A confirmação da inscrição ocorrerá nas unidades de ensino, a partir de março.

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Segundo o MDA, os cursos mais procurados são o de agricultor familiar, horticultor orgânico, agricultor orgânico, agente de desenvolvimento cooperativista, bovinocultor de leite, avicultor, fruticultor, auxiliar de agropecuária, piscicultor e preparador de doces e conservas.

Cada pessoa pode fazer até três cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) por ano e um curso técnico. Os cursos FIC servem para a qualificação profissional, dão certificado de formação e têm carga horária mínima de 160 horas. Os cursos técnicos também dão diploma e têm duração mínima de um ano, além da carga horária prevista para o estágio profissional supervisionado.

Se sobrar vagas, as turmas serão abertas para inscrição online e qualquer pessoa poderá se inscrever nas vagas remanescentes pelo portal do Pronatec, dez dias antes do início do curso.

De acordo com informações do MDA, entre 2012 e 2014 mais de 27 mil matrículas foram feitas para 175 cursos do Pronatec Campo, formando cerca de 1,5 mil turmas. A metodologia do programa intercala um período de convivência na sala de aula com outro no campo.

Ao assumir na manhã desta terça-feira (6) o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) fez uma firme defesa do princípio constitucional da função social da terra e ressaltou que o país não pode ignorar a existência do latifúndio. "Não basta derrubar as cercas do latifúndio, mas as cercas individualistas, excludentes do processo social”, discursou o novo ministro.

À frente do MDA, disse que trabalhará para que o princípio da função social da terra seja mais reconhecido, regulamentado e aplicado. Para ele, o dispositivo da Constituição está “na raiz das reformas que desafiam o pais: a reforma agrária e a urbana”. Para ele, o reconhecimento da função social da terra não se trata de negar o direito à propriedade, mas "adequá-lo aos outros direitos fundamentais, ao interesse público e integral do Brasil".

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"É possível conciliar o interesse justo dos produtores rurais, com o não menos justo interesse dos produtores familiares", frisou Patrua Ananias. Apesar de prometer dialogar com os ministérios que tenham relação com a pasta do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias afirmou que não se pode ignorar ou negar a existência de desigualdades e injustiças. Isso, segundo ele, seria uma forma de perpetuar esses problemas. “Ignorar ou negar a existência da desigualdade e da injustiça é uma forma de perpetuá-los".

O novo ministro classificou os direitos sociais como fundamentais. Em seu discurso exaltou as ações de combate à fome dos governos Lula e Dilma e considerou que o Brasil "seria menos justo" se não fossem essas políticas. "Sabemos que é um tema que desperta polêmica, encontra resistências. Por isso, a solução não depende apenas da vontade da presidenta Dilma e de seus ministros. Passa pelo Congresso Nacional, Poder Judiciário, Ministério Público e, sobretudo, pela sociedade, meios de comunicação e organizações sociais. No fim, é uma escolha feita pela própria sociedade".

Patrus Ananias prometeu ainda ampliar os mecanismos de democracia participativa, ouvindo conselhos populares e conferências regionais, além de dialogar com movimentos sociais, associações e representantes religiosos. Ele acrescentou que dará continuidade e aprofundará ações já em andamento no MDA, como a implantação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural que, segundo ele, consolidará a experiência do ministério no campo.

O ministro, que comandou o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assume a pasta do Desenvolvimento Agrário no lugar de Miguel Rossetto, que comandará no segundo mandato da presidenta Dilma a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Ao deixar o MDA, Rossetto fez uma balanço das ações do governo voltadas ao produtor familiar. De acordo com ele, em 2003, foram executados R$ 2,3 bilhões no Pronaf e o ano de 2014 terminou com R$ 22,3 bilhões aplicados na agricultura familiar.

"O Brasil tem produzido mais e melhor, com mais renda, mais desenvolvimento rural, mais inclusão, mais alimentos. São R$ 56 bilhões investidos em 3,6 milhões de contratos. Volume importantíssimo que traduz a aposta estratégica na capacidade de resposta dos agricultores familiares pelo Brasil afora", disse Rossetto.

Ainda segundo o ex-ministro, nos últimos 12 anos, 796 mil famílias tiveram acesso à terra por meio da reforma agrária ou do crédito fundiário. "Mais de 3 milhões de brasileiros sem terra passaram a ter terra nesse país. Nenhum [outro] país fez isso. Nesse mandato de 2014, 121 mil famílias tiveram acesso a 3 milhões de hectares. Estamos falando em algo em torno de dois territórios do Estado de São Paulo destinados ao povo brasileiro", comparou Rossetto.

O diretor do MDA, Marcelo Souza, afirmou na manhã desta terça-feira (9), que não enxerga mais uma tendência de crescimento nas intenções de voto da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva. Na sondagem, Marina está em empate técnico em relação à presidente Dilma Rousseff num confronto direto no segundo turno. Marina tem 45,5% das intenções de voto, contra 42,7% de Dilma. No levantamento anterior, divulgado em 27 de agosto, Marina vencia Dilma por 43,7% contra 37,8%.

"Uma tendência de crescimento não enxergamos porque, nas simulações de segundo turno, notamos uma diferença entre as intenções de voto: a diferença da Marina para a Dilma era maior na última pesquisa do que nessa", afirmou o diretor.

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O crescimento de Dilma é atribuído a um "bom programa eleitoral" da presidente. Mesmo tendo sido concluída neste final de semana, a avaliação é de que a pesquisa não captou os efeitos da revelação da delação premiada que começou a ser feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O ex-diretor envolveu importantes aliados do governo Dilma numa suspeita de pagamento de propina em contratos com a estatal.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades da federação das cinco regiões entre os dias 5 e 7 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o protocolo BR-00574/2014.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) promovem, nesta terça-feira (19), uma série de eventos de capacitação para agentes envolvidos com a merenda escolar nas diversas regiões do País. O Encontro Regional de Alimentação Escolar será realizado em Olinda, com o intuito de incentivar o controle social e capacitar gestores das redes municipais e estaduais de Pernambuco.

Cerca de 150 pessoas devem participar do evento em Olinda, entre gestores, nutricionistas e membros de conselhos de alimentação escolar (CAEs). O evento será no Espaço Andréa Guerra, na Praça Coronel Cornélio Padilha, 45, Bairro Novo, das 8h às 17h. Além dos técnicos do FNDE, participam do encontro representantes da Secretaria de Vigilância Sanitária e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

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Os municípios de Aliança, Condado, Distrito de Tupaoca e Buenos Aires, recebem, até o próximo sábado (31), um mutirão de documentação. O projeto, destinado a trabalhadoras rurais, oferece emissão de documentos civis e jurídicos, gratuitamente.

Mesmo que o público-alvo do programa sejam mulheres de assentamentos da reforma agrária e agricultoras familiares, homens e crianças também podem participar da iniciativa. O mutirão acontece em Pernambuco e em outros cinco estados. No total, 25 municípios serão beneficiados.

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A Região Nordeste, que recebe mutirões em quatro estados, é o local com maior demanda por documentação básica e trabalhista e maior número de execução, segundo a coordenadora. Só em 2014, 9.655 mulheres foram atendidas pelo programa, na região. Desde 2004, início do programa, o nordeste recebeu 2.613 mutirões. 

Documentação - Em todos os estados serão emitidos Certidão de Nascimento, CPF, RG e Carteira de Trabalho. A inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que permite às famílias acessarem os programas sociais do governo a partir da coleta de dados e identificação de famílias de baixa renda existentes no País, também será disponibilizada em todos os estados. Além disso, serão realizados serviços de fotografia para emissão dos documentos e palestras educativas sobre políticas públicas. O atendimento nos mutirões ocorre de 8h às 17h.

Confira os locais de atendimento em Pernambuco:

Buenos Aires - 26 e 27/05 - Clube Municipal (Centro)

Aliança - 28/05 - Clube Municipal (Centro)

29/05/14 - Distrito de Tupaoca 

Condado – 30 e 31/05 – Escola Francisco Cabral (Centro)

Enquanto oposicionistas veem com naturalidade a queda na avaliação da presidente Dilma Rousseff na pesquisa divulga nesta terça-feira, 29, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), diz ter achado estranho o crescimento dos adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). "Não sei se isso corresponde à realidade", disse o petista.

Segundo Costa, as quedas da presidente já haviam sido observadas em outras pesquisas, no entanto, ele avalia como uma "oscilação natural". "É uma queda de momento, não representa grande preocupação". Segundo ele, o Palácio do Planalto também já havia identificado a vontade popular de ver instalada a CPI da Petrobras. "Criou-se um clima de pressão sobre o Congresso e vamos instalar", destacou o líder do PT.

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Para o presidente do DEM, José Agripino (RN), a queda de Dilma foi o que gerou o crescimento dos oponentes. "Há muito tempo a população vem optando por mudanças. O que está em curso é um processo de exaustão de um poder corroído por denúncias de corrupção".

O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), disse já esperar os resultados apontados pela pesquisa. "Configura-se uma situação cada dia mais difícil para uma candidata à reeleição", avaliou. Segundo o senador, a essa altura do ano, as pesquisas já começam a refletir um real interesse dos eleitores.

O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves (MG), comemorou nesta terça-feira, 29, os números da mais nova pesquisa CNT/MDA, que mostram queda na avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff e crescimento de suas intenções de voto. "Recebo a pesquisa como algo positivo, mas isso não modifica nossa estratégia. A percepção mais relevante é que há um cansaço em relação a tudo isso (governo Dilma) e um sentimento crescente de mudança", disse Aécio.

Para o tucano, a pesquisa traduz o sentimento da população de que "é melhor encerrar o que está aí e iniciar uma nova fase". Na sua avaliação, o PSDB está pronto para colocar isso em prática, aumentando a eficiência e o crescimento do País. "Estou confiante de que estamos no caminho certo", afirmou.

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Sobre o dado que mostra que 90% dos entrevistados defendem a CPI da Petrobras, Aécio disse: "Me identifico muito com estes pesquisados. Eu também quero muito a instalação da CPI da Petrobras." No seu entender, esses números são uma demonstração clara de que a CPI é uma demanda da sociedade brasileira.

As afirmações foram feitas após palestra para investidores e economistas, convidados pelo Itaú BBA. A palestra contou com a presença do economista Armínio Fraga, cotado para ocupar o Ministério da Fazenda em um eventual governo tucano.

Após a palestra, Aécio seguiu para Brasília e disse que está confiante de que a CPI da Petrobras será instalada ainda esta semana "no cumprimento da correta decisão do STF", que determinou sua imediata instalação.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) divulgou, através do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (23), a reabertura de concurso público. O certame passou a ser organizado pela Fundação Carlos Augusto Bittencourt (Funcab).

O período de inscrição foi de 24 de dezembro de 2013 a 13 de janeiro deste ano. O objetivo do concurso é o provimento de 150 vagas para cargos de técnico, 40 de nível médio e 110 para nível superior. Há sete oportunidades para pessoas com deficiência.

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A prova será aplicada no dia 25 de maio. As avaliações serão nas cidades de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Humaitá (AM), Macapá (AP), Manaus(AM), Marabá (PA), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santarém (PA) e São Luís (MA).

O salário para os aprovados será de R$ 1.700 e R$ 2.250, para quem tem nível técnico, e de R$ 3.800, R$ 6.130 e R$ 8.300 para cargos de nível superior. Saiba mais informações sobre o certame AQUI. Acesse o novo cronograma do certame no DOU.

O antropólogo Gilberto Velho utiliza o termo sociedades complexas para qualificar os agrupamentos humanos contemporâneos. O brilhante antropólogo discorre sobre escolhas individuais, status social, ações, significados e símbolos para evidenciar as razões das atuais sociedades serem complexas. E, por consequência, requererem árduo esforço intelectual para serem compreendidas.

A dinâmica da eleição presidencial de 2014 sugere complexidade? Sim. As pesquisas quantitativas revelam que existem riscos e oportunidades para os três principais competidores. E que Dilma, apesar dos riscos, continua a ter frágil favoritismo de vencer a disputa no primeiro turno. Esta última afirmação não se baseia, exclusivamente, na intenção de votos, mas em outros indicadores que sugerem, inclusive, a utilização do método qualitativo para que conclusões interpretativas se consolidem.

Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o instituto MDA revela que a avaliação positiva da presidente Dilma Rousseff é baixa: 36,4%. Assim como a negativa: 24,8%. Então, qual é a avaliação da gestão da presidente Dilma, se 37,9% a classificam como regular? Neste sentido, os eleitores sugerem ao estrategista que estão em dúvida quanto a que posição tomar em relação à avaliação do gestor. O regular está presente no centro de uma linha imaginária, onde os extremos representam aprovação ou reprovação.

Campanhas importam. Tal premissa é verdadeira. Campanhas importam para todos os competidores. Esta premissa também é verdadeira. Portanto, Dilma tem condições de conquistar eleitores que hoje classificam o seu governo como regular. E Aécio e Campos também. Este é o dado. Não se pode afirmar, exclusivamente, que os oposicionistas conquistarão eleitores quando a campanha televisiva começar.

Potencial ameaça para Dilma foi revelada pela pesquisa CNT/MDA: 77,2% dos eleitores consideram que o custo de vida aumentou. Este indicador é o adequado para prever a escolha dos eleitores diante da conjuntura econômica. Esqueçam a variação do PIB. Eleitores têm sentimentos. Portanto, se eles “sentem” que estão perdendo poder de compra e a responsabilidade da perda é do presidente, eles podem vir a escolher um opositor à Dilma no dia eleição.

Oportunidade para Dilma e risco para a oposição: 35,2% dos eleitores desejam que o próximo presidente continue totalmente ou com a maioria das ações da atual presidente. Este dado sugere que 35,2% dos eleitores desejam continuidade. E se existe o instrumento da reeleição, estes eleitores tendem a votar em Dilma - Hipótese.

Outro dado relevante: 25% (CNT/MDA) desejam que algumas ações da atual presidente continuem, mas que a maioria delas mude. Mas, se os eleitores imaginarem, no decorrer da campanha, que poderão perder conquistas já alcançadas? Então, diante deste contexto, é adequado considerar que: 60,2% dos eleitores desejam continuidade e mudanças pontuais e que, não necessariamente, o presidente deva ser trocado.

Portanto, não concentro meus olhos em apenas uma única hipótese, qual seja: 62,2% dos eleitores desejam mudança. A pesquisa CNT/MDA mostra que 37,2% dos eleitores desejam que o próximo presidente mude totalmente a forma de governar. Este é o universo real de eleitores que almeja mudança. E Aécio e Campos já conquistaram este universo.  

Eduardo Campos, desconsiderando as variáveis geográficas, tem uma vantagem sobre Aécio Neves: 29,1% não conhece o presidenciável do PSB. Isto significa que ele pode crescer. Mas tal dado sugere também que à medida que ele se torne conhecido, a sua rejeição possa vir a aumentar. Por fim, constato que PSB e PSDB estão brigando, ainda, pela mesma fatia do eleitorado. Nenhum deles conseguiu conquistar eleitores de Dilma, a qual tem intenções de voto, considerando várias pesquisas recentes, entre 40% a 45%. 

Terminam, nesta segunda (13), as inscrições para quem deseja concorrer a uma das 150 oportunidades oferecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Para isso, é necessário, por meio do site da organização do certame, realizar o cadastro e pagar a taxa que varia de R$ 35 a R$ 65, a depender do cargo almejado. Os aprovados serão contratados de forma temporária e atuarão nas atividades na Amazônia Legal.

Do número total de vagas, 110 oportunidades são para nível superior e 40 para o nível médio. A remuneração salarial pode chegar a R$ 8,3 mil, entre outros benefícios.

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O concurso terá prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório, bem como exame de títulos, e perícia médica. As fases da seleção serão realizadas nas cidades de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Humaitá (AM), Macapá (AP), Manaus (AM), Marabá (PA), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santarém (PA) e São Luís (MA).  

As inscrições para o concurso público do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) chegam ao fim nesta segunda-feira (13), por meio do site da organização do certame. Serão contratos de forma temporária 150 profissionais, que atuarão com a realização de atividades na Amazônia Legal. As taxas de candidatura variam de R$ 35 a R$ 65, a depender do cargo almejado.

Do número total de vagas, 110 oportunidades são para nível superior e 40 para o nível médio. A remuneração salarial pode chegar a R$ 8,3 mil, entre outros benefícios.

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O concurso terá prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório, bem como exame de títulos, e perícia médica. As fases da seleção serão realizadas nas cidades de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Humaitá (AM), Macapá (AP), Manaus (AM), Marabá (PA), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santarém (PA) e São Luís (MA). Outras informações sobre o processo seletivo podem ser conseguidas pelo site do concurso

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) reabriu, recentemente, as inscrições para o seu concurso público. O novo período teve início na última terça-feira (24) e segue até 13 de janeiro, por meio do endereço virtual da organização do processo seletivo. As taxas de inscrição variam de R$ 35 a R$ 65.

Os concorrentes passarão por prova objetiva com quesitos de conhecimentos gerais e específicos, com previsão de realização no dia 2 de fevereiro. Também haverá avaliação de títulos/análise curricular. Os exames serão realizados nas cidades de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Humaitá (AM), Macapá (AP), Manaus (AM), Marabá (PA), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santarém (PA) e São Luís (MA).

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O concurso tem oportunidades para técnicos de nível intermediário (40 vagas) e superior (110). Do número total de vagas, sete são reservadas para pessoas com deficiência. O certame é destinado a profissionais com formação em agrimensura, geoprocessamento, cartografia ou agrícola e informática, bem como para quem possui ensino superior em engenharia de agrimensura ou engenharia cartográfica, engenharia agronômica, ciências contábeis e tecnologia da informação ou ainda, em qualquer área de formação, para dois dos cargos disponibilizados.

Os aprovados atuarão nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Brasília e Maranhão. As remunerações salariais podem chegar a R$ 8,3 mil, a depender do cargo almejado, e a validade do concurso será de dois anos, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período.

Outros detalhes informativos sobre o processo seletivo podem ser obtidos pelo site da organização do certame. Veja abaixo mais informações sobre as vagas:

Nível intermediário

Atividades Técnicas de Formação Intermediária (Nível I) na função de Atividade 1;

Atividades de Apoio à Tecnologia da Informação (Nível II) na função de Atividade 2;

Nível superior

Atividades Técnicas de Suporte (Nível III) na função de Atividade 3;

Atividades Técnicas de Complexidade Intelectual (Nível IV) nas funções de Atividades 4, 5, 6 e 7;

Atividades Técnicas de Complexidade Gerencial (Nível V) nas funções de Atividades 8 e 9;

Atividades Técnicas de Tecnologia da Informação (Nível V) na função de Atividade 10.

Encerra, nesta segunda (16), o prazo para as inscrições para o concurso do Ministério do Desenvolvimento Agrário. A seleção visa contratar 150 profissionais temporários para o desenvolvimento de atividades na Amazônia Legal. Do total de vagas, 5% serão destinadas para pessoas com deficiência.

Interessados em participar da seleção devem se inscrever no site da Fundação Universa, responsável pelo certame. A taxa de inscrição varia entre R$ 35 e R$ 65 de acordo com o nível pretendido. São oferecidas 110 vagas para nível superior e 40 para nível médio. Os salários variam de R$ 1,7 mil a R$ 8,3 mil de acordo com o nível e o cargo ocupado.

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A seleção constitui de prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório;, prova de títulos, de caráter classificatório; e perícia médica. As etapas serão aplicadas nas cidades de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Humaitá (AM), Macapá (AP), Manaus (AM), Marabá (PA), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santarém (PA) e São Luís (MA). 

O processo seletivo terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período. Mais informações podem ser obtidas no edital

 

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) irá realizar uma seleção simplificada para contratar 150 profissionais temporários para o desenvolvimento de atividades na Amazônia Legal. Do total de vagas, 5% serão destinadas para pessoas com deficiência. A informação foi publicada nesta quarta (13), no Diário Oficial da União

São oferecidas 110 vagas para nível superior e 40 para nível médio. Interessados podem se inscrever até o dia 16 de dezembro no site da Fundação Universa, responsável pela seleção. A taxa de inscrição varia entre R$ 35 e R$ 65 de acordo com o nível pretendido. Os salários variam de R$ 1,7 mil a R$ 8,3 mil de acordo com o nível e o cargo ocupado.

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A seleção constitui de prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório;, prova de títulos, de caráter classificatório; e perícia médica. As etapas serão aplicadas nas cidades de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Humaitá (AM), Macapá (AP), Manaus (AM), Marabá (PA), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santarém (PA) e São Luís (MA). 

 

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