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O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, pediu desculpas nesta sexta-feira, 4, por seus comentários antissemitas feitos durante discurso proferido nesta semana. Na fala, ele desconsiderou as conexões históricas judaicas com a Terra Santa. Segundo autoridades palestinas que falaram à imprensa sob anonimato, Abbas emitiu o pedido devido à pressão de inúmeros diplomatas e ministros de Relações Exteriores.

As declarações fizeram parte de uma fala do líder palestino ao Parlamento da Organização de Libertação da Palestina (OLP) na segunda-feira. Ele disse que o empréstimo de dinheiro é uma "função social" dos judeus, o que causou reações negativas na Europa.

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O presidente da AP ainda descreveu a criação do Estado de Israel como um projeto colonial europeu e afirmou que a "história nos diz que não há embasamento para a pátria judaica". Seus comentários foram duramente condenados pelas Nações Unidas, pela União Europeia, pelos Estados Unidos, por Israel e por outros Estados e grupos como uma falsificação da história e uma perpetuação de estereótipos antissemitas.

A agência oficial de notícias da Palestina noticiou o pedido de desculpas de Abbas. "Se as pessoas se ofenderam com a minha declaração, especialmente pessoas de fé judaica, peço desculpas a elas", disse. Ele ainda condenou o antissemitismo "em todas as suas formas", reiterou que continua comprometido com a solução de dois Estados e em viver lado a lado [com Israel] em paz e segurança.

O líder palestino utilizou a ocasião também para ressaltar seu posicionamento sobre o holocausto. "Eu gostaria de reiterar nossa longa condenação do Holocausto como o crime mais hediondo da história e expressar nossa solidariedade às vítimas." No entanto, em sua tese de doutorado produzida nos anos 1970, Abbas questionou o número de vítimas do genocídio nazista de judeus durante a 2ª Guerra. Ele foi acusado de negar a tragédia, mas desde então, se distanciou de tais alegações.

Após o pedido de desculpas desta sexta-feira, Abbas foi atacado pelo ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, pelo Twitter. "Abu Mazen é um infeliz negador do Holocausto que escreveu seu doutorado sobre a negação do Holocausto e depois também publicou livro sobre a negação do Holocausto", disse Lieberman, que se referiu a Abbas pelo Twitter. "Suas desculpas não foram aceitas", acrescentou.

O papa Francisco chamou o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, de "anjo da paz" durante um encontro com o líder no Vaticano.

O elogio foi feito neste sábado (16), durante a tradicional troca de presentes ao fim de uma audiência oficial no Palácio Apostólico. O papa presenteou Abbas com um medalhão e explicou que este representava o anjo da paz "destruindo o espírito mau da guerra". O pontífice declarou que considera o presente adequado, já que Abbas "é um anjo da paz".

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O líder palestino foi convidado ao Vaticano para a canonização de dois santos que eram da região da Palestina, então Império Otomano. A visita também ocorre dias após o Vaticano firmar acordo bilateral com o Estado da Palestina - tornando explícito o reconhecimento do governo e da região como país independente. No encontro com o papa Francisco, Abbas presenteou o representante da Igreja Católica com relíquias dos dois novos santos.

Fonte: Associated Press.

O presidente palestino Mahmoud Abbas tornou ilegal o maior sindicato de trabalhadores da Cisjordânia e prendeu dois de seus oficiais superiores. O anúncio foi feito pelo escritório de Abbas após uma série de greves do sindicato que exigiam mais benefícios. Abbas declarou que as paralisações eram ilegais e "prejudicavam o interesse público".

Moayad Amer, um funcionário do sindicato de 40.000 membros, afirmou neste domingo que os funcionários estavam tentando que seus líderes fossem liberados. "É o nosso direito ter um sindicato", declarou.

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As prisões foram vistas como sinal de uma crescente intolerância a dissentes por parte de Abbas. O analista Jihad Harb disse que Abbas está governando "de forma autocrática" desde que perdeu o controle da Faixa de Gaza para o grupo militante rival Hamas em 2007. Fonte: Associated Press.

Um documento do ministério de Relações Exteriores de Israel afirmou que o país instruiu seus diplomatas a alertarem outros governos de que os acordos históricos de paz de 1993 (Oslo) no Oriente Médio podem ser anulados se os palestinos buscarem reconhecimento internacional na Organização das Nações Unidas (ONU) este mês. Já o Ministério das Relações Exteriores de Israel ameaçou "derrubar" o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, se os palestinos pedirem no dia 29 adesão formal na Assembleia Geral da ONU. A ANP, nesse contexto, seria "desmantelada" nos territórios ocupados.

"Derrubar o regime de Abu Mazen (Abbas) seria a única opção nesse caso", disse um documento interno do Ministério obtido pela agência France Presse (AFP), o qual deverá ser endossado pelo ministro Avigdor Lieberman. Lieberman já declarou que a ANP deve ser desmantelada se o pedido dos palestinos for aceito na ONU. A probabilidade da Palestina ser aceita é grande, uma vez que o pedido de adesão será feito à Assembleia Geral e não deve passar pelo Conselho de Segurança, onde poderia ser vetado pelos Estados Unidos. Abbas deve pedir a adesão da Palestina como observador não membro da ONU.

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No dia 5, o canal 10 de Israel noticiou que Lieberman apoiou o desmantelamento da ANP, em comentários feitos durante uma conversa com a chefe de política exterior da União Europeia, Catherine Ashton.

"Se os palestinos perseguirem seu objetivo na ONU, eles definitivamente estão destruindo as chances de negociações de paz", disse Lieberman, em uma conversa com Ashton no dia 24 de outubro. "Se eles persistirem nesse projeto, eu vou garantir o colapso da ANP", disse Lieberman.

Um funcionário da chancelaria de Israel disse nesta quarta-feira à AFP que o país considera mesmo anular parcial ou totalmente os Acordos de Oslo de 1993, em resposta ao pedido palestino de adesão à ONU. "A alegação é que o pedido palestino à ONU é uma brecha fundamental nos Acordos de Oslo e que isso os anula. Se eles forem anulados, não estaremos mais comprometidos ao pacto", disse o funcionário sob anonimato.

Segundo uma lista de pontos diplomáticos obtida pela Associated Press nesta quarta-feira, uma decisão de elevar o status da Palestina ao posto de Estado não-membro da ONU "daria a Israel o direito de reconsiderar e anular" os acordos de 1993 com os palestinos. O documento alerta para "graves consequências", incluindo "respostas unilaterais israelenses" não especificadas.

Abbas, frustrado com os anos de impasse nos esforços para a paz, disse que irá recorrer à ONU no dia 29 de novembro. Os Estados Unidos e Israel afirmam que os palestinos só poderão conquistar a independência por meio de negociações.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A agência oficial de notícias da Autoridade Nacional Palestina (ANP), a Wafa, informou na noite desta segunda-feira que o presidente palestino Mahmoud Abbas pedirá o status de Estado não membro observador na Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 29 deste mês. Se concedido, o status poderá dar maior peso às reivindicações da ANP por um Estado palestino em Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Os palestinos esperam também usar o possível novo status para aderir a corpos jurídicos da ONU, como o Tribunal Penal Internacional (TPI) e a Corte Internacional de Justiça (CIJ). Israel e os Estados Unidos são contra a adesão palestina, ao dizerem que a ANP precisa negociar a independência palestina e não tomar medidas unilaterais. No domingo, o presidente dos EUA, Barack Obama, telefonou para Abbas e tentou convencê-lo a não fazer o pedido de adesão.

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As informações são da Associated Press.

O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, deve pedir que seu país seja considerado soberano pela Organização das Nações Unidas (ONU) neste mês, disseram fontes próximas a ele. Uma delas afirmou que Abbas deve apresentar o pedido à Assembleia Geral de 15 a 29 de novembro. Ele falou em condição de anonimato, porque não houve ainda uma decisão formal.

Ambas as datas são simbólicas. O dia 15 comemora o aniversário da declaração de independência da Palestina em 1988 e o dia 29 é a data da decisão da divisão da Palestina, antes governada pelos britânicos, em territórios israelenses e árabes pela ONU em 1947.

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As informações são da Associated Press.

Palestinos na Cisjordânia votaram nas eleições municipais, neste sábado (20), o primeiro pleito em seis anos e que agravou a disputa entre os dois principais partidos políticos locais. Os resultados devem ser anunciados neste domingo.

A estimativa é de que 10% dos eleitores tenham votado nas primeiras três horas. A modesta participação reflete, em parte, anos de desilusão tanto com o Fatah, o partido do presidente Mahmoud Abbas, quanto com o Hamas, dos militantes islâmicos da Faixa de Gaza, que bloquearam os locais de votação e boicotaram o pleito.

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Os dois partidos não conseguiram se reconciliar depois de uma divisão de cinco anos.

O Hamas e outros palestinos dizem que as eleições na Cisjordânia são capazes de aprofundar as divisões e fazer com que a Autoridade Palestina faça eleições parlamentares em separado.

A autoridade palestina, com apoio dos EUA e dominada pelo Fatah, elogiou o pleito como um estímulo para a democracia na Palestina. Se o número de eleitores, de fato, ficar baixo poderia ser constrangedor para o Fatah.

A última vez que os palestinos tiveram eleições foi para voto parlamentar em 2006. As eleições para presidente e para municípios foram feitas em 2005. Os mandatos de todos os políticos expiraram há anos.

A eleição está sendo ofuscada, em parte, pela crise crônica orçamentária da Autoridade Palestina.

Diversos observadores nesta eleição, apesar das condições não ideais, argumentam que o fato de os palestinos conseguirem ter uma eleição depois de anos de paralisia é significativo. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, discursou nesta quinta-feira no plenário da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e acusou Israel de "limpeza étnica" com a construção de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

"É uma campanha de limpeza étnica contra o povo palestino, feita através das demolições das nossas casas", disse Abbas. Israel capturou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias em 1967. Jerusalém Oriental foi anexada como parte do Estado judeu, mas isso jamais foi reconhecido pela comunidade internacional. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital para seu futuro Estado.

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Abbas pediu hoje que uma resolução da ONU sirva como base para o fim do impasse nas negociações entre Israel e a ANP, que já dura anos. "Estamos enfrentando ondas de ataques contínuas contra nosso povo, nossas mesquitas, igrejas, mosteiros, casas e escolas", disse Abbas. Ele pediu que o Conselho de Segurança adote urgentemente uma resolução obrigando Israel a desocupar Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, defendendo a solução dos "dois Estados", isto é, Israel e Palestina, vivendo em paz e ao lado.

Logo depois, a acusação de Abbas foi rebatida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que subiu ao plenário e discursou quando chegou sua vez. "Nós não vamos resolver nosso conflito através de discursos caluniadores na ONU", disse Netanyahu.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Promotores franceses abriram uma investigação sobre o assassinato do líder palestino Yasser Arafat, morto em 11 de novembro de 2004 no hospital militar de Percy, perto de Paris. A investigação foi aberta a pedido da viúva de Arafat, Suha, que levantou suspeitas de que o líder palestino foi envenenado com polonio-210. A viúva de Arafat fez a denúncia em julho, quando entregou roupas do falecido líder palestino a um laboratório suíço em Lausanne, que analisou as peças e detectou altos níveis do elemento químico. Uma autópsia do corpo de Arafat deverá ser feita em breve na Cisjordânia.

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse à agência France Presse (AFP) que a abertura da investigação é bem-vinda. "Nós acreditamos que a decisão é bem-vinda e o presidente Mahmoud Abbas pediu oficialmente ao presidente François Hollande que nos ajude a investigar as circunstâncias do martírio do último presidente Arafat", disse o funcionário da ANP Saeb Erekat à AFP.

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Erekat expressou a esperança de que "alcançaremos a verdade completa sobre a morte de Arafat e quem foi responsável por ela".

Muitos palestinos acusaram Israel de envenenar Arafat. O antigo líder palestino passou seus últimos anos de vida cercado por tanques israelenses no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia. Em 2004, médicos de Percy disseram que um derrame cerebral matou Arafat.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os movimentos palestinos Hamas e Fatah deram o primeiro passo nesta terça-feira para realizar eleições gerais, ao reabrirem um escritório para registro dos eleitores na Faixa de Gaza. Os palestinos planejam realizar eleições parlamentares e presidenciais mais tarde no primeiro semestre deste ano, embora não tenham fixado uma data precisa.

As eleições estão no centro das tentativas de reconciliação entre o Hamas e o Fatah. O Fatah é o movimento do presidente palestino Mahmoud Abbas, que chefia a Autoridade Nacional Palestina (ANP).

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O Hamas venceu as eleições parlamentares em 2006 e em 2007 tomou à força o controle da Faixa de Gaza. O escritório de registro eleitoral na Faixa de Gaza foi então fechado. A atualização eleitoral em Gaza é considerada uma parte essencial do projeto preparatório das eleições.

As informações são da Associated Press.

Negociadores palestinos estão insistindo para marcar o final de janeiro como um prazo para encerrarem as negociações com Israel, apesar de um pedido dos Estados Unidos por flexibilidade, disseram funcionários da Autoridade Nacional Palestina (ANP) nesta sexta-feira. Os palestinos afirmam que um prazo poderá levar Israel a apresentar propostas, o que não aconteceu até agora, mas o prazo curto poderá impedir que as negociações avancem.

Nabil Abu Rudeinah, um assessor do presidente palestino Mahmoud Abbas, disse que os palestinos consideram a suspensão das negociações se não houver avanço até 26 de janeiro. "Esse dia, o 26 de janeiro, ainda é uma data limite", afirmou. A data inicialmente foi estabelecida pelo Quarteto de Madri - Estados Unidos, União Europeia, Rússia e as Nações Unidas - que levaram os dois lados de volta às negociações em outubro. Mas Israel considera que as negociações de três meses começaram na verdade em 3 de janeiro, quando ocorreu a primeira reunião entre as duas partes em Amã, na Jordânia.

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As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um apelo nesta sexta-feira ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para que os dois tenham uma reunião nesta sexta-feira nas Nações Unidas e discutam o processo de paz no Oriente Médio.

"Vamos nos reunir hoje nas Nações Unidas", disse Netanyahu durante discurso no plenário da ONU, logo após Abbas ter entregue o pedido de adesão da Palestina à entidade.

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"Eu não posso fazer a paz sozinho. Não posso fazer a paz sem você", disse Netanyahu. "Ambos somos filhos de Abraão. Nosso destinos estão interligados", afirmou o premiê de Israel. Abbas deverá partir de Nova York na noite desta sexta-feira e deixar a ONU analisar o pedido de adesão. A análise e o voto no Conselho de Segurança poderão levar semanas.

As informações são da Dow Jones.

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