Tópicos | Lindbergh Farias (PT)

Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, na noite desta sexta-feira (19), o senador Lindbergh Farias (PT) respondeu se teme ter o seu nome envolvido em alguma delação premiada. O petista já foi investigado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação da Lava Jato. "Não temo nenhuma delação porque eu não fiz nada de errado. Quem teme é quem fez errado", cravou.

O petista, que desembarcou no Recife para participar do 6 Congresso estadual do PT, defendeu mais uma vez Lula, afirmando que não há provas contra o ex-presidente, mas que existem as que envolvem o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB). "O país tem que ser passado a limpo, agora com provas. No caso de Aecio e Temer apareceram provas. No caso de Lula, não", defendeu.

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Lindbergh, assim como o senador Humberto Costa (PT), está preocupado com a uma possível eleição indireta, caso Temer saia do poder. "Nenhum presidente vai ter legitimidade sendo escolhido só pelo Congresso Nacional. O país está numa crise gigantesca e é fundamental que o presidente seja eleito pelo voto popular. Nós vamos ter o nosso candidato, eles também e quem ganhar sai com o apoio para tirar o país da crise. O povo brasileiro não vai aceitar uma eleição indireta", avisou. 

O parlamentar, ao falar sobre o PT, disse que a sigla está preparada para enfrentar toda a conjuntura atual e que está convencido de que os brasileiros estão cientes do "golpe" que aconteceu "para retirar direitos".

Lindbergh ainda afirmou que foi o partido que deu a oportunidade de incluir os menos favorecidos na sociedade. "No nosso governo [do PT] houve um grande processo de inclusão social.  Eles não aceitam isso", ressaltou.

Os senadores Lindbergh Farias (PT), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Gleise Holffman (PT) defenderam, em um vídeo publicado nas redes sociais na noite desta quarta-feira (17), a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB). Para os parlamentares que compõem o bloco de oposição ao peemedebista, a atitude "é o mínimo de diginidade" que o Chefe do Executivo nacional pode fazer após a divulgação do áudio em que ele aparece recomendando a manutenção de uma mesada que a JBS supostamente paga ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB). O dinheiro seria para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados diante das investigações da Lava Jato. 

Apesar da afirmativa de que eles vão entrar com um pedido de impeachment na Câmara, Vanessa Graziotin disse que "antes do impeachment temos que pedir renúncia já". "Não tem nem que ter processo de impeachment. Ele tem que renunciar", disparou a comunista. "A situação piora muito com isso. Temos a responsabiidade de não deixar este país à deriva. A questão do impeachment demora, a saída é Temer renunciar e convocar novas eleições gerais. Ele tem que ter pelo menos esta dignidade. É só isso que vai resolver. Não tem outro jeito. Vamos fazer todo esforço para que isto aconteça", corrobora Gleise.

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Reforçando os argumentos das aliadas, Lindbergh Farias observa que "o governo acabou" com as revelações. "Esta dado as condições para que a gente faça um movimento pedindo a antecipação das eleições. Agora todos sabem que este governo não tem condições de permanecer. É uma gravação, não é delação. Está todo mundo em choque, isto é mais que uma delação é uma gravação. Temos que procurar partidos do lado de lá também para procurar soluções para o país", salientou.

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