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Considerado por muitos como o maior jogador de basquete da história, Michael Jordan afirmou neste domingo (26) que tratava Kobe Bryant como seu irmão mais novo. Outros grandes ídolos da NBA, como Shaquille O'Neal e Magic Johnson, também lamentaram a morte do astro do Los Angeles Lakers nesta tarde, em um acidente de helicóptero nos arredores de Los Angeles, nos Estados Unidos. Fãs fizeram homenagens nas proximidades do ginásio onde os Lakers mandam seus jogos na competição.

"Não há palavras para descrever a dor que estou sentindo. Eu amava Kobe. Ele era como meu irmão mais novo", disse Jordan, em comunicado. "Costumávamos conversar sempre e sentirei muita falta dessas conversas. Kobe era um competidor feroz, um dos maiores da história e uma força criativa. Era também um pai incrível, que amava profundamente sua família. Tinha um orgulho imenso do amor da filha pelo basquete."

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Kobe e Michael se enfrentaram poucas vezes na carreira. Quando o segundo entrou na NBA, Jordan já estava perto da aposentadoria. Foram apenas quatro temporadas em comum na competição, até 2003. Para muitos, Kobe Bryant foi o sucessor de Jordan, com seus cinco títulos de NBA. O astro do Chicago Bulls faturou seis troféus.

O acidente deste domingo também vitimou uma das filhas de Kobe, Gianna Bryant. "A dor de perder a minha sobrinha Gigi [Gianna] e meu irmão Kobe é inexplicável. Eu amo vocês e sentirei sua falta. Minhas condolências à família Bryant e às famílias dos outros passageiros. Estou muito mal agora", comentou Shaquille O'Neal, que foi um dos jogadores mais próximos de Kobe dentro e fora da NBA. Juntos, conquistaram três títulos seguidos.

Kareem Abdul-Jabbar e Magic Johnson, outros dois ídolos dos Lakers, também se manifestaram sobre a grande perda. "Estou desacreditado e chorando o dia todo devido a essa notícia devastadora da morte de Kobe e sua filha, Gigi, em um acidente de helicóptero. Meu coração está despedaçado. Eu amo Kobe, sua família e tudo o que ele representava dentro e fora de quadra. Meu amigo, uma lenda, marido, pai, filho, irmão, vencedor do Oscar e o maior Laker de todos os tempos foi embora. É difícil aceitar", declarou Johnson.

"A maioria das pessoas vai lembrar de Kobe como o magnífico atleta que inspirou toda uma geração de jogadores de basquete. Mas eu sempre vou lembrar dele como um homem que foi muito mais que um atleta", disse Abdul-Jabbar, maior cestinha da história da NBA. Kobe é o quarto colocado na lista de maiores pontuadores. Era o terceiro até a noite de sábado, quando LeBron James o superou na lista.

Em comunicado, o comissário da NBA, Adam Silver, também se pronunciou sobre a tragédia. "A família da NBA está devastada por este trágico falecimento de Kobe Bryant e sua filha. Durante 20 temporadas, Kobe nos mostrou o que é possível quando o talento notável se combina com uma absoluta devoção por ganhar. Ele foi um dos jogadores mais extraordinários da história de nosso esporte, com conquistas lendárias."

HOMENAGENS - Poucas horas após a confirmação da morte, centenas de fãs iniciaram uma romaria em direção ao Staples Center, quadra onde os Lakers jogam suas partidas na NBA e onde Kobe Bryant mais brilhou em sua carreira. Apesar das dificuldades de se aproximar do local, que recebe na noite deste domingo a cerimônia de premiação do Grammy, os fãs montaram altares em memória do ex-jogador, com presentes, flores e até bichos de pelúcia em referência à filha do ex-atleta.

O ex-jogador de basquete Jefferson Sobral faz parte do seleto grupo de brasileiros que dividiu quadra com Kobe Bryant, morto em acidente de helicóptero neste domingo. Em rápida passagem pelo Los Angeles Lakers, na pré-temporada da NBA de 2002/2003, Sobral colecionou histórias com a lenda do basquete.

O único atleta do País a atuar no Harlem Globetrotters hoje é auxiliar de pastor em uma igreja de São Paulo, e recebeu a trágica notícia quando chegava para um culto. Em entrevista ao Estado, Jefferson Sobral disse que ficou em estado de choque ao saber do acidente. "Foi um espanto, fiquei pasmo. O Kobe é um ícone, tem impacto mundial. Um rapaz que gosta de basquete me viu entrando na igreja e me contou. Não tive reação", declarou.

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O brasileiro fez parte de uma seletiva dos Lakers que definiria o substituto de Shaquille O'Neal, então lesionado no dedão do pé, logo após o bicampeonato da franquia na NBA. Sobral se destacou e acabou ficando para a pré-temporada, quando estreou na liga sob o comando de Phil Jackson, o treinador com mais títulos na história do basquete norte-americano.

Ao ser informado que entraria em quadra no lugar de Kobe Bryant, não acreditou. "A perna ficou tremendo, o coração veio na boca. Não tem como substituir o Kobe. Foi uma experiência única para um jogador que via aquilo como uma utopia. Eu estava ao lado de quem era a maior estrela do basquete na época".

Sobral foi cortado dos Lakers antes da abertura oficial da temporada, mas, em sua despedida da franquia, viveu um momento inesquecível com o ídolo. Depois de recolher os pertences no vestiário, encontrou Kobe solitário na quadra, e o desafiou para uma partida de um contra um. "Let’s go, boy (Vamos lá, garoto)", respondeu o astro.

"Ele estava treinando sozinho, para variar. Foi uma partida de dez pontos. Claro que perdi. Tomei uma enterrada e um tocaço, e falo com orgulho que tomei uma enterrada e um tocaço do Kobe Bryant. Consegui, com muita dificuldade, fazer dois pontos. Foi uma lição de um astro, de um ídolo", contou o brasileiro.

A liderança do camisa 24 foi o que mais impactou Sobral em seu curto período no time de Los Angeles. Embora falasse pouco, o craque estimulava os companheiros a estarem em evolução constante. "Kobe era bem na dele. As ações diziam muito mais que as palavras, e a forma como ele treinava era uma motivação automática. Tinha muita dedicação, amor e entrega, e não admitia que os outros se esforçassem pouco. Puxava todos a um patamar superior, era um líder nato."

A polícia de Calabasas confirmou na noite deste domingo (26) que nove pessoas morreram no acidente de helicóptero que teve como vítima mais famosa Kobe Bryant, uma das lendas da NBA e do basquete mundial. Uma das pessoas mortas é Gianna Bryant, filha de Kobe, que tinha apenas 13 anos.

Outra vítima confirmada é o técnico de beisebol do colégio de Orange Coast, John Altobelli. As autoridades locais não divulgaram o nome dos demais que estavam no helicóptero - um deles era o piloto. A queda aconteceu na cidade de Calabasas, nos arredores de Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos.

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A tragédia surpreendeu o mundo do esporte neste domingo. Kobe tinha 41 anos e costumava viajar de helicóptero pela região, como costumava fazer quando defendia o Los Angeles Lakers, único time da sua carreira. Ele se aposentou das quadras em 2016 após uma carreira vitoriosa, com cinco títulos de NBA, duas medalhas de ouro nas Olimpíadas e até um Oscar.

Kobe Bryant iniciou sua trajetória na NBA em 1996, quando foi draftado pelo Charlotte Hornets. Ele foi logo trocado para o Los Angeles Lakers e adotou o número 8. Porém, no início da temporada 2006/2007, optou por vestir a camisa 24, a mesma que usou quando estava no Ensino Médio.

Quanto às suas referências, o Brasil ocupa um lugar de destaque. Seu pai, Joe Bryant, jogou basquete profissionalmente na Itália, onde o então futuro astro, ainda criança, conheceu Oscar Schmidt. O brasileiro foi, assumidamente, umas das maiores referências de Kobe Bryant como jogador.

POLÊMICA - Em 2003, quando estava prestes a operar o joelho, Kobe foi acusado de estuprar uma funcionária de um hotel onde estava hospedado. A mulher, no entanto, recusou-se em realizar os testes exigidos pela polícia e, posteriormente, acabou retirando a queixa mais pesada, mantendo apenas uma menor.

Como forma de acordo, Kobe concedeu uma entrevista coletiva onde admitiu o erro e pediu perdão publicamente para a funcionária. Como forma de redenção, o jogador presenteou sua esposa Vanessa com um anel avaliado na época em US$ 3 milhões.

A morte de Kobe Bryant, uma das maiores lendas do basquete mundial, chocou o mundo neste domingo (26). Pelas redes sociais, o ex-jogador do Los Angeles Lakers recebeu homenagens de clubes e atletas de diversos esportes.

Kareem Abdul-Jabbar, um dos melhores jogadores da NBA e maior cestinha da liga norte-americana de basquete, lamentou a morte de Bryant em seu perfil no Twitter.

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"A maioria das pessoas se lembrará de Kobe como o atleta magnífico que inspirou toda uma geração de jogadores de basquete. Mas sempre me lembrarei dele como um homem que era muito mais que um atleta", escreveu o ex-craque.

Tom Brady, o maior astro da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), também dedicou uma mensagem ao Bryant nas redes sociais. "Já sentimos a sua falta, meu irmão. Descanse em paz", escreveu.

O ex-jogador de basquete e também ídolo do Lakers Shaquille O'Neal lamentou a morte de Bryant, que o chamou de "irmão".

"Não há palavras para descrever a dor que sinto agora com nesse trágico e triste momento de perder a minha sobrinha Gigi e meu amigo, meu irmão, meu parceiro em ganhar campeonatos, meu cara. Eu amo você e você sempre fará falta. Minhas condolências para a família Bryant e a família dos outros passageiros que estavam abordo. Eu estou mal nesse momento", escreveu O'Neal.

Outros grandes nomes do esporte, como o chefão do UFC, Dana White, o ex-jogador de basquete Dwyane Wade, o piloto de Fórmula 1 Carlos Sainz e o ex-velocista Usain Bolt também prestaram homenagens.

No Brasil, as equipes da Chapecoense, São Paulo e Flamengo lamentaram a morte de Bryant, bem como o atacante Gabriel Barbosa e o atleta brasileiro de basquete Duda Machado.

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Da Ansa

A cantora Billie Eilish dominou a cerimônia do Grammy celebrada no domingo (26) e venceu cinco gramofones, incluindo as quatro principais categorias: canção, álbum e gravação do ano, além de artista revelação.

A cantora, de apenas 18 anos e que tem um público fervoroso, também venceu na categoria álbum pop por "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?".

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"Acredito que os fãs merecem tudo", afirmou ao receber o terceiro gramofone durante a premiação. "Sinto que não se falou o suficiente sobre eles esta noite, porque são a única razão pela qual qualquer um de nós está aqui. Então, obrigado aos fãs".

O maior prêmio da indústria musical americana coincidiu com a morte do astro do basquete Kobe Bryant, vítima de um acidente aéreo que deixou todo o planeta de luto.

A cerimônia aconteceu no Staples Center, casa do Los Angeles Lakers, equipe que Kobe defendeu por 20 temporadas. Centenas de fãs compareceram ao local para prestar homenagem ao ídolo.

No início do evento, Lizzo e Alicia Keys dedicaram suas apresentações a Kobe Bryant, que faleceu ao lado de sua filha de 13 anos na queda do helicóptero em que viajavam com outras sete pessoas na região de Los Angeles.

"Todos estamos sentindo uma grande tristeza, porque mais cedo Los Angeles, Estados Unidos e o mundo inteiro perderam um herói", disse Keys. "E estamos aqui, com o coração partido, na casa em que Kobe Bryant construiu". "Sei que Kobe amava música e esta celebração acontece em sua homenagem".

A cerimônia teve apresentações de Eilish e de outras estrelas mais recentes, como Lizzo e Lil Nas X. Os artistas mais novos são uma tentativa do Grammy de responder as críticas pela falta de diversidade.

Lizzo venceu em três categorias, enquanto Lil Nas X levou dois gramofones, a mesma quantidade que Lady Gaga. Usher liderou um tributo a Prince e John Legend uma homenagem a Nipsey Hussle - que foi reconhecido com dois Grammys póstumos.

Tyler The Creator, Ariana Grande, Camila Cabello e Demi Lovato também subiram ao placo, assim como o grupo Aerosmith, homenageado na sexta-feira por sua longa carreira.

Em meio ao processo de reinvenção, o escândalo bateu à porta: Deborah Dugan, a primeira mulher a presidir a Academia de Artes e Ciências de Gravação, registrou uma denúncia por discriminação logo após ser suspensa do cargo.

Ela alega que foi forçada a deixar o cargo após alertar sobre casos de assédio sexual na Academia - entre os quais é considerada uma das vítimas -, além de irregularidades na votação e outras falhas dentro da organização, uma das mais influentes da música.

O tema, no entanto, não foi abordado durante a cerimônia, que falou apenas de Kobe e da música.

O ex-jogador norte-americano de basquete Kobe Bryant morreu neste domingo (26), aos 41 anos, após o helicóptero em que ele viajava cair na cidade de Calabasas, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. A queda do helicóptero com cinco ocupantes já havia sido confirmada pelo departamento de polícia do Condado de Los Angeles. Não houve sobreviventes.

A presença de Bryant no helicóptero foi confirmada pouco depois pela imprensa local, incluindo os canais ESPN e ABC. A prefeitura de Calabasas lamentou, pelo Twitter, a morte do ex-atleta.

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Ícone do basquete

O jogador americano foi campeão da NBA por cinco vezes e eleito para o All-Star Game, o Jogo das Estrelas da liga, em 18 oportunidades. Além dos prêmios como jogador, ele também soma em seu currículo de premiações um Oscar em 2018 com a animação "Dear Basketball".

No total, somando as 20 temporadas na NBA usando as camisas 8 e 24, Kobe Bryant terminou com a impressionante marca de 33.643 pontos - quarta maior de todos os tempos, atrás apenas Kareem Abdul-Jabbar (38.387), Karl Malone (36.928) e LeBron James (33.655). Esta marca, por sinal, foi superada por LeBron na noite deste sábado.

Atuando durante toda a sua carreira pelo Los Angeles Lakers, entre 1996 e 2016, ano de sua aposentadoria. Ele encerrou sua trajetória na NBA com médias de 25 pontos, 4,7 assistências e 5,2 rebotes em seus 1.346 jogos disputados em temporada regular.

Pela seleção dos Estados Unidos, Kobe Bryant faturou o ouro olímpico nas Olimpíadas de 2008, em Pequim, e em 2012, em Londres. No Los Angeles Lakers, teve a camisa 8 e 24 aposentadas. Em sua última partida como jogador profissional, anotou 60 pontos. Sua maior marca é diante do Toronto Raptors, em 2006, quando atingiu nada menos que 81 pontos.

Desde que se juntou à franquia californiana, adotou o número 8. Porém, optou por vestir a 24 em homenagem ao ex-jogador e atual técnico do Houston Rockets, Mike D'Antoni. Por falar em ídolos, o pai de Kobe jogou basquete profissionalmente na Itália, onde o então futuro ala-armador, ainda criança, conheceu Oscar Schmidt. O brasileiro foi, assumidamente, umas das maiores referências de Bryant.

*Com Estadão Conteúdo

Ao longo de seus 20 anos de carreira na NBA, Kobe Bryant ganhou fãs e críticos pelo alto grau de competitividade que sempre apresentou. E na sua despedida, Kobe foi Kobe. Um dos maiores nomes do basquete em todos os tempos, ele superou todas as limitações físicas de seus 37 anos e marcou inacreditáveis 60 pontos para dar a vitória nos últimos segundos ao Los Angeles Lakers sobre o Utah Jazz por 101 a 96, na noite de quarta-feira.

Kobe fez a festa de um Staples Center lotado, sedento por acompanhar de perto a última página da carreira daquele que fez a alegria da torcida nos últimos 20 anos. Do primeiro segundo da apresentação dos jogadores até o último deles deixar a quadra, o que se viu foi um verdadeiro show, digno do tamanho do grande astro que estava dizendo adeus.

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"É difícil acreditar que aconteceu deste jeito. Eu ainda estou chocado com isso", afirmou o camisa 24 à torcida após o fim da partida. "O fim perfeito seria com o título, mas hoje era eu tentando jogar duro e dar o melhor espetáculo que eu pudesse. Foi gostoso poder fazer isso uma última vez."

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E Kobe não poderia deixar por menos. Mesmo em meio a uma temporada bastante irregular, tanto dele quanto do próprio Lakers, ele precisava de uma última grande atuação. Foi assim durante toda sua carreira, desde que foi escolhido no Draft de 1996 ao 17 anos pelo Charlotte Hornets e imediatamente trocado para o time de Los Angeles. Na terra das grandes estrelas, o ala queria ser a maior dela.

Assim o fez por 20 temporadas. O único jogador da liga até hoje a passar duas décadas vestindo a mesma camisa. Neste período, Kobe teve grandes parceiros, mas dois foram especiais. Ao lado de Shaquille O'Neal, conquistou os títulos de 1999/2000, 2000/2001 e 2001/2002. Depois, com Pau Gasol, repetiu o feito em 2008/2009 e 2009/2010. Também foi o MVP (jogador mais valioso) da temporada 2007/2008.

Mas em 2015/2016, o Lakers não deu a Kobe companheiros do mesmo nível. Ele mesmo não era mais o próprio, perseguido pelas lesões e pelo desgaste natural de seu corpo. Só que por uma noite, o astro ignorou tudo isso. Sabendo que o dia era dele, exigiu a bola, arriscou impressionantes 50 arremessos, mesmo com as intensas dores no ombro, e foi herói mais uma vez.

Como se acostumou durante a carreira, Kobe foi decisivo. Dos 60 pontos, foram 23 no último período. O ala acertou uma bola de três a 59 segundos para o fim e recolocou o Lakers no jogo. Depois, converteu lindo arremesso com 31 segundos no cronômetro para virar o placar. Ainda houve tempo para dois lances livres antes da substituição final e da ovação de uma torcida incrédula com o último grande feito de um dos maiores do esporte.

Foi a primeira vez desde 2009 que o astro marcou mais de 50 pontos. Esta também foi a quinta maior pontuação da carreira do jogador que chegou a marcar 81 pontos em uma partida, contra o Toronto Raptors, em 2006. Além disso, aos 37, Kobe alcançou a melhor marca de um atleta nesta temporada, superando os 59 pontos de Anthony Davis, do New Orleans Pelicans, sobre o Detroit Pistons em fevereiro.

Kobe se emocionou, superou as expectativas mais uma vez e recebeu homenagens do Lakers e de outros astros que atuam ou já passaram pela NBA. No fim, tentou resumir para a torcida o sentimento de uma noite tão inesquecível. "Eu acho que a parte mais importante é que nós sempre estivemos juntos. Vocês estarão para sempre no meu coração e, sinceramente, eu aprecio isso. Obrigado do fundo do meu coração. Eu amo vocês, caras."

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O armador Marcelinho Huertas demorou alguns anos para realizar o sonho de atuar na NBA e, quando conseguiu, ganhou uma bela história para contar. Contratado pelo Los Angeles Lakers para esta temporada, o brasileiro foi testemunha ocular da última temporada de Kobe Bryant.

Após 20 temporadas na principal liga de basquete do mundo, todas com o Lakers, Kobe se despedirá do esporte nesta quarta-feira, diante do Utah Jazz. Será o adeus de um dos grandes nomes da história do basquete, vencedor de cinco títulos da NBA e terceiro maior cestinha da liga em todos os tempos. Por isso, Huertas sabe que participará de um momento inesquecível.

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Como foi participar como testemunha ocular do "Farewell Tour" do Kobe?

Está sendo um privilégio acompanhar de dentro as despedidas e as homenagens calorosas que ele recebeu por onde passou, inclusive onde o Lakers não é bem-vindo e o Kobe sempre foi odiado, ver as pessoas se rendendo por tudo que ele fez pelo basquete e pela franquia do Lakers. Pela admiração, mesmo que muitas vezes com esse ódio de não poder contar com ele no seu time, pelo profissionalismo, pela carreira mais que brilhante e vencedora que construiu.

Como imagina que será este último jogo?

Não sei como será, só imagino que será uma festa, talvez até difícil de se preparar, tendo em conta que o mais importante será a última homenagem jogando no ginásio em que conquistou títulos e fez história diante do público que tanto o apoiou e o idolatra. Esse jogo será uma caixinha de surpresas provavelmente para todos nós.

O que conseguiu aprender neste período que conviveu com ele?

Esse ano o Kobe, em muitos momentos, esteve meio "afastado", não podia ter carga de treinos e o contato que tivemos em geral foram em dias de jogos e um pouco no vestiário. É um cara que quando fala todo mundo abaixa a orelha e escuta, um estudioso do jogo que sempre pode dar um conselho para qualquer jogador e que sempre pode acabar te servindo, um líder dentro e fora da quadra, um exemplo.

Você conversavam no dia a dia? Do que falavam? Como é esse Kobe que poucos conhecem?

Como disse anteriormente, não tivemos tanta proximidade devido a sua condição física, esse ano ele não pôde participar de muitos treinos por causa das fortes dores, mas sempre que tinha a oportunidade conversava com ele sobre qualquer coisa. Na maioria das vezes sem ser de basquete, muitas vezes de futebol, falando em espanhol ou italiano, que ele gosta, e muitas vezes puxava um papo sem ser em inglês.

Qual o legado que o Kobe deixa para o basquete?

Seu legado é invejável, é um mito do basquete, deixará um vazio grande na quadra e no coração dos torcedores, mas que sempre terão seu nome na ponta da língua e jamais será esquecido por tudo que fez pelo basquete e principalmente pelos Lakers.

A última visita de Kobe Bryant a Salt Lake City lhe rendeu a pior derrota da sua carreira na NBA. Pela rodada de segunda-feira (28) da liga, o Utah Jazz humilhou o Los Angeles Lakers por 123 a 75. O revés também igualou a maior derrota da história da franquia.

Rodney Hood anotou 30 pontos pelo Jazz, que teve a sua melhor exibição ofensiva da temporada e segue em sétimo lugar no Oeste, com 37 vitórias em 74 jogos, uma a mais do que o oitavo colocado Houston Rockets.

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A derrota por 48 pontos igualou a expressiva diferença do revés de 7 de março de 2014, quando o Lakers caiu por 142 a 94 para o Los Angeles Clippers. Bryant não participou daquela partida por estar lesionado. Dessa vez, teve atuação discreta, com apenas cinco pontos e duas assistências - Louis Williams foi o destaque do Lakers com 16 pontos.

O Jazz praticamente decidiu a partida no seu começo quando abriu 17 a 2, sendo que Hood anotou 14 pontos no primeiro quarto. Ele foi para o intervalo com 30 pontos e não marcou mais nenhum no segundo tempo, ficando a dois da maior marca da sua carreira.

Pelo Lakers, o pior time do Oeste, o brasileiro Marcelinho Huertas somou seis pontos, um rebote e duas assistências. Já Raulzinho contabilizou dois pontos, um rebote e duas assistências pelo Jazz.

THUNDER MANTÉM EMBALO - Liderado por Russel Westbrook, que segue flertando com recordes de Michael Jordan e Michael Jordan, o Oklahoma City Thunder deu mais uma demonstração de força ao superar o Toronto Raptors por 119 a 100, fora de casa, ampliando a sua invencibilidade para oito jogos.

Westbrook assegurou seu 16º "triple-double" nesta temporada, com 26 pontos, 12 assistências e 11 rebotes. O armador soma a maior marca de dois dígitos em três fundamentos em uma temporada desde os 17 de Magic Johnson em 1988/1989. Além disso, Westbrook conseguiu seu sétimo "triple-double" em março, igualando a maior cifra em um mês desde que Jordan a conseguiu em abril de 1989.

Kevin Durant também brilhou, sendo o cestinha da partida com 34 pontos, além de ter acumulado oito rebotes e oito assistências pelo Thunder, que está em terceiro lugar na Conferência Oeste e tem a melhor sequência de vitórias nesse momento na NBA.

DeMar DeRozan marcou 19 pontos e Norman Powell somou 18 pelo Raptors, que sofreu apenas a quarta derrota como mandante em 2016. O time é o vice-líder do Leste e já está classificado aos playoffs.

OUTROS JOGOS - Mesmo desfalcado pela ausência dos seus principais astros, o San Antonio Spurs superou o Memphis Grizzlies, fora de casa, por 101 a 87, na noite de segunda-feira, com ótima atuação de LaMarcus Aldridge, que marcou 31 pontos e recuperou oito rebotes.

Patty Mills registrou 17 pontos e Kyle Anderson colaborou com 13 pontos e sete assistências pelo Spurs, o vice-líder do Oeste, que deu descanso a Tim Duncan, Tony Parker e Manu Ginóbili. Vince Carter anotou 14 pontos pelo Grizzlies, que sofreu a terceira derrota seguida e ocupa a quinta posição no Oeste.

Sofrendo com lesões e em má fase, o Chicago Bulls parece cada vez mais distante dos playoffs. Na noite de segunda-feira, o time caiu em casa para o Atlanta Hawks por 102 a 100, perdendo o quarto jogo consecutivo, o que o deixa em décimo lugar no Leste.

Jeff Teague anotou 26 pontos pelo Hawks, que emplacou o quarto triunfo seguido e está na terceira posição na mesma conferência. Al Horford contribuiu para o triunfo com 14 pontos e dez rebotes. Já Derrick Rose somou 20 pontos pelo Bulls.

Confira os resultados da rodada de segunda-feira da NBA:

Miami Heat 110 x 99 Brooklyn Nets

Toronto Raptors 100 x 119 Oklahoma City Thunder

Chicago Bulls 100 x 102 Atlanta Hawks

Memphis Grizzlies 87 x 101 San Antonio Spurs

Minnesota Timberwolves 121 x 116 Phoenix Suns

New Orleans Pelicans 99 x 91 New York Knicks

Denver Nuggets 88 x 97 Dallas Mavericks

Utah Jazz 123 x 75 Los Angeles Lakers

Portland Trail Blazers 105 x 93 Sacramento Kings

Los Angeles Clippers 114 x 90 Boston Celtics

Confira os jogos da rodada de terça-feira da NBA:

Indiana Pacers x Chicago Bulls

Orlando Magic x Brooklyn Nets

Philadelphia 76ers x Charlotte Hornets

Detroit Pistons x Oklahoma City Thunder

Cleveland Cavaliers x Houston Rockets

Golden State Warriors x Washington Wizards

Kobe Bryant até teve melhor produção ofensiva do que LeBron James no último encontro entre dois dos maiores jogadores da história da NBA, mas foi o Cleveland Cavaliers que se deu melhor na noite de quinta-feira. No Staples Center, os líderes da Conferência Leste derrotaram o Los Angeles Lakers por 120 a 108.

Depois de começar a noite com um bate-papo e um abraço, com o público já de pé durante o aquecimento, Kobe e LeBron compartilharam o protagonismo no último encontro de uma amistosa rivalidade. Foi o 22º duelo entre eles na NBA, embora nenhum tenha sido disputado nos playoffs.

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LeBron anotou 24 pontos pelo Cavaliers. Já Kobe ignorou as constantes dores no ombro direito, que inclusive impediram a sua participação em jogos anteriores, e marcou 26 pontos, tendo acertado 11 de 16 arremessos de quadra. Assim, compartilhou a condição de cestinha do duelo com Kyrie Irving, que fez 26 pontos pelo Cavaliers.

O brasileiro Marcelinho Huertas teve boa atuação nos 28 minutos em que permaneceu em quadra, com 13 pontos, cinco assistências e três rebotes pelo Lakers, o pior time da Conferência Oeste.

Também na noite de quinta, o San Antonio Spurs manteve a sua invencibilidade como mandante na temporada 2015/2016 da NBA, agora em 31 partidas, ao derrotar o Chicago Bulls por 109 a 101. Considerando o campeonato anterior, a série de vitórias já é de 40 jogos.

Com 55 vitórias e apenas dez derrotas, o Spurs ocupa a vice-liderança do Oeste e tem a melhor campanha da sua história nos 65 primeiros jogos de uma temporada. Kawhi Leonard anotou 29 pontos e LaMarcus Aldridge somou 26 pelo Spurs. Já o francês Tony Parker acumulou 20 pontos e 12 assistências. Tim Duncan contabilizou sete pontos e três rebotes. Com isso, se tornou o sexto jogador na história da liga a alcançar os 15 mil rebotes.

Derrick Rose e o espanhol Pau Gasol somaram 21 pontos cada para o Bulls, enquanto E'Twaun Moore anotou 20. O time de Chicago perdeu 21 vezes a posse da bola e sofreu com as ausências dos lesionados Jimmy Butler, Joakim Noah e Cameron Bairstow. A equipe está em nono lugar no Leste.

No Canadá, o Toronto Raptors superou o Atlanta Hawks por 104 a 96 e agora soma 14 vitórias nos últimos 15 duelos como mandante. DeMar DeRozan brilhou com 30 pontos, Luis Scola somou 12 rebotes e dez pontos e Jonas Valanciunas acumulou dez pontos e dez rebotes pelos vice-líderes do Leste. Al Horford fez 20 pontos pelo Hawks, que havia vencido os três duelos anteriores e está em sexto lugar no Leste.

Já o Denver Nuggets emplacou a terceira vitória consecutiva ao bater o Phoenix Suns por 116 a 98, em casa, com 30 pontos de Emmanuel Mudiay. Devin Booker fez 35 pontos pelo Suns, o penúltimo colocado do Oeste - o Nuggets é o nono colocado.

Confira os jogos da rodada de sexta-feira da NBA:

Charlotte Hornets x Detroit Pistons

Philadelphia 76ers x Brooklyn Nets

Boston Celtics x Houston Rockets

Memphis Grizzlies x New Orleans Pelicans

Oklahoma City Thunder x Minnesota Timberwolves

Chicago Bulls x Miami Heat

Utah Jazz x Washington Wizards

Sacramento Kings x Orlando Magic

Golden State Warriors x Portland Trail Blazers

Los Angeles Clippers x New York Knicks

O torcedor brasileiro que sonhava em ver o último ato da carreira de Kobe Bryant na Olimpíada deste ano, foi frustrado pelo astro. Aos 37 anos, o ala do Los Angeles Lakers mudou de ideia e descartou qualquer possibilidade de defender as cores dos Estados Unidos nos Jogos do Rio.

No ano passado, Kobe afirmou em duas oportunidades que se sentiria "honrado" se pudesse se despedir da carreira profissional na Olimpíada. Talvez pelas más atuações em sua última temporada na NBA, no entanto, o astro mudou de ideia e explicou o motivo da desistência: "Meu momento já passou".

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Kobe Bryant está disputando sua 20.ª e última temporada na carreira. Um dos maiores astros do basquete em todos os tempos, ele conquistou cinco títulos da NBA, foi uma vez MVP (jogador mais valioso) da temporada e 17 vezes escolhido para o All-Star Game da liga. Em 2015/2016, no entanto, a idade e os problemas físicos estão impedindo que ele tenha uma sequência de boas atuações.

"Desde que anunciei minha aposentadoria, pude admirar meus colegas com outra visão. Aceito a realidade de que eles são o futuro deste esporte. Eles são os que merecem estar no Rio. Eles são os jogadores que a gente deve admirar e apoiar. Eles são os jogadores que devem mostrar aos fãs o rumo deste esporte", declarou.

Kobe atuou em 34 das 42 partidas do Lakers nesta temporada e vem tendo médias bem mais modestas do que no resto da carreira, com 16,7 pontos por jogo, além de um aproveitamento de somente 34,6% dos arremessos.

O ala explicou que já havia tomado a decisão de desistir da Olimpíada e que a comunicou a alguns atletas, como Leandrinho. Kobe revelou que em um duelo com o Golden State Warriors, foi cumprimentar o brasileiro, que respondeu: "Te vejo no Rio". "Eu, então, voltei e falei para ele: 'Nããããão'", contou, aos risos.

Dono de dois ouros olímpicos, em Pequim-2008 e Londres-2012, Kobe prometeu ficar na torcida pelos Estados Unidos e ajudar o técnico Mike Krzyzewski como puder, apenas não como jogador. "Se ele quiser que eu vá falar com os caras, eu vou, mas é isso. Por mais que fosse bonito atuar de novo pelo meu país, quando digo que será meu último jogo, será meu último jogo."

Com grande atuação do espanhol Pau Gasol, o Chicago Bulls manteve o seu excelente momento na temporada 2015/2016 da NBA e conquistou a sexta vitória consecutiva ao superar o Boston Celtics por 101 a 92, pela rodada de quinta-feira (7), em duelo acompanhado pelo tenor Plácido Domingo no United Center.

Gasol somou 18 rebotes e 17 pontos para conseguir o seu 19º "double-double" (dois dígitos em dois fundamentos) nesta temporada, além de ter dado quatro assistências. Derrick Rose contribuiu para o triunfo com 18 pontos, enquanto Jimmy Butler acumulou 19 pontos e dez assistências para os vice-líderes da Conferência Leste.

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Jae Crowder marcou 17 pontos para o Celtics, que não contou com o técnico Brad Stevens, que foi visitar o ex-jogador Andrew Smith, a quem dirigiu na Universidade de Butler e está lutando contra um câncer. O time de Boston perdeu quatro das últimas cinco partidas e ocupa a nona posição no Leste.

Em casa, o Sacramento Kings desperdiçou uma vantagem de 27 pontos no segundo tempo antes de se impor diante do Los Angeles Lakers para derrotá-lo por 118 a 115, no último jogo de Kobe Bryant em Sacramento. Para isso, contou 29 pontos, dez rebotes e sete assistências de DeMarcus Cousins.

O Kings abriu 25 a 4 no início do duelo, mas depois precisou de um virada no último período para derrotar o Lakers, que foi liderado por Bryant com 28 pontos. O astro acertou 10 de 18 arremessos de quadra e 6 de 8 tiros livres.

O novato D'Angelo Russell anotou 27 pontos pelo Lakers, que perdeu o quinto jogo seguido para o Kings e tem a segunda pior campanha da NBA, à frente do Philadelphia 76ers - o Kings está na nona colocação na Conferência Oeste.

Também pela rodada de quinta-feira da NBA, o Houston Rockets conseguiu a segunda vitória em quatro dias sobre o Utah Jazz ao superá-lo por 103 a 94, em casa, com mais uma grande atuação de James Harden, que anotou 33 pontos. Ele marcou ao menos 30 em três dos últimos quatro duelos.

Mesmo sem Dwight Howard, lesionado, o Rockets conseguiu sua décima vitória nos últimos 12 duelos com o Jazz. O brasileiro Raulzinho acumulou cinco pontos, dois rebotes e sete assistências nos 23 minutos em que atuou pelo time de Salt Lake City.

Já o Atlanta Hawks encerrou uma série de duas derrotas ao bater o 76ers na Filadélfia por 126 a 98. Kent Bazemore anotou 22 pontos para o time de Atlanta, enquanto o brasileiro Tiago Splitter marcou quatro e conquistou quatro rebotes nos 14 minutos em que jogou. O novato Jahlil Okafor liderou o 76ers com 21 pontos.

Confira os jogos da rodada de sexta-feira da NBA:

Washington Wizards x Toronto Raptors

Brooklyn Nets x Orlando Magic

Memphis Grizzlies x Denver Nuggets

Milwaukee Bucks x Dallas Mavericks

New Orleans Pelicans x Indiana Pacers

Minnesota Timberwolves x Cleveland Cavaliers

San Antonio Spurs x New York Knicks

Phoenix Suns x Miami Heat

Portland Trail Blazers x Golden State Warriors

Los Angeles Lakers x Oklahoma City Thunder

Kobe Bryant é um dos maiores jogadores da NBA em todos os tempos, e o reconhecimento dos fãs de basquete pelo astro está sendo demonstrado nesta sua temporada de despedida. Mesmo longe da melhor forma e com atuações bastante questionáveis aos 37 anos, o ala/armador do Los Angeles Lakers foi o nome mais votado até o momento para o All-Star Game da liga, após a primeira parcial divulgada nesta sexta-feira de Natal.

Em sua 20.ª e última temporada da carreira, Kobe está recebendo o carinho dos torcedores de todos os Estados Unidos. A cada apresentação fora de casa, é ovacionado pelos fãs, que mostraram mais uma vez a idolatria pelo astro ao votarem 719.235 vezes nele para a disputa do Jogo das Estrelas, que acontecerá no dia 14 de fevereiro em Toronto.

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Para se ter uma ideia, o veterano recebeu mais de 200 mil votos a mais do que o MVP (jogador mais valioso) da temporada passada e grande destaque da NBA neste ano até o momento, Stephen Curry. O armador do Golden State Warriors foi o segundo atleta mais votado para o jogo festivo, 510.202 vezes. Prova de que os fãs querem mesmo ver Kobe em seu 18.º e último All-Star Game da carreira.

Se a votação terminasse hoje, Kobe teria a companhia na equipe da Conferência Oeste de Curry, cestinha da atual temporada com média de 31,2 pontos por partida, da dupla do Oklahoma City Thunder Kevin Durant (349.473 votos) e Russell Westbrook (267.699), além de Blake Griffin (182.107), do Los Angeles Clippers.

Pelo lado do Leste, como era esperado, o mais votado foi o ala LeBron James, mas bem atrás de Kobe Bryant e Stephen Curry. O jogador do Cleveland Cavaliers recebeu 357.937 votos e deve participar de seu 12.º Jogo das Estrelas consecutivo.

Até o momento, o time do Leste teria também um companheiro de LeBron no Cavaliers, o armador Kyrie Irving, que recebeu 138.191 votos mesmo tendo perdido quase toda a temporada por lesão, e um ex-colega do astro no Miami Heat, Dwyane Wade, com 300.595. A escalação seria completada pelo pivô Andre Drummond, do Detroit Pistons, com 148.278 votos, e o ala Paul George, do Indiana Pacers, com 283.785.

Kobe Bryant roubou a cena no duelo entre as duas piores equipes da temporada da NBA, na noite desta terça-feira. Em seu segundo jogo desde que anunciou, no domingo, que irá se aposentar ao fim da temporada, o astro foi ovacionado pela torcida Philadelphia 76ers antes do duelo com o seu Los Angeles Lakers, mas, apesar do bom rendimento em quadra, viu sua equipe ser derrotada por 103 a 91. Foi a primeira vitória do Philadelphia na temporada.

Em clima de despedida, Kobe entrou em quadra sob aplausos de pé de torcedores das duas equipes. Ao ser anunciado, as luzes se apagaram e somente um facho de luz iluminou o jogador, que ouviu dos alto-falantes seus números e conquistas sendo apontados pelo narrador. Aos 37 anos, o atleta anunciou sua aposentadoria em razão do desgaste físico, agravado pela sequência de lesões nas últimas temporadas.

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Mesmo assim, Kobe não decepcionou o público presente na Wells Fargo Arena na noite desta terça. Anotou 20 pontos, superando sua média recente na competição. Só não fez mais pontos que o ala Robert Covington, com 23 para o Philadelphia. E não evitou o revés do Lakers fora de casa.

Com o resultado, o time da casa escapou de registrar o recorde isolado de pior início de campanha na NBA. Ao superar o jejum de vitórias, o Philadelphia estacionou nas 18 derrotas, igualando a marca de New Jersey Nets de 2009/2010. No total, o time da Pensilvânia acumulou 28 derrotas consecutivas, contando também os reveses sofridos na reta final da temporada passada.

Se o Philadelphia ocupa a lanterna da Conferência Leste, o Lakers figura em último na Conferência Oeste. Agora soma duas vitórias e 15 derrotas, longe do desempenho exibido na época em que Kobe Bryant era o maior astro da competição.

Em outro aguardado duelo da rodada, o Washington Wizards decretou a primeira derrota do Cleveland Cavaliers em casa, pelo placar de 97 a 85. LeBron James, mesmo com duplo-duplo de 24 pontos e 13 rebotes, foi ofuscado por John Wall, cestinha da partida, com 35 pontos e 10 assistências.

Anderson Varejão anotou apenas dois pontos e dois rebotes nos nove minutos em que esteve em quadra pelo Cleveland. Apesar do revés, o Cleveland segue na liderança da Conferência Leste, com 13 vitórias e cinco derrotas. Com campanha modesta, o Washington tem apenas sete triunfos e oito derrotas.

Outro a brilhar nesta noite de terça foi Marc Gasol. Ele foi o responsável por 38 pontos e 13 rebotes no triunfo do Memphis Grizzlies sobre o New Orleans Pelicans por 113 a 104, fora de casa. Os visitantes faturaram a 11ª vitória em 19 jogos e ocupam o quarto lugar da Conferência Oeste.

 

Confira os resultados da noite desta terça-feira:

Philadelphia 76ers 103 x 91 Los Angeles Lakers

Cleveland Cavaliers 85 x 97 Washington Wizards

Brooklyn Nets 94 x 91 Phoenix Suns

New Orleans Pelicans 104 x 113 Memphis Grizzlies

Minnesota Timberwolves 93 x 96 Orlando Magic

Portland Trail Blazers 112 x 115 Dallas Mavericks

Acompanhe os jogos desta quarta-feira:

Washington Wizards x Los Angeles Lakers

Charlotte Hornets x Golden State Warriors

Detroit Pistons x Phoenix Suns

New York Knicks x Philadelphia 76ers

Atlanta Hawks x Toronto Raptors

Chicago Bulls x Denver Nuggets

Houston Rockets x New Orleans Pelicans

San Antonio Spurs x Milwaukee Bucks

Los Angeles Clippers x Indiana Pacers

Kobe Bryant, astro do Los Angeles Lakers, anunciou neste domingo, de forma inesperada, que irá se aposentar ao final da temporada 2015/2016 da NBA. O astro de 37 anos de idade fez a revelação em uma publicação no The Players Tribune, site para o qual os próprios jogadores da liga de basquete dos Estados Unidos escrevem para expressar o que pensam ou para revelar seus planos, por exemplo.

A decisão não foi totalmente surpreendente, já que nas últimas semanas o jogador indicou em várias ocasiões que estava analisando a possibilidade desta sua 20ª temporada na NBA ser a sua última.

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Assim, depois de duas décadas de serviços prestados com brilho ao basquete, Kobe irá se aposentar e dará fim a uma carreira que, entre outros feitos, contabilizou duas medalhas de ouro olímpicas, cinco anéis de campeão da NBA e 17 participações no All-Star Game, o Jogo das Estrelas da liga de basquete dos Estados Unidos. Para completar, na NBA ele acumula mais de 32 mil pontos, sendo 81 deles em apenas um jogo (o segundo melhor desempenho ofensivo de um único atleta em uma partida na história).

"Esta temporada é tudo o que resta para dar", escreveu Kobe, por meio de uma carta cujo título foi "Querido basquetebol", na qual reconheceu que as limitações físicas atuais pesaram para a sua decisão e escreveu como se estivesse falando diretamente ao esporte em que se consagrou como um dos maiores de todos os tempos.

"Fiz tudo por você porque é isso o que se faz quando alguém faz uma pessoa se sentir tão vivo quanto você me fez sentir. Você deu a um garoto de seis anos o sonho dele de jogar no Lakers, e eu te amarei sempre por isso. Mas não posso te amar de um jeito obsessivo por muito mais tempo. Essa temporada é tudo o que posso oferecer. Meu coração pode aguentar o batimento, minha cabeça pode aguentar o esforço, mas meu corpo sabe que é hora de dar adeus. E tudo bem. Estou pronto para te deixar", afirmou Kobe, por meio da emocionada carta.

O astro é o terceiro maior pontuador da história da NBA, na qual se sagrou campeão em 2000, 2001, 2002, 2009 e 2010. E caso confirme, de fato, a sua aposentadoria das quadras após o fim desta temporada da NBA, ele será uma grande estrela que ficará definitivamente fora dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Há pouco mais de duas semanas, ele chegou a manifestar o interesse de defender os Estados Unidos na Olimpíada. Mas agora parece convencido de que se aposentará antes da disputa da importante competição, que ocorrerá em agosto, após o término desta temporada da NBA.

Duas das equipes mais tradicionais da NBA, New York Knicks e Los Angeles Lakers vivem fases bem menos vencedoras do que mandam suas histórias, e fizeram um confronto esvaziado no último domingo. A partida, no entanto, ganhou importância por se tratar da provável despedida de Kobe Bryant de um dos "templos" do basquete nos Estados Unidos, o Madison Square Garden. O Knicks, no entanto, estragou a festa do astro adversário e venceu por 99 a 95.

Kobe ainda não confirmou sua aposentadoria, mas se mostrou extremamente decepcionado com sua atual fase e admitiu que esta deve mesmo ser a última de suas 20 temporadas na liga. O Madison Square Garden foi um dos palcos onde o astro mais brilhou, como em 2009, quando anotou 61 pontos por lá. E mesmo tendo visto seu New York Knicks sofrer tanto nas mãos do rival, os torcedores da casa mostraram o respeito por uma das maiores lendas da história da NBA e aplaudiram o jogador na entrada e na saída da quadra.

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Só que com a bola em jogo, Kobe definitivamente não é mais o mesmo. Até anotou 18 pontos, mas acertou somente seis dos 19 arremessos que tentou - sendo dois de 10 na linha de três. Do outro lado, Carmelo Anthony marcou 24 pontos e pegou oito rebotes e, auxiliado pelos 14 pontos e 13 rebotes de Robin López, levou o Knicks à vitória. Marcelinho Huertas ficou de fora por opção do técnico pela segunda vez seguida.

Foi o terceiro triunfo em sete jogos do Knicks, enquanto o Lakers tem apenas uma vitória em seis partidas. Campanha bem diferente, por exemplo, do Cleveland Cavaliers, segundo colocado da Conferência Leste com apenas uma derrota em sete duelos. No domingo, a equipe derrotou o Indiana Pacers por 101 a 97, em casa, comandada por LeBron James.

O astro havia se contundido na sexta e poderia até ficar de fora da partida. Mesmo longe da melhor forma física, mostrou todo seu talento ao anotar 29 pontos. Kevin Love também foi decisivo com 22 pontos e 19 rebotes. O cestinha, no entanto, saiu do lado adversário: Paul George, com 32 pontos, além de 11 rebotes. Assim como Huertas, Anderson Varejão ficou de fora por decisão do técnico.

O único brasileiro em quadra na rodada foi Lucas Bebê. Com a derrota de seu Toronto Raptors para o Miami Heat já selada, o pivô teve a oportunidade de atuar pela primeira vez na temporada. Ficou em quadra por apenas três minutos e marcou três pontos. Chris Bosh marcou 23 e liderou o Heat ao triunfo por 96 a 76, em casa.

Nas outras partidas do dia, destaque para a dupla Russell Westbrook (21 pontos e 13 assistências) e Kevin Durant (32 pontos e 11 rebotes), que levou o Oklahoma City Thunder à vitória sobre Phoenix Suns por 124 a 103. Em Portland, o Trail Blazers caiu diante do Detroit Pistons, que chegou à quinta vitória ao fazer 120 a 103. O destaque mais uma vez foi Andre Drummond, um dos melhores jogadores deste início de temporada, que terminou com 29 pontos e 27 rebotes. Reggie Jackson ainda anotou 40 pontos.

Acompanhe as partidas da NBA nesta segunda-feira:

Indiana Pacers x Orlando Magic

Philadelphia 76ers x Chicago Bulls

Atlanta Hawks x Minnesota Timberwolves

Denver Nuggets x Portland Trail Blazers

Sacramento Kings x San Antonio Spurs

Golden State Warriors x Detroit Pistons

Los Angeles Clippers x Memphis Grizzlies

Um dos melhores jogadores de todos os tempos, Kobe Bryant parece estar sentindo o peso da idade e dos problemas físicos dos últimos anos. Em três jogos da temporada 2015/2016 da NBA até o momento, não foi bem. Está com média de 17,3 pontos, a pior desde 1997/1998, e com apenas 31,4% de aproveitamento no arremesso, sua pior marca na carreira. Sem seu líder, o Los Angeles Lakers sofre e perdeu todos seus jogos.

Diante deste cenário, Kobe fez uma dura autocrítica e não poupou até palavrões ao analisar seu desempenho. "Estou jogando como m... neste momento, é isso", declarou. "Eu estou horrível, simplesmente não consigo acertar um arremesso. Estou conseguindo o espaço que quero, mas não consigo acertar."

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Foram 16 arremessos de quadra convertidos por Kobe em 51 tentados até o momento. No último domingo, ele voltou a decepcionar na derrota por 103 a 93 para o Dallas Mavericks, em Los Angeles. E neste momento, o jogador que já foi cinco vezes campeão da NBA e eleito o mais valioso de duas finais (2009 e 2010) não se vê nem perto do nível dos melhores da liga.

"Eu sou o 200.º melhor jogador da liga no momento", afirmou. "Os caras estão me dando a bola, estão fazendo grandes passes. É o trabalho deles facilitar, e o meu é finalizar a jogada. Eu simplesmente tenho que fazer a coisa responsável e acertar os arremessos."

Kobe Bryant escreveu ainda mais seu nome entre os maiores jogadores de basquete de todos os tempos no último domingo. Com os 26 pontos marcados na vitória de seu Los Angeles Lakers sobre o Minnesota Timberwolves, por 100 a 94, o jogador se tornou o terceiro maior cestinha na história da NBA, ultrapassando ninguém menos que Michael Jordan.

"Eu me sinto apenas honrado de estar aqui, de ainda estar jogando", declarou Kobe. "Eu aprecio o fato de poder estar jogando há tanto tempo. Carreiras normalmente não duram tanto assim. Eu realmente apreciou a oportunidade de estar aqui jogando, tendo bons desempenhos e fazendo o que eu faço", completou o veterano de 36 anos, em sua 19.ª temporada na liga.

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Agora, o ala tem 32.310 pontos na carreira, atrás apenas de Karl Malone (36.928) e Kareem Abdul-Jabbar (38.387). Quarto maior pontuador da liga, com 32.292 pontos, Michael Jordan não demonstrou incômodo por ter sido ultrapassado por Kobe e fez questão de elogiar o jogador.

"Eu parabenizo o Kobe por ter chegado a esta marca. Ele obviamente é um grande jogador, com uma forte ética de trabalho e tem igualmente uma forte paixão pelo basquete. Eu tenho me divertido muito assistindo ao desenvolvimento de seu jogo ao longo dos anos, e estou ansioso para ver o que ele ainda pode alcançar", apontou.

Kobe se tornou um dos principais jogadores da NBA após a aposentadoria de Michael Jordan e dominou o início dos anos 2000 com seu Los Angeles Lakers, chegando a cinco conquistas. E o ala, que chegou à liga ainda muito jovem, aos 18 anos, não esconde que o próprio Jordan foi sua maior inspiração. "Ele (Jordan) sabe o quanto aprendi com ele. Com todas as lendas, mas com ele em particular", admitiu Kobe.

Até aquele que é considerado o maior jogador do Lakers em todos os tempos, Magic Johnson, se rendeu a Kobe Bryant. No entanto, evitou comparar o ala a Michael Jordan. "Assim como nunca mais vimos um outro Michael Jordan, nunca mais veremos um outro jogador como Kobe Bryant", escreveu em sua página no Twitter.

Fã do futebol brasileiro, Kobe Bryant, astro do Los Angeles Lakers, não pensou duas vezes para aceitar um convite de seu patrocinador para vir ao Brasil. Despreocupado com os protestos que tomaram conta do País, o jogador se mostrou empolgado por ter chance de acompanhar o jogo da seleção brasileira diante da Itália, neste sábado, em Salvador, pela Copa das Confederações.

"Estou empolgado com o jogo, esperando grande momentos de futebol", comentou Kobe, que participou de um concorrido evento em São Paulo. Sorridente, o astro dos Lakers preferiu ficar na defensiva ao ser questionado sobre o resultado da partida. "Em termos de Brasil e Itália, vou ser muito neutro. Sou fã dos Estados Unidos", disse.

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Em relação aos protestos, Kobe se mostrou favorável à onda de insatisfação da população. "Eu não estava com medo ou apreensivo. É muito importante as pessoas terem voz. É importante você ser ouvido. Tenho certeza que todos querem que seja em paz, sem violência. Você quer que sua opinião importe", afirmou o astro, que se mostrou excitado de estar no Brasil.

"É uma grande oportunidade poder conhecer o Brasil. Quando era uma criança nunca pensei que o basquete me permitiria viajar e conhecer tantas culturas. É minha primeira vez no Brasil, estou realmente empolgado", disse.

Kobe pretende conhecer Neymar depois da partida em Salvador. Mas, mesmo antes de conhecê-lo, dá um conselho. Para o jogador, o brasileiro precisa trabalhar duro para se tornar um astro, agora que foi para o Barcelona.

"Eu penso que é importante para o Neymar crescer e competir. Muitas vezes você vê jovens que têm muitos compromissos e perdem o foco. É importante ele se manter focado, com dedicação aos treinos e ao esporte", afirmou Kobe.

Outro jogador que o astro dos Lakers vai encontrar é Ronaldinho Gaúcho, domingo, no Rio de Janeiro. Sobre o meia do Atlético-MG, não há dúvida. "É um fenômeno. Muito criativo, tem uma imaginação incrível. Sento em casa com minhas filhas e ficamos vendo o que ele faz", comentou.

O ala foi questionado ainda sobre quem seria melhor: Messi ou Cristiano Ronaldo? Kobe, no começo, não queria decidir, mas acabou optando pelo argentino.

"Depende do que você estiver olhando, é difícil, muito difícil. É complicado comparar jogadores, dependendo do que você quer ter. Se você quiser alguém para abrir jogo vai com Magic Johnson, se quiser fazer pontos, escolheria Jordan. Gosto de ver o Messi, o que ele faz com o Barcelona e a forma como movimenta a bola é fantástico. Eu realmente gosto de assistir ele jogando", discursou.

Por fim, Kobe lamentou o fato de não conseguir jogar futebol no Brasil. "Eu não posso jogar porque estou lesionado, mas gostaria muito. O Lakers vão te matar se eu fizer isso, sem chance", afirmou, gargalhando.

Ao que tudo indica, esta temporada da NBA está encerrada - e de forma bastante amargada - para Kobe Bryant, astro do Los Angeles Lakers e quarto maior pontuador da história da liga de basquete dos Estados Unidos. A franquia ainda não confirmou o tempo de recuperação do jogador, assim como o resultado da ressonância magnética ao qual ele seria submetido ainda neste sábado, mas o próprio atleta já adiantou que passará por uma cirurgia e não escondeu a decepção com a lesão sofrida na vitória por 118 a 116 sobre o Golden State Warriors, na noite de sexta-feira.

Inconformado com o fato de que lesionou o seu tendão de Aquiles ao executar um movimento simples que está acostumado a fazer em todos os jogos de sua carreira, Kobe usou sua rede social para desabafar nas primeiras horas deste sábado. O jogador deverá ser operado neste domingo.

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"Isso é uma m... Todo o treinamento e sacrifício foram por água abaixo em um passo que eu já dei milhões de vezes. A frustração é insuportável. Por que diabos isso foi acontecer? Não faz sentido algum", lamentou Kobe, para depois colocar em xeque o próprio futuro da sua carreira.

"Agora, eu supostamente terei que voltar a ser o mesmo jogador de sempre ou melhor aos 35. Como vou conseguir isso? Eu não faço a menor ideia. Será que eu conseguirei ter força de vontade para superar? Talvez, eu deva sair de cena e relembrar os bons momentos da minha carreira. Talvez seja este o final da história do meu livro", continuou.

Resignado por não poder mais ajudar o Lakers a brigar por uma vaga nos playoffs desta temporada da NBA, assim como possivelmente depois brigar pelo título, Kobe chegou a se desculpar pelas suas declarações, mas deixou claro que precisava se manifestar de forma pública, tamanha decepção com a sua lesão.

"São 3h30 da manhã, meu pé é peso morto, minha cabeça está zonza dos remédios para a dor e eu estou bem acordado. Perdoem o meu desabafo, mas qual o propósito das mídias sociais se elas não te trouxerem nenhum retrato da realidade? É bom colocar para fora. Sentir que isso é a pior coisa que poderia acontecer na vida. Mas, depois do desabafo, consigo perceber que ainda há outros desafios pela frente além de um tendão rasgado", enfatizou.

E, antes de dormir após o jogo contra o Warriors, o que demorou para acontecer, Kobe destacou que precisaria recuperar o ânimo perdido a partir deste sábado. "Talvez eu consiga dormir agora e me animar para a cirurgia amanhã (sábado). É o primeiro passo de um novo desafio. Acho que vou ser o treinador Vino no resto da temporada. Eu tenho fé nos meus companheiros, eles vão superar isso. Obrigado por todos os que rezaram e me apoiaram", encerrou.

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