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Filho de peixe, peixinho é, diz o ditado popular. O filho do lutador e ex-campeão do UFC, Anderson Silva, provou essa máxima em sua estreia no Kickboxing no fim de semana, quando em pouco mais de cinco segundos nocauteou seu adversário lembrando algumas das lutas do seu pai. Kalyl Silva tem 22 anos e venceu Anthony Reynaga.

Bastou um chute no corpo, na altura do peito, depois de esquivas seguidas para que Kalyl fizesse sua estreia na modalidade com um nocaute digno dos melhores dias do seu pai. Confira:

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Felipe Veras de Paiva Fonseca, 29 anos, é, hoje, um dos grandes nomes das artes marciais de Pernambuco. O atleta de Kickboxing ganhou destaque nos últimos dois anos com conquistas internacionais e atualmente é líder do ranking brasileiro, se preparando para o Campeonato Mundial da categoria, que acontece na Turquia, a partir do dia 23 de novembro.

Felipe é o único brasileiro a figurar entre os 20 primeiros no ranking mundial, deixando de lado o papel de coadjuvante e se tornando a principal representação do Brasil internacionalmente na modalidade. Com exclusividade ao LeiaJá, ele abriu as portas da sua carreira falou do seu início na modalidade.

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"Sempre assisti filme de Van Damme e achei muito legal o jeito da luta. Comecei com um amigo meu no bairro de Setúbal. Lutei uma Copa Recife no colégio Elo e graças a Deus fui campeão lá e aí tomei gosto por competição”, conta.

A luta começou muito cedo na vida de Felipe, mas, como ele mesmo relata, a inexperiência fez com que ele competisse por organizações pequenas que o impediram de dar um salto maior na carreira.

"Antes eu seguia a federação que era filiada e eles não tinham sistemas de ranqueamentos, não entrava em competições de grande porte. Hoje eu sou da CBKB (Confederação Brasileira de KickBoxing), ela é a única federação do Brasil reconhecida pela Wako (Associação Mundial de Organizações de Kickboxing) que organiza eventos mundiais e é reconhecida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), ela já foi homologada como esporte olímpico. Para o mundial tudo é baseado no ranqueamento, você só luta o mundial se for primeiro no ranking nacional”, explica.

Felipe carrega com alegria as medalhas das suas conquistas internacionais em 2018 e 2019.         Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

A entrada na CBKB trouxe um novo rumo para carreira de Felipe: "Foi um divisor de águas. Você treina com mais ênfase, consegue estimular seus alunos porque você não está lutando qualquer evento. Lutei o Pan-Americano, não estava simplesmente o melhor do Brasil, estava o melhor do Canadá, melhor da Argentina, pegaram o melhor de cada país. Agora vou lutar o mundial representando o Brasil. Você se sente abraçado, não fica solto", afirma.

A preparação tem sido intensa. Mas antes da conquista da vaga, Felipe precisou pontuar bem nas competições internacionais para angariar a melhor pontuação possível que hoje o coloca como líder do ranking nacional.  

“Ano passado fui campeão brasileiro em São Paulo e campeão Pan-Americano em Cancun. O da Copa América foi um dos mais importantes da minha vida porque viajou quatro atletas aqui do Brasil e estava sem a nossa delegação. Foi um ajudando o outro do jeito que podia com aquela pressão de saber que você não está com a delegação. É você e você”, revela.

"A final pegaram um cara mais pesado que eu. Foi uma pressão grande. Mas fui fazer o meu melhor. Quando você entra no seu ambiente lá no ringue você e o cara você pensa ‘aí é comigo’, o antes da luta que é chato”, completa.

Felipe Veras com a medalha de Campeão da Copa América na Argentina em maio deste ano          Foto: Arquivo Pessoal

Perguntado como é representar Pernambuco na seleção brasileira e no mundial, Felipe não pensa duas vezes e afirma: “não tem sensação melhor. Principalmente por não vê muitos atletas de Pernambuco. Você tá no meio de atletas de todo Brasil, todo mundo se apoiando é uma coisa indescritível”, disse.

O lutador ainda confessou qual é seu grande desejo: “Hoje em dia, minha vontade é ver outras pessoas junto comigo. O que eu almejo mesmo é ser uma inspiração para essa galera chegar lá para Pernambuco crescer de modo geral”, ressalta.

 O Mundial vai do dia 23 de novembro a 1 de dezembro na Turquia e os treinos têm ganhado em intensidade, “Eu tenho apoio da academia Awaken onde faço minha preparação física. A Casa do Pará consegue ajudar na alimentação, assim como o complexo Paleo. Eu tenho apoio que me faça ser um bom atleta”.

Mas não é o suficiente. “Eu preciso de um apoio maior que me faça competir. Eu só tenho o direito de lutar o mundial. Não tenho passagem não tenho hospedagem, mas estou correndo atrás. Estou doido que chegue o dia me sentindo na melhor forma possível”, finaliza.

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A Prefeitura de Guarulhos, por meio do Programa de Iniciação Esportiva, está com inscrições abertas para 40 vagas no tênis destinadas à crianças de nove a 12 anos, e 20 vagas no kickboxing para alunos de sete a 17 anos e adultos. As aulas são gratuitas e acontecerão no Clube Recreativo, localizado na região central da cidade.

Os interessados devem se inscrever pessoalmente na Subsecretaria de Esporte – rua Claudino Barbosa, 313, 2º andar, Centro – até o dia 30 de julho, com RG, CPF, comprovante de endereço e cartão do SUS em mãos. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 13h30 às 17h, de segunda a sexta-feira. Para mais informações entre em contato com a secretaria pelo telefone (11) 2087-6866. 

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Nesta semana, a atleta Lívia Regina da Silva, de 27 anos, do Cabo de Santo Agostinho, foi convocada para compor a Seleção Brasileira, onde irá participar do 10° Campeonato Sulamericano de Kickboxing, entre os dias 30 de novembro e 03 de dezembro de 2017. A competição acontecerá na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. Lívia irá defender o país na modalidade Low Kicks, acima de 60KG.

Lívia se interessou pelo o esporte em 2015 e neste ano teve uma boa quantidade de conquistas: Campeã do Campeonato Brasileiro, Campeã da Copa do Brasil, Campeã Pernambucana de Muay Thai, Campeã da Copa Kickboxing Caruaru e Vice-campeã no Circuito PFK.

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Durante o 'Glory 42', evento muito famoso de kickboxing, em Paris, na França, uma das lutas terminou em confusão e com cenas de briga de rua. O holandês Murthel Groenhart venceu o adversário armênio Harut Grigorian com um nocaute polêmico no segundo round e por causa disso apanhou de dois torcedores que invadiram o ringue.

A decisão era pela categoria peso-leve. Groenhart acertou seu adversário com uma joelhada, que se virou de costas, em direção às cordas do ringue. O holandês aproveitou o momento de distração do rival e deu um golpe, por trás, no queixo, nocauteando o oponente, que caiu no chão, apagado.

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O árbitro da luta não considerou o golpe por trás como ilegal e não interrompeu a luta. O combate era o coevento principal da noite e terminou com uma briga generalizada.

Confira o vídeo com o momento da briga:

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Dentre os títulos de kickboxing: cinco brasileiros, dois sul-americanos, pan-americano e mundial. O pernambucano mestre Jacaré é um dos maiores vencedores do Brasil. Além de especialista em muay thai, karatê, taekwondo, judô e jiu-jitsu. Mas, em 1975, com oito anos de idade, quando treinava os primeiros golpes, nem o próprio José Wellington de Morais imaginou que disputaria o bicampeonato mundial, agora, aos 47 anos.

No próximo domingo (12), mestre Jacaré vai encarar um dos últimos desafios de sua carreira. Com um cartel composto de mais de 300 lutas profissionais e amadoras nas seis modalidades - sendo 120 delas de muay thai e kickboxing, e apenas três derrotas. O pernambucano disputará o título mundial de kickboxing contra o argentino Renan Dario, atual tricampeão na categoria super-leve (até 62 Kg), em Buenos.

Experiente, mestre Jacaré transfere a necessidade da vitória para o adversário. “Vou encarar mais esse desafio por simples prazer. Não me preparei 100% para esse confronto, apenas aceitei o desafio e vou lutar”. O pernambucano ainda ressaltou: “Já conquistei todos os títulos que me propus a conseguir”.

Por isso, o treinamento para enfrentar o argentino foi focado apenas na preparação física. Renan Dario além de ser lutador é triatleta (prática que envolve ciclismo, natação e corrida). Mestre Jacaré utilizou um equipamento especial. “Pratiquei o uso da máscara de treino de elevação, que me ajuda a simular os efeitos do treino em altitude e aumenta os níveis de resistência do atleta”, explicou.

VEJA ABAIXO O VÍDEO DA PREPARAÇÃO DE MESTRE JACARÉ:
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Último round de José Wellington

Após mais de 35 anos competindo, o mestre Jacaré acredita que já esteja na hora de parar. De acordo com o lutador, após a disputa do cinturão mundial ele deverá apenas disputar mais uma luta. O atleta ainda não decidiu entre o Campeonato Mundial de Karatê, que será realizado no mês de novembro, e o Sul-Americano de Boxe Chinês.

“Fui convidado para disputar essas competições, mas vou optar por uma delas e encerrar minha carreira de competidor”. José Wellington revelou que já chegou ao seu extremo físico. “A rotina acaba com os atletas de qualquer esporte. Já passei muito tempo nessa vida regrada, controlando a alimentação e me politizando sobre meu corpo”, revelou.

Quando ganhou o primeiro título mundial de kickboxing, em 2011, a aposentadoria do lutador vinha sendo especulada. “Pensei em parar, mas no ano seguinte veio a disputa do Pan-Americano, que eu nunca tinha conquistado. Então, resolvi competir e somei mais um título para minha carreira”, contou.

A nova luta do mestre Jacaré


Após se aposentar dos ringues, a meta do lutador será direcionar sua carreira exclusivamente para ensinar.
 “Não pretendo me desligar das lutas. Nasci para isso e vou continuar, mas vou passar tudo que eu aprendi para outras pessoas”, afirmou. O mestre Jacaré já dá aulas a mais de 10 anos. Nesse período formou 22 campeões brasileiros, quatro vencedores sul-americanos e dois mundiais, nas modalidades kickboxing e muay thai. Apesar disso, ele ainda quer mais.

“Meu sonho é aprender muay thai e kickboxing. Mesmo com esse tempo de experiência eu ainda não sei muita coisa. A cada dia que passa sempre tem algo de novo para descobrir”, disse.  Além de ensinar em academias, o lutador também se dedica à Associação José Wellington Jacaré de Artes Marciais.

O espaço fundado em 1994, com mais seis alunos, está localizado no bairro da Mustardinha, zona sul do Recife, e já integrou mais de 100 moradores da comunidade. “O nosso compromisso é em forma cidadãos. Os alunos jovens precisam estar matriculados e com notas boas na escola para continuar com o treinamento. Em primeiro lugar vem os estudos. Sempre priorizamos isso”, disse.

 

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Depois de um hiato de quase quatro anos, o lutador americano Maurice Smith vai voltar aos combates. O atleta anunciou, nesta segunda-feira (20), que está retornando ao esporte pela segunda vez e vai disputar o Fighting Alliance 2, que será realizado na cidade de Kearney, em Nebraska, Estados Unidos. No confronto de retorno ele vai encarar o também americano Kyle "Kodiak" Keeney, no próximo dia 30 de março.

Aos 50 anos e especialista em kickboxing, Smith abandonou as lutas pela primeira vez em 2000, retornando em sete anos depois – quando venceu a revanche para o brasileiro Marcos Ruas. Em 2008, parou novamente, após a despedida melancólica na derrota para o ex-judoca japonês Hidehiko Yoshida.

Até o momento, o cartel do lutador está negativo. Foram 13 derrotas e 12 vitórias como combatente de MMA. No entanto, entre as conquistas marcantes, ele faturou o troféu de campeão do segundo campeonato de pesos-pesados um Ultimate Fighting Championship (UFC), em 1997, batendo Mark Coleman.

O combate de retorno de Maurice Smith será a luta secundária da noite. O principal duelo fica por conta do americano Houston Alexander diante do holândes Gilbert Yvel. Recentemente, os dois lutadores foram desligados do UFC.

Neste domingo (31), às 9h, o Geraldão abriga o 2º Campeonato Pernambucano de Kickboxing e Muay Thay, competição que conta com o patrocínio da Prefeitura do Recife. Mais de 100 lutadores irão disputar títulos em 13 categorias e ainda vagas para o campeonato brasileiro das modalidades, previsto para outubro.

Além dos títulos estaduais, a competição também terá lutas entre pernambucanos e atletas de outros estados, quando sete cinturões regionais estarão em jogo. Serão mais de 50 lutas com a participação de lutadores de mais de 20 academias, inclusive integrantes da oficina de kickboxing e muay thay do Geraldão. Os campeões se classificam para o campeonato nacional, que será realizado em Juiz de Fora (MG).

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