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Nesta sexta-feira (27), Pernambuco terá um representante em um importante evento de MMA internacional. Caio Machado volta a fazer uma luta fora do Brasil após seis anos e garante estar preparado para dar um “espetáculo". Ele vai enfrentar Ilyor Bakhtiyar, do Quirguistão, no LFA 170.

O evento ocorre na cidade de Vail, no Colorado, nos Estados Unidos, e é válida pela categoria peso-pena, que reúne lutadores de até 65kg.

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“Eu posso dizer que estou vivendo a realização de um sonho. A última vez em que estive em uma edição internacional do LFA foi em 2017, e de lá para cá, muita coisa mudou. Eu espero por esse momento ansiosamente. Podem aguardar um novo Caio Machado para esta luta. Um Caio extremamente motivado. Eu prometo um verdadeiro espetáculo”, disse Caio.

Para o confronto, o pernambucano vem conciliando seu camping (fase de treinamento para a luta) com trabalhos técnicos junto à equipe One Team Fight, liderada pelo técnico Diego Veiga.

“Eu acredito que vai ser uma apresentação muito boa para o Caio, porque ele está preparado. Estamos estudando, montamos uma boa estratégia para que ele possa ter um aproveitamento de 100%, buscando o nocaute ou finalização. Vamos trazer a vitória para o nosso país”, comentou o treinador.

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Cartel

Caio Machado tem 16 vitórias, 8 por nocaute, 4 por finalização e 4 por pontos. O pernambucano já sofreu 8 derrotas, 4 por nocaute, 1 finalização e 3 por decisão dos juízes.

Já o adversário dele, Ilyor Bakhtiyar, tem 6 vitórias, duas por nocaute e outras 4 por pontos. Ele só tem 1 derrota, por decisão dos juízes.

Sobre o LFA

O LFA é o principal celeiro para exportação de atletas aos principais eventos do MMA mundial, como Bellator e UFC. Representado no Brasil por Rafael Feijão (ex-campeão do Strikeforce, com passagem pelo UFC) e Ed Soares, CEO do LFA e empresário de inúmeros atletas do MMA mundial, o evento terá investimento em torno de R$ 2 milhões.

Serviço

Caio Machado X  Ilyor Bakhtiyar Uulu - LFA 170

Quando: 27 de Outubro

Local: Dobson Arena, Vail, Colorado, EUA

Horário: a partir das 19h, horário de brasília

Onde assistir:  UFC Fight Pass

No dia 26 de novembro, o antigo Clube das Águias do Recife será o palco para a sétima edição do Number 1, que é considerada umas das principais organizações de lutas da América Latina. O evento está previsto para começar a partir das 18h, e conta com uma programação de aproximadamente seis horas de lutas, recebendo ao todo 24 atletas de todo o mundo, para 11 incríveis combates na modalidade do MMA (Artes Marciais Mistas) e uma de “Extreme Combate”, que trata-se do Kickboxing praticado com luvas de MMA. Os ingressos já estão disponíveis no site Sympla.

O certame de treze lutas terá como embate principal, também conhecido como Main Event, o recifense Raphael Cruz, de 30 anos, enfrentando o paraibano Clodoaldo Caveira, de 38 anos, pelos leves, categoria que vai até os 70 Kg. A luta já é uma das mais aguardadas pelo fato dos dois atletas possuírem um histórico de seis vitórias em seus cartéis.

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O atleta Raphael garante estar pronto e motivado para dar um show de MMA ao público. "Estou invicto no evento e sou merecedor dessa disputa de cinturão. Estou pronto tecnicamente, fisicamente e mentalmente para essa batalha, graças a minha equipe que é uma das melhores do Brasil.” disse o pernambucano.

O seu oponente Clodoaldo "Caveira", também garante estar pronto e motivado para levar o cinturão para a Paraíba. "Estou super feliz com a oportunidade e ansioso para dar um show de MMA para todos os recifenses. Estou sempre treinando e se a luta fosse hoje, já estaria pronto. Garanto que será uma das melhores lutas da organização.” concluiu o paraibano.

Já no Co Main Event, que é a luta que antecede o combate principal, teremos um duelo femnino entre pernambucanas. A camaragibense Diná Silva, de 27 anos, enfrenta a recifense Jainne Aguiar, de 22 anos, pelo cinturão interino da organização, na categoria peso palha feminino, de até 52 kg.

Assim como na disputa masculina, as mulheres também prometem entregar uma grande batalha ao público. A atleta Diná Silva falou um pouco sobre sua expectativa para esse combate e o sonho de conquistar o seu primeiro título. "Estou super motivada por lutar em casa e poder disputar o primeiro cinturão feminino da organização. Será um duelo de duas guerreiras e estou treinando dia e noite para trazer esse cinturão para a Master Kombat.” concluiu Diná.

Já Jainne, esbanja confiança e promete uma finalização como resultado do confronto. "Minha preparação está ótima! Meu coach Fábio Aguiar está fazendo um ótimo trabalho. Vou lá pra finalizar e continuar evoluindo na minha carreira.” garantiu a recifense.

Outro destaque fica por conta da luta dos Peso-Pesados Maicon "Mamute" e Tiago "Boi", já que se trata de uma revanche. Enquanto "Mamute" lutou recentemente pelo LFA, Tiago Boi espera desde 2019 para poder vingar a derrota sofrida na disputa de cinturão do Paulista Fight.Fora os pernambucanos, o card contará ainda com 5 atletas do Ceará, um da Paraíba e até um africano, o angolano radicado no Ceará, Wilker Nsamo, que enfrentará o promissor Gustavo Negromonte, representante da nova geração de atletas pernambucanos.

De acordo com o presidente da organização, o recifense Diego Veiga, a edição desembarca no Recife com o principal objetivo de desenvolver o esporte na cidade e catapultar os atletas locais para oportunidades a nível mundial, dentro e fora do Number 1. “Estamos inovando e melhorando a cada evento. Temos certeza de que será uma noite marcante para o público pernambucano. Nos motiva ainda mais o fato de o Number 1 se preocupar em dar oportunidades aos lutadores de MMA do Recife. Isso faz com que esses atletas tenham uma visibilidade, uma vitrine importante para a carreira mundo afora.” frisou Diego.

O Number 1 é um evento pernambucano e tem se credenciado como uma das principais franquias de MMA do país e também da américa do sul, sendo considerada a maior do Nordeste. O evento também serve como porta de entrada de atletas para outras organizações internacionais de MMA, como eventos europeus e o evento americano LFA, que foi realizado recentemente na capital pernambucana.

Aos interessados, os ingressos para o Number 1 possui valores entre R$40,00 a Cadeira individual e R$300,00 a Mesa Vip para quatro pessoas e já estão disponíveis para compra online na plataforma Sympla, e no espaço físico montado na Academia One Team Fight, que fica localizado na Rua Dona Magina Pontual, n48, Boa viagem, Zona Sul do Recife.

Confira o card da sétima edição do Number 1

CARD PRINCIPAL

Peso Leve: Raphael Cruz (PE) X Clodoaldo Caveira (PB)

Peso Palha: Diná Silva (PE) X Jainne Aguiar (PE)

Peso Pena: Vitor Hugo (PE) X Davi Rodrigues (CE)

Peso Pesado: Maicon "Mamute" (PE) X Tiago "Boi" (PE)

Peso Galo: Nicoly Pedroza (PE) X Katia "Durinha" (CE)

CARD PRELIMINAR

Peso Galo: Franklin Peixoto (PE) X Vitor "Cobra" (CE)

Peso Mosca: Emanuel Barbosa (PE) X Luiz Aguiar (PE)

Peso Leve: Flávio "Venta" (PE) X Luiz Muller (PE)

Peso Pena: Gustavo Negromonte (PE) X Wilker Nsamo (Angola/CE)

Peso Mosca: Malbelly Lima (CE) X Dani "Pantera" (CE)

Peso Pena: Kaynan Jemerson (PE) X Valdeno Brito (PE)

Peso Pena: Gabriel "White Tiger" (PE) X Roger Vitor (PE) - X-Treme

Serviço

Sétima edição do Number 1 - MMA

Data: 26 de Novembro

Abertura dos portões: 18:00

Horário: 19:00

Local: Antigo Clube das Águias (Recife)

Ingressos: Cadeira 40,00, Mesas: 300,00

Pontos de Venda: Academia One Team Fight, Atletas e pelo site da Sympla

É o fim de uma era. José Aldo, um dos maiores lutadores de MMA, vai se aposentar. O ex-campeão peso-pena acertou a sua saída do UFC sem lutar o último embate que tinha no contrato. A entidade aceitou o pedido e encerrou a passagem do brasileiro pelo esporte.

Aos 36 anos, José Aldo venceu 31 lutas e perdeu apenas oito, ostentando o título de peso-pena por muitos anos. Apesar da aposentadoria no MMA, o brasileiro, assim como outros compatriotas, pode seguir lutando em outros esportes, a exemplo do boxe.

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Curiosamente, a última luta de José Aldo foi no mesmo local onde Michael Jordan fez sua partida derradeira de basquete, na Vivint Arena, em Utah, nos Estados Unidos, no dia 20 de agosto, quando foi superado por Merab Dvalishvili.

A decisão passou muito pela vida pessoal do lutador, que está esperando o segundo filho com sua esposa Viviane. No entanto, ele já indicava a aposentadoria ao final de seu contrato com o UFC.

Nomeado, "Campeão do Povo", José Aldo entrou no UFC já como campeão dos penas, mérito conquistado no antigo WEC. Defendeu o cinturão de 2010 até 2015. Ficou invicto, contando todas as competições, por dez anos, derrotando 17 adversários.

O cinturão caiu na dura luta contra Conor McGregor. Desde então, revezou entre bons e maus momentos. Recuperou o posto de campeão depois de vencer Frankie Edgar, combinado com a decisão de McGregor de subir para o peso-leve.

Em 2017, Aldo defendeu o título contra Max Holloway e acabou sendo derrotado. Chegou a fazer novas lutas, mas sem o mesmo ímpeto de outrora. O desafio diante de Dvalishvili colocou um ponto final na história de um dos maiores vencedores do UFC.

O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica comemora seus 26 anos nesta segunda-feira (29). A data marcou a realização do 1º Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), que aconteceu em 1996. Dessa forma, o dia passou ser dedicado para discutir políticas públicas de combate ao preconceito e dar visibilidade à comunidade no Brasil.

A partir dessa conquista, a comunidade LGBTQIA+  adquiriu alguns direitos desde 1996. Sendo assim, mesmo que tardio, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a criminalizar a homofobia e transfobia, com a aplicação da Lei do Racismo (7.716/1989). 

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Também foi conquistado o direito da saúde para todos. A partir disso, o poder público passou a ter o dever de implementar políticas públicas de saúde também para a população LGBTQIA+, garantindo-lhes o direito um atendimento humano e igualitário, livre de qualquer discriminação, restrição ou negação em virtude da orientação sexual e identidade de gênero.

Outra conquista simbólica, foi o direito ao casamento e União Estável. Sendo assim, em 2011 o STF proibiu que qualquer cartório, magistrado ou tribunal do país discrimine as pessoas em razão do sexo, seja por motivo de gênero, seja de orientação sexual. Além disso, também determinou que o casamento homoafetivo deve ter o mesmo regime jurídico protetivo conferido aos casais heterossexuais.

Além disso, casais homossexuais também ganharam o direito à adoção. Não é permitido que nenhum juiz ou promotor faça exigências que não seriam feitas aos casais heterossexuais. 

País que mais mata

Mesmo com várias conquistas simbólicas, a comunidade ainda enfrenta bastante preconceito e violência. Segundo o relatório produzido pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+, o Brasil pelo quarto ano consecutivo é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo. 

Por isso, o preconceito reflete diretamente na dificuldade dessas pessoas em conseguir emprego e até mesmo um lar para morar. Muitas delas, são expulsas da própria casa e passam a morar nas ruas, sujeitas a qualquer tipo de violência.

Casa de Acolhimento 

Recentemente, a prefeitura do Recife inaugurou a nova Casa de Acolhimento de Pessoas LGBTQIA+ Roberta Nascimento, no bairro da Iputinga. Nela poderão ser abrigadas pessoas da comunidade que se encontram em situação de vulnerabilidade. 

A casa tem capacidade de abrigar 20 pessoas, mas até o momento encontra-se com 9. Segundo a prefeitura, para ter acesso à casa basta ser atendido pelo Centro de Referência em Cidadania LGBTQIA+ do Recife, localizado na Rua dos Médicis, 86, no bairro da Boa Vista. É preciso ter mais de 18 anos e ter sido vítima de formas de violência motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero, como preconceito, abusos e maus tratos, negligência e abandono.

"Aqui não tem exclusão social. Porque quando uma pessoa chega numa situação de rua ela normalmente é muito excluída. Ela já não é vista mais como alguém como todo mundo da sociedade. Não que dentro da sociedade todo mundo seja visto por igual. Mas quando você perde a sua casa, perde os seus bens, se você já não tem espaço, agora você não tem mesmo. E aqui você é tratada do jeito que você merece, do jeito que você quer, sem ser pelas coisas que você tem, mas por quem você é", relatou a mulher trans e primeira abrigada da casa, Estela Lilian, de 19 anos.

José Aldo frustrou os seus torcedores ao ser superado por Merab Dvalishvili no card principal do UFC 278, disputado na madrugada deste sábado, em evento realizado nos Estados Unidos. O tropeço interrompe uma sequência de três vitórias seguidas do brasileiro e torna mais distante o sonho de voltar a brigar pelo cinturão da categoria peso-galo (até 61 kg).

A derrota do ex-campeão dos penas teve decisão unânime dos juízes (29-28, 29-28 e 30-27) e mostrou o brasileiro com pouco repertório de ataque para enfrentar o georgiano no octógono.

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A estratégia de José Aldo foi de estudar o rival, neutralizar o seu jogo de quedas e explorar uma brecha para encaixar seus golpes.

Dvalishvili, no entanto, foi mais agressivo a apresentou mais volume durante a maior parte do combate. No primeiro assalto, ele chegou a aplicar um chute rodado e buscou os jabs para testar a resistência do lutador brasileiro.

No segundo assalto, Dvalishvili seguiu mais agressivo desde o início e foi superior apesar de não conseguir levar seu oponente ao solo. Aldo aceitou menos o jogo de clinche, mas acabou pressionado na grade demonstrando falta de agressividade diante do ímpeto do adversário.

A última etapa do confronto manteve o panorama de toda a luta. O georgiano buscou utilizar seus golpes e tentou aplicar três quedas. Mesmo sem ir ao solo, José Aldo manteve a estratégia de jabs e diretos, que acabou tendo pouco efeito na visão dos juízes. Por fim, Merab acabou sendo declarado vencedor.

 

BRASILEIROS NÃO FORAM BEM

A jornada não foi boa para os outros brasileiros que entraram no octógono em Salt Lake City. Léo Santos acabou derrotado por Jared Gordon também por decisão unânime dos juízes. Francisco Figueiredo foi finalizado no primeiro assalto para a Amir Albazi. Daniel Miojo foi outro a ser superado na noite por Victor Altamirano que aplicou um nocaute técnico.

O zagueiro Gamarra se destacou na seleção do Paraguai e com a camisa do Corinthians por não cometer faltas. O defensor de jogo limpo, que não batia em ninguém, vai se aventurar nas lutas marciais. Aos 50 anos, ele revelou em Assunção, neste sábado à noite, que ainda em 2021 vai fazer sua estreia nos octógonos como lutador de MMA.

"Estou há três anos e pouco nisso, treinando e trabalhando todos os dias, juntamente com o professor. Minha paixão é entrar nessa jaula, é um sonho que tenho", afirmou Gamarra, em entrevista ao canal de TV paraguaio GEN.

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O jogador chegou a trabalhar como dirigente após a aposentadoria dos gramados. Foi diretor do Rubio Ñu, do Paraguai, época em que o amigo de seleção Francisco Arce, hoje técnico do Cerro Porteño, iniciava sua carreira de treinador. Mas também não se adaptou ao terno e agora vai apelar às luvas para seguir a carreira de esportista.

"Acredito que já estamos prontos para entrar. Depende do que disser o professor, mas acredito que estamos prontos", garantiu. "Estamos aperfeiçoando todas as artes marciais necessárias para entrar numa jaula para encarar um oponente que seja um bom lutador. Acredito que em dezembro eu possa."

E não pense que a ida de Gamarra ao MMA será apenas para lutas de exibição. O ex-zagueiro garante que está se preparando para lutas duras e que treina para aguentar a trocação de golpes ou mesmo combates no chão. "Estamos muito bem preparados em cima. E no chão, já estamos preparados também, sem problemas", assegurou.

A entrevista foi concedida durante o evento Copa Team Force Internacional 4, sábado à noite, em Assunção, no Paraguai. Gamarra foi ao torneio de MMA acompanhado do ex-goleiro Chilavert. Ele vem acompanhando combates de futuros adversários para não ser pego de surpresa quando subir aos octógonos.

Não terminou da maneira que os fãs de luta imaginavam a trilogia dos pesos-leves entre Conor McGregor e Dustin Poirier na T-Mobile Arena de Las Vegas. A enorme expectativa pelo terceiro encontro entre o falastrão irlandês e o americano na madrugada deste sábado durou apenas um round e acabou com nocaute técnico após uma fratura no tornozelo do desafiante no UFC 264. Um quarto embate não está descartado, e o clima pós luta foi de provocação.

"Eu venci o cara", disparou Poirier, que chamou McGregor de "lixo" e "sujo" por tentar baixar suas luvas com os dedos para desferir chutes. "Eu aguento provocação. Mas ficar falando que vai me matar, que eu vou sair num caixão, isso não é coisa para se falar. Espero que ele volte para sua linda família", disparou o americano após a luta, rebatendo as falas de um oponente no chão, mas sem perder a pose.

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A luta teve um desfecho de maneira estranha. Ambos trocavam golpes e, após dar um soco e tentar pisar no chão, o irlandês acabou fraturando o tornozelo, ficou com o pé envergado, e o nocaute técnico foi anunciado, após o fim do primeiro round.

Segundo Poirier, a lesão ocorreu após a defesa de um dos fortes chutes do rival, ainda no começo da luta, na qual possivelmente a perna do irlandês trincou. McGregor seguiu normal, mas após um soco, quando apoiou o pé, quebrou de vez.

"Ele quebrou quando errou o soco. Senti algo, mas ele estava me chutando forte e não percebeu. Na hora de colocar o pé no chão quebrou de vez", afirmou o vencedor, que ainda defendeu sua mulher das ofensas de McGregor.

Mesmo recebendo atendimento no octógono, McGregor seguiu "falando" coisas ruins para Poirier, ameaçando-o de morte. O irlandês não admitia a segunda derrota seguida para o americano, mas é seu terceiro revés nas últimas quatro lutas do UFC. Além do resultado adverso, ainda terá de ser submetido a cirurgia no tornozelo.

Na avaliação dos três juízes do tão aguardado reencontro, o primeiro round terminou em decisão dividida, mas com 2 a 1 para Poirier, que agora deve disputar o cinturão com o campeão brasileiro Charles do Bronx, presente na primeira fila da luta deste sábado.

"Dustin Poirier irá lutar pelo título (com o brasileiro) e quando Conor estiver curado faremos a revanche", prometeu Dana White, o proprietário do UFC, já anunciando uma quarta luta. O americano falou que aceita até lutar na rua.

Confira o resultado das outras lutas do card principal em Las Vegas:

Gilbert Durinho venceu Stephen Thompson por decisão unânime (triplo 29-28)

Tai Tuivasa superou Greg Hardy por nocaute no primeiro round

Irene Aldana nocauteou Yana Kunitskaya no round 1

Sean O’Malley passou por Kris Moutinho com nocaute técnico no round 3

O irlandês Conor McGregor não economizou palavras para provocar o americano Dustin Poirier antes da terceira luta entre os dois, neste sábado (10), pelo UFC 264. Em entrevista ao seu site oficial, “The MacLife”, o lutador chamou o rival de “cadáver” e disse que o fará sair carregado de maca do octógono.

"Ele é um cadáver, um cadáver. Ele ficará com uma cara de nada, que vai fazer sua bunda gritar e então sairá de maca”.

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O irlandês relembrou a derrota para o rival em janeiro, no UFC 257 e revelou que por conta dela, levou cada treino até o UFC 264 a sério e por isso está preparado para matar o americano.

“Cada tiro que dei neste período de treinos é um tiro mortal, então é isso. Vou matá-lo”, prometeu.

Ainda sobre o que fará com Poirier, McGregor, que geralmente cumpre o que fala, alertou: “Será apenas uma chacina e uma brincadeira com um garotinho assustado. Ele está lutando com medo como sempre faz, como eles sempre fazem contra mim, então agora vou brincar com o garotinho, brincar com o meu banquete e depois devorá-lo", finalizou.

As vendas aumentam no Dia Internacional da Mulher. Flores, chocolate, pelúcias em formato de coração. Apesar do apelo comercial, a data não tem nada com romance, afirma a socióloga e doutora em Antropologia Rachel Abreu. “O 8 de março é muito celebrado pela sociedade de consumo capital, mas na sua origem nada há de romantismo, e sim marca a força, luta e conquistas de relações igualitárias das mulheres e em busca de respeito em várias esferas da sociedade”, afirmou. Em conversa sobre as conquistas femininas, Rachel Abreu falou das origens da comemoração, expectativas para o futuro e da visibilidade da mulher na política.

Qual é o objetivo principal dessa comemoração?

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Essa data é resultado de um caminho de luta por igualdade. O Dia Internacional da Mulher tem como principal objetivo relembrar as batalhas enfrentadas pelas mulheres durante toda a história e dar foco às demandas por direitos que foram e que ainda são negados nos dias atuais. Esse dia é marcado por mobilizações em todo o mundo em prol dos direitos das mulheres, por coletivos, por grupos de debates e discussões sobre a relação entre homens e mulheres. A gente está falando de uma relação de gênero que é assimétrica, que não é igualitária, que é desigual e o tempo todo nós estamos buscando por um processo igualitário de visibilidade, respeito e justiça social para mulheres.

O que pode ser feito para conseguir a igualdade entre gêneros?

Isso é um processo que a gente tende a alcançar a partir do debate sobre a violência contra a mulher, a falta de respeito, a objetificação do corpo da mulher, o feminicídio. Temos vários elementos para pensar as relações de poder. Isso tem que estar em pauta na educação para que a gente possa ter mentalidades desconstruídas para termos práticas sociais diferenciadas no futuro. Vivemos em uma sociedade que tem o passado de relações assimétricas de gênero para analisar, um presente que é resultado desse passado e um futuro a alcançar, que vem a partir das prevenções do que a gente não quer que se repita.

No cenário atual, com aumento dos casos de violência doméstica devido ao isolamento social, como a senhora vê a importância do dia 8 de março no combate à violência contra mulher?

As restrições impostas pela covid-19 foram estabelecidas para manter a quarentena, com objetivo de ficarmos em casa e nos proteger e proteger os nossos. Muitas mulheres ficaram no alvo de seus algozes, sofrendo agressões físicas, psicológicas, simbólicas e vários outros tipos de violência. Esse cenário também dificulta o acesso dessas mulheres às redes de proteção e aos canais de denúncia. As estatísticas da segurança pública mostram esse aumento nos números e ainda tem casos que não chegam à tona para a grande sociedade. A data 8 de março é emblemática para que não esqueçamos quem são essas mulheres. Ser mulher no Brasil é um estado de alerta permanente. A realidade da mulher negra, indígena, homoafetiva, com deficiência física e outras deve ser visibilizada e respeitada, todos os dias, não somente em datas festivas.

Qual o papel dos homens nessa balança desigual e como conscientizá-los sobre a luta feminina?

Culturalmente, nós fomos educados a pensar e esperar e ter expectativa diferenciada para meninos e meninas a partir do sexo biológico. A sociedade traz uma educação e socialização em que a mulher está para o privado, para as emoções, família, sensibilidade, fragilidade e que os homens estão para o público para guerra, trabalho, rua e força. Isso é uma construção de poder. O homem já nasce empoderado. A mulher tem que construir o seu empoderamento. Esse modelo de socialização atribui valores distintos e assimétricos na vivência em sociedade, gerando relações desiguais e de violência. A sociedade precisa dialogar e entender como essas relações de poder se impõem e é necessário que esse debate esteja também partindo para os homens, que se dialogue com os eles sobre essa questão, para entender que a desigualdade não é natural, não é normal, é uma construção de relações de poder a partir do gênero, que manifesta uma potencialidade de violências que precisam ser percebidas, discutidas e desconstruídas. 

A senhora percebe mudanças na forma como a mulher é vista atualmente?

Sim. Hoje, a mulher chega ao mercado de trabalho e assume liderança de gestão, assume espaços de trabalho que antes eram eminentemente da área do homem e isso incomoda porque passa a ser uma ameaça para sociedade que se ergue a partir do patriarcado, a partir do machismo. Hoje, a mulher constrói a sua autonomia, identidade, exerce a sexualidade. A gente tem também mudanças na representatividade política. As últimas eleições mostram como as mulheres estão trazendo a representatividade política. Muitas mulheres se elegeram nas últimas eleições e isso é importante porque são mulheres que estão lá que sabem dessa cena feminina desigual e que podem lutar pelos nossos direitos. Essas mulheres (eleitas) entusiasmam outras mulheres a participar da política, da discussão e do debate.

O que a senhora espera para o futuro? Acredita que alcançaremos a igualdade total entre mulheres e homens?

A sociedade está em transformação. Espero que dias melhores possam vir, que a visibilidade, a justiça, o respeito para as mulheres possam vir a partir de toda essa movimentação que nós o tempo todo fazemos, trazendo esse tema para a roda de debate. Essa discussão não é somente acadêmica, ela tem que sair dos muros da universidade e ir para rodas de conversa, para o meio familiar. Ela tem que sair para o campo social e político para que a gente alcance a visibilidade e o respeito que as mulheres devem ter na sociedade brasileira.

Por Sarah Barbosa.

 

 

 

 

 

Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres/2012 e do Rio/2016, a americana Claressa Shields, de 25 anos, assinou contrato com a empresa PFL (Liga Profissional de Lutadores, na sigla em inglês), que organiza lutas de MMA (artes marciais) e deve estrear em 23 de abril do ano que vem.

Invicta após 10 vitórias (dois nocautes), Shields estreou no profissionalismo em 2016 e unificou o título dos pesos médios no ano passado. Sua última luta foi em janeiro deste ano. Ela deve defender os cinturões do CMB, AMB, FIB e OMB em janeiro ou fevereiro de 2021.

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A intenção de Shields é se tornar a primeira lutadora a ganhar títulos no boxe e no MMA. Seu sonho é enfrentar as brasileiras Amanda Nunes ou Cris Cyborg.

"Não estou tentando isso por show. Realmente estou levando isso a sério. Não estou pensando só porque minhas mãos são melhores do que as das outras que vou vencer. Eu realmente quero fortalecer as coisas nas quais sou fraca", afirmou a americana.

Mike Tyson ainda não anunciou contra quem irá luta em sua volta aos ringues, mas se quiser já tem um oponente famoso à espera. O boxeador desafiou o lutador de MMA Jon Jones, que aceitou através das redes sociais, mas impôs a condição de que as lutas ocorreriam nos esportes dos dois.

Durante uma live nas redes sociais, Mike Tyson, de 53 anos, mandou um recado para Jon Jones, comentando sobre a recente discussão do campeão com Dana White, presidente do UFC, quanto ao valor das bolsas pagas na principal organização do MMA.

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"Veja bem, o UFC é mais popular que o boxe, certo? Mais audiência, certo? Mas um lutador do UFC nunca vai ser mais rico do que um lutador de primeira classe. Para fazer US$100 milhões (R$ 524 milhões), Conor McGregor teve que lutar com Floyd Mayweather. Jon Jones tem que lutar comigo se ele quiser fazer algum grande dinheiro", afirmou Tyson.

Jones respondeu através das redes sociais também, primeiro de forma sucinta. "Estou ouvindo", disse. Depois, estabeleceu a condição e provocou o antigo campeão de boxe. "Tyson, vou lutar boxe com você no ringue se você prometer que vai me dar uma luta de verdade no octógono em seguida. E, como eu te respeito muito, prometo que não vou te quebrar", brincou.

Tyson anunciou o retorno aos ringues em 24 de abril para arrecadar dinheiro para a caridade e, conforme os vídeos de treinos que já saíram nas redes sociais, aparenta estar em boa forma física. Diversos lutadores já foram especulados para enfrentá-lo, sendo que o rumor mais forte foi de uma terceira luta com Evander Holyfield, outra lenda do esporte que anunciou que voltará a lutar boxe.

Dana White, presidente do UFC, afirmou que a brasileira Amanda Nunes, detentora dos cinturões dos pesos-penas e dos pesos-galos, não é respeitada quanto deveria ser pelo fato de ser uma mulher. Segundo White, as pessoas ainda insistem em reduzir os feitos surpreendentes de Amanda.

"Acho que é por ela ser mulher, para ser sincero. (...) Acho que é parte da razão, mas está ficando difícil não a respeitar, especialmente depois de sua última atuação. Quando ela enfrentou Germaine de Randamie, muita gente disse, 'Ah, ela pareceu humana nesta luta'. O quê?!? Ela enfrentou a melhor trocadora de golpes de todos os tempos! E ganhou a luta! O que vocês querem dessa mulher? E nesta luta contra a Spencer, incrivelmente dura e durável, ela deu uma aula completa", argumentou, em entrevista à TMZ Sports.

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Dana White nem sempre foi favorável a presença de mulheres dentro dos octógonos do UFC. Até 2013, o presidente da organização mantinha as portas da elite do MMA fechadas para o sexo feminino. Sete anos após a primeira luta entre mulheres na categoria, a opinião do mandachuva do UFC é bem diferente, principalmente quando se trata de Amanda Nunes.

"Ela está botando o sarrafo tão alto que vai ser muito difícil de outro atleta conquistar o que ela conquistou. Não esqueça: todo mundo só falava de quão assustadora e perigosa era a Cyborg. E ela absolutamente destruiu a Cyborg. Destruiu! Holly Holm, que também é uma das melhores de todos os tempos no boxe e no MMA, e quão facilmente ela a derrotou. E Holly Holm não cai fácil, ela enfrentou todas as melhores e Amanda Nunes a atropelou", disse White, sobre a "Leoa".

O UFC pensa em promover um duelo entre Amanda e Claressa Shields, bicampeã olímpica de boxe, mas o presidente da organização está com um pé atrás em relação à realização deste confronto, já que a boxeadora não poderia atingir o mesmo nível da brasileira no MMA.

"A parte difícil numa luta dessas é: o que elas vão lutar? Elas vão lutar boxe ou MMA? Eu sei que Claressa está treinando, mas ela não poderia possivelmente estar no nível da Amanda Nunes (no MMA). Toda vez que fazemos algo assim, é sempre eu mandando os meus lutadores para o boxe, entende? É difícil, temos que resolver isso. Eu gosto da Claressa, já me reuni com ela, com seu manager, e todo mundo está interessado, mas como fazemos isso?", questionou.

ANDERSON SILVA - White admitiu não ter planos para o brasileiro Anderson Silva. Recentemente, o ex-campeão foi desafiado por Anthony Pettis, ex-detentor do cinturão dos pesos leves, mas o presidente do UFC não se empolgou com a ideia de realizar um confronto.

"Eu não estou louco por isso. Você tem um cara que lutou de peso-pena e um cara que está nas conversas de que é o maior de todos os tempos no peso médio e que anda sempre com uns 95kg. Não é uma grande luta que realmente signifique alguma coisa. Eu gosto de fazer lutas que significam algo, então não estou tão empolgado com isso", explicou White, em entrevista à ESPN norte-americana.

Antes de ter sido desafiado por Pettis, Anderson intimou o aposentado irlandês Conor McGregor, mas a organização do UFC descartou a proposta. White afirmou que a volta do brasileiro aos octógonos não depende apenas de um fator.

"Eu não sei. Honestamente, não sei o que fazer com as duas lutas dele. Quando Anderson realmente estiver pronto para lutar, nós vamos sentar e ver o que fazer, e então vamos descobrir o que faz sentido para ele. Há muita coisa envolvida no processo de tomada de decisão com um Anderson Silva. A idade dele, o quanto ele recebe, tudo isso é importante", afirmou.

Anderson Silva não compete há mais de um ano. Sua última luta aconteceu em maio de 2019. Na ocasião, o "Spider" foi derrotado para o norte-americano Jared Cannonier, no UFC 237, no Rio de Janeiro.

O lutador de UFC Anderson Silva manifestou-se em sua redes sociais contra o ódio e a ganância. O brasileiro publicou uma foto, em seu perfil oficial do Instagram, na qual aparece acorrentado e gritando. Ele fez uma série de questionamentos sobre desejos exacerbados dos seres humanos, que não se valem de nada, já que "não podem ser levados conosco quando formos embora".

Anderson chegou a ser questionado por um seguidor pelo fato de já ter demonstrado apoio ao presidente Jair Bolsonaro. “Irmão eu não to preocupado com esta palhaçada de lado político. Meu povo está morrendo aqui, aí sou negro e sei bem como é o racismo, então não venha falar pra mim de lado político. Eu quero que o Brasil dê certo. Seja que for o governante que ele seja justo e inseto (sic) com o povo que trabalhe em pro (sic) do Brasil. Chega de lindinho político. Enquanto brigamos por lado político, nosso povo está morrendo e o Brasil caindo. Ridículo você e muitos outros falar algo que não sabem”, retrucou.

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A publicação, feita nesta quarta-feira, não faz menção aos protestos antirracistas do movimento "Black Lives Matters" (Vidas Negras Importam), iniciados após o assassinato do norte-americano George Floyd durante uma abordagem policial, embora Anderson já tenha se posicionado a favor da causa na última terça.

Anderson Silva seguiu a mesma linha de outros lutadores negros do UFC. Jon Jones e Israel Adesanya também se manifestaram contra o racismo. O nigeriano, campeão dos pesos-médios, discursou durante uma manifestação na Nova Zelândia, enquanto Jones aderiu ao movimento "Blackout Tuesday" e disse que "como negro também estava frustrado". Jones foi às ruas de Albuquerque, nos Estados Unidos, para "proteger" a cidade de vândalos.

Confira a publicação do lutador (traduzida para o português):

Alguns queriam um emprego melhor, outros, apenas um emprego.

Alguns queriam mais uma refeição; outros, apenas uma refeição.

Alguns queriam uma vida mais pacífica, outros, apenas viver.

Alguns queriam pais mais esclarecidos, outros apenas ter pais.

Alguns queriam ter olhos claros, outros apenas ver.

Alguns queriam ter uma voz bonita, outros apenas falar.

Alguns queriam silêncio, outros apenas ouvir.

Alguns queriam sapatos novos, outros apenas ter pés.

Alguns queriam um carro, outros apenas andar.

Alguns queriam supérfluos, outros, apenas o que necessário.

Alguns só queriam ser tratados com igualdade e respeito, outros apenas desejam individualidade, ódio e indiferença.

A questão que permanece é que, se diante de Deus somos todos iguais e nada levamos deste mundo material, e se nada vale o poder da riqueza e bens materiais ... Então, por que tanto ódio e tanta luta pelo poder, tanta destruição e matança? Isso me intriga, porque é uma pergunta que devemos fazer olhando no espelho ... Como pode tanto ódio e tanta ganância por um mundo que não pode ser levado conosco quando formos embora?

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Da Redação, com Agência Estado

Com todas as competições paralisadas ou canceladas, o UFC deu o pontapé inicial para a retomada do esporte. Parado desde o dia 14 de março, quando realizou um evento em Brasília, a organização escalou alguns de seus lutadores para se enfrentarem neste sábado em Jacksonville, na Flórida. O evento de número 249 vai contar a participação de três brasileiros, entre eles está Fabrício Werdum, que retorna ao octógono após dois anos cumprindo suspensão por doping.

Em entrevista ao Estado, o ex-campeão dos pesados comenta sobre as medidas de segurança propostas pelo UFC. Entre elas está a realização de testes para covid-19 no local. "Vamos fazer todos os exames. Eles sempre tiveram muito cuidado com a gente e agora não vai ser diferente", disse.

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Werdum, que encara Oleksiy Oliynyk, também ressalta que concorda com as decisões de Dana White, presidente da organização. "Alguém tinha que dar o primeiro passo", afirmou. Além de garantir que não está preocupado com uma possível contaminação por covid-19. "Acredito que se eu me contaminar não vai me afetar tanto, vou ter uma gripe ou febre. Como estou bem preparado fisicamente, minha preocupação era não lutar".

Qual foi a sua reação quando achava que não iria mais lutar por conta dos eventos cancelados? Chegou a parar de treinar?

Isso foi muito complicado porque eu já estou há um tempo sem lutar e fiquei pensando se eu tinha que esperar um pouco mais. Fiquei na dúvida se continuava ou não treinando, mas acabei não parando.

Você concorda com as decisões da organização ou acredita que poderiam esperar para agendar os próximos eventos?

Eu gosto da decisão do UFC, eles sempre tiveram muito cuidado com a gente. Vamos fazer testes para covid-19 no local. Alguém tinha que dar o primeiro passo, porque se deixar isso vai fica até quando? Acho que dá para ter todo o cuidado e realizar as lutas. É um esporte que não precisa de tanta gente para fazer. As pessoas estão precisando ver algum esporte.

Tem medo de ser contaminado?

Acredito que se eu me contaminar não vai me afetar tanto, vou ter uma gripe ou febre. Como estou bem preparado fisicamente, minha preocupação era não lutar.

Vai para o evento com a sua família (esposa e duas filhas)?

Não. Será bem restrito. Eu separo muito bem isso de trabalho e família. No trabalho temos que manter o foco. Se eles forem, vou ficar preocupado com eles. Tenho que ser profissional. Vou levar apenas os meus treinadores.

Como realizou os treinamentos durante a quarentena?

Levei a minha família para Big Bear (cidade na Califórnia), nas montanhas, onde temos uma casa. A altitude lá é de 2.100 metros, isso me ajudou a ser campeão em 2015 e está me ajudando a treinar agora. Levei um tatame para treinar na garagem e o Rafael Cordeiro fez algumas aulas online comigo. Colocava a caixa de som e a imagem no computador. Ele também chegou a me visitar lá e conseguirmos adaptar bem o local. A parte física eu fiz subindo uma montanha. Como o local está fechado, eu subi andando, foi cerca de 2h20 de caminhada.

Como está a rotina da família durante esse período de isolamento?

A quarentena mudou as nossas vidas e acredito que todos devem estar na mesma situação. Tirando a parte do coronavírus, ter os cuidados, etc... A convivência com a família está sendo boa. Damos risadas, paramos para ver filmes e as vezes brigamos também, brinca. Minha esposa me ajuda bastante nesse período em casa. Muitas vezes cada um fica com o seu celular. Eu também gosto muito de jogar PlayStation chego a ficar quatro horas jogando. Fazemos churrasco toda hora. Somos gaúchos, né?

Hoje você está em 42 anos e retorna ao octógono após ser flagrado no exame antidoping. Como foi esse período afastado das lutas profissionais?

Esse tempo que eu fiquei parado foi uma injustiça. Eu não tomei nada e tenho certeza que foi uma contaminação. Também sei que a organização sabe disso. No começo foi meio complicado, mas nesse tempo eu cheguei a fazer dois filmes, seminários e também trabalhei como comentarista, então estive bem ativo. Não treinei como deveria porque não tinha o objetivo de lutar.

Quantas lutas ainda restam no seu contrato e até quando pretende lutar?

Tenho duas lutas, essa do UFC 249 e outra. Depois disso não sei se vou renovar ou ficar como comentarista, tudo pode acontecer. Estou com 42 anos, mas o que importa é a cabeça da pessoa. Tenho 42 de idade e uns 28 de mentalidade. Minha esposa quer que eu pare. Já pensei nisso, porque financeiramente estamos bem. Eu gosto de lutar, a gente ganha um bom dinheiro, uma luta ajuda bastante para manter o estilo de vida e investir em outras coisas, mas eu não sei ainda. Talvez mais umas quatro ou cinco lutas, realmente não sei.

Confiante para derrotar o Oleksiy Oliynyk?

Estou bem confiante, apesar de saber que o meu oponente é muito experiente e um cara difícil. Ele é forte, profissional, solta uns golpes que nunca ninguém viu e dá certo. Então tenho que respeitar, mas estou confiante para sair com a vitória. Não importa como, se será por nocaute, finalização, pontos... O importante é levantar o braço no final.

Ao que tudo indica, o irredutível Dana White vai colocar os seus lutadores em cena durante a pandemia causada pela Covid-19. Após ser um dos últimos a resistir sobre o cancelamento dos eventos e até cogitar usar uma ilha particular, o chefão do UFC marcou o retorno das lutas para o próximo dia 9 de maio, na Flórida. Até serem escalados para entrar no octógono, as principais estrelas do UFC 249, como Tony Fergunson e Justin Gaethje, seguem em isolamento como os outros atletas. O Estado conversou com Gilbert Durinho, Charles do Bronx, Amanda Ribas e Junior Cigano sobre as decisões da organização e as adaptações durante o período de quarentena.

Durinho e Amanda tiveram a oportunidade de participar do último evento do UFC antes da paralisação, no dia 14 de março, em Brasília. A edição foi realizada com portões fechados, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e contando com o apoio dos atletas. "O UFC conseguiu controlar muito bem e organizar tudo. Eu era a favor de fazer o evento. Também me disponibilizei para lutar no 249, mas acabou não acontecendo. O UFC é um evento muito grande e muito profissional. Eles conseguem organizar e manter todo mundo seguro ao mesmo tempo", afirmou o carioca.

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O compatriota Cigano também concorda com Dana White. "Eu não sou contra a decisão (de realizar o UFC 249). O Dana White vem sendo, ao longo dos anos, um líder para o evento e para nós, atletas. Muitos estavam preparados para lutar antes e acho que o Dana está tentando fazer as coisas continuarem, mas tomando todos os cuidados e precauções necessárias. É uma forma de nos mantermos ativos e de entreter o mundo. Acho que todo mundo gostaria de assistir. E ele propôs de uma forma segura", destacou.

"Acredito que eles estejam tentando manter ao máximo de eventos por conta de toda a preparação dos atletas. Se eu tivesse a oportunidade de lutar nesse na Flórida, eu tentaria também. É o meu trabalho", complementou Charles do Bronx.

Adaptar a rotina de treinos em casa, ficar mais tempo com a família e praticar seus hobbies. Essas são as principais atividades dos lutadores do UFC em período de quarentena imposta como medida de prevenção à covid-19.

GILBERT DURINHO - Com uma academia montada em casa, Gilbert Durinho diz que a estrutura ajuda a manter o ritmo de treinos. "Estou treinando em casa, então consigo manter o ritmo. O meu preparador físico adaptou uma série de exercícios para que eu mantivesse minha preparação nesse período. O meu irmão tem vindo para cá e também me ajuda".

O lutador está em casa com a mulher e os dois filhos. "Sinto falta de vê-los indo para a escola", brincou. "Em casa o tempo todo eles precisam fazer os deveres e está sendo bem estressante ajudar".

O seu passatempo neste período é se arriscar no futebol e jogar videogame. "Brinco muito com as crianças, Faço tudo o que você pode imaginar. Além das atividades com bola e jogos online, estou treinando, comendo e descansando". Durinho iniciou a temporada nocauteando Demian Maia em Brasília e projeta realizar cerca de três lutas ainda em 2020. "Tive uma ótima performance contra o Demian e pretendo continuar assim. Mesmo com a pandemia, sigo treinando e me mantendo preparado", garantiu.

CHARLES DO BRONX - Charles do Bronx acabou lesionando o ombro antes da pandemia, então ainda não consegue treinar. "Tenho tentado seguir as orientações, ficando quieto e o mais longe possível de qualquer tipo de aglomeração durante esse período. Mas essa semana já devo começar a voltar a treinar. Eles vão ser adaptados para que eu consiga voltar aos poucos, sem loucura. Vou sentar com a minha equipe para que possamos desenhar isso", contou.

Sem as atividades físicas, ele costuma ver TV. "Principalmente Netflix, que era algo que eu não costumava fazer", revelou. Além disso, o lutador entrou na onda das "lives" nas redes sociais e tem passado muito tempo conectado com os fãs. "Aproveito para interagir e me aproximar mais deles. Quero voltar a lutar e eles querem me ver. Acredito que esse período acabou nos aproximando mais".

Nas redes sociais, Charles chegou a compartilhar receitas com os fãs. "O Charles finali... ops, ensina uma receita especial de macarrão para você fazer durante a quarentena".

AMANDA RIBAS - "Estou assistindo lutas o dia inteiro", disse Amanda Ribas. Ela derrotou Randa Markos no UFC Brasília e diz que deve voltar com mais experiência após o período de quarentena, já que está estudando suas possíveis adversárias e segue com os treinamentos. "Eu só fiquei parada uma semana. Lógico que nesse momento não dá para fazer o treino completo, com sparring, mas eu estou treinando. A academia é da minha família, fica do lado da minha casa e está fechada para o público. Então eu tomo todo os cuidados possíveis de higiene e roupas", pontuou.

Ela está em casa com a mãe e a irmã e, assim como Charles, se arrisca na cozinha. "Tenho aproveitado para fazer receitas diferentes, cozinhar, assistir filme... Também faço faculdade à distância e ela não parou, então estou estudando, fazendo trabalho, prova. Além de jogos com minha família e online com as minhas amigas".

Nas redes sociais tem aproveitado o tempo para interagir mais com os fãs. "Também estou fazendo 'lives'. Tenho um pouco de vergonha, mas acho que agora que estamos direto dentro de casa, tenho tido mais tempo responder todo mundo. Consigo tirar mais fotos, interagir mais. E eu estou tendo um retorno muito bacana, então quero continuar fazendo".

JUNIOR CIGANO - O ex-campeão do peso pesado do UFC atualmente mora nos Estados Unidos e passa o período de confinamento ao lado da mulher e seus dois filhos. "Sou um cara positivo, tendo sempre me apegar ao lado positivo das coisas. Poder estar em casa a minha família tem sido de uma riqueza gigantesca. Temos aproveitado muito. Sei que é um momento triste, de dificuldade e perdas para todos nós, mas eu tento me apegar no positivo para manter o psicológico em alta. Poder ficar na minha casa tem sido muito bom", salientou.

Apesar de não conseguir manter a intensidade, Cigano segue treinando. "Eu até comecei uma dieta com a minha médica Maria Bogéa e meu nutricionista Marcelo Guedes. Mantive a minha alimentação de sempre, mas como não estou gastando as mesmas calorias, estava ganhando peso. Então eles montaram uma dieta para que eu possa administrar o peso e ficar o mais próximo do normal", contou.

O lutador também revela que sente muita falta de competir, ter um objetivo e trabalhar para alcançá-lo. "Estar parado e não poder correr atrás do futuro que a gente deseja é bem frustrante. Gosto de me manter ativo o tempo todo. E isso me incomoda".

Em sua última apresentação, em janeiro, Cigano acabou sendo superado por Curtis Blaydes. Ele define o seu início de temporada como "conturbado" e pretende "retornar o mais rápido possível" para se manter ativo e melhorar os seus resultados até o final do ano.

Depois de 15 anos desde a sua última luta como profissional, o polêmico pugilista norte americano Mike Tyson decidiu que vai retornar aos ringues. O ex-campeão mundial peso pesado planeja lutas beneficentes.

Foi em 2005 na derrota para Kevin Mcbride que Mike Tyson, hoje com 53 anos, entrou no ringue pela última vez. Através de uma live no instagram, ele revelou seus planos de realizar lutas beneficentes para ajudar instituições de caridade e comentou sobre a rotina de preparação.

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"Eu estive batendo com as luvas na última semana. Isso tem sido difícil, meu corpo está realmente empolgado e muito dolorido por causa disso. Estou malhando, tentando entrar no ringue. Acho que vou encaixar algumas lutas de exibição e entrar em forma para isso. Quero ir à academia e entrar em forma para poder lutar por algumas instituições de caridade e outras coisas", contou. 

Com idade avançada Tyson tem sentido dificuldade nos treinos: "Estou com dor, sinto como se três caras me dessem uma surra", concluiu. Tyson não deu maiores detalhes sobre datas e nem sobre quais instituições de caridades serão beneficiadas com suas lutas.

O novo coronavírus tem atingido em cheio o mundo dos esportes. Competições, das mais diversas categorias, ao redor do globo foram canceladas seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reitera a não aglomeração de pessoas. E, se não há campeonatos, não há a necessidade, no momento, de ter atletas. Assim pensou o UFC, que oficializou a demissão de 13 lutadores, nos quais três do Brasil.

Talita Bernardo (peso-galo), Marcos "Dhalsin" Mariano (peso-leve) e Isabela de Pádua (peso-mosca) foram os atletas brasileiros dispensados. Contudo, a presença do nome do russo Maibek Taisumov (peso-leve) na lista de dispensa pegou os amantes do UFC desprevenidos. O lutador possui um cartel de sete vitórias e duas derrotas em sua divisão, mas, mesmo assim, não escapou da demissão.

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Com exceção de Taisumov e Khalid Murtazaliev, flagrado em um exame antidoping, todos os demais atletas que compõem a lista apresentam um histórico de lutas desfavorável, ou seja, foram mais vezes derrotados que vitoriosos. Especula-se que a dificuldade de Taisumov em tirar o visto de trabalho para os Estados Unidos tenha sido determinante para o UFC demitir o atleta. Ele confirmou em suas redes sociais o afastamento.

Confira a lista completa de demissões:

Mairbek Taisumov (7-2)

Dong Hyun Ma (3-5)

Chance Rencountre (2-2)

Cyril Asker (2-3)

Matthew Lopez (2-4)

Khalid Murtazaliev (1-0)

Talita Bernardo (1-3)

Zhenhong Lu (0-0)

Isabela de Pádua (0-1)

Kyle Prepolec (0-2)

Marcos Mariano (0-2)

Tonya Evinger (0-3)

Jodie Esquibel (0-4)

*Entre parênteses está localizado o cartel dos atletas. À direita o número de vitórias e à esquerda o de derrotas.

Dezenas de jovens de bairros periféricos da Região Metropolitana de Belém estarão reunidos no sábado (14), das 8 às 19 horas, na Fundação Curro Velho, durante o III Encontro das Juventudes Amazônidas. Promovido pelo Instituto Universidade Popular (Unipop), por meio do projeto Agência de Jovens Comunicadores da Amazônia, o evento vai debater, refletir e compartilhar vivências sobre as resistências juvenis na Amazônia. A inscrição para participar do evento, que é gratuito, pode ser feita no blog da Agência.

“Uma juventude diversa que esse ano vai trazer como debate principal a luta contra o sistema que tenta desmobilizar e silenciar as juventudes que são marcadas pelas suas diversidades e pluralidades, racializando, objetificando e criminalizando seus corpos”, conta Naiane Queiroz, educadora social e responsável pela Agência Jovens Comunicadores da Amazônia.

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Temas como feminicídio, LGBTIfobia, extermínio da juventude negra, as lutas dos guardiões da floresta, entre outros debates, serão abordados durante o encontro que vai encerrar com uma programação cultural diversificada. Uma representação de jovens indígenas da etnia Guajajara, que no último período tem sofrido com políticas genocidas, também participará do Encontro.

“Essa atividade é um evento de grande importância, por ser a culminância dos processos vividos durante o ano e também por agregar muitas juventudes da UNIPOP e de outros grupos e coletivos, que manifestam seus anseios, urgências, fazem suas denúncias e propõem ações que atendam às suas necessidades”, afirma Patrícia Cordeiro, coordenadora das ações com juventudes da UNIPOP.

A Agência Jovens Comunicadores da Amazônia surgiu a partir da execução do Projeto Jovens Comunicadores da Amazônia. Adolescentes e jovens da Região Metropolitana de Belém participaram do curso de comunicação popular, vivenciando processos de mobilização a partir de atividades de incidência política e produção de conteúdos para a internet, redes sociais, blogs, sites etc. É formada a partir de grupos de jovens que vivenciaram processos na Unipop e de entidades parceiras como o Coletivo Tela Firme, Jovens + Pará, Coletivo de Juventude do Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará (CEDENPA), estudantes de comunicação, jornalistas e educadores populares. Conta com a parceria e apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos e Ação Mundo Solidário (ASW).

Serviço

III Encontro das Juventudes Amazônidas.

Data: 14 de dezembro. Hora: Das 8 às 19 horas.

Local: Fundação Cultural Curro Velho – Rua Prof. Nelson Ribeiro, 287, Telégrafo.

Link para inscrição: https://bit.ly/38tT0nr

Evento gratuito

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

08:00h- Credenciamento, Café da manhã e momento musical.

09:00h- Abertura: Boas vindas (Falas institucionais)

09:15h - Mesa 1: Juventudes e perspectivas de enfrentamentos na Amazônia

10:15h - Diálogo com juventudes.

11:15h - Apresentação dos vídeos sobre a Agência e enquete sobre feminicídio

11:45h - Mesa 2: Saúde mental (ansiedade, depressão, auto mutilação, suicídio)

12:10h (Diálogo)

12:45h - Almoço

14:00h- Volta do almoço

14:15h - Atividade de grupo: Rodas Temáticas

1- Comunicação Popular

2- Arte, cultura e diversidade.

3- Empregabilidade (Formal e informal)

4- Masculinidades e Feminilidades no contexto de violências (Empodera)

5- Ativismo

15:45h- Compartilhamento da vivência da roda temática

16:15h- Apresentação do vídeo da turma de comunicação e a certificação.

17:00h- Agradecimento e Informes

ATRAÇÕES CULTURAIS:

17:20h- Cultural

17:20h - Richard

17:30h - Jennie Marks

17:40h - Slam Dandaras

18:00h - Duas irmãs: Mazikeen e Athenas

18:20h - Well Rodrigues (Free Step)

18:30h - Grupo Ariru tupã PA

19:00h- Encerramento da Cultural

Por Vivianny Matos, da assessoria do evento.

O UFC se despediu do Brasil neste ano com o evento em São Paulo no último sábado (16). Nele, o show foi de Charles do Bronx, que ganhou por nocaute de Jared Gordon, levantando os 10.344 torcedores que lotaram o ginásio do Ibirapuera. Já Mauricio Shogun empatou com Paul Craig e Ronaldo Jacaré foi superado por Jan Blachowicz.

Segundo David Shaw, vice-presidente sênior do UFC, o ano de 2020 terá a mesma configuração de eventos no Brasil. "Teremos um pay-per-view e dois Fight Night. Ainda não definimos os locais, mas sempre queremos estar em São Paulo, então estamos vendo a situação do Ibirapuera. Nossa ideia é ir para as grandes metrópoles, mas também para cidades menores onde nunca estivemos", disse em entrevista ao Estado.

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Não está descartado um grande evento em estádio brasileiro no próximo ano. O UFC também vai continuar desenvolvendo o esporte em outros países da América Latina. Para Shaw, o Brasil é muito importante. "O que fazemos no Brasil precisa ser replicado na Austrália, China, Canadá, outros territórios. Aqui nós dobramos nossa base de fãs em cinco anos, o que é incrível", afirmou.

O sucesso do UFC no Brasil contribui para ter bons atletas representando o País. "São 101 lutadores brasileiros no UFC, a maior marca da história. E 34 deles estão ranqueados no Top 15. Não tem outro país como esse", revelou Shaw.

No UFC São Paulo, por exemplo, o experiente Jacaré acabou sendo derrotado. Outra lenda do Ultimate, Mauricio Shogun, ficou no empate em sua luta. Além deles, lutadores como Wanderlei Silva, Vitor Belfort e o próprio Anderson Silva, que ainda tem mais alguns combates assinados com o UFC, já não têm a mesma relevância de antes.

Mas a nova geração está aí para ocupar seu espaço e substituir os grandes campeões. Amanda Nunes, por exemplo, é dona de dois cinturões na divisão feminina. "Muitos atletas aparecem e o surgimento deles é importante", comentou Shaw, que sabe que novos ídolos brasileiros estão surgindo em muitos cantos do País.

A busca de novos ares para o ex-campeão dos médios (até 84kg) Chris Weidman não poderia ter sido menos promissora. Lutando pela primeira vez como peso meio-pesado (até 93kg), o norte-americano foi nocauteado, na noite desta sexta-feira, pelo compatriota Dominick Reyes, em evento do UFC em Boston.

Por outro lado, foi a sexta vitória seguida de Reyes, o "Devastador", que segue em grande fase na organização, mantendo já uma invencibilidade de 11 lutas profissionais e a quarta colocação no ranking da categoria. Reyes busca uma chance de enfrentar o campeão Jon Jones.

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O combate foi encerrado logo no primeiro round, quando o "All American", que vinha de quatro derrotas em cinco lutas na categoria anterior e buscava sua redenção subindo de peso, tentava impor seu famoso "graplling". Weidman foi acertado com um cruzado de esquerda no queixo e até tentou continuar, mas o árbitro Herb Dean decidiu pelo nocaute técnico e pôs fim à luta logo a 1min43s.

No co-evento principal, o mexicano Yair Rodriguez e o americano Jeremy Stephens tiveram um encontro dos mais esperados pela torcida na categoria pena. Os dois lutadores já mantinham um forte clima de rivalidade desde o último duelo, no UFC México, em setembro, quando Rodriguez acertou o dedo no olho do oponente, de forma não intencional, e a luta teve de ser encerrada.

E nesta sexta-feira, em Boston, os dois lutadores fizeram um combate dos mais técnicos e equilibrados, terminando com o triunfo de Rodriguez, também conhecido como "Pantera", na decisão unânime dos jurados.

Também no card principal e igualmente sob decisão do júri, o ex-jogador da NFL Greg Hardy venceu mais uma no UFC. O ex-defensor do Dallas Cowboys foi melhor que o australiano Ben Sosoli e venceu a disputa pelos pesados.

Sem brasileiros na parte mais importante do evento, outros destaques foram Joe Lauzon e Maycee Barber, que nocautearam, respectivamente, Jonathan Pearce e Gillian Robertson. No card preliminar, Charles Rosa - finalizando Manny Bermúdez - e Brendan Allen - batendo Kevin Holland - se saíram bem no evento, enquanto Randy Costa impôs nocaute técnico em Boston Salmon.

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