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Quatro crianças que sobreviveram ao ataque à creche em Blumenau, em Santa Catarina, seguem internadas no Hospital Santo Antônio. Após serem socorridas na manhã dessa quarta-feira (5), elas foram levadas à enfermaria pediátrica e seguem juntas no mesmo quarto. 

As crianças chegaram assustadas à unidade, mas foram se acalmando no decorrer do atendimento. Elas também receberam acompanhamento psicológico. Todas dormiram bem, já brincam e conseguem se alimentar. 

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A vice-prefeita Maria Regina Soar anunciou que as vítimas devem receber alta ao longo do dia. Os pais de outra criança ferida a levaram ao Hospital Santa Isabel. Ela apresentava um ferimento no ombro, foi atendida e recebeu alta na tarde de ontem. 

O ataque à creche particular Cantinho Bom Pastor ocorreu no início da manhã dessa quarta (5). Três meninos e uma menina entre 4 e 7 anos foram mortos por golpes de machadinha. O assassino, de 25, foi preso ainda dentro da unidade.

De cada 10 pacientes internados pela Covid-19 em Pernambuco, 6 não estavam em dia com as doses da vacina disponíveis no calendário de proteção contra a doença. É o que aponta o último estudo divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) com análise de 52 pacientes que desenvolveram quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), entre 30/10 e 12/11.

Ainda de acordo com os dados dos pacientes internados com quadros graves da Covid-19 em Pernambuco, 23% (12) não se vacinaram; um (2%) só havia tomado uma dose do imunizante; nove (17%) apenas duas doses; 11 (21%) haviam tomado a 1ª dose de reforço, mas eram da faixa etária elegível para a 4ª dose. 

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19 pacientes (36,5%) estavam com vacinação contra a Covid-19 em dia. No entanto, todos estes 19 casos eram idosos, sendo 89% (17) pessoas acima dos 80 anos de idade. Além disso, entre os que estavam com esquema completo, 84% tinham relato de comorbidades na notificação.

“Os dados continuam demonstrando a importância de se vacinar contra a Covid-19, e com todas as doses disponíveis. A vacinação, que é segura e eficaz, continua sendo a principal forma de proteção contra as formas graves da doença”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O gestor ainda reforça a necessidade de adoção de cuidados e a preocupação da pasta, especialmente, com os mais idosos.

“Nesse momento de aumento da positividade para a doença e maior circulação viral, motivada pelas novas subvariantes da Ômicron, alertamos para a importância do reforço nos cuidados com uso de máscara, especialmente para os idosos e as pessoas que têm comorbidades. Os dados que apresentamos corroboram que, nos idosos, o envelhecimento imunológico do organismo, que chamamos de imunossenescência, impacta fortemente na proteção. Inclusive, já estamos discutindo em nosso Comitê Técnico a adoção de uma nova dose de reforço para o grupo acima dos 80 anos, como forma de alavancar a quantidade de anticorpos no organismo, garantindo, novamente, uma proteção mais robusta”, explica Longo.

Dos 52 casos, 84% (44) eram pacientes residentes em cidades da I Geres, que compreende a Região Metropolitana do Recife (RMR).  Os outros registros eram pacientes residentes na II Geres (sede em Limoeiro – 1 caso); III Geres (sede em Palmares – 2 casos); IV Geres (sede em Caruaru – 1 caso); VII Geres (sede em Salgueiro – 1 caso); X Geres (sede em Afogados da Ingazeira – 1 caso); e XI Geres (sede em Serra Talhada – 2 casos).

ÓBITOS

Entre 30/10 e 12/11, Pernambuco registrou 4 óbitos pela Covid-19, todos em pacientes da RMR. Entre os pacientes que morreram pela doença no período, dois estavam com doses em atraso (uma só havia tomado duas doses e outro apenas a 1ª dose de reforço). Em 3 deles, ainda há relato de comorbidades na notificação. Além disso, dois tinham mais de 85 anos, um era da faixa etária entre 70 e 79 anos; e um tinha entre 50 e 59 anos.

É importante ressaltar que os registros diários de óbitos informados nos boletins da SES-PE são, em sua maioria, de casos antigos, que são recuperados pelas unidades e/ou secretarias municipais de saúde.

Uma criança de quatro anos e uma mulher de 25 anos, vítimas de um desabamento na comunidade do Salgueiro, no Rio de Janeiro, continuam internadas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ambas apresentam quadro de saúde estável.

Outra mulher adulta, que também ficou ferida, recebeu alta do Hospital Municipal Salgado Filho na madrugada desta quinta-feira (18), de acordo com a secretaria.

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O desabamento da casa ocorreu na noite de ontem e resultou também na morte de um homem. Os nomes das vítimas ainda não foram divulgados.

As notificações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentaram, informa o Boletim Observatório Covid-19, divulgado nesta sexta-feira (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os casos de SRAG são responsáveis por incidências graves de doenças respiratórias, que demandam hospitalização ou levam a óbito. São atualmente, em grande parte, devido a infecções por Sars-CoV-2.

Conforme o boletim, outro dado preocupante é que, pela primeira vez no Brasil, a mediana da idade de internações em unidades de terapia intensiva (UTIs) de todo o país ficou abaixo de 60 anos.

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O ano de 2021 vem, a cada semana, apresentando rejuvenescimento da pandemia, alertam os pesquisadores. “Diferentemente das últimas semanas, mais da metade dos casos de internação hospitalar e internação em UTI ocorreram entre pessoas não idosas. Em relação aos óbitos, embora a mediana ainda seja superior a 60 anos, ao longo deste ano, houve queda num patamar de 10 anos. Os valores de mediana de idade dos óbitos foram, respectivamente, 73 e 63 anos”, diz o boletim.

A análise comparou a Semana Epidemiológica 1 (3 a 9 de janeiro) e a 18 (2 a 8 de maio) de 2021 e verificou que a mediana da idade das internações hospitalares (idade que delimita a concentração de 50% dos casos) foi de 66 anos na SE 1 para 55 anos na SE 18. Já a mediana de idade de internações em UTI foi de 68 anos na SE 1 para 58 anos na SE 18.

Casos de SRAG aumentam

Os estados  da Região Sul, que tiveram redução da doença nas semanas anteriores, apresentaram tendência de reversão, ou mesmo um aumento no número de casos de SRAG na Semana Epidemiológica 18.

De acordo com os pesquisadores, mesmo nos estados que mostram redução ou estabilidade, o número de casos ainda permanecia muito alto, demonstrando a forte pressão sobre o sistema de saúde. “É fundamental que haja redução sustentada de número de casos para a recomposição do sistema de saúde, inclusive [para] reduzir [a] taxa de ocupação de leitos”, avaliaram.

A comparação da incidência das semanas epidemiológicas 8 e 9 e 18 e 19 mostra que poucos estados estão em patamar significativamente menor, como: Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Amapá, sendo que Mato Grosso, Paraná e as capitais dos estados da região Sul apresentam sinais de aumento. 

Segundo os pesquisadores da Fiocruz, os demais estados estão em níveis próximos ao observado em meados de março, ou mesmo acima, como é o caso de Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pernambuco, do Rio de Janeiro e Espírito Santo. “O aumento ou estabilidade em níveis muito altos e com taxas altas de ocupação são cenários altamente indesejados”, destacaram.

Leitos de UTI

De acordo com os pesquisadores do Observatório Covid-19, as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) no dia 17 de maio de 2021 sinalizaram quebra na expectativa que vinha sendo desenhada de melhoria do indicador no país nas últimas semanas.

A análise reforça que é preciso ficar atento a este momento da pandemia. “Caso não seja mantida uma queda sustentável, a pandemia poderá retomar a sua expansão”. 

As taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS, que vinham mantendo tendência de queda lenta, mas relativamente consistente em grande parte do país, apresentaram entre os dias 10 e 17 de maio pequenas elevações em muitos estados e capitais, interrompendo a impressão de melhoria do quadro geral.

Redução da mortalidade

Durante as duas últimas semanas epidemiológicas, houve uma ligeira redução das taxas de mortalidade no Brasil. No entanto, as taxas de incidência, que refletem os casos novos de covid-19, permanecem em um platô alto.

Segundo o estudo, esse novo padrão epidemiológico pode ser resultado de uma conjunção de fatores como a vacinação de populações de maior risco, uma pequena redução da ocupação de leitos hospitalares, bem como do processo de rejuvenescimento da pandemia.

Os pesquisadores analisaram que “combinados, estes novos fatores podem estar contribuindo para a diminuição da letalidade da doença, sem, no entanto, reduzir a transmissão da doença, que permanece intensa, como demonstrado pela alta taxa de positividade dos testes de diagnóstico realizados nas últimas semanas”.

Novas variantes

Para os pesquisadores, um dado considerado preocupante nesse novo cenário epidemiológico, quando considerado o ritmo ainda lento de vacinação no país, é a possibilidade de introdução de novas variantes do vírus Sars-CoV-2 no Brasil.

Além disso, enfatizam os pesquisadores do Boletim Covid-19, “a flexibilização precoce de medidas de isolamento pode causar uma retomada na transmissão, com a geração de casos graves e óbitos nas próximas semanas, pressionando os serviços de saúde ainda sobrecarregados e com limitações para reposição de estoques de medicamentos e insumos".

 

Dados compilados pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) apontam que um a cada três pacientes de coronavírus (36,6%) morreu após precisar ser internado na UTI durante a pandemia. Proporcionalmente, a mortalidade é maior na rede pública, com taxa de 52,9%, conforme o levantamento. Já nos hospitais privados, o índice de óbitos é de 29,7%. No Brasil, o número de mortos pela doença a cada 24 horas já se aproxima de 4 mil e redes de saúde em várias regiões já entraram em colapso, com falta de leitos ou remédios para intubação.

As informações sobre a mortalidade nos leitos de terapia intensiva constam da plataforma UTIs Brasileiras, com objetivo de orientar gestores de saúde, que reúne dados de 652 hospitais -- o equivalente a cerca de 25% das unidades de terapias intensivas no País. São 403 unidades da rede privada e 249 da pública, que correspondem a 20.865 leitos.

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Membro do Conselho Consultivo e ex-presidente da Amib, Ederlon Rezende é o coordenador da plataforma. Para ele, o fato de a rede pública estar recebendo doentes em situação mais aguda ajuda a entender a diferença entre as taxas de mortalidade. "Quando a gente fala de UTI pública e privada, a primeira coisa a se observar é o porcentual de pacientes sob ventilação mecânica, ou seja, os casos mais graves", afirma.

"Nos hospitais públicos, isso representa cerca de 65% das pessoas atendidas, enquanto que nas UTIs privadas é 40%. O dado, por si só, já explica por que a mortalidade é maior." Ele pondera, no entanto, que também há discrepância quando se compara a letalidade apenas em pacientes entubados. Na rede pública, o índice é de 72,4%, segundo o UTIs Brasileiras. Na particular, fica em 63,6%. Para os pacientes que não precisam de ventilação, a taxa de mortalidade é, respectivamente, 17,1% (público) e 7,6% (privado).

"Se eu considerar que também é diferente nesse subgrupo, então devo admitir que há outras variáveis influenciando, embora não tenha como provar quais são elas", diz Rezende. Entre os possíveis fatores, ele cita melhor infraestrutura da rede privada e maior dificuldade em conseguir vaga em hospital público.

"Quando há fila para conseguir uma vaga na UTI, especialmente agora com o sistema colapsado, o paciente chega com o quadro agravado", afirma. "Isso compromete o desfecho, aumentando o risco de morrer."

Ainda de acordo com a plataforma, o período de internação pela covid-19 é maior na UTI pública. Nessas unidades, 54,2% ficam mais de sete dias. O índice é de 48,6% no privado. No geral, o tempo médio de permanência é de 12,6 dias.

Quanto pior, pior

O levantamento também mostra que, com a escalada de novos casos nas últimas semanas, a taxa de letalidade tem subido nas UTIs. Segundo Rezende, a sobrecarga nos hospitais diminui a capacidade de atender os pacientes com qualidade. Levantamento da Fiocruz esta semana mostrou 24 Estados e o Distrito Federal com taxas de ocupação superiores a 80% nas unidades de terapia intensiva. Para evitar o agravamento do colapso e frear as taxas de transmissão, governadores e prefeitos têm aumentado as medidas de isolamento e adotado até o lockdown.

"Nos primeiros semestres, a mortalidade em geral era de 32%. Agora, entre dezembro e fevereiro, foi de 38%", afirma o especialista. "Significa um aumento de 18,7% na mortalidade, o que é bastante expressivo."

Para Rezende, "está claro que não adianta mais sair abrindo UTI" e é preciso "diminuir o número de casos e ser mais rigoroso na circulação de pessoas". "Os novos leitos acabam sendo importantes para oferecer dignidade e a pessoa não morrer na UPA ou na rua", diz. "Entretanto, deve ficar claro que já atingiu o limite. Há locais que triplicaram o número de UTIs e algumas não têm estrutura adequada, principalmente no que diz respeito à qualificação das equipes. Isso compromete o resultado", destaca ele.

Na manhã desta quinta-feira (27), um incêndio no Hospital Estadual de Santana (HES) fez com que pacientes fossem transferidos às pressas para a área externa da unidade localizada no Amapá. Pelo menos 65 enfermos estavam internados no momento do ocorrido, aponta a direção.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas iniciaram por volta das 8h30 e os próprios funcionários usaram extintores para evitar que o fogo se alastrasse por outros setores. O HES é formado por maternidade, UTI, pediatria, clínica e pronto-socorro.

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O incêndio foi controlado por volta das 8h50, de acordo com o G1. O capitão dos bombeiros, Raimundo Ferreira, informou que o fogo foi resultado de um curto-circuito em um transformador na área externa, que atingiu um monitor de sala de emergência.

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"Eu estava aqui na frente com o meu colega conversando quando, de repente, deu um curto-circuito no transformador. Nesse momento foi que começou o alvoroço dentro do hospital, todo mundo saindo. E a gente olhou pra dentro do hospital e tava pegando fogo na sala do trauma. Rapidamente a gente tirou pacientes que estavam lá. E, graças a Deus, toda a equipe teve êxito", relatou o socorrista Alan Guiomar.

O Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), responsável pelo Centro Covid-3, montado ao lado do HES, informou que alguns pacientes foram transferidos para o Covid-1 (UTI) e Covid-2 (enfermaria).

Mais de 1.200 pessoas estão internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos hospitais públicos de Pernambuco, a maioria infectados pela Covid-19. Apesar de número ser grande, o Estado já “comemora” o alívio no sistema público de saúde, que segundo boletim divulgado neste domingo (14), tem pouco menos de 400 leitos vagos.

O número de vagas nas UTIs não é alto. O boletim divulgado neste domingo (14) aponta que pacientes da síndrome respiratória – Covid-19 ou gripe Influenza – ocupam 94% dos 721 leitos de terapia intensiva dos hospitais públicos. Um cálculo simples, revela que 677 pessoas estão nessa situação, exigindo a atenção dos médicos 24h por dia.

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Apesar de classificar a situação como momentaneamente controlada, o governo do Estado está em alerta, já que as cidades de Palmares, Goiana, Caruaru e Garanhuns ainda estão apresentando “alta demanda” por leitos de UTI.  Esta situação as tirou, com outros municípios do entorno, da terceira etapa de reabertura, que começa na próxima segunda (15), quando voltam a funcionar comércios de rua e salões de beleza.

A situação que dá um alento às autoridades pernambucanas é a da enfermaria, que teve baixa na ocupação, com 532 pacientes sendo atendidos e 356 (40%) leitos disponíveis. De modo geral, conforme as informações apresentadas pela Secretaria Estadual de Saúde, os números mostram que a curva de contágio continua em fase decrescente no Estado.

“Avaliamos semanalmente os dados de comportamento da doença em todas as regiões do Estado. É possível afirmar que temos uma tendência de queda, de maneira geral, nos números de casos e óbitos, além de uma diminuição da demanda por serviços de saúde”, afirmou Paulo Câmara.

Com informações da assessoria

Especialistas afirmam que pessoas mais velhas estão mais suscetíveis a complicações causadas pela intoxicação por dietilenoglicol, composto químico achado na cervejaria investigada em Belo Horizonte. Dos óbitos investigados, havia dois homens, de 55 e 89 anos, e uma mulher de 60 anos - existe um quarto morto de idade não divulgada. Além desses, estão sob apuração mais 14 casos de intoxicação. Os pacientes têm apresentado sintomas de insuficiência renal e lesões neurológicas.

Geriatras ouvidos pela reportagem dizem que o organismo do idoso tem mais dificuldade para tolerar efeitos da toxicidade do que um jovem. "Jovem e adulto conseguem ter mecanismos de defesa que podem ser recrutados rapidamente pelo organismo para se adaptar a um estresse físico. O idoso tem menos desses mecanismos, por isso fica em desvantagem ao enfrentar a mesma situação de risco", explica Thaisa Segura da Motta Rosa, especialista pela Sociedade Brasileira de Geriatria.

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Conforme Milton Luiz Gorzoni, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com o passar da idade, o corpo perde sua reserva funcional, ou seja, a capacidade de enfrentar nova situação de estresse. "Uma substância que o organismo jovem consegue processar e expelir sem muita dificuldade, no organismo do idoso a chance de produzir um risco adverso é bem maior."

Segundo Gorzoni, o dietilenoglicol é um produto químico tóxico. "Qualquer uma dessas substâncias químicas pode gerar acidose e isso altera a função do coração, que pode desenvolver arritmia, produzir até parada cardíaca, além de também afetar outros órgãos e o cérebro."

O médico explica que a função do fígado e do rim é de metabolizar essas substâncias e retirá-las do corpo. "Numa pessoa de mais idade, o rim e o fígado trabalham mais devagar, e a substância fica circulando por mais tempo, podendo lesar outros órgãos, como o coração e o pulmão. Sabemos que também o coração, depois de uma idade mais avançada, passa a ter menos músculo e fica mais sujeito a lesões que podem resultar em parada cardíaca."

Diálise

Como não há antídoto para a substância, afirma Gorzoni, uma intervenção possível seria um tratamento de diálise para evitar o comprometimento do rim. "O problema é que, quando as pessoas apresentaram a intoxicação, ainda não se sabia a causa", diz.

Paulo Villas Boas, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), diz que cada caso deve ser analisado com cautela. "Mesmo entre idosos há diferenças, em virtude dos diferentes graus de capacidade funcional. Se uma pessoa tem um rim a menos, via de regra, tem a capacidade funcional diminuída. Se, além disso, é idosa, o risco é ainda maior."

Os 14 pacientes internados com suspeita de intoxicação por dietilenoglicol depois de beberem a cerveja Belorizontina, da Backer, estão em estado grave e correm risco de morte, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Todos estão internados na rede privada hospitalar de Belo Horizonte. Até o momento, são 18 notificações de possível intoxicação pela substância, com quatro mortes, sendo três suspeitas e uma confirmada.

O número de notificações pode aumentar, segundo o superintendente de Vigilância e Saúde do Estado, Felipe Laguardia. A Vigilância Sanitária de Belo Horizonte colocou em monitoramento outras 16 pessoas que procuraram a rede municipal de saúde e afirmaram terem bebido a Belorizontina.

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A diretora de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura, Lúcia Paixão, afirmou que, com o início dos casos de intoxicação, foi registrado aumento na procura por unidades básicas de saúde e também de pronto-atendimento. Não há, porém, um porcentual que dê dimensão a esse aumento.

"O Sistema Único de Saúde (SUS) passou a ser procurado agora, com a divulgação. Muito pelo temor", justificou a diretora.

Os 14 pacientes estão sendo tratados com o antídoto para o dietilenoglicol, o etanol. As investigações apontaram também a presença de monoetilenoglicol na produção da Backer e na fábrica da cervejaria. Porém, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, todas as intoxicações foram pelo dietilenoglicol. As duas substâncias são altamente tóxicas - ambas provocam danos graves aos rins. Em relação a problemas neurológicos, o dietilenoglicol é um pouco mais brando.

Sintomas

Os pacientes apresentaram ainda cegueira, perda de movimentos de cima para baixo e paralisia facial. Os sintomas iniciais, dores abdominais e vômitos, começam a ocorrer em até 72 horas depois da ingestão da substância tóxica.

O superintendente de Vigilância Sanitária do Estado afirmou que todos os casos suspeitos que chegam são colocados para análise e só depois de confirmado que pode se tratar de contaminação pelo dietilenoglicol é que são acrescentados ao rol de notificações.

As autoridades de saúde pedem que, em relação a pessoas que tenham a cerveja em casa, não a joguem no lixo. A entrega deve ser feita, no caso de Belo Horizonte, nas administrações regionais da capital. Quanto aos bares e restaurantes, a recomendação é para que os proprietários dos estabelecimentos entrem em contato com a empresa.

A Prefeitura identificou descarte irregular de garrafas da cerveja, conforme a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), responsável pela coleta de lixo na cidade. "Com isso, passa a existir o risco de consumo da bebida por pessoas em situação mais vulnerável", explicou Lúcia Paixão.

A Secretaria de Estado da Saúde negocia com a Polícia Civil transferência de tecnologia para exames de identificação da presença do dietilenoglicol, hoje exclusivo no Estado, na rede pública, à corporação.

Dois alunos feridos no atentado ocorrido na Escola Estadual Professor Raul Brasil, no município de Suzano, no último dia 13, continuam internados na enfermaria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-USP), ambos com estado de saúde estável.

No último dia 13, dois ex-alunos da escola, de 17 e 25 anos, entraram no colégio armados, fizeram um ataque que resultou na morte de oito pessoas, sendo cinco estudantes, duas funcionárias e um empresário. Além dessas, os atiradores também morreram na ação.

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A escola foi reaberta aos alunos, mas as aulas não foram retomadas. Na manhã de dessa quarta-feira foi celebrado um culto ecumênico no pátio do colégio em homenagem às vítimas do atentado.

 

Após a explosão de um botijão de gás que feriu duas pessoas em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, o Hospital da Restauração (HR) convocou uma coletiva para falar sobre o estado de saúde das vítimas. O cirurgião Marcos Barreto, chefe do setor de queimados do HR, detalhou o quadro clínico de Mike Roberto da Silva, de 20 anos, e Andréa Cristina Gonçalves da Silva, 46, nesta sexta-feira (20).

De acordo com informações repassadas pelo médico, os pacientes tiveram partes do corpo gravemente queimadas pela acidez da química que compõem a substância do gás. Andréa, mesmo sendo vítima de alto grau com 95% de superfície corporal comprometida, do segmento cefálico até os pés, continua consciente, orientada e falando. O rapaz teve 50% do corpo queimado (face, braços e pernas), mas - segundo o cirurgião - o tecido dele é mais resistente e forte devido à idade, podendo ser reconstruído com mais facilidade.

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Mike não tem lesão respiratória, se alimenta normalmente sem ajuda de aparelhos, apesar de ser um paciente de quadro grave pela extensão. "Os dois são pacientes graves, que inspiram muito cuidado”, diz Marcos.

Conforme repassado na coletiva, ao chegar no HR Mike contou que acordou por volta das 3h30 da madrugada sentindo um forte cheiro de gás no imóvel onde mora. Ao se levantar para ver o que estava acontecendo, Andreia acendeu um cigarro causando o acidente.

Por André Cabral

Recentemente, muitos rumores surgiram que os gêmeos de Beyoncé já haviam nascido, porém a cantora estava querendo guardar a novidade. Agora, diversas fontes confirmaram que os bebês de fato nasceram na segunda-feira, dia 12, mas ainda estão internados no hospital.

Segundo informações do TMZ, os filhos da cantora, que seriam um menino e uma menina, sofreram um pequeno problema e, por isso, os médicos ainda não estão seguros em dar alta a eles. Não se sabe exatamente o que seria essa complicação, mas aparentemente não seria nada grave, já que os bebês estão bem.

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Beyoncé também ainda está no hospital, em Los Angeles, porém não está com nenhum problema, e ainda não há uma previsão de data para que a família vá para casa.

Desde o último fim de semana, Marilene Saade vem mostrando nas redes sociais os dias difíceis que tem passado ao lado do marido, o ator Stênio Garcia.

Diagnosticados com caxumba, a também atriz vem relatando todos os momentos e mostrou sua indignação até a última segunda-feira, dia 21, quando ela e o marido tiveram que ser internados em um hospital para tratar a doença.

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Já nesta terça-feira, dia 22, Marilene publicou uma nova foto do casal, agora sorrindo, informando aos seguidores que já passam bem e estão em casa:

- Já estamos em casa! Tudo mais tranquilo, medicados e caminhando bem... Graças às boas energias de vocês! Agora vamos descansar, repousar, fazer o tratamento indicado e dia 27 retornamos nossas atividades normalmente .Obrigada por todo apoio e continuem torcendo por nós! O carinho de vocês é muito especial e importante. Beijos Mari e Stênio.

O ano do casal foi para lá de complicado, já que em setembro Stênio e a esposa tiveram suas fotos íntimas vazadas na internet, gerando grande repercussão nas redes.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou, nesta terça-feira (3), um boletim médico de todos os feridos durante um assalto no Shopping Guararapes, nessa segunda-feira (2). Das sete vítimas do tiroteio, três continuam internadas em unidades de saúde da Região Metropolitana do Recife (RMR) e uma senhora – de 90 anos – não resistiu aos ferimentos e morreu.

Hospital da Restauração

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Natanan Vieira Barros, de 27 anos, levou um tiro na região lombar e passou por cirurgia. Já está na enfermaria da unidade de saúde e o quadro dela é estável.

José Amaro da Silva, 54, teve ferimentos no braço, perna e abdômen. Passou por procedimento cirúrgico e já está na enfermaria do HR, também em quadro estável.

José Fernando da Silva, 47, sofreu ferimento no lado esquerdo do rosto. Passou por avaliação e procedimento de sutura. Recebeu alta no final da tarde de segunda-feira.

Joana Pacheco, 90, foi baleada no abdômen e passou por cirurgia, mas não resistiu.

Hospital Otávio de Freitas

Dayvson Carlos Feitosa, 29, sofreu fratura de fêmur. Passou por cirurgia para colocar um fixador na perna. O quadro de saúde dele é estável.

Hospital Dom Hélder

Maria de Lourdes da Silva, 55, teve ferimento leve no antebraço direito. Realizou curativo e passou por exame de raio-x, que não apresentou fratura. Recebeu alta no final da tarde de ontem.

UPA da Imbiribeira

Edilene Maria da Silva, 26, passou mal durante o tumulto. Foi medicada na unidade e liberada em seguida.

Prisão - A Polícia prendeu, na madrugada desta terça-feira (3), um dos suspeitos de participar da tentativa de assalto a dois carros-fortes, no estacionamento do Shopping Guararapes. As investigações estão sendo feitas pela Delegacia de Roubos e Furtos, sob a coordenação do delegado Cláudio Nogueira (que ainda não comenta sobre o caso). A informação é de que oito pessoas tenham participado da ação criminosa.

Com informações da assessoria

Seguem internados no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), três integrantes da banda Raça Negra, cujo ônibus capotou na madrugada da segunda-feira (20). Segundo informações da assessoria do hospital, seis pessoas haviam dado entrada na unidade de saúde após o ocorrido.

O saxofonista Marcos Roberto, teve ferimentos na face, Alex Edwin, sofreu uma contusão toráxica e o hold Edson Alves teve uma fratura exposta na perna esquerda. O estado deles é estável e ambos permanecem em observação após passarem por cirurgia ainda na segunda.

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João Roberto França, que também sofreu um trauma na região da lombar, teve alta, e o iluminador de LED Cícero Mariano foi transferido para o Hospital Pelópidas Silveira, no Curado, na Zona Oeste da cidade. Os internados ainda permanecem estáveis e em observação e não há previsão de alta. 

As vítimas do incêndio que ocorreu na comunidade do Beira Rio, no bairro de Campina do Barreto, Zona Norte do Recif, na madrugada desta quinta-feira (16) seguem internadas no Hospital da Restauração (HR). O fogo destruiu 25 barracos e deixou 55 pessoas desabrigadas.

Vanessa Barbosa da Silva, de 26 anos, teve 15% do corpo queimado e, segundo a assessoria do HR, seu quadro é estável.  A situação do namorado dela, Carlos Alberto Vieira, 45, é mais delicada e inspira cuidados. Carlos teve 35% do corpo queimado e, assim a namorada, também não tem previsão de alta.

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Por Bruno Andrade

Mais três pacientes que estavam em recuperação depois do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), tiveram alta neste domingo. Duas semanas após a tragédia que matou 238 pessoas, pelo 50 frequentadores da boate continuam internados em hospitais de Santa Maria, Porto Alegre, Canoas e Caxias do Sul e 14 dependem de ventilação mecânica para respirar.

Os números divulgados nesta noite pela Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul revelam a recuperação de boa parte dos hospitalizados. Da tarde de sexta-feira, quando havia 65 internados, até a tarde de domingo, 15 pacientes tiveram alta.

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No dia da tragédia e na semana seguinte 145 pessoas que procuraram atendimento médico tiveram de ser internadas. Quatro morreram em hospitais e, até agora, 91 voltaram para suas casas recuperadas.

A secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou que 53 pacientes seguem internados no Estado após a tragédia na boate Kiss, de Santa Maria (RS). Do total, 16 ainda estão respirando com auxílio de aparelhos. O incêndio na casa noturna, ocorrido no dia 27 de janeiro, matou 238 pessoas.

O fogo iniciou por volta das 2h30, após um dos integrantes da banda que se apresentava, Gurizada Fandangueira, utilizar um sinalizador durante o show. A faísca atingiu a espuma que revestia o teto para o isolamento acústico do local e o extintor de incêndio não funcionou.

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A polícia civil gaúcha já apurou que o sinalizador utilizado era inadequado para ambientes internos e que a espuma era altamente inflamável, material proibido pela legislação municipal. A investigação segue tentando apurar quantas pessoas estavam na boate no momento do incêndio. A capacidade da casa noturna era para 691 pessoas. Os dois sócios da casa noturna e dois integrantes da banda estão presos.

Hospitais com atendimento pediátrico poderão ser obrigados a garantirem o direito à educação a crianças e adolescentes internados por tempo indeterminado e superior a 90 dias. Esse é o objetivo do projeto de lei do deputado Roberto de Lucena (PV-SP).

A proposta visa oferecer a educação hospitalar nas dependências da unidade de saúde a crianças e adolescentes, matriculados ou não na educação básica. Mas, isso apenas acontecerá, caso os pacientes estejam impossibilitados de frequentar o ambiente escolar por causa dos tratamentos.

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“Tornar obrigatória a oferta de atividades educativas por parte do Poder Público e dos hospitais ou instituições afins é apenas uma forma de reforçar a responsabilidade do Estado e da sociedade em propiciar o acesso de todos ao ensino”, argumenta  o autor do projeto, de acordo com informações da Agência Câmara de Notícias.

O projeto já está em caráter de conclusão. Entretanto, ele ainda será analisado pelas Comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 



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