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Pesquisa encomendada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) revela que profissionais que fizeram cursos técnicos têm, em média, um acréscimo na renda de 18% na comparação com pessoas com perfis socioeconômicos semelhantes que concluíram apenas o ensino médio regular. Na Região Nordeste, a diferença na renda é ainda maior, chegando a quase 22% para os trabalhadores com formação técnica.

O estudo, elaborado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comparou os rendimentos de trabalhadores que fizeram cursos de educação profissional com aqueles sem esse tipo de formação. Também foram abordados aspectos como gênero, idade, cor, escolaridade, região de moradia, setor de atividade e renda per capita familiar.

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De acordo com a pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Senai, o acréscimo na renda dos profissionais com curso técnico chega, em média, a 21,4% nas regiões Norte e Centro-Oeste e a 15,1% no Sul e Sudeste.

Segundo a pesquisa, o universo dos trabalhadores que concluíram um curso técnico está dividido quase igualmente entre homens e mulheres, com os profissionais do sexo masculino representando 50,4%. A maioria declarou-se branca (55,9%) e vive em cidades (95,8%), principalmente em regiões metropolitanas (39,8%).

A maioria tem entre 25 e 44 anos (50,3%) e a maior fatia (75%) se situa nas faixas médias de renda (de um a dois salários mínimos, chegando a ganhar R$ 1.874). Essa renda corresponde a 44,48% entre aqueles que nunca frequentaram cursos de educação profissional, segundo o Senai.

Cursos técnicos têm carga horária média de 1.200 horas (cerca de 1 ano e 6 meses) e são destinados a alunos matriculados ou que já concluíram o ensino médio. Têm a finalidade de ensinar uma profissão ao estudante que, ao término, recebe um diploma.

“Um aumento de renda de quase 20% não é trivial. Trata-se de um diferencial relevante e uma prova de que vale a pena investir nessa modalidade de formação profissional”, avaliou o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, na nota divulgada pelo Senai. Ele ressalta que o curso técnico é “o caminho mais rápido” para a inserção qualificada do jovem no mundo do trabalho.

Já entre as pessoas que fizeram cursos de graduação tecnológica, os homens representam 56,5% do total. A maioria, 64,9%, se autodeclara branca e 97,7% moradora de áreas urbanas, especialmente de regiões metropolitanas. A maior parte tem entre 25 e 34 anos (38,4%) e 50,6% está nas faixas de renda de um a três salários mínimos. Os cursos de graduação tecnológica são de nível superior (como o bacharelado e a licenciatura) e têm duração entre dois e três anos.

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Caiu o número de desempregados na comparação entre o trimestre encerrado em abril e o terminado em maio. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação passou de 13,6% para 13,3% no período.

Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) e foram divulgados nesta sexta-feira (30). Na prática, esse resultado significa mais de 270 mil brasileiros que conseguiram uma recolocação profissional entre um período e outro.

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Para o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira, depois dos estragos trazidos pela recessão entre 2015 e 2016, o mercado de trabalho começa a se estabilizar.

Importância das reformas

“Esses dados já dão um ânimo, mas acredito que vamos ver números mais expressivos daqui a dois ou três trimestres”, argumentou o professor. “É importante que agora continuemos com as reformas, precisamos seguir com a reforma da Previdência, a trabalhista e seguir também para uma reforma tributária”, defendeu.

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Em todo o Brasil, a mão de obra de crianças e adolescentes ainda é explorada de forma indiscriminada. Seja nos semáforos, nos lixões, em feiras, restaurantes, no campo, em indústrias ou dentro de casa, os direitos à infância e à educação são negados para quase três milhões de crianças e adolescentes no país, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O mapeamento da situação do trabalho infantil mostra que o número de trabalhadores precoces corresponde a 5% da população que tem entre 5 e 17 anos no Brasil. A taxa de crianças economicamente ativas é 20% menor do que o registrado em anos anteriores, mas especialistas alertam que é possível que haja uma interrupção na tendência de queda.

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Desde 2013, o país vem registrando aumento dos casos de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos. Em 2015, ano da última pesquisa do IBGE, quase 80 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando e, nas próximas pesquisas, quando elas estiverem mais velhas, podem promover o aumento do número de adolescentes que trabalham. Cerca de 60% delas vivem na área rural das regiões Norte e Nordeste.

Representantes da rede de proteção à infância afirmam que o dado é preocupante e deve ser destacado nas campanhas realizadas para marcar o Dia Internacional contra o Trabalho Infantil, celebrado na última segunda-feira (12) em todo o mundo. A data foi instituída há 15 anos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para promover ações em todo o mundo e mobilizar diferentes atores no combate ao trabalho infantil.

“É inaceitável que crianças de 5 a 9 anos estejam trabalhando. A expressiva maioria delas trabalha com as próprias famílias no cultivo de hortaliças, cultivo de milho, criação de aves e pecuária. São recortes que conhecidos e analisados obrigatoriamente devem subsidiar decisões políticas ou implementação de ações e programas que deem uma resposta a essa grave situação.”, disse Isa Oliveira, socióloga e secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti), um dos organizadores da campanha no Brasil.

Para o Fórum Nacional, outro ponto que deve ser lembrado durante a campanha é o não cumprimento pelo Brasil da meta firmada junto à Organização Internacional do Trabalho de eliminar todas as piores formas de trabalho infantil até 2016.

Entre as formas mais graves descritas na Convenção Internacional 182, da qual o Brasil é signatário, estão a escravidão, o tráfico de entorpecentes, o trabalho doméstico e o crime de exploração sexual, que, no caso dos dois últimos, vitimam principalmente meninas negras.

“A nossa proposta nesse 12 de junho é questionar o governo sobre o não cumprimento da meta e que essa avaliação do não cumprimento nos dê subsídios para uma tomada de decisão no sentido de reafirmar o compromisso pela prevenção e eliminação do trabalho infantil. O Brasil tem esse compromisso. A proibição do trabalho infantil está na legislação brasileira, em particular na Constituição Federal, disse declarou Isa Oliveira.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a meta de erradicação das piores formas foi reagendada para 2020 e a de todas as formas de trabalho infantil para 2025, em acordo firmado com a comunidade internacional na OIT, no âmbito dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. O ministério ressalta ainda que realizou, de 2006 a 2015, quase 47 mil ações de fiscalização que resultaram na retirada de 63.846 crianças e adolescentes do trabalho e na redução apontada pelo IBGE em 2015.

Legislação

A legislação internacional define o trabalho infantil como aquele em que as crianças ou adolescentes são obrigadas a efetuar qualquer tipo de atividade econômica, regular, remunerada ou não, que afete seu bem-estar e o desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.

Segundo a Constituição Federal, é proibido para menores de 16 anos a execução de qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. No caso das atividades de aprendizagem, o trabalho não pode ser noturno, perigoso ou insalubre, mesmo para os maiores de 16 e menores de 18 anos. As atividades de aprendizagem também não devem prejudicar a frequência nem o rendimento escolar do adolescente.

A proibição é reforçada na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que restringe a possibilidade de trabalho a menores de 16 anos apenas a casos autorizados pela Justiça e estabelece os critérios para a contratação de aprendizes. O direito à profissionalização e proteção no trabalho para os aprendizes também está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA )

Riscos

As crianças que trabalham de forma irregular têm o mundo de aprendizado, sonhos, brincadeiras e proteção substituído por uma rotina de responsabilidade, exposição a perigos e risco de traumas.

Segundo a OIT, em todo o mundo cerca de 168 milhões de crianças são obrigadas a trabalhar, sendo que 85 milhões delas estão envolvidas em trabalhos considerados perigosos.

No Brasil, de acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, desde 2007 quase 40 mil crianças e adolescentes sofreram algum tipo de acidente enquanto trabalhavam. Mais de 50% das ocorrências foram graves, o que inclui amputação de mãos e braços e até mortes.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o trabalho infantil também é uma das formas de violência contra a infância e adolescência. Seguindo a classificação internacional de violações, o Ministério da Saúde obriga, desde 2011, a fazer a notificação de casos suspeitos ou confirmados desse tipo de violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) pelos profissionais de saúde.

As notificações de 2009 a 2011 apontaram que mais de 800 crianças foram identificadas no Sistema Único de Saúde (SUS) como vítimas de algum tipo de violência relacionada ao trabalho infantil. O número corresponde a 2,8% do total de atendimentos de violência do período. Como nem todos os casos chegam ao conhecimento do sistema de saúde, o índice de abuso contra as crianças trabalhadoras pode ser muito maior.

Desafio da prevenção

O Código Penal brasileiro ainda não tipifica a exploração de mão de obra infantil como crime. Algumas formas de trabalho infantil têm sanção prevista à parte, como a prostituição, considerada crime hediondo e inafiançável, com pena de 4 a 10 anos de prisão em regime fechado. Outras formas de exploração, como o trabalho doméstico, ainda carecem de regulamentação.

Um projeto de lei que criminaliza qualquer tipo de trabalho infantil - exceto os de natureza artística que tiver consentimento judicial - aguarda aprovação da Câmara dos Deputados. O projeto já foi aprovado pelo Senado no fim do ano passado.

Mas, o Fórum Nacional alerta que a maioria das propostas referentes ao assunto que tramitam no Congresso sugere mudanças consideradas como retrocesso pelas entidades civis e pelo Ministério Público do Trabalho, como a redução da idade mínima para permissão de trabalho regular para os 14 anos. A redução da idade, inclusive para o trabalho doméstico, é recomendada por seis Propostas de Emenda à Constituição que tramitam na Câmara.

Mesmo com o rigor conceitual e jurídico que envolve o tema, o país enfrenta dificuldades para colocar em prática medidas efetivas de combate. Segundo avaliação da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, o país executou até 2015 apenas metade do total de 133 ações previstas no plano nacional.

Os especialistas explicam que ainda se impõe no país uma tradição cultural que coloca a infância em condição de vulnerabilidade. “Predominam ainda valores culturais que defendem para as crianças pobres o trabalho precoce como uma solução. Quando os dados das estatísticas informam o contrário, quer dizer, trabalho infantil não foi, não é e não será a solução porque ele reproduz a pobreza, a exclusão social e a exclusão escolar”, alerta Isa Oliveira.

A baixa eficácia da política de educação no Brasil e os desafios para geração de renda das famílias mais pobres também são apontados entre as causas para o abandono dos estudos e os altos índices de trabalho infantil.

“A política de educação garante o acesso através da matrícula, mas a permanência e a conclusão na idade certa, no tempo certo, não vêm acontecendo há um tempo. Por outro lado, a política de assistência social - que tem por missão atender famílias em situação de vulnerabilidade e pobreza - também não tem sido eficaz para dar apoio às famílias, para que elas tenham uma renda que seja suficiente para o sustento de seus filhos e não recorram ao trabalho das crianças para complementar a renda”, afirmou a socióloga.

Educação

Uma das estratégias da mobilização internacional deste ano é ressaltar o papel da educação como uma das ferramentas mais eficazes de combate ao trabalho infantil. As ações também enfocarão o combate à pobreza e chamarão a atenção para a situação das crianças refugiadas que são forçadas a trabalhar.

A mobilização brasileira contará com a presença do Nobel da Paz, o indiano Kailash Satyarthi, que lidera a iniciativa global "100 milhões por 100 milhões". O objetivo da campanha é mobilizar 100 milhões de pessoas na luta pelos direitos de 100 milhões de crianças que vivem em situação de trabalho infantil no mundo.

Ao longo da semana, a campanha promoverá debates no Congresso Nacional, o lançamento de exposição sobre o tema no Ministério Público do Trabalho e apelo nas redes sociais. Entre as ações do governo federal, estão previstas operações de combate ao trabalho infantil pelos fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, além de palestras e audiências públicas nos estados.

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O prazo para se inscrever no segundo processo seletivo do Censo Agro 2017 foi prorrogado para a próxima sexta-feira (26). A ação foi feita por meio de retificação no edital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os interessados devem se candidatar pelo site da Fundação Getulio Vargas (FGV). Serão oferecidas 24.984 vagas temporárias para três funções, sendo duas de nível médio e uma de nível fundamental.

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Ao se inscrever, o candidato deverá optar por uma função e indicar o município onde deseja concorrer. A seleção acontecerá por meio de prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. Os conteúdos programáticos estão no anexo I do edital

Nível médio 

A jornada de trabalho dos Agentes Censitários Municipais e dos Agentes Censitários Supervisores será de 40 horas semanais. Além das remunerações mensais específicas, ambas as funções terão direito à auxílio alimentação, férias e 13º salário proporcionais.

Nível fundamental

Já os Recenseadores terão jornadas flexíveis e serão remunerados por produção, segundo a região em que estiverem atuando e o número de estabelecimentos agropecuários recenseados. Dependendo da região de atuação e da produtividade do Recenseador, a remuneração média que ele receberá, por cada setor censitário concluído, pode ser de R$ 2.600,00. 

As operações do 10º Censo Agropecuário do IBGE começam em 1º de outubro de 2017. Ao longo de cinco meses, os recenseadores irão visitar mais de cinco milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País, levantando informações sobre área, produção, pessoal ocupado, uso de agrotóxicos e agricultura familiar, entre outros temas. Os resultados do Censo Agro 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE em 2018.

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Do total de 94,4 milhões de trabalhadores no Brasil, 18,4 milhões são sindicalizados, o que corresponde a 19,5%. Esse é o maior percentual desde 2004. É o que aponta o suplemento Aspectos das Relações de Trabalho e Sindicalização, que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O trabalho foi feito em parceria com o Ministério do Trabalho e Previdência Social e com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O objetivo do levantamento foi obter informações abrangentes sobre a densidade sindical no Brasil, “haja vista sua importância para a ampliação e o fortalecimento da democracia e, consequentemente, o desenvolvimento social no país”, diz a publicação. O tema sindicalização foi abordado com o público de 16 anos ou mais que estava ocupado na semana de referência.

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O IBGE destaca que, apesar de a população ocupada ter diminuído 3,8% de 2014 para 2015, ou 3,7 milhões de trabalhadores, o número de sindicalizados aumentou 11,4% (ou 1,9 milhão de pessoas a mais). O maior percentual de trabalhadores sindicalizados está no setor de atividades industriais, com 36,8%, seguido de educação, saúde e serviços sociais, com 30,2%. O menor percentual está nos serviços domésticos, com 4%, seguido da construção civil, com 9,3%.

Participação 

Dos sindicalizados, 57,7% eram associados a sindicatos de empregados urbanos e 50,8% disseram acreditar que o sindicato defende os direitos dos trabalhadores. No entanto, a participação nos sindicatos é baixa: 79,1% não usavam os serviços oferecidos pela entidade e 81,2% não iam às atividades promovidas.

Entre os que participam das atividades promovidas pelo sindicato, 76,8% vão às assembleias, 33% às manifestações, 56,3% participam de palestras, cursos e debates, 46,1% vão a eventos comemorativos e 26,9% participam das atividades de lazer ou esportivas.

Dos trabalhadores associados a sindicatos, 82,5% disseram que a entidade não participa de negociação ou dissídio coletivo. Dos sindicatos que participam de negociação com o empregador, 92,2% tratou de rendimento monetário, 56,9% de benefícios, 47,2% para treinamento, capacitação ou igualdade de oportunidade e de tratamento, 43% sobre jornada de trabalho e 40,4% sobre condições de saúde e segurança do trabalho.

Já entre os que utilizavam os serviços oferecidos pelo sindicato, 39,9% usaram o atendimento jurídico, 40,5% o atendimento médico ou odontológico e 20,3% os convênios com estabelecimento comercial ou de serviço. Do total, 93,6% não usavam os convênios com instituições de ensino, curso ou creche.

Não sindicalizados

Entre os trabalhadores não sindicalizados, que somam 83,1 milhões (80,9% do total), 26,4% disseram não conhecer o sindicato que representa a categoria, 23,6% disseram que a entidade não tinha serviços de seu interesse e 16,6% disseram não acreditar no sindicato ou que a entidade não representava seus interesses. Apenas 0,6% dos não associados participavam de atividades promovidas pelo sindicato.

O IBGE também analisou, na Pnad 2015, a fecundidade, nupcialidade, cuidados das crianças com menos de 4 anos, acesso à internet e telefone móvel para uso pessoal e acesso à televisão. Essas análises já foram divulgadas. Ainda será divulgado um suplemento sobre prática de esportes e atividades físicas. 

O presidente Michel Temer emitiu um decreto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24) que modifica as regras para reserva de vagas em universidades e instituições federais de ensino técnico e médio. 

A divisão, que antes deveria ser de 50% para a ampla concorrência e mais 50% para candidatos negros, pardos, indígenas e com deficiência, passará a ser determinada pela proporção dessas pessoas na população do Estado em que cada universidade ou instituição estiver, de acordo com dados fornecidos pelo censo mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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O Ministério da Educação tem um prazo de 90 dias, a partir desta segunda (24), para editar atos complementares necessários à aplicação dos critérios definidos pelo decreto presidencial. Até lá, as instituições de ensino deverão seguir os mesmos critérios utilizados no último processo seletivo que realizaram. 

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizará mais de 26 mil contratos temporários. Os trabalhadores atuarão no Censo Agropecuário, que terá início em outubro de 2017 e duração total de cinco meses. 

De acordo com o IBGE, os salários vão variar de R$ R$ 1.600 a R$ 4 mil reais. Os editais dos dois processos seletivos têm divulgação prevista para os dias 10/04 e 24/04/2017. Para mais informações, acesse a página do instituto

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Redução de vagas 

Inicialmente seriam abertas 82 mil vagas, mas devido aos cortes de mais de 50% promovidos pela gestão do presidente Michel Temer, o número foi reduzido. Também foram feitas alterações no prazo do recenseamento, que foi estendido de três para cinco meses, e no questionário.

“A redução do orçamento tornou necessária uma simplificação do questionário inicialmente concebido. O objetivo foi dar mais agilidade à coleta de dados, permitindo que, em média, três estabelecimentos agropecuários sejam visitados pelos recenseadores, a cada dia”, explica o órgão.

O rendimento médio real habitual da população ocupada no Brasil subiu 2,3% em outubro ante setembro, divulgou nesta quarta-feira (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A média nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi R$ 2.122,10 contra R$ 2.075,39 anteriormente.

Também foi constatada alta no rendimento em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a média era de R$ 2.041,10. Nessa comparação, o crescimento chegou a 4%.

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A massa de rendimento médio real habitual, total pago à população ocupada, foi R$ 50,1 bilhões em outubro, o que representa um crescimento de 3,1% ante setembro e de 3,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O grupamento de atividade com o maior rendimento médio real habitual foi a educação, a saúde, os serviços sociais, a administração pública, a defesa e a seguridade social, com R$ 2.883,50. Apesar disso, nesse grupo ocorrreu queda de 0,2% ante setembro. O maior crescimento foi o da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com 6,4%. A média desse grupo é R$ 2.248,70.

A pesquisa também mostra que os militares e funcionários públicos tiveram o maior rendimento médio em outubro, de R$ 3.557,90, mas caíram 1,5% na comparação com setembro. A categoria que mais avançou foi a das pessoas que trabalham por conta própria, que subiu 5,2% em relação a setembro e 6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A renda média delas ficou em R$ 1.873,70, atrás dos empregados com carteira assinada no setor privado, que ganharam R$ 1.917,20. Os empregados sem carteira, no setor privado, receberam em média R$ 1.498,60.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou, através do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (30), a nomeação de 150 candidatos aprovados no concurso público do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os convocados atuarão em cargos de técnico em informações geográficas e estatísticas da carreira de suporte e técnico em produção e análise de informações geográficas e estatísticas. 

Segundo a portaria, o provimento as vagas deve começar ainda este mês. Para outras informações, acesse o documento no Diário Oficial.

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Começam nesta quinta-feira (5) as inscrições para o concurso público do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, o órgão oferece mais de 7,5 mil vagas de nível médio e superior em todos os estados do Brasil. Em Pernambuco, estão sendo oferecidas 330 vagas, sendo destas 174 na capital pernambucana. Os salários chegam a R$ 4 mil para alguns cargos.

A taxa de inscrição é de R$ 25 para agente de pesquisa e mapeamento, R$ 19 para agente de pesquisas por telefone e R$ 80 para analista censitário de geoprocessamento e supervisor de pesquisas. Os selecionados ainda receberão, além do salário, benefícios como auxílio-alimentação de R$ 373, auxílio-transporte, férias e 13º. 

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A prova será realizada no dia 23 de fevereiro com questões objetivas, de caráter eliminatório e classificatório e de múltipla escolha. São 7,6 mil vagas para cargos de Agente de Pesquisa e Mapeamento em 546 municípios dos estados e Distrito Federal (DF). As inscrições vão até o dia 6 de janeiro. Mais informações através do edital.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oferece nova oportunidade para os concurseiros. Nesta terça (3), o órgão publicou no Diário Oficial da União o edital do concurso que irá selecionar 7.825 vagas temporárias de nível médio e superior. 

Do total de vagas, 7.600 são para o cargo de Agente de Pesquisa e Mapeamento que irão atuar em 546 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. No município do Rio de Janeiro são ofertadas 27 vagas para o cargo de Analista Censitário de Geoprocessamento; 180 vagas para Agente de Pesquisas por Telefone; e 18 para Supervisor de Pesquisas. 

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Os salários são de R$ 1.020 para agente de pesquisas e mapeamento; R$ 765 para agente de pesquisas por telefone; R$ 4 mil para analista censitário de geoprocessamento e supervisor de pesquisas. Além do salário, os aprovados na seleção irão receber auxílio-alimentação no valor de R$ 373, auxílio-transporte, férias e 13º salário.

Interessados em participar do concurso podem se inscrever a partir do dia 5 de dezembro no site da Fundação Cesgranrio, empresa responsável pela realização do certame. A taxa custa R$ 25 para agente de pesquisa e mapeamento, R$ 19 para agente de pesquisas por telefone e R$ 80 para analista censitário de geoprocessamento e supervisor de pesquisas. 

A seleção é composta de prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, com questões de múltipla escolha. A prova está marcada para o dia 23 de fevereiro de 2014 em local e hora a ser definidos. 

A validade do concurso é de dois anos. Mais informações podem ser obtidas no edital

Rio de Janeiro – Somente 1,6% dos moradores de aglomerados subnormais (favelas, invasões, assentamentos etc) tinha diploma universitário no Brasil, ante 14,7% da população residente de outras áreas das cidades, em 2010. Os dados são da pesquisa Áreas de Divulgação da Amostra para Aglomerados Subnormais, lançada pela primeira vez hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  A nova pesquisa utiliza dados do questionário da amostra do Censo 2010, aplicado em mais de 6 mil domicílios brasileiros para diferenciar com mais detalhes a vida nas favelas e nas demais áreas da cidade.

O pesquisador da Coordenação de Geografia do IBGE, Maurício Gonçalves e Silva, lembrou que embora as desigualdades entre moradores de favelas e de outras áreas urbanas do Brasil não sejam novidade, a dimensão dessas discrepâncias sociais e educacionais foi dada pela primeira vez com o estudo.

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“Não é que todos devam ter nível superior, mas ver que na mesma parte da cidade pessoas que convivem no mesmo ambiente, nas mesmas ruas, têm níveis de escolaridade tão diferentes mostram dois mundos em um mesmo espaço”, comentou o pesquisador. Ele deu como exemplo os bairros da Glória e de Copacabana, na zona sul da cidade, onde cerca de 50% dos moradores de favelas não tinham instrução, enquanto entre os moradores de outras áreas do bairro 50% tinham nível superior completo.  

Em relação aos rendimentos, 31,6% dos moradores dos aglomerados subnormais tinham rendimento domiciliar per capita até meio salário mínimo, ante 13,8% nas outras áreas urbanas. Apenas 0,9% dos moradores de comunidades carentes tinham rendimento domiciliar per capita de mais de cinco salários mínimos, ante 11,2% nas demais áreas da cidade.

Quase 28% dos trabalhadores moradores dessas comunidades não tinham carteira assinada em relação às outras áreas da cidade (20,5%). A exceção foi verificada em Florianópolis, onde 10,5% dos moradores de comunidades pobres não tinham carteira assinada, ante 15,1% das demais áreas da cidade.

O estudo mostra também que a geladeira e a televisão eram os bens praticamente universalizados tanto nos domicílios irregulares quanto nas habitações regulares. Também não foi verificada diferença na posse de motocicleta entre as duas áreas, sendo 11,3% nas demais áreas e 10,3% nos aglomerados subnormais. As desigualdades maiores foram registradas quando a pergunta era sobre posse de máquina de lavar, computador e acesso à internet. Menos da metade dos moradores em aglomerados subnormais (41,4%) tinha máquina de lavar, ante 66,7% dos moradores nas demais áreas; 27,8% tinham computador, em comparação com 55,6% da população das outras áreas; e 20,2% tinham computador com acesso à internet, contra 48% das demais áreas.

Ao comparar o tempo de deslocamento para o trabalho gasto por moradores de favelas com o de outras partes da cidade, a pesquisa revelou pouca variação entre um grupo e outro. Enquanto 19,7% dos trabalhadores brasileiros que moravam em aglomerados subnormais demoravam mais de uma hora por dia no deslocamento para o trabalho, esse percentual para quem morava em outras áreas da cidade era 19%. No Rio de Janeiro, 21,9% dos moradores de favelas levavam mais de uma hora por dia para chegar ao trabalho, enquanto nas outras áreas da cidade essa proporção era 26,3%. Em Salvador, a diferença era 21,8% para os moradores de habitações irregulares e 22,12% para as irregulares.

Em São Paulo, 37% da população residente em aglomerados subnormais levavam mais de uma hora para chegar ao local de trabalho, em contraste com 30% dos moradores das demais áreas da cidade. No caso do Rio e de Salvador, o pesquisador ressaltou que a topografia dessas cidades colaborou para que as pessoas ocupassem áreas centrais também como estratégia para economizar tempo e dinheiro no percurso casa-trabalho.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inicia, nesta terça-feira (1º), as inscrições para seu concurso público com 300 vagas o cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas A I e 120 vagas de nível superior. Os candidatos poderão se inscrever até o dia 24 de outubro, por meio da internet. As taxas de inscrição custam R$ 50 para o nível técnico e R$ 110 para o superior.

As provas serão realizadas em 1º de dezembro, às 13h. Para os cargos de nível técnico, as remunerações salariais variam de R$ 2.813,10 e R$ 4.210,49, e os selecionados ainda receberão concedidos auxílio alimentação, transporte e plano de saúde. A jornada de trabalho é de 40 horas por semana. Quem for aprovado, vai trabalhar nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Para o nível superior, a carga horária também é de 40 horas semanais. Os salários variam de R$ 6.355,60 e R$ 7.930,24, além de auxílio transporte e plano de saúde. Outras informações sobre o processo seletivo podem ser conseguidas pela página virtual da organização do certame. 



 

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30), o edital do novo concurso público, que preencherá 12 vagas para a função de Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas A I (nível superior). As oportunidades são para a cidade do Rio de Janeiro e os salários chegam a quase R$ 9 mil.

De acordo com o IBGE, além da remuneração salarial, serão concedidos auxílio-alimentação, no valor de R$ 373, e auxílio-transporte, e ainda poderão ser concedidos benefícios a título de assistência à saúde (médica e odontológica), opcional, ao servidor e aos seus dependentes, com valores que variam entre R$ 82,83 e R$ 167,70 por pessoa.

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A jornada de trabalho é de 40 horas por semana. Os interessados poderão se inscrever do dia 8 a 31 de outubro, por meio do endereço eletrônico da organização do certame. O valor da taxa de inscrição é de R$ 140.

Os candidatos devem titulação mínima de mestre. Outros detalhes informativos sobre o concurso podem ser obtidos pelo site do IBGE.

Nesta segunda (23), estão, no Diário Oficial da União, dois editais de abertura dos concursos públicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os certames irão prover 300 vagas para o cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas A I e 120 vagas de nível superior, sendo 60 para o cargo de Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas A I; e 60 para o cargo de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas A I. 

Para participar do concurso de nível técnico, o candidato deve ter ensino médio completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A remuneração pode variar entre R$ 2.813,10 e R$ 4.210,49. Também serão concedidos auxílio alimentação, transporte e plano de saúde.  A jornada de trabalho será de 40 horas semanais. Os profissionais atuarão em municípios dos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

##RECOMENDA##

Os cargos de nível superior exigem fomação nos cursos especificados no edital. A carga horária é de 40 horas semanais. Para o cargo de Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas A I as oportunidades são para as áreas de  Administração Escolar, Análise de Sistemas/ Desenvolvimento de Aplicações; Análise de Sistemas/ Suporte à Comunicação e à Rede; Análise de Sistemas/Suporte Operacional; Arquivologia; Auditoria; Ciências Contábeis; Designer Instrucional; Orçamento e Finanças; Planejamento e Gestão; Recursos Humanos/ Administração de Pessoal; Recursos Humanos/ Desenvolvimento de Pessoas; e de Recursos Materiais e Logística. 

Para o cargo de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas A I, as oportunidades são para as áreas de Análise Agrícola; Análise Pecuária; Análise Socioeconômica; Biblioteconomia; Cartografia; Edição de Vídeo; Estatística; Geografia; Geoprocessamento; e de Programação Visual/ Planejamento e Desenvolvimento para Mídias Eletrônicas. O salário para cargos de nível superior variam entre R$ 6.355,60 e R$ 7.930,24, além de auxílio transporte e plano de saúde. 

As inscrições para os dois concursos inciam no dia 1º de outubro e seguem até o dia 24 do mesmo mês, através do site da Cesgranrio, empresa responsável pelo certame. A taxa cobrada para os cargos de nível técnico é de R$ 50. Para os de nível superior, a taxa é de R$ 110. As provas serão aplicadas no dia 1º de Dezembro de 2013, às 13h. Informações sobre o conteúdo das provas estão disponíveis no edital.

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