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A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB - PE) em parceria com mais de 100 Movimentos Sociais e alguns políticos apresentaram nesta sexta-feira (20), em coletiva de imprensa, propostas para uma reforma política no país. As sugestões exibidas no Recife já tramitam na Câmara Federal e precisam de 1,5 milhão de assinaturas para se tornar uma iniciativa popular.

O evento foi aberto pelo presidente da OAB – PE Pedro Henrique Reynaldo Alves que explanou o principal objetivo do grupo denominado Coalização pela Reforma Política Democrática. “A Câmara dos Deputados já iniciou criando uma Comissão de Reforma Política, mas é preciso que a sociedade faça a sua parte, cobre da comissão e do Congresso Nacional. Nós precisamos, realmente, de uma reforma mais profunda e é mais difícil cobrar do parlamento uma reforma que possa prejudicar o próprio parlamentar. Daí uma necessidade de uma cobrança maior da sociedade de forma a resgatar a credibilidade do político junto à base da sociedade”, esclareceu. 

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Segundo Alves, as propostas elencadas pelo grupo formado 110 representantes de entidades políticas, OAB e diversos Movimentos Sociais como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),  a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) a União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros, já tramitam no Congress e outros, já tramitam no Congresso, porém para torna Projeto de Iniciativa Popular são necessários 1 milhão e 500 mil assinaturas de eleitores de todo o Brasil. “O projeto já está em tramitação na Câmara, mas o nosso objetivo agora é ampliar o apoio popular”, reforçou, lembrando que os deputados que estão apreciando a proposta têm 90 dias para apresentaram uma resposta em plenário. 

Entre as principais propostas defendidas pelo grupo estão: a proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do Financiamento Democrático de Campanha; eleições proporcionais em dois turnos; Paridade de gênero na lista pré-ordenada e o fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes. 

Dentre as sugestões, Pedro Alves destacou a mais importante na visão da OAB. “A extinção do financiamento empresarial da campanha eleitoral, o fim da ditadura do dinheiro como instrumento para alçar o candidato ao poder. Ou seja, a relação promíscua do público e o privado. Os índices elevados de corrupção no país tem como origem principal essa relação nociva entre empresas e candidato”, pontuou o presidente. 

Também presente na coletiva, o secretário Geral da OAB-PE, Sílvio Pessoa confirmou a importância da mobilização da sociedade em prol da adesão das propostas. “O momento é de ação. Temos que nos reunir para colher assinaturas, elaborar uma agenda e criar um cronograma com prazos para darmos andamento aos trabalhos”, descreveu. 

Além de representantes da OAB-PE também marcaram presença na solenidade políticos como o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), a vereadora do Recife, Isabella de Roldão (PDT) e os vereadores de Olinda Marcelo Soares (PCdoB) e Marcelo Santa Cruz (PT).

Assinaturas – Após anúncio das propostas o presidente da OAB divulgou que com autorização da CNBB a Arquidiocese de Olinda e Recife aderiu à campanha e disponibilizará fichas nas igrejas durante as missas. Já os parlamentares presentes prometeram realizar audiências públicas para tratar do assunto, além de mobilizações nas ruas e em escolas públicas com discussões e debate.

Nesta quinta-feira (16), foi sancionado o Projeto de Lei do Sistema Municipal de Cultura de Caruaru, no Agreste pernambucano. O PL foi proposto e elaborado pelos artistas do município que, a partir de agora, terão mais subsídios para desenvolver projetos culturais.

O evento contou com a presença de representantes das áreas de música, produção cultural, teatro e artes plásticas, além de vereadores e secretários, o vice-prefeito Jorge Gomes e a deputada estadual Laura Gomes. O prefeito José Queiroz sancionou a lei, afirmando que este foi um momento festivo para a cidade e que trará oportunidades para os artistas. “A partir de hoje, poderemos dar mais ênfase ao projeto cultural da nossa cidade. Vamos fazer acontecer”, disse Queiroz.

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A produtora cultural Jô Barbosa ressaltou a participação da Fundação de Cultura do município e a importância de buscar melhorias para o setor. “O Sistema Municipal de Cultura se tornou realidade graças ao apoio da Fundação de Cultura e ao empenho dos artistas. Sinto-me muito atraída pelo tipo de política que ouve a população, que integra a sociedade civil. Caruaru mostrou que é capaz de fazer política junto com as pessoas”, finalizou Barbosa.

O projeto de reforma política por iniciativa popular “Eleições Limpas”, tem adquirido o apoio de alguns políticos pelo Brasil. O último deles é o governador de Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), que além de apoiar assinou uma carta direcionada ao senador e presidente nacional da sigla, Aécio Neves, incentivando a aprovação dos tucanos a proposta.

O "Eleições Limpas" - idealizado pelo Movimento de Combate á Corrupção Eleitoral (MCCE), Instituto Atuação, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional) e outras entidades - prevê o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas, limite para doação de pessoa física para partidos, eleição para o Legislativo em dois turnos, além de mais liberdade de expressão dos cidadãos em relação ao debate eleitoral. Para o sistema eleitoral, a ideia é que a eleição ocorra em duas etapas. O primeiro turno da eleição aconteceria com as pessoas votando em partidos, não em candidatos.

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Para ser aceito no Congresso Nacional, é preciso que o projeto obtenha 1,6 milhão de assinaturas. É a primeira vez que assinaturas eletrônicas estão valendo juridicamente para um projeto de iniciativa popular. 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 10, em votação simbólica, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que facilita a apresentação de propostas legislativas de iniciativa popular. A matéria, relatada pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), permitirá que pessoas deem apoio por meio de assinaturas eletrônicas para se apresentar tanto projetos de lei como PECs ao Congresso Nacional.

O texto, que reúne propostas apresentadas pelos senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), seguirá para o plenário do Senado e depois terá de passar pela Câmara dos Deputados. A proposta consta da pauta prioritária lançada na semana passada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), como uma das respostas às manifestações das ruas. Ela deve ser votada antes do recesso parlamentar.

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O parecer de Lindbergh Farias passa a permitir que uma proposta de emenda constitucional seja apresentada por iniciativa popular, inclusive com a coleta de assinaturas eletrônicas. Será necessário o apoio de cerca de 1% do eleitorado nacional, ou seja, 1,4 milhão de pessoas atualmente distribuídos em pelo menos cinco estados. Com os mesmos parâmetros anteriores, o texto do petista também libera a apresentação de emendas de iniciativa popular a PECs e projetos de lei que tramitem na Câmara ou no Senado.

No caso da apresentação de projeto de lei de iniciativa, a PEC reduz a exigência do número mínimo de apoios populares, também com a possibilidade de coletar os apoios pela internet. Elas cairiam dos atuais 1% para 0,5% do eleitorado brasileiro - cerca de 700 mil pessoas. Se a proposta for aprovada, outra inovação é que os projetos de iniciativa popular tramitariam em regime de urgência constitucional. Ou seja, se não for analisada, trancariam a pauta do plenário da Câmara 45 dias após ser apresentada.

O relator acatou uma emenda apresentada pelo líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), para deixar para uma lei a regulamentação da forma como as assinaturas eletrônicas serão conferidas. Lindbergh disse ter colocado a tese da "cidadania digital" para permitir que as propostas possam ser feitas pela internet.

"É ridículo para nós, do Parlamento brasileiro, ter que observar no último projeto de iniciativa popular, que foi a Lei da Ficha Limpa, ver que chegaram aqui carrinhos de supermercado. Era impossível a conferência daquele 1,3 milhão de assinaturas e um grupo de parlamentares acabou apresentando o projeto", afirmou o senador do PT, referindo-se à norma aprovada pelo Congresso em 2010.

O presidente estadual do PSOL em Pernambuco, Edilson Silva, inicia nesta sexta-feira (18), a coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de iniciativa popular que pretende estabelecer um novo teto para o reajuste salárial dos vereadores do Recife. A iniciativa tem por finalidade a equiparação do percentual de aumento dos parlamentares ao dos servidores públicos do município.

“Estamos utilizando as nossas mídias sociais para mobilizar as pessoas a participarem das muitas atividades que temos desenvolvidos como Mandato Cidadão. Um exemplo é a contribuição que demos aos grupos culturais da cidade no sentido de tentar receber os recursos (cachés) que não foram pagos na gestão do ex-prefeito, João da Costa (PT)”, reforçou Edilson.

O evento, marcado para ocorrer às 19h, contará com a presença do presidente nacional do PSOL e deputado federal do estado de São Paulo, Ivan Valente, que jutamente com Edilson estarão debatendo temas relacinados ao assunto. O encontro acontece no Movimento dos Trabalhadores Cristãos (MTC), localizado na rua Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista.

Os vereadores aprovaram no final de 2011, em uma sessão extra-pauta, o aumento salarial de 62%, saindo de R$ 9.287,57 para R$ 15.031,76. Para que o projeto seja encaminhado ao legislativo municipal é necessário o recolhimento de cerca de 50 mil assinaturas, o que representa 5% dos eleitores da cidade do Recife.

Edilson se candidatou a vereador do Recife e ficou em terceiro lugar obtendo 13.661 votos, mas por causa das coligações de sua legenda não conseguiu se eleger. Depois das eleições, ele criou o Gabinete Cidadão para fiscalizar o parlamento e o executivo recifense.

O presidente estadual do PSOL em Pernambuco, Edilson Silva, vai realizar uma campanha nas ruas do Recife na intenção de aprovar um projeto de iniciativa popular. A iniciativa tem por finalidade a equiparação do percentual de aumento do salário dos vereadores ao dos servidores públicos do município.

Ao conceder entrevista a uma rádio local, Edilson defendeu a ideia e avaliou que será apoiado pela iniciativa. “Temos a certeza de que a população vai encampar essa ideia”, reforçou.

Os vereadores aprovaram no final de 2011, em uma sessão extra-pauta, o aumento salarial de 62%, saindo de R$ 9.287,57 e chegando a R$ 15.031,76. Para que o projeto seja encaminhado ao legislativo municipal é necessário o recolhimento de cerca de 50 mil assinaturas, o que representa 5% dos eleitores da cidade do Recife.

Edilson se candidatou a vereador do Recife e ficou em terceiro lugar obtendo 13.661 votos, mas por causa das coligações de sua legenda não conseguiu se eleger. Depois das eleições ele criou o Gabinete Cidadão para fiscalizar o parlamento e o executivo recifense.

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