A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou o primeiro óbito por influenza A em 2019. A vítima era na faixa etária dos 50 anos, residente de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
O homem faleceu em fevereiro, mas a confirmação da morte por influenza A só ocorreu agora. O subtipo da doença, se H1N1 ou H3N2, por exemplo, não foi detectado no exame.
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A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz.
No próximo sábado (4) será realizado o Dia D da vacinação contra influenza em todo o estado. Em Pernambuco, pouco mais de 2 milhões de pessoas ainda precisam ser imunizadas, representando 76% do público total, composto por 2,6 milhões de pernambucanos. Até o momento, já foram vacinados 628.799 (23,7%). A meta é beneficiar, no mínimo, 90% do público total até o fim da campanha, em 31 de maio.
Os públicos prioritários contra a influenza são: crianças entre 6 meses e 5 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes, idosos (60 anos ou mais), puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas e povos indígenas. A imunização, que protege contra as influenzas A (H1N1), A (H3N2) e B, ainda contempla portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, que devem apresentar prescrição médica no ato da imunização, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde (MS); adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Além disso, o MS orienta vacinar policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, que devem apresentar documento comprobatório no ato da vacinação, assim como os professores e profissionais de saúde.
Até o último dia 13 de abril foram notificados 894 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), sendo 790 (88,4%) em crianças menores de seis anos. Do total de casos, 9 tiveram resultado laboratorial positivo para a influenza B, 1 para influenza A (H1N1) e 1 para influenza A não subtipado.
Quando comparado com o mesmo período de 2018, com 366 casos, houve um aumento de 144,3% nas notificações de Srag. Desses 366, 37 positivaram laboratorialmente para influenza A(H1N1) e 18 para influenza A(H3N2). A síndrome respiratória aguda grave pode ser provocada por diversos agentes (vírus, bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia (desconforto respiratório).
A doença é caracterizada por um início súbito de febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, mal-estar, dor de garganta e coriza. A tosse pode durar duas ou mais semanas. A maioria das pessoas recupera-se da febre e de outros sintomas dentro de uma semana. Complicações ou morte podem ocorrer especialmente em pessoas de alto risco. Estima-se que uma pessoa infectada seja capaz de transmitir o vírus para até dois contatos não imunes. As crianças com idade entre um e cinco anos são as principais fontes de transmissão dos vírus na família e na comunidade, sendo possível a eliminação do vírus por até três semanas.
Com informações da assessoria