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No último dia de horário eleitoral gratuito na TV, a presidente Dilma Rousseff (PT) prometeu ideias novas para um novo governo, caso seja reeleita. Seus adversários, que disputam uma vaga no segundo turno, centraram as críticas na petista, líder nas pesquisas. Marina Silva (PSB) chamou Dilma de "mentirosa" e Aécio Neves (PSDB) agradeceu aos eleitores e à família. Coube ao vice na chapa tucana, Aloysio Nunes (PSDB), o chamamento para uma "virada" nos últimos dias de campanha.

O programa da presidente Dilma, além de ressaltar os avanços dos 12 anos de administração do PT, teve como mote a frase "governo novo, ideias novas". Programas como o Mais Especialidades e o Pronatec Jovem Aprendiz, promessas da presidente para um segundo mandato, foram usados como provas da disposição de Dilma em implantar novas ideias. "Se os brasileiros e brasileiras me derem a confiança de um novo mandato, meu compromisso mais profundo se expressa em uma frase: governo novo, ideias novas", prometeu a candidata.

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Luiz Inácio Lula da Silva foi personagem importante nos mais de 11 minutos de programa petista. Com um discurso otimista, o ex-presidente disse, em uma conversa com Dilma, que não vê um país no mundo com "uma perspectiva de futuro mais extraordinária que o Brasil". "É engraçado uma coisa que acontece com nossos opositores. Fico impressionada por eles não valorizarem o pré-sal", respondeu a presidente.

Em seguida, a presidente criticou seus adversários e voltou a dizer que é ela a mais capaz de promover as mudanças que forem necessárias. "Lembra concretamente de propostas originais de outros candidatos? (...) O que eles dizem de mais concreto é que vão continuar o que estamos fazendo. (...) Continuar o que está sendo feito será muito mais fácil pra mim, fazer o novo também", defendeu.

Marina Silva utilizou um discurso emocional em seu programa e disse que Dilma "mente" quando diz que não sabia da corrupção da Petrobras. A fala é uma resposta aos comerciais do PT que acusam a candidata do PT de mentir sobre seu posicionamento em votações da CPMF no Senado. "Come pela boca do marqueteiro, pela boca do assessor. Não me venha chamar de mentirosa. Mentira é quem diz que não sabe que tinha roubo na Petrobras. É quem diz que não sabe o que está acontecendo na corrupção desse País."

A ex-senadora lembrou de sua infância pobre e citou Luiz Gonzaga ao falar de sua relação com a família quando voltou ao seringal já alfabetizada. "Eu via minha família falando um português errado e essa música martelava na minha cabeça. 'Marina, respeita os oito baixos do seu pai'. 'Você pode ter aprendido essa língua, mas ele sabe cortar seringa, ele conhece os segredos da mata'. Aprendi respeito à diversidade na prática, não foi em teoria", contou.

A maior parte do programa de Aécio Neves foi gravada em São João del Rei, berço político de seu avô Tancredo Neves. No vídeo, Aécio aparece ao lado da família e agradece o apoio dos eleitores e das pessoas próximas. "Andei pelo Brasil sempre me lembrando de onde as coisas começaram pra mim. E começaram aqui na minha São João Del rei ao lado do meu avô Tancredo, aprendendo muito cedo que decência e política podem e devem caminhar sempre juntos", contou o tucano.

Lembrando da campanha para o Senado em São Paulo no ano de 2010, foi o vice de Aécio, Aloysio Nunes, quem convocou os eleitores para a virada. O vice lembrou que na última semana da votação quando era candidato ao Senado passou do terceiro para o primeiro lugar, em "uma virada sensacional". "Chegou a hora da virada nesta eleição. A maioria não suporta mais, nem Dilma nem o PT e a candidatura do Aécio é a única que cresce", defendeu Aloysio. "É hora de convencer os indecisos", completou.

O guia eleitoral gratuito termina quinta-feira (2), seguindo o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A cinco dias da votação, os candidatos estão reforçando as principais propostas e os números da legenda nas urnas.

Quinta também será o último dia para que os partidos e coligações façam propaganda por meio de reuniões e comícios com a utilização de aparelhagem de sonorização fixa. Esse também será o prazo final para a realização de debate no rádio e na televisão. No entanto, é admitida a extensão até 7h da sexta-feira (3) do debate cuja transmissão se inicie na quinta. 

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A divulgação paga na imprensa escrita e a reprodução na internet do jornal impresso de propaganda eleitoral podem ser feitas até sexta. Para o sábado (4) restará apenas a divulgação através de alto-falantes ou amplificadores de som, a distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos, entre 8h e 22h.

No domingo (5), dia da votação, os candidatos e partidos são proibidos de fazer propaganda. Os eleitores, no entanto, podem manifestar suas preferências desde que sejam de forma individual e silenciosa.

No penúltimo dia de propaganda gratuita, os candidatos à Presidência da República reforçaram as propostas de campanha e os números para votações. Os guias no rádio e na televisão serão veiculados até quinta-feira (2), de acordo com o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

À frente nas pesquisas de intenção de voto, a candidata da coligação Com a força do povo, Dilma Rousseff (PT), ressaltou as ações realizadas na gestão petista, especialmente os programas Minha Casa, Minha Vida e ProUni, além do crescimento do país no cenário econômico e aumento do poder aquisitivo da população. Com música, a popaganda ressaltou também algumas das principais propostas de Dilma, como o programa Mais Especialidades, que prevê a ampliação do número de médicos especialistas na rede pública de saúde, e a Banda Larga para Todos.

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A candidata à reeleição também apresentou as ideias para combater a corrupção e a impunidade. "Não há dúvidas que precisamos avançar ainda mais no combate contra essa praga", frisou. Entre as ações previstas está a proposição de leis que punam agentes públicos que enriquecem ilicitamente, que tornem crime a prática de caixa 2, que acelerem o julgamento de processos sobre desvio de recursos e que melhorem as condições de investigação de casos de corrupção.  "Na sua essência, esse conjunto de medidas tem o objetivo de garantir processos e julgamentos mais rápidos e punições mais duras. Elas representam um golpe fortíssimo na impunidade", sustentou a presidente.

Com participações de Lula, o programa petista disse ainda que votar em Dilma representa "continuar no caminho de mudanças". Do contrário, Dilma afirma que o povo estará "dando um tiro no escuro, apostando numa aventura".

Já o programa da candidata da coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva (PSB), criticou a petista por não apresentar o plano de governo e disse que "o Brasil da Dilma só existe na propaganda do PT, mas o Brasil de verdade precisa de Marina". Durante os dois minutos de propaganda, a coligação ressaltou ainda o perfil político de Marina e reforçou o número para votação.

Com o crescimento nas últimas pesquisas de intenção de voto, o candidato da coligação Muda Brasil, Aécio Neves (PSDB), mostrou confiança e pediu que os eleitores dele conseguissem mais um voto. A estratégia é conquistar os indecisos e garantir a ida ao segundo turno.

A propaganda reforçou o perfil político e gestor de Aécio, que disse querer "botar ordem na casa" e estar pronto para enfrentar o cenário de recessão econômica e voltar a gerar empregos. O tucano salientou ainda que reuniu especialistas em cada setor para melhorar a gestão do Executivo federal e se comprometeu a melhorar o salário mínimo, construir seis mil creches e propor a diminuição da maioridade penal para casos de crimes gravíssimos ou reincidência.

Já os chamados candidatos nanicos disseram que Dilma, Marina e Aécio são iguais, reforçaram a necessidade de combater a corrupção e frisaram os ideais partidários.

No programa eleitoral de rádio desta terça-feira (23), a coligação Com a força do povo apresentou as propostas de Dilma Rousseff (PT) para as pessoas com deficiência e habitação. O guia da candidata à reeleição também teve críticas à principal adversária na corrida eleitoral, Marina Silva (PSB).

A petista destacou as ações do programa Viver sem limite. “Ele mobiliza os esforços e recursos de diversos ministérios em torno de um único objetivo: garantir autonomia e oportunidades e direitos para que as pessoas com deficiência possam viver com mais plenitude, mais liberdade e maios dignidade”, explicou. Segundo o programa, a ideia é ampliar as ações nos próximos quatros anos, caso Dilma permaneça no comando do Executivo federal.

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A propaganda também deu espaço para o programa Minha Casa, Minha Vida. "Não vou me acomodar com o fato de ser a presidenta que mais construiu casas populares. Assumo o compromisso de realizar a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida, com mais três milhões de moradias", disse Dilma. 

O programa deixou ainda as propostas de lado e atacou a candidata da coligação Muda Brasil, Marina Silva, que disse ter votado a favor da CPMF, durante o debate na TV Bandeirantes. Segundo o guia de Dilma, o site do Senado mostra o contrário. A estratégia dos petistas é enfraquecer a candidatura da socialista e garantir a vitória de Dilma.

Com novo fôlego após recuperação de quatro pontos percentuais nas pesquisas de intenção de voto, a coligação Muda Brasil, que apoia a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República, destacou a trajetória política dele no guia eleitoral desta terça-feira (23). A estratégia é ressaltar o perfil gestor e ético do tucano e atrair mais votos, para uma possível disputa no segundo turno.

Mais uma vez, ele garantiu que, se eleito, não irá acabar com os programas sociais desenvolvidos durante a gestão petista. “Ninguém vai perder benefício algum. Pelo contrário, além de manter os benefícios, nós vamos fazer o país crescer. E aí os seus benefícios vão ser reajustados, vão valer mais”, frisou.

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O candidato não deixou de lado as críticas às duas principais adversárias nestas eleições. O guia fez uma ligação entre Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e os escândalos do mensalão, apresentando Aécio como a solução para mudar o cenário político. “Eu vejo hoje uma enorme semelhança entre a Dilma de quatro anos atrás e a Marina de hoje. Chega disso. Quem ganha a eleição e tira o PT do governo somos nós, pela consistência de nossas propostas, pelos quadros qualificadíssimos que nós temos, pela coerência daquilo que nós construímos ao longo de toda a nossa vida”, ressaltou.

O presidenciável também usou o guia para pedir diretamente o voto do eleitor. “Um dia, a gente vai acabar com todos esses escândalos. Um dia, a gente vai ter um governo que funcione. Um dia, vamos começar a dar jeito na saúde, na educação e na segurança. Esse dia está chegando. É o dia 5 de outubro. Ajude-me a mudar o Brasil”, finalizou.

A coligação se comprometeu ainda com o reajuste real do salário mínimo, redução da inflação, redução do fator previdenciário, construção de seis mil creches e diminuição da maioridade penal, propostas que constam no programa de governo tucano.

A coligação Unidos pelo Brasil mudou a estratégia para o guia eleitoral nesta terça-feira (23). No programa de rádio da campanha à candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência da República, em vez de propostas para o Brasil, como vem sendo comum, o partido destacou manchetes da imprensa que, ao longo dos anos de governo de Dilma Rousseff, relatavam os escândalos de corrupção na Petrobras.

Marina e Beto Albuquerque, candidato a vice, não participaram do guia. Os narradores foram citando as matérias de jornais e revistas que denunciavam tanto o suposto superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um dos alvos da investigação das CPIs da Petrobras, como a recente denúncia de um esquema de desvio de dinheiro de grandes contratos da estatal.

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A propaganda afirmou ainda que as gestões de Lula e Dilma foram responsáveis pela desvalorização da estatal, que passou de R$ 226 bilhões para R$ 110 bilhões. A estratégia da coligação é enfraquecer a imagem de gestora de Dilma e atrair mais votos para Marina.

Em entrevista recente, ao responder sobre as críticas que os petistas faziam a Marina, a socialista afirmou que não iria “agredir uma mulher” nem “mentir a seu respeito”. Na ocasião, Marina também deixou claro que uma campanha propositiva não representava que deixaria de “dizer as verdades”, frisando que lançaria mão das críticas à gestão petista durante a corrida eleitoral.

Até a próxima semana, ainda haverá quatro dias de propaganda eleitoral dos presidenciáveis no rádio e na televisão. Nessa reta final, as coordenações de campanha devem usar críticas e propostas para consolidar as candidaturas e garantir uma votação expressiva. 

A viúva do ex-governador de Pernambuco, Renata Campos, participou pela primeira vez do guia eleitoral do candidato do PSB ao Governo do Estado, Paulo Câmara, na noite desta segunda-feira (22). A campanha socialista já estava convidando, pelas redes sociais, a população a assistir o programa. No discurso, de pouco mais de três minutos e que foi gravado na casa dela e dos filhos, a ex-primeira dama falou sobre as qualidades e sobre a perda do marido. Durante a fala, Renata chegou a se emocionar ao relembrar de Eduardo. 

“Em uma hora dessas, com uma dor dessas, não existe, você não sabe como vai agir (...) É muito interessante como eu sinto a presença dele muito forte. Então, em alguns momentos, é como se ele dissesse assim: Fique inteira, não é? Você vai dar conta (...) Eduardo tinha um amor muito grande pelo estado, a vida de Eduardo foi dedicado à política, ele dedicava à família, aos amigos e à política. Então, essa vida que ele dedicou, tudo que ele fez pelo estado, e ele fez pelo Brasil não podia parar, e a gente precisava continuar levando, como vai levar esse legado de Eduardo adiante”, falou a viúva de Eduardo. 

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A ex-primeira dama também falou sobre o legado que o ex-governador deixou para o estado. “A gente sente a presença de Eduardo em todo o canto do estado. Todo mundo me diz: Renata é impressionante como Eduardo está vivo. E vai ficar vivo. Eduardo vai permanecer vivo, através dos seus sonhos, dos seus ideais, das suas realizações, do seu trabalho. E é essa bandeira dele que a gente vai segurar e vai levar adiante”, disse Renata. 

A viúva também pediu votos para Paulo Câmara, e explicou porque Eduardo o escolheu para a sucessão no Palácio do Campo das Princesas. “Entre tantas qualidades que Eduardo tinha, eu acho que ele tinha uma grande qualidade que era de formar quadros. Ele viu em Paulo, pra esse novo momento em Pernambuco, que era o mais preparado, era o que teria capacidade de juntar mais, era quem conhecia bem a máquina para que pudesse avançar em tudo o que foi feito nesses anos”, explicou. 

Renata lembrou a gestão de Geraldo Julio (indicação de Eduardo) na Prefeitura do Recife e avaliou que o mesmo irá acontecer no governo do estado. “Está acontecendo na prefeitura, porque Geraldo é um líder, e eu tenho certeza que vai acontecer, no governo do estado, porque Paulo é um líder, Paulo tem essa capacidade de juntar a equipe, e ele foi uma pessoa que ajudou muito nesse trabalho de transformação que Eduardo fez no Governo do Estado. Ele (Paulo) é uma pessoa que tem uma sensibilidade enorme para ouvir o povo e para saber o que o povo quer”, afirmou. 

A viúva de Campos disse que Paulo aprendeu política desde cedo, assim como Eduardo aprendeu com Arraes. “Eu acho que ele aprendeu desde cedo, porque ele começou muito novo a acompanhar Eduardo do mesmo jeito que Eduardo acompanhou Arraes”, comentou. 

Renata encerrou o pronunciamento dizendo confiar em Paulo, e que ele vai seguir o legado do marido. “Eu tenho muita tranquilidade que Paulo tem total capacidade de levar esse legado de Eduardo a diante. Eu confio em Paulo Câmara”, encerrou a ex-primeira dama. 

 

De olho no crescimento das micro e pequenas empresas (MPE) e micro empreendedores individuais (MEI), a coligação Com a força do povo, que apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff, mira a conquista de mais votos. O programa de rádio desta quinta-feira (18) apresentou as propostas da candidata para o setor e os avanços obtidos durante o atual governo.

A petista destacou a sanção da Lei que ampliou o Simples Nacional, aumentando o leque de profissões beneficiadas com simplificação de impostos, diminuindo burocracia na criação e fechamento de empresas e corrigindo distorções tarifárias que penalizavam as MPE. “Todo o MEI e toda a MPE que têm faturamento anual de até R$ 3,6 milhões podem se enquadrar no Simples e utilizar uma guia única para recolher seus impostos, desfrutando de uma grande redução no pagamento dos tributos”, explicou.

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Para ela, a medida representou um avanço. “Somos, talvez, o povo mais empreendedor o mundo. Infelizmente, durante muito tempo, o governo mais atrapalhou do que ajudou o brasileiro que quer criar ou ampliar o próprio negócio. Na prática, iniciamos [com a criação e ampliação do Simples] uma reforma tributária que todo o nosso país reivindica e demos um passo decisivo para apoiar o empreendedorismo no Brasil”, sustentou.

Para os próximos anos, a proposta é facilitar o processo de abertura e fechamento de empresas, através do programa Brasil Burocracia. “Num mundo que exige soluções cada vez mais rápidas e eficientes, não faz sentido nenhum perder tempo e dinheiro nas teias de estruturas velhas e eficientes. Com esse programa, vamos fazer uma profunda reforma para facilitar a vida dos empreendedores. Vou dar só um exemplo: o prazo para abrir ou fechar um pequeno negócio vai cair dos atuais 107 dias em média para apenas cinco dias”, destacou. A ideia é que o processo possa utilizar a Internet como ferramenta.

A coligação também propõe um eixo exclusivo no Pronatec para Jovens Aprendizes. “A Lei obriga uma empresa que contrata um jovem aprendiz a matriculá-lo num curso de qualificação profissional. Como boa parte das MPEs não tem recursos para pagar esse curso, milhões de jovens na faixa dos 15 anos em diante acabam tendo poucas oportunidades para aprender uma profissão desde cedo”, explicou.

A proposta é que a MPE contratem o aprendiz e o governo garanta a qualificação profissional. “Isso será muito bom para todo mundo porque a micro empresa é uma macro família. É o melhor ambiente para o jovem começar sua vida profissional. Se cada MPE contratar um aprendiz, vamos gerar só aí mais de cinco milhões de empregos e vamos criar um novo mundo de oportunidades para uma parcela da juventude que precisa muito desse apoio”.

JOÃO PESSOA (PB) - O Guia Eleitoral desta segunda-feira (15) surpreendeu aos petistas. A Presidente e candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT) apareceu no programa do senador e candidato a Governador da Paraíba, Vital do Rego (PMDB), mesmo com sua legenda tendo se coligado ao PSB no estado.

Esta foi a primeira vez que Dilma participou do Guia nos programas para o governo. Na Paraíba, o PT apóia a candidatura à reeleição de Ricardo Coutinho, que tem como candidato ao senado Lucélio Cartaxo (PT).

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A coligação “Renovação de Verdade”, de Vital do Rêgo, só tem o PMDB no estado e, por isso, foi travada uma briga na justiça pedindo a revogação da união dos petistas com o PSB. Esta luta judicial continua.

Em seu pronunciamento no Guia, Dilma pediu voto para o peemedebista e o colocou como seu candidato oficial. “Vital é um importante parceiro do meu governo e o candidato mais preparado para ampliar os programas sociais e realizar as obras de infraestrutura que a Paraíba precisa. Com Vital não tenho dúvidas de que a Paraíba vai viver uma nova era de desenvolvimento”, afirmou.

O guia eleitoral da coligação Pernambuco Vai Mais Longe foi atípico, nesta segunda-feira (15). No início da propaganda houve um discurso da atriz Hermila Guedes, em nome da Frente Popular. Isso porque o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) julgou favorável à ação impetrada pela coligação que pretende eleger Paulo Câmara governador de Pernambuco e concedeu o direto de reposta ao socialista. 

O desembargador auxiliar do TRE-PE, Marcelo Navarro, acatou o pedido da Frente Popular e determinou que o petebista, Armando Monteiro, deixasse de veicular a propaganda que associa o nome de Paulo Câmara a benefícios concedidos a empresa Bandeirantes Pneus, que seria dona do avião utilizado por Eduardo Campos, durante a campanha presidencial. 

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Como ‘punição’, a propaganda eleitoral da Pernambuco Vai Mais Longe perde quase um minuto e meio para o seu principal opositor.  No tempo utilizado de hoje, a atriz termina fazendo uma crítica ao senador e candidato ao governo: ‘Será que  Armando irá continuar assim,  armando desse jeito?’. O direito de resposta deve ser veiculado mais uma vez, pois a propaganda negativa foi transmitida por duas vezes. 

Após a denúncia de um esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, a corrupção na estatal foi o foco do guia eleitoral do candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), nesta terça-feira (9). Dizendo estar indignado, o tucano criticou a gestão petista sobre a empresa brasileira e a política econômica do PT.

“No ano passado ainda, quando denunciei no Senado Federal as irresponsabilidades que vinham acontecendo na Petrobras, o governo disse ‘ele quer denegrir a imagem da empresa’. Pois bem, o seu principal diretor, nomeado pelo governo do PT, denuncia que existe uma organização criminosa atuando no seio da maior empresa brasileira. Não dá mais pra aguentar e achar que isso é normal, que isso é razoável. Isso é que tem que mudar”, frisou.

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O presidenciável também voltou a destacar a alta da inflação e disse que o Brasil está “em recessão”. Aécio Neves também acusou Dilma Rousseff de anunciar mudanças no comando dos ministérios, caso seja reeleita, apenas com interesses eleitorais. “Agora que está com medo de perder a eleição, a Dilma diz que vai trocar o ministro da Fazenda. Quando os empregos e os salários dos brasileiros estão em risco, ninguém do governo se mexe. Agora, quando são os empregos e os salários deles que são ameaçados, aí promete mudar tudo”, disparou.

Durante o programa, o candidato disse que a solução para o Brasil é “trocar um governo que fracassou por um governo decente e que funcione”. “Ofereço a nossa experiência, a competência de uma extraordinária equipe de brasileiros que construiu, ao longo dos últimos anos, um projeto ousado que nos colocará novamente na rota do crescimento”, finalizou Aécio.

Petrobras

Nessa segunda (8), Aécio Neves cobrou explicações da presidente Dilma Rousseff sobre as denúncias de corrupção que envolvem a Petrobras.“As denúncias são absolutamente graves, e é preciso que haja por parte da presidente da República uma posição mais clara em relação a tudo isso. Estamos falando de uma área sobre a qual ela manteve o poder absoluto nos últimos doze anos", salientou. Ele evitou ataques pessoais e disse estar cobrando satisfações da gestora do país. "Eu não faço acusação pessoal de ela ter se beneficiado desses recursos, mas pelo menos o benefício político foi dado ao seu governo, por isso ela tem responsabilidade e satisfação a dar à população brasileira”, afirmou.

O esquema de desvio de dinheiro foi denunciado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso na Operação lava Jato da Polícia Federal, em depoimento à Justiça. A revista Veja publicou trechos da declaração, que acusou governadores, senadores, ministros e deputados federais de serem beneficiados.

Após o primeiro debate entre os postulantes à presidência da República, o guia eleitoral dos candidatos ganhou uma nova cara. Alguns deles passaram a utilizar trechos de suas participações no primeiro debate na TV. A presidente Dilma Rousseff (PT) foi um dos que utilizou seu posicionamento durante o guia. 

Uma das novidades no programa da petista, além da ausência do ex-presidente Lula no guia, foi o momento em que Dilma aparece em uma conversa com o ministro da saúde, Arthur Chioro, e com alguns médicos, falando sobre o atual programa do governo federal Mais Médicos. Dentre os profissionais de saúde que participaram do debate com a presidente estavam médicos estrangeiros e dois deles se posicionaram na propaganda eleitoral. Eles comentaram, em 18 segundos, a integração entre brasileiros e estrangeiros no ambiente hospitalar.  

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Um fato curioso no programa eleitoral da presidente foi a participação dos cubanos. De acordo com o artigo 242 da propaganda partidária, toda veiculação do guia deve ser feita em linguagem nacional. Veja o que diz o Código Eleitoral: “A propaganda, qualquer que seja a sua forma ou modalidade, mencionará sempre a legenda partidária e só poderá ser feita em língua nacional, não devendo empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais (Código Eleitoral, art. 242, caput, e Lei nº 10.436/2002, arts. 1º e 2º)”. 

Se houve uma infração no Código, o Tribunal Superior Eleitoral só poderá avaliar o caso se o Ministério Público ou algum dos partidos opositores entrarem com um pedido de análise no TSE.  

A evasão escolar dos jovens foi o mote da propaganda eleitoral gratuita do candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), exibido na televisão, nesta quita-feira (28). Como compromisso para reduzir o índice, o tucano afirmou que criará o programa Poupança Jovem visando influenciar “a permanência da juventude nas unidades de ensino e garantindo subsídios para que eles cheguem à universidade”. 

“Os jovens do Brasil estão desesperançosos. Estamos muito preocupados, montamos um programa para que aqueles que pararam de estudar voltem para a escola. Não tem saída sem educação, todo mundo que está aqui quer subir na vida, quer ter oportunidade”, frisou. “A partir do 1° ano é depositado R$1.000 na conta do aluno e ele só pode tirar quando concluir o 3° ano”, explicou. 

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De acordo com o postulante, a frequência escolar será um dos critérios para que o dinheiro seja depositado. A proposta será implantada, de acordo com o guia tucano, em 2015 nos 10 estados brasileiros com o maior índice de abandono escolar e em 2017 o programa deverá ser ampliado para todo o país. 

Reforçando o compromisso, Aécio explicou no guia a “diferença entre promessa e proposta”. “Na proposta você diz como vai fazer. O poupança jovem dá resultado. Era um ideia, virou uma proposta e depois um programa de governo (em Minas Gerais). Vamos ajudar milhões de jovens a concluir os estudos”.

Assim como fez no guia do rádio, o postulante exibiu imagens do debate com os presidenciáveis que aconteceu na última terça-feira (26). O candidato criticou o PT por criar um “Brasil Virtual” nas propagandas. “O sonho de consumo dos brasileiros é morar na propaganda do PT”, alfinetou.

Durante o programa eleitoral desta quinta-feira (28), a presidente Dilma Rousseff e candidata à reeleição pela coligação Com a força do povo apresentou as propostas para a saúde pública. A petista admitiu que, apesar dos avanços, o país ainda não oferece um serviço adequado para a população.

“O Brasil é um dos poucos países do mundo com grande população que oferece saúde gratuita a todos os seus habitantes. O SUS é o maior sistema público de saúde do mundo. Não é fácil mover essa estrutura gigantesca. Para ela funcionar bem, é preciso um trabalho conjunto do governo federal, dos estados e das prefeituras”, ressaltou.

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Entre as propostas, está o fortalecimento do programa Mais Médicos, através da ampliação do atendimento com médicos especialistas. “O mais urgente é combater a demora na realização de exames e consultas com especialistas. Temos problemas graves de acesso a médicos especializados - em coração, ortopedia, pulmão e outras áreas - e também para realizar exames laboratoriais especializados. É aí que pretendo avançar como nunca nós próximos quatro anos”, indicou.

No programa que está sendo chamado de Mais Especialidades, a ideia é interligar as unidades de saúde pública já existentes, as que estão sendo construídas, as clínicas particulares e a instituições filantrópicas para a marcação de consultas, exames, tratamentos e reabilitação.

Crítica

Durante o guia, Dilma aproveitou para criticar os principais adversários nas eleições deste ano e se colocar como a mais preparada para governar nos próximos quatro anos. Segundo ela, o Brasil não precisa de uma “aventura”, em referência à candidata Marina Silva (PSB), nem de uma “volta ao passado”, em alusão a Aécio Neves (PSDB).

A coligação também criticou o programa Poupança Jovem, realizado por Aécio Neves em Minas Gerais, voltado para os estudantes do ensino médio, com a criação de poupança que só poderia ser resgata ao final de três anos. O guia de Dilma citou matéria da Folha de S.Paulo que afirma que a iniciativa, criada em 2007, só atingiu nove das 853 cidades mineiras. Durante o fim de semana, Aécio disse pretende levar essa ação para todo o país, especialmente o Nordeste, e que o benefício é pago no dia da formatura, mas a reportagem afirmou que o atraso no apagamento chega a um ano.

O PSDB já havia se defendido, explicando que o programa tem sido implantado progressivamente e que a ideia é focar onde há necessidade.

Como havia confirmado durante o debate da TV Bandeirantes, o candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), pretende nomear o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga como ministro da Fazenda, caso seja eleito. O tucano também criticou o PT por criar o que ele chama de “Brasil virtual” para as propagandas eleitorais.

“Nós temos agora uma extraordinária oportunidade de confrontar o Brasil virtual e o Brasil real. O que dizem hoje Brasil afora é que o sonho de consumo dos brasileiros é morar na propaganda do PT, onde não há inflação, não há desemprego e o crescimento é pleno”, ironizou.

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Durante a propaganda eleitoral, ele também falou sobre Armínio Fraga. “Nomearei como ministro da Fazenda um dos economistas mais respeitados do mundo, ex-presidente do Banco Central, um dos formuladores do tripé macroeconômico tão elogiado por uma das candidatas”, frisou ele, durante o guia eleitoral desta quinta-feira (28). Fraga presidiu o BC entre 1999 e 2002, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, e atualmente, presta assessoria econômica ao candidato tucano.

Aécio Neves reprovou, ainda, a gestão econômica do governo de Dilma Rousseff (PT). “É fundamental que tenhamos uma política econômica diferente desta que aí está, que nos levou à inflação alta e ao crescimento baixo. Tão pouco o Brasil comporta, neste instante, novas aventuras”, disparou.


Em destaque nas pesquisas de intenção de voto, que apontam vitória em segundo turno, a candidata da coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva (PSB), aproveitou o guia eleitoral desta quinta-feira (28) para reforçar as propostas de campanha. Ela também ressaltou a necessidade de diálogo e superação da “velha política”.

“Eu andei com Eduardo em todas as regiões do Brasil, ouvindo milhares de pessoas. Nós elaboramos um programa com propostas reais: melhorar a saúde, escola em tempo integral, cuidar da segurança. Não são promessas sem sentido, não são peças de propaganda, são compromissos com o Brasil de verdade”, disse.

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A socialista criticou o PT, de Dilma Rousseff, e o PSDB, de Aécio Neves, ao dizer que eles não conseguem dialogar. “Os grupos que estão no poder há 20 anos não se escutam e não escutam as pessoas.  É preciso superar essa velha política que está atrasando o Brasil, prejudicando o desenvolvimento e colocando em risco as conquistas econômicas e sociais que devem ser mantidas e aperfeiçoadas”, destacou.

Colocando-se como terceira via para a disputa à Presidência, Marina Silva sustentou que não se submeteu à “chantagem política de ninguém” e não terá que “dar ministério por troca de tempo de televisão”. “Nós podemos reunir as melhores pessoas com capacidade para executar esse plano [de governo]. Tem gente boa em todos os partidos e também nas empresas, nas universidades. Em toda parte tem gente honesta e competente querendo colaborar. Devemos ampliar e modernizar a nossa democracia”, finalizou.

Investigação

Em entrevista nessa quarta-feira (27) ao Jornal Nacional, Marina disse que, enquanto candidata a vice de Eduardo Campos, não tinha informação de qualquer irregularidade envolvendo a contratação da aeronave utilizada na campanha. Ela também afirmou respeitar o trabalho da imprensa, mas disse ter "compromisso com a verdade".

No guia eleitoral de rádio desta terça-feira (26), a coligação Muda Brasil deu continuidade ao fortalecimento da imagem do candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), como gestor eficiente. O jingle da campanha, inclusive, diz que ele “arrumou Minas Gerais” e que ele pretende fazer o mesmo pelo Brasil.

A estratégia também é somada com os esforços do PSDB de conter a ideia de que Aécio Neves irá acabar com os programais sociais existentes, caso seja eleito. O tucano afirmou que esses são “boatos do período de eleições” e em vários programas vem repetindo de que dará continuidade às iniciativas e promoverá aperfeiçoamento. “O Bolsa Família é um dinheiro que não pode faltar para ajudar famílias”, frisou.

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O candidato falou ainda sobre o programa Poupança Jovem, voltado para os estudantes do ensino médio, quando ele governou Minas Gerais. “É bem simples. O governo abre uma conta-poupança para o jovem, que entra no ensino médio, e todo mês deposita um dinheiro que fica lá, juntando. Terminado o estudo, o jovem recebe esse dinheiro. Uma poupança que ele pode usar para iniciar uma nova etapa na sua vida ou mesmo pra começar um pequeno negócio, com uma condição: ir bem na escola e não se envolver com violência ou crime”, explicou.

Segundo o tucano, a ideia é aliar o Poupança Jovem ao Bolsa Família. “Essa é uma experiência que podemos levar para várias regiões do Brasil, para ajudar a diminuir o abandono escolar, proteger os jovens das drogas e do assédio do crime organizado, e criar novas oportunidades para que milhões de jovens brasileiros possam crescer na vida. Isso é o Brasil que a gente quer”, ressaltou.

Segundo o tucano, a ideia é aliar o Poupança Jovem ao Bolsa Família. “Essa é uma experiência que podemos levar para várias regiões do Brasil, para ajudar a diminuir o abandono escolar, proteger os jovens das drogas e do assédio do crime organizado, e criar novas oportunidades para que milhões de jovens brasileiros possam crescer na vida. Isso é o Brasil que a gente quer”, ressaltou.

Na propaganda eleitoral de rádio desta terça-feira (26), a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição pela coligação Com a força do povo, garantiu a ampliação dos programas Minha Casa, Minha Vida e Pronatec pelos próximos quatro anos, caso seja eleita. A continuidade dessas iniciativas, inclusive, foi garantida ao longo do primeiro semestre deste ano, em cerimônias de lançamento realizadas em Brasília.

De acordo com o governo, o programa habitacional entregou ou contratou até este ano 3,5 milhões de moradias. A meta para o período de 2015 a 2018 é entregar mais três milhões de unidades em todo o país.

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A coligação segue a estratégia de destacar os avanços conquistados nos últimos três governos do PT e os problemas da gestão de FHC. “Quem é mais jovem talvez não lembre quanto o Brasil mudou nos últimos doze anos. Mas seus pais, certamente, nunca esqueceram aquele tempo em que os mais pobres não podiam sonhar com a casa própria nem curso superior. Não tinha carro, nem viajavam de avião, passavam mais tempo desempregados do que empregados”, frisou Dilma.

Para ela, os brasileiros precisam discutir o futuro, pensando também no passado. “Para isso, é importante que cada brasileiro pergunte a si mesmo: quem pode garantir mais avanços? Aqueles que estão ligados àquele passado de desigualdade ou quem realizou o maior ciclo de mudanças da nossa história abrindo um novo mundo de oportunidades para todos os brasileiros?”, questionou.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) também foi mencionado durante o guia. A ação foi criada em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Até então, segundo o governo, nas gestões de Lula e Dilma foram criadas 18 universidades federais e 422 escolas técnicas. “No Pronatec, acabamos de atingir um recorde de oito milhões de matrículas nos cursos em todo o Brasil”, informou a petista. A meta para os próximos quatro anos é mais 12 milhões de matrículas.

Principal cabo eleitoral da presidente, Lula fez comparações entre os governos do PT e PSDB, sem citar nomes. “O fato é que hoje a vida dos brasileiros é muito melhor do que no tempo dos que governavam para poucos e tem tudo para continuar melhorando. É só seguir no caminho certo”, indicou.

No guia eleitoral de rádio desta terça-feira (26), a candidata da coligação Unidos pelo Brasil à Presidência da República, Marina Silva (PSB), agradeceu o apoio que está recebendo da população. Com possibilidades de vencer as eleições de outubro de acordo com pesquisas de intenção de voto, a presidenciável aproveitou o programa para destacar a “necessidade de mudança” no país.

“Eu senti um país inteiro olhando pra mim e aguardando para me escutar. Senti também muita solidariedade durante esses dias. Tenho muita fé no futuro do Brasil de pessoas falam sobre mudança”, disse ela. Sem citar diretamente o governo de Dilma Rousseff, a candidata disse que o país passa por uma estagnação e que precisa de um novo rumo. “Os brasileiros querem manter as conquistas, mas também não querem ficar paralisados do jeito que estão. Não querem voltar para trás, mas querem seguir para frente”, frisou.

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A estratégia dos partidos que apoiam a socialista é conquistar mais votos para Marina Silva e, ao mesmo tempo, enfraquecer a figura de Dilma, principal adversária no pleito deste ano, para garantir uma vitória nas urnas. Por isso, a coligação dá destaques aos pontos fracos da gestão da petista, como os problemas econômicos.

Mais uma vez, o partido usou a figura de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente morto no último dia 13 em acidente aéreo, e a frase que se tornou slogan da campanha de Marina: “não vamos desistir do Brasil”. “É esse o compromisso que tenho com cada um. Como disse o Eduardo, a gente não pode desistir do Brasil. A verdadeira mudança quem vai fazer no Brasil são os brasileiros. A verdadeira renovação da política, cada cidadão pode fazer”, sustentou.

Nos poucos minutos reservados para a propaganda eleitoral da coligação, Marina disse ainda que os “brasileiros esperam receber boas notícias de um Brasil que está se comprometendo com a saúde, educação, segurança, moradia e desenvolvimento com proteção do meio ambiente”.

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