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O levantamento 'A Conta do Desmonte - Balanço Geral do Orçamento da União', divulgado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) nesta segunda-feira (11) apontou a queda no investimento de políticas públicas ao longo dos três anos de gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ações nas áreas de Educação, Saúde, Meio Ambiente e Habitação sofreram cortes essenciais.

Com a análise dos dados de fevereiro deste ano, a pesquisa identificou o ‘desfinanciamento’ de 7,27% nas políticas públicas desde o início do mandato de Bolsonaro. De 2019 a 2020, a diminuição foi de 5,95%.

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Meio Ambiente

Com informações do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o relatório aponta que 10.362km² de floresta foram destruídos em 2021, correspondente à metade do estado de Sergipe. No ano anterior foram destruídos 8.096km², maior registro desde 2012.

Minha Casa Minha Vida

O programa Minha Casa Minha Vida foi congelado com a entrada do atual presidente. Em 2019, mesmo com R$ 9,28 bilhões liberados, nada foi pago. Porém, em seguida, R$ 17,56 bilhões foram repassados. Nos anos seguintes, apenas em 2020, R$ 260 milhões foram executados.   

Nos gastos com Habitação houve a queda de 65,96% entre 2019 e 2021. No primeiro ano de governo Bolsonaro foram autorizados R$ 34,42 bilhões e executados R$ 73,72 bilhões. Em 2020 foram liberados R$ 93,45 bilhões e executados R$ 58,21 bilhões. Em 2021 foram autorizados R$ 105,53 bilhões e executados apenas R$ 25,09 bilhões.

Pandemia

Mesmo com a disparada de 117% no índice de mortes causadas pela Covid-19, entre 2020 e 2021, o governo cortou os recursos para o enfrentamento em 78,8%. Foram usados 82% do montante autorizado para 2021, com a sobra de R$ 27,3 bilhões.

Em 2022, o orçamento autorizado para a pandemia, incluindo o Auxílio Emergencial, foi de R$ 11,8 bilhões, menos de 10% do gasto em 2021.

Com a entrega do mandato dos prefeitos de Jaboatão dos Guararapes, Petrolina e Caruaru, seus vices foram empossados até 2024 com a missão de dar continuidade as gestões reeleitas com uma boa avaliação. O fim do prazo para a desincompatibilização eleitoral vai servir para os vices como início da consolidação das suas próprias carreiras. 

Na corrida pelo Governo de Pernambuco, os prefeitos Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (União) e Raquel Lyra (PSDB) entregaram nesta semana o comando do executivo municipal a Luiz Medeiros, Simão Durando Filho e Rodrigo Pinheiro, respectivamente. Os novos prefeitos dividem a novidade de serem titulares em cargos eletivos e a confiança dos antecessores após seis anos de atuação conjunta.  

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Para o mestre em Ciências Políticas Caio Santos Griot, os vices herdaram "um local extremamente confortável".

"A melhor coisa para quem assume uma vaga assim é manter a popularidade da gestão, ou seja, não vão fazer absolutamente nada diferente do que os titulares faziam. Mantendo essa popularidade geralmente os vices herdam os votos. Esse movimento só se quebra caso façam muita besteira”, analisou. 

"Na condição de políticos emergentes, eles devem evitar movimentos ousados até as eleições de 2024 e, após uma eventual reeleição, ganham a tranquilidade para personalizar suas gestões", complementou. 

Com um perfil mais discreto, Luiz Medeiros (PSC) já vinha sendo mais presente em eventos e ações da Prefeitura de Jaboatão para promover Anderson. Ele foi eleito pela primeira vez no mandato inicial do agora ex-prefeito após passagem pela secretaria de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e chefiado seu antigo gabinete. Aos 53 anos, Medeiros também já atuou como presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI).   

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Em Petrolina, a cadeira do Executivo passou a ser ocupada pelo amigo da família Coelho, Simão Durando Filho (União). Filho de um dos ex-prefeitos de Petrolina, aos 49 anos, o novo prefeito é formado em publicidade, mas enveredou a carreira como secretário parlamentar do irmão de Miguel, o deputado federal Fernando Filho, além de ter sido Diretor do SEST SENAT em Petrolina e secretário de Governo e Agricultura do município.  

Simão Durando Filho (União) - Foto Prefeitura de Petrolina

Outro quadro jovem que assume Caruaru é o empresário da construção civil e corretor de imóveis, Rodrigo Pinheiro (PSDB). Aos 40 anos, ele também é filho de um ex-político da cidade e conhece Raquel desde criança, tendo acompanhado a prefeita na mudança do PSB para o PSDB.

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De volta ao “Segredo” na Gestão de Pessoas apresentadas por Stephen P. Robbins, desta vez sobre um tema que considero fundamental para a liderança: a confiança.  O autor destaca que a essência da liderança é a confiança, pois não será possível liderar pessoas que não confiam em seus líderes. Certamente, quando confiamos em alguém, partimos do princípio que esta pessoa é fiável, previsível e que agirá de forma honesta, verdadeira, transparente e consistente. Robbins apresenta esta relação entre Confiança e Liderança e afirma que há influência entre o grau de confiança no líder e o acesso ao conhecimento e cooperação dos liderados, ou seja, quanto mais os colaboradores confiam em seu líder, mais dispostos estarão a depender das ações desenvolvidas por ele, pois acreditam que não serão prejudicados em seus direitos e interesses, que o líder não se aproveitará da confiança depositada nele. 

Quais as características de liderança que as pessoas mais admiram?

No topo das listas de características essenciais para a liderança apresenta-se a “honestidade”.  

Para Robbins, uma gestão eficaz depende da capacidade do líder ganhar a confiança dos seus seguidores, pois nestes tempos atuais de tanta instabilidade, incerteza e mudança, as pessoas procuram e valorizam cada vez mais as relações pessoais, e a qualidade dessas relações é influenciada pelos níveis de confiança que se estabelece entre elas. Algumas práticas de gestão de pessoas, como por exemplo o trabalho em equipe, não terão nenhuma eficácia, se não houver um bom nível de confiança entre as pessoas.

Como o gestor pode conseguir que o colaborador confie nele?

De acordo com algumas investigações realizadas sobre o assunto, o autor apresenta 7 dicas para o gestor conseguir que os colaboradores confiem em seus líderes, são elas:

1. Ser aberto: manter os colaboradores sempre bem informados sobre as decisões (critérios, razão etc).

2. Ser justo: agir com objetividade e justiça, ser imparcial nas avaliações e dar crédito a quem o merecer.

3. Falar do que sente: partilhar sentimentos, não apenas factos puros e duros, demonstrar autenticidade e humanidade.

4. Dizer a verdade: ser íntegro, verdadeiro, não mentir aos colaboradores.

5. Mostrar consistência: ser previsível, os valores e crenças do gestor poderão aumentar a consistência.

6. Cumprir as promessas: manter a palavra e os compromissos assumidos.

7. Ser confidente: ser discreto, alguém em que as pessoas podem discutir as suas confidências.

Parece uma tarefa simples – conseguir a confiança dos colaboradores, não é? Respondo como o Ex-CEO da General Electric, Jack Welch, ao definir sobre a confiança na liderança: “O que é confiar? Eu poderia dar uma definição de dicionário, mas você sabe o que é quando você sente. Confiança acontece quando os líderes são transparentes, sinceros e mantém sua palavra. É simples assim.”

*Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

Por Thaynara Andrade

Nessa quarta-feira (10), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, por meio de uma nota de esclarecimento, que, conforme anunciado pelo presidente Danilo Dupas, estava prevista para a agenda do mesmo dia a reunião com os integrantes da Associação de Servidores do Inep (Assinep). Entretanto, o encontro não aconteceu.

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Segundo a nota, o convite foi enviado pela presidência do Instituto à Assinep na última terça-feira (9). Contudo, após a realização da reunião da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (10), o presidente enviou um e-mail informando “não ser possível atender ao convite” e que, a “tão logo haja deliberação da assembleia de servidores e tenham a documentação para formalização das reivindicações, retornarão o contato para ser pactuado novo agendamento.”

No encontro, além do presidente do Instituto, o grupo seria recebido por representantes da alta gestão do Ministério da Educação (MEC). O objetivo da reunião seria alinhar e compreender, em sua plenitude, as demandas apresentadas pela associação, segundo o Inep.

O governo de Jair Bolsonaro retirou a administração da Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios, prédio histórico erguido no arquipélago de Fernando de Noronha, do governo de Pernambuco.

A decisão foi comunicada pelo Ministério da Economia ao governador Paulo Câmara (PSB), conforme informou a revista Veja. A gestão do arquipélago é feita pelo governo estadual, sob concessão da União. A avaliação do Ministério da Economia, porém, é de que foram relatadas degradações na estrutura e necessidades de novos reparos. Na prática, o governo federal afirma que a gestão estadual não fez o trabalho como deveria.

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A fortaleza foi erguida sobre as ruínas de uma antiga posição holandesa do século 17, sendo um exemplar histórico de arquitetura militar. Entre 2018 e 2019 o forte sofreu intervenção de conservação e restauro. O contrato do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), segundo informações do Ministério do Turismo, previa a aplicação de R$ 10,2 milhões a serem utilizados para a requalificação total da Fortaleza dos Remédios, com a construção de um novo espaço cultural e turístico.

A edificação integra o Programa Revive Brasil, do Ministério do Turismo, destinado à conservação e valorização do patrimônio imobiliário público, com valor cultural, por meio de parcerias e concessões com o setor privado para o desenvolvimento de empreendimentos turísticos.

Em sua decisão, o Ministério da Economia pediu que eventuais processos licitatórios previstos pelo governo de Pernambuco para a edificação sejam interrompidos.

O governador Paulo Câmara é forte opositor de Bolsonaro e a gestão de Fernando de Noronha tem sido um dos temas de atrito entre os governantes. No mês passado, o governo pernambucano recorreu à maior instância judicial do País para barrar a oferta de blocos de petróleo em áreas localizadas no entorno do Arquipélago de Fernando de Noronha e da reserva de Atol das Rocas, reconhecidos como patrimônios mundiais da biodiversidade. Os blocos acabaram sendo leiloados, mas nenhuma empresa apresentou propostas para explorá-los.

O secretário de Meio Ambiente do governo de Pernambuco, José Bertotti, disse que o leilão da Agência Nacional de Petróleo (ANP) ignorava os riscos e atropelava o processo.

Em março do ano passado, o governo pernambucano criticou o plano federal de abrir a ilha para cruzeiros marítimos e uma dúzia de naufrágios artificiais, com propósito de criar novos recifes na área.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Economia não se manifestou sobre o assunto até o fechamento deste texto. O governo de Pernambuco também não se pronunciou.

Um contundente relatório do Parlamento do Reino Unido publicado nesta terça-feira (12) acusa o governo de Boris Johnson e seus assessores científicos de "erros graves" e atrasos na gestão inicial da pandemia, denunciando "um dos maiores fracassos da saúde pública" do país.

O documento, publicado por duas comissões parlamentares após meses de sessões, chega antes do início, previsto para o próximo ano, de uma investigação pública independente sobre a gestão do coronavírus pelo Poder Executivo.

Em suas 151 páginas, explica como, em um primeiro momento, a ação contra a Covid-19 foi estabelecida com base no comportamento do vírus da gripe e desconsiderando as lições aprendidas em epidemias anteriores, como o ebola e o SARS.

Assim, o governo "deliberadamente" adotou uma "estratégia gradual e progressiva", ao invés de medidas contundentes.

Está decisão "ruim" foi motivada pelos conselhos dos assessores científicos, segundo a investigação, elaborada com a participação dos diferentes partidos, inclusive os conservadores que estão no poder.

Com 138 mil mortes, o Reino Unido é um dos países mais atingidos da Europa pela Covid-19, o que suscitou muitos questionamentos sobre as razões disso.

Com base em uma grande campanha de vacinação, com 78% dos maiores de 12 anos atualmente inoculados, em julho foram suspensas, quase em sua totalidade, as medidas sanitárias, inclusive o uso de máscaras em ambientes fechados e o distanciamento social.

Hoje, o Reino Unido registra cerca de 35 mil novos casos diários e em torno de 100 mortes por dia.

- 'Um dos maiores fracassos' -

De acordo com o relatório, até a imposição do primeiro confinamento, em 23 de março de 2020, o governo "apenas tentou moderar a velocidade dos contágios" entre a população, ao invés de interromper completamente a propagação da Covid-19.

Segundo os legisladores, a estratégia foi "equivocada" e provocou um número maior de mortes. Além disso, os políticos ressaltam que é "assombroso" o fato de o governo ter precisado de tanto tempo para perceber que era necessário um confinamento completo.

"As decisões relativas ao confinamento e ao distanciamento social tomadas nas primeiras semanas da pandemia - e os conselhos que resultaram nelas - constituem um dos maiores fracassos na história da saúde pública no Reino Unido", afirmam os parlamentares.

- 'Lições a aprender' -

Não obstante, o documento também elogia alguns "grandes sucessos", como o programa de vacinação que se desenvolveu rapidamente a partir de 8 de dezembro.

"É essencial tirar lições para ser o mais competente possível no resto da pandemia e no futuro", afirmaram os presidentes das duas comissões, Jeremy Hunt e Greg Clark, em uma declaração conjunta.

O premiê Boris Johnson anunciou em maio que uma investigação independente avaliará a atuação de seu governo "com o maior rigor e franqueza possíveis, buscando aprender todas as lições para o futuro".

Mas rejeitou que a mesma começasse antes do segundo trimestre de 2022, argumentando que a investigação poderia atrapalhar a resposta que o país está dando à pandemia.

Em resposta ao relatório parlamentar, o ministro Steve Barclay, responsável por coordenar a ação governamental, afirmou à emissora Sky News que "existem sim lições a aprender", mas se negou a pedir desculpas e insistiu que o Executivo seguiu o assessoramento científico predominante.

"Creio que houve um debate rigoroso do governo com a ciência, mas, certamente, [a pandemia de covid-19] era algo sem precedentes, assim que foi uma situação em desenvolvimento para os próprios cientistas", frisou.

A Justiça do Trabalho determinou nesta segunda-feira, 11, o afastamento do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, das atividades de gestão de pessoal. Com a decisão, ele fica proibido de nomear, contratar e afastar servidores da entidade.

A sentença é assinada pelo juiz Gustavo Carvalho Chehab, da 21.ª Vara do Trabalho de Brasília, que atendeu a um pedido do Ministério Público do Trabalho. O órgão diz que Sérgio Camargo cometeu assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários.

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"Os elementos iniciais de provas trazidos pelo autor indicam que, pela ótica dos relatos colhidos no procedimento investigativo prévio a esta demanda, o ambiente laboral sofreu degradação e que ex-trabalhadores narram situações de fobias, de pânico e de abalo emocional", diz um trecho da decisão. A multa diária em caso de descumprimento é de R$ 5 mil.

Em sua decisão, o juiz disse ainda que a medida é cautelar e pode ser revista, mas é necessária para 'coibir eventuais práticas tidas, a princípio, como abusivas'.

"O alegado abuso do réu está centrado na gestão de pessoas e na possível execração pública de indivíduos (questão afeta à 2a medida tutelar requerida). Ora, se a atuação tida como abusiva do 2o réu pode ser identificada e isolada (ou afastada) em determinada atribuição, então o provimento inibitório deve sobre essa recair e não sobre a totalidade do exercício do mandato confiado pelo Excelentíssimo Sr. Presidente da República", escreveu.

O magistrado também proibiu Sérgio Camargo de usar seus perfis pessoais e as contas institucionais da Fundação Parlamares nas redes sociais contra terceiros.

"Imponho, ainda, a seguinte medida de caráter cautelar: proibição de - direta, indiretamente ou por terceiros - manifestação, comentário ou prática vexatória, de assédio, de cyberbullying, de perseguição, de intimidação, de humilhação, de constrangimento, de insinuações, de deboches, de piadas, de ironias, de ataques, de ofensa ou de ameaça", determinou.

A relação entre líder e liderado nas empresas, por muito tempo, era pautada pelo receio ou até mesmo o medo, sob a ótica “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Atualmente, porém, as novas formas de administrar uma companhia trazem ao centro da relação o comportamento unilateral, possibilitando o colaborador, por exemplo, dizer ao chefe em quais aspectos ele precisa melhorar.

A palavra em inglês “feedback”, que traduzida ao português quer dizer comentário, tem se tornado uma importante ferramenta para medir a forma de gestão, de um chefe, gerente ou administrador de empresa, pois o intuito é um: a resolução de problemáticas que impossibilitam o crescimento ou o desenvolvimento da empresa em sua organização. Vera Coelho, gestora de Recursos Humanos, esclarece que a relação não deve ser pautada por medo.

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“Se a relação entre líder e liderado for pautada no medo, já é um sinal de alerta muito grande de que essa relação pode estar disfuncional. O líder precisa ter capacidade e habilidade para dar e também receber feedback", explica a especialista.

Esse processo de comunicação, no entanto, gera dúvidas. Como e onde dizer ao chefe que ele precisa melhorar como gestor? Confira, a seguir, as maneiras de conversar com a gestão, conforme as orientações de Vera Coelho:

1 - Solicite um encontro com o gestor

 Ao solicitar uma conversa com seu líder, é necessária uma preparação prévia. Levante os pontos que você enxerga de melhoria e resgate evidências que comprovem o comportamento e erros do seu líder. É sempre muito importante destacar a forma de abordagem, presando pela formalidade, para não ser uma conversa entre amigos, pois o respeito mútuo tem que ser base da conversa.

2 - O lugar onde falar

O lugar e o momento devem ser adequados, cuidado para não expor seu gestor, A ideia não é prejudicá-lo é sim ajudá-lo. E ao se colocar nesse papel, você coloca-se não como mais, mas no máximo como semelhante, com pensamentos que somam à gestão.

3 - Não julgue ou crucifique

No momento da conversa, não conduza uma abordagem de acusação e julgamento, pois isso tende a gerar reatividade. Fale dos pontos de melhoria, focando na resolução deles .

4 - Evite críticas e dê sugestões 

Aponte sugestões de melhoria e se mostre disponível a se engajar também em melhorar e contribuir para que a relação entre vocês flua mais. Dessa forma, você coloca sobre a mesa a relação unilateral.

5 - Tenha uma conversa sincera e sem rodeios

Durante a conversa, aponte também aspectos comportamentais ou características do seu líder que contribuem com a equipe e os resultados da área. 

 

Um tribunal de Viena iniciou nesta sexta-feira (17) o primeiro processo judicial por um surto de Covid-19 no ano passado em uma popular estação de esqui nos Alpes, onde mais de 6.000 pessoas de 45 países disseram terem sido infectadas.

Este é o primeiro de 15 processos movidos por pessoas que acusam as autoridades austríacas de não terem agido a tempo de conter o contágio do coronavírus em Ischgl e em outras estações de esqui da província de Tirol.

O processo de hoje é movido em nome de Sieglinde Schopf e de seu filho Ulrich, viúva e filho de Hannes Schopf, falecido aos 72 anos após ser contaminado pelo coronavírus em Ischgl.

Ulrich esteve presente no Palácio de Justiça de Viena com sua equipe de advogados, que apresentou seu caso em meio à grande atenção da imprensa local.

O advogado Alexander Klauser, que representa a família Schopf e a organização de consumidores VSV, que os apoia, declarou que várias falhas fizeram de Ischgl e seus arredores focos de contágio.

Ele citou o relatório de uma comissão independente de especialistas. De acordo com o documento, as autoridades locais "reagiram tarde demais", quando a Islândia os alertou, em 5 de março de 2020, que vários de seus cidadãos testaram positivo para o vírus ao retornarem para seu país.

As autoridades locais "tiveram pelo menos 48 horas para reagir" após o aviso, disse Klauser à AFP na semana passada.

Apesar disso, não impediram que mais turistas chegassem ao local naquele fim de semana, e o governo regional questionou se os turistas islandeses foram infectados em Ischgl, de acordo com o advogado.

Klauser também acusou as autoridades locais de "fazerem muito pouco e tarde demais", quando um funcionário de um restaurante testou positivo para o coronavírus.

Quando o vale foi colocado em quarentena, uma retirada caótica foi realizada, enfatizou o advogado, que também responsabilizou o chanceler austríaco, Sebastian Kurz.

Meses atrás, em uma entrevista à AFP, a viúva disse que Schopf, um ex-jornalista de 72 anos que adorava esquiar, contraiu o vírus no ônibus de retirada. O veículo estava lotado, com outros turistas que tossiam e espirravam.

A família processou a Áustria em 100.000 euros (US$ 120.000) pela morte.

Na entrevista, Sieglinde Schopf declarou que "seu mundo foi despedaçado".

"Não consigo me perdoar, porque, no fim das contas, eu o mandei para a morte", afirmou, lembrando que o incentivou a fazer a viagem.

Além das 15 ações judiciais, outras 30 pessoas exigiram indenização do governo austríaco, segundo Klauser.

"O que todas as pessoas afetadas desejam é que a República da Áustria aceite sua responsabilidade, e não vimos qualquer indicação disso até agora", acrescentou.

Dos milhares de afetados, 5% sofreram a chamada covid longa, com dores de cabeça, distúrbios do sono e dificuldades respiratórias. Segundo a associação de consumidores VSV, que agrupa os processos, 32 pessoas morreram.

Procurado pela AFP, o Ministério Público, que representa o Estado, disse apenas que "não comenta processos em curso".

A temporada de esqui austríaca de 2020/21 foi duramente atingida pelo vírus e, em alguns resorts, a queda no número de visitantes chegou a 90%.

O Dia do Administrador celebrado hoje (9), homenageia o profissional responsável pela organização de uma empresa, além de garantir o funcionamento de todos os processos existentes no sistema de uma companhia. A data foi instituída em 1965, no momento em que foi assinada a Lei nº 4.769, responsável por regulamentar a profissão no Brasil.

Na concepção do gestor educacional e coordenador de cursos da área de negócios da Universidade Guarulhos (UNG), do Campus Itaquaquecetuba, Heber de Godoi Carvalho, a administração apoia todos os trabalhos e empreendimentos. “Um dentista, por mais técnica que seja a área, vai necessitar da administração para aquele negócio funcionar da melhor maneira possível”, afirma.

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Além das profissões corriqueiras do mercado de trabalho, Carvalho destaca que a administração também se faz necessária na rotina de cantores famosos, que possuem toda uma infraestrutura de shows e necessitam de uma gestão adequada. “Não basta ser famoso, ser um bom profissional ou ser um empreendedor. É preciso ter minimamente o domínio das técnicas e do conhecimento da administração, para que aquilo ofereça resultados”, exemplifica o gestor.

Considerados como indispensáveis na gestão de um negócio, os modelos administrativos segundo Carvalho, se mostraram ainda mais necessários durante a crise sanitária de Covid-19, entre eles, o ciclo PDCA, responsável em uma empresa pela construção dos processos, aplicação, prevenção de falhas, soluções e acompanhamento dos resultados.

De acordo com Carvalho, a pandemia trouxe uma escassez de recursos, o que exige maior necessidade de controle, e eficiência. Devido ao atual momento, o gestor analisa que diversas ferramentas administrativas ganharam uma roupagem mais tecnologia, voltada para resultados e para o distanciamento social. “Tanto empresas, quanto profissionais, precisaram se adequar a esse modelo de trabalho”, ressalta.

 Tendências de Mercado

A pandemia acelerou a aproximação entre as empresas e os recursos tecnológicos e, mesmo após o fim da crise sanitária, Carvalho acredita que muitos desses aprendizados vieram para ficar. Dentro da administração, o coordenador explica que o marketing digital e a gestão de mídias sociais foram uma das áreas que se tornaram expressivas no mercado. “Na minha visão, é a grande tendência dos dias atuais, criar relacionamentos com os clientes por meio das mídias sociais”, calcula.

Para atuar na área, Carvalho evidência que o profissional deve possuir dinamismo, ser adaptável às novas tecnologias e possuir capacidade de enxergar além do que outros enxergam. “Eu creio que essas são habilidades e competências extremamente necessárias para o profissional, estar um passo à frente do momento”, finaliza. 

Com a pouca quantidade de postos de vacinação na periferia - apontada em reportagem do LeiaJá - a prefeitura do Recife afirmou que têm disponibilizado transporte gratuito aos centros do 'Plano Vacina', por meio de parceria com aplicativos de transporte. Porém, as informações sobre o uso desses ‘vouchers’ não são claras. Falta mais transparência sobre quem foi beneficiado e quantas viagens doadas foram utilizadas.

Questionada pelo LeiaJá, a prefeitura do Recife afirmou que são duas as parcerias que estariam ajudando no transporte para locais de vacinação. Segundo a gestão municipal, a parceria com a Uber - firmada pelo Governo de Pernambuco - seria para facilitar o deslocamento das cidadãos comuns para os pontos de vacinação, enquanto que a parceria com a 99 Táxi seria para voluntários que atuam nos pontos de imunização.

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Nossa equipe também tentou informações para detalhar os números e entender a efetividade destas parcerias na busca pela imunização de moradores de periferia. A prefeitura informou ao LeiaJá que “dados sobre a quantidade de viagens devem ser apuradas com a empresa”.

E o que diz a 99?

A 99 Pop explicou que doou aproximadamente 20 mil vouchers ao Recife no valor unitário de R$ 30. Entretanto, afirmou que não detém os números finais da iniciativa e enfatizou que a responsabilidade sobre a logística e o destino final das doações é da prefeitura do Recife.

"Em Recife, no caso do transporte de profissionais da saúde, as corridas doadas auxiliam no deslocamento até os centros de imunização”, pontuou a 99 em nota.

E o Uber?

Moradores do Recife e também das cidades de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista e Camaragibe também teriam sido beneficiados por vouchers da Uber, que firmou parceria com o Governo de Pernambuco.

O LeiaJá buscou a empresa para obter dados das viagens gratuitas ofertadas à capital. A plataforma comunicou que doou 120 mil códigos de R$ 25 para o “público idoso” dos cinco municípios do Grande Recife.

Perguntada sobre o quantitativo de corridas realizadas, a Uber respondeu que não abre os dados de quanto já foi utilizado em viagens. "A empresa só divulga o dado geral de doação que é de 480 mil viagens", afirmou.

A Uber detalhou que as viagens são doadas diretamente aos governos e o uso fica a critério de quem recebeu.

Os vouchers da Uber estão sendo usados?

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco não especificou as corridas feitas na capital e informou que esses dados são de responsabilidade do Uber.

O órgão afirmou que o aplicativo não doou determinado número de corridas, e sim, cupons com o desconto total de R$ 200 mil no serviço.

Na época do anúncio, o apoio foi descrito pelo secretário Geraldo Julio como essencial para avançar com a campanha estadual.

"De fevereiro para cá, já foram feitas 3.337 viagens, o equivalente a R$ 39.033 dos R$ 200 mil. Ou seja, foram utilizados apenas pouco mais de 20% da doação", estimou a secretaria em nota.

Desencontro de informações

O próprio material de divulgação da parceria com a Uber apresenta divergência, ao apontar que foram garantidas "7.500 viagens gratuitas de ida e volta". Neste caso, o número de corridas disponibilizadas pelo preço de cada cupom ficaria em R$ 187.500, menos do que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico afirma ter recebido.

Sem considerar as áreas em que a Uber não costuma atender e as limitações na estrutura dos bairros mais vulneráveis, o material da parceria chega a acrescentar que "é muito importante que o local de vacinação escolhido para fazer o transporte seja o mais perto possível da residência do idoso. Assim, ninguém se prejudica e todo mundo se imuniza".

Vacina em casa

A Secretaria de Saúde afirmou também que pessoas acamadas estão sendo visitadas por enfermeiros e técnicos de enfermagem para a aplicação em domicílio. Segundo a prefeitura, 9.254 pessoas receberam uma dose em casa. Destas, 6.938 concluíram o esquema de proteção com as duas doses ou com a dose única da Janssen.

Sem plano para pontos de vacinação em periferias

Por hora, sem intenção de expandir os pontos para áreas de difícil acesso, a prefeitura do Recife entende que descontos em restaurantes, lanchonetes e em outros estabelecimentos, pode fazer com que a população mais carente receba as duas doses.

Para incentivar a conclusão do esquema vacinal, criou o Passaporte Recife Vacina, com os benefícios garantidos aos que já foram imunizados contra a Covid-19.

Total de vacinados no Recife

Ao todo, 1.237.614 pessoas estão aptas ao imunizante na capital, mas só 422.827 pessoas tiveram o esquema vacinal garantido. Dados atualizados pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) mostram que o Recife acumula 145.838 casos e 5.067 mortes relacionadas à pandemia.

Os locais de vacinação contra a Covid-19 no Recife funcionam todos os dias, das 7h30 às 18h30, mediante agendamento.

Os centros informados pela Prefeitura são:

- Sest Senat (Porto da Madeira)*;

- Porto Digital (Bairro do Recife);

- Unicap (Boa Vista)*;

- Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos*;

- Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro;

- Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo;

- Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro*;

- Ginásio Geraldão, na Imbiribeira*;

- Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira*;

- Parque da Macaxeira, na Macaxeira*;

- UPA-E do Ibura;

- UniNassau, nas Graças.

*representam pontos híbridos que atendem como centro e drive-thru.

Os locais exclusivos na modalidade drive-thru são:

- Fórum Ministro Artur Marinho - Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá;

- Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira;- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária;

- Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife;

- BIG Bompreço de Boa Viagem;

- BIG Bompreço de Casa Forte;

- Carrefour (Torre).

Melhor do que se aventurar em um projeto por conta própria é aprender com quem já fez algo parecido com sucesso. Escutar experiências de outras pessoas ajuda a trilhar o próprio caminho com mais chances de acerto e menos possibilidades de erro. É nisso que consiste a mentoria, um processo em que alguém já experiente em determinado ramo de atuação ajuda, orienta e guia uma pessoa menos experiente em seu caminho. No empreendedorismo, a mentoria é uma ferramenta valiosa para quem quer alcançar a prosperidade.

A mentoria tem o objetivo primeiro de fazer com que uma pessoa alcance seus objetivos mais rapidamente. Pode ser considerada um atalho? Talvez, mas no melhor sentido da palavra. Não se trata de pular etapas ou “burlar o sistema”: o mentor não vai fazer nada no lugar do mentorado, nem será uma espécie de “babá”, mas guiará o pupilo com conselhos, dicas e análises. É muito mais uma atividade de estímulo e desenvolvimento conjunto, uma companhia nos negócios.

Se formos pensar no cinema, a figura do mentor aparece em filmes como a saga “Star Wars”. O mestre Yoda, Obi-Wan Kenobi e Luke Skywalker são grandes mentores dos aprendizes jedi da trama. Eles são os responsáveis por treinas os futuros guerreiros, não apenas ensinando técnicas de luta, mas também atuando no seu desenvolvimento pessoal, de suas habilidades socioemocionais, provocando reflexões para que seus pupilos encontrassem respostas e trilhassem caminhos de sucesso. Podemos trazer essa analogia para a vida do empreendedor. O mentor é aquele que já tem experiência na área e poderá levar seu mentorado a um patamar mais alto. E esse processo se dá de variadas formas, mas é comum ter conversas informais, debates e reflexões sobre os pontos levantados pelo mentorado.

Também é importante lembrar que é sempre mais fácil, mais barato e menos doloroso aprender com os erros dos outros. O mentor tem esse papel de prevenção: ao compartilhar em que pontos fracassou, prepara seu mentorado para evitar os mesmos erros – que, eventualmente, serão inevitáveis, mas conseguir diminuir a quantidade e o tamanho deles é bem positivo.

Todo empreendedor pode e deve seguir os passos de alguém. Quando é possível ter contato direto com essa pessoa e absorver seu conhecimento, melhor ainda. Ter um mentor é ter um guia na sua caminhada, que vai auxiliar no trajeto em direção aos seus objetivos. Buscar um mentor é uma ótima estratégia para quem deseja potencializar esse crescimento e ter resultados ainda melhores. Afinal, escutando quem já chegou lá, fica muito mais fácil também chegar.

Nesta sexta-feira (30), um dia depois de um incêndio atingir um dos galpões da Cinemateca Brasileira, na cidade de São Paulo, o governo federal abriu um edital para o “chamamento público” de uma “entidade privada sem fins lucrativos” para gerir a instituição por cinco anos. A convocação, publicada no Diário Oficial, ocorre com dois anos de atraso. Isso porque no dia 7 de agosto de 2020 a Secretaria de Cultura cancelou o contrato firmado com a Acerp, até então responsável pela administração da Cinemateca, cancelou os repasses financeiros e assumiu a gestão do órgão.

Segundo o novo edital, a instituição selecionada ficará responsável por “atividades de guarda, preservação, documentação e difusão do acervo audiovisual da produção nacional por meio da gestão, operação e manutenção da Cinemateca Brasileira”.

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O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), já havia manifestado o interesse em gerir a Cinemateca, quando ainda era prefeito da capital do estado. "Se São Paulo cuidar da Cinemateca, certamente vai cuidar melhor que o governo federal. O governo federal não cuida bem da cultura, despreza a cultura do Brasil e lamentavelmente o incêndio na Cinemateca mostra isso", declarou. 

Prejuízo incalculável

Fundada em 1940, a Cinemateca Brasileira é responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira. Seu acervo inclui cerca de 250 mil rolos de filmes e mais de um milhão de documentos relacionados ao cinema.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas consumiram entre 300 e 400 metros quadrados. “São três salas, de arquivo histórico, duas delas de arquivo de filmes, uma delas, segundo informações do efetivo que trabalha na Cinemateca, de arquivo impresso, também histórico. Não sabemos se isso tem cópia. Uma parte foi queimada e estamos tentando levantar o que é possível resgatar”, afirmou a tenente porta-voz dos Bombeiros à CNN.

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman desenvolveu o conceito da “modernidade líquida”, que, segundo ele, caracteriza uma realidade em que instituições, ideias e relações humanas mudam de maneira muito rápida e imprevisível. Esse conceito se assemelha a um outro, que surgiu nos anos 1990 pós-Guerra Fria: o do Mundo VUCA. A sigla “VUCA” significa, na tradução do inglês: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Uma realidade que se apresenta nos dias atuais em várias instâncias da vida, como o mercado de trabalho. Cabe às empresas entender esse contexto e saber lidar com ele, com vistas a garantir sustentabilidade e relevância do negócio.

A ideia do Mundo VUCA ganhou mais repercussão no ambiente empresarial depois da crise econômica de 2008. É fato que estamos vivendo em uma realidade instável, complexa, cheia de incertezas e ambiguidades – tal qual a modernidade líquida de Bauman. A pandemia do coronavírus foi mais um ponto a corroborar essa ideia: ela nos mostrou que diversos conceitos que defendíamos antes precisam mudar. É do ser humano estar em constante evolução, e isso é positivo. Não seria diferente com carreiras profissionais e empresas. Adaptar-se a essa realidade que se impõe é condição de sobrevivência.

O principal ponto entre as ideias do Mundo VUCA e da modernidade líquida talvez seja a volatilidade. Tudo muda muito rápido, a todo instante. Isso vale para nossas vidas pessoais e para o mercado. Neste em particular, essa ideia merece especial atenção, uma vez que acaba requerendo de profissionais, gestores e empresas de um modo geral uma mudança de postura. Se, antes, as companhias estabeleciam o que os clientes deveriam consumir, hoje, essa ideia se inverteu, e é o público que manda na relação de consumo. E essa alteração de paradigma acarreta a volatilidade: as tendências de mercado se alteram de acordo com os desejos da população, influenciados por uma infinidade de fatores. Basta que um novo meme exploda nas redes sociais ou uma celebridade fale sobre determinado produto que irá influenciar de estratégias de marketing a mixes de lojas.

E como estar sempre atualizado nesse mundo mutável e líquido? Ora, é preciso, antes de tudo, que as empresas implementem uma verdadeira mudança de mentalidade, desde a alta gestão até os funcionários, em todos os setores. Se a estabilidade não existe mais, pensemos de maneira instável, sempre preparados para o novo. Essa forma de pensar e agir, inclusive, é uma ótima porta para a inovação nos negócios. O estímulo ao pensamento inovador traz benefícios para colaboradores, gestores e as próprias empresas, além, é claro, do público, que acaba por ter melhores produtos e serviços à disposição.

Os conceitos de Mundo VUCA e modernidade líquida ajudam a explicar um pouco do que vivemos hoje nas relações interpessoais e comerciais. Se, por um lado, indicam perda da força das ligações, por outro, levantam alertas e abrem oportunidades para empresas e profissionais. Estar atento e aberto às possibilidades de futuro é o que garantirá um “lugar ao sol” nessa competição cada vez mais acirrada.

O Brasil foi considerado o país com a pior gestão da pandemia do novo coronavírus na América Latina, de acordo com levantamento feito pela Ipsos do Peru, empresa internacional de consultoria.

Os dados da pesquisa, apresentados na última sexta-feira (23), mostram que o país teve 95% de desaprovação em relação ao trato dos chefes executivos com a crise sanitária.

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Os indicadores negativos também foram observados sobre a Venezuela, 75% de desaprovação, e o Peru, com 65% de avaliação ruim. Os destaques positivos vão para o Chile e Uruguai, com 76% e 73% de aprovação, respectivamente.

O relatório também cita os índices de aprovação dos presidentes. Luis Alberto Lacalle Pou, do Uruguai, está em primeiro lugar no ranking com 68% de aprovação, e Sebastián Piñera, do Chile, tem 50%, em segundo lugar.

As últimas posições são ocupadas por Nicolás Maduro, da Venezuela, com 90% - a maior taxa de rejeição no documento- seguido pelo presidente Jair Bolsonaro, com 85% de desaprovação.

A pesquisa foi feita com 380 líderes de opinião do Brasil, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, México, Colômbia, além de seis países da América Central e Caribe.

O presidente Jair Bolsonaro editou decreto que institui a Rede Federal de Gestão de Incidentes Cibernéticos, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (19). A rede será coordenada pelo Departamento de Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e terá participação obrigatória de todos os órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

"A iniciativa foi motivada pelo fato de as ameaças cibernéticas terem crescido em escala mundial. Organizações públicas e privadas de diversos países têm reforçado suas políticas de segurança da informação e de segurança cibernética e elevado o nível de proteção dos sistemas computacionais por eles utilizados, especialmente no âmbito da gestão estatal", explicou a Secretaria-Geral da Presidência.

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A Prefeitura de Guarulhos divulgou a abertura de inscrições para o concurso de startups “Experimenta 2021”, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e Inovação (SDCETI). Nesta edição, será abordado o tema gestão e as matrículas devem ser feitas até 9 de junho pelo site http://experimenta.guarulhos.sp.gov.br .

Segundo a Prefeitura de Guarulhos, uma das atrações confirmadas para o evento será o Pitch4Gru, que ocorre entre 25 e 27 de junho. Neste concurso, serão reunidas startups de base tecnológica em estágio pré-operacional, que já operem em soluções para os desafios propostos pela Secretaria Municipal de Gestão. 

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 As startups que participarem do evento, deverão propor soluções para as áreas de Recursos Humanos, que envolvam folha de pagamento, segurança, saúde no trabalho e canais de comunicação com o servidor; transportes internos, como toda a logística de organização, manutenção, combustíveis e peças; informática e telecomunicações; modernização e serviços gerais, entre eles: malote, limpeza, almoxarifado e arquivamento e desarquivamento de processos. 

O regulamento deve ser conferido no site do concurso e as dúvidas devem ser encaminhadas para experimenta@guarulhos.sp.gov.br e dctiguarulhos@gmail.com.br.

Ao assumir o comando da cidade de forma definitiva menos de cinco meses após a posse como vice, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) terá pela frente três anos e sete meses para criar e apresentar à população seu modo de governar. Sem pressa, segundo ele. A única meta definida neste momento é a de não promover grandes mudanças na equipe nem nos projetos em andamento.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Nunes reforçou que vai dar continuidade à gestão de Bruno Covas. "A eleição PSDB/MDB, liderada pelo Bruno, apresentou as nossas propostas para cidade e vou somente dar continuidade. Trabalhar muito, junto à nossa equipe, para honrar a memória do Bruno, nosso grande líder. Força, Foco e Fé", ressaltou Nunes, citando o slogan eleitoral que virou marca do tucano.

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Assim como os auxiliares mais próximos, Nunes, que é ex-vereador, sabia que Covas (PSDB) havia entrado na fase de tratamento paliativo contra o câncer. Não se falava mais em cura, mas em sobrevida. O avanço rápido da doença nas últimas semanas, no entanto, pegou todos de surpresa e acelerou o processo de transição.

Respeitado na Câmara Municipal, onde cumpriu dois mandatos, mas classificado como "inexperiente" para a nova função, Nunes diz ter como "trunfo" o conhecimento, em detalhes, das contas municipais. Quando parlamentar, participou da elaboração de sete das oito leis orçamentárias aprovadas no período, além de CPIs com foco fiscal.

Considerado conservador e mais à direita no espectro político do que Covas, o novo prefeito pretende em forte ligação com a Igreja Católica. A proximidade deve ajudar na construção de parcerias que pretende firmar com entidades religiosas para convencer usuários da cracolândia a aceitar tratamento e moradores de rua a desmontar suas tendas e procurar abrigo em albergues da cidade.

Na condução de medidas relacionadas à pandemia, a expectativa é a de seguir os critérios técnicos utilizados até aqui para liberar ou não mais alunos nas salas de aula ou ampliar a ocupação do comércio, por exemplo.

E, assim como seus antecessores, deve seguir a política de regularizar imóveis e manter a isenção de tributos municipais a igrejas e a oferta de descontos a empresários em débito com o município.

Outra "característica" que não deve mudar é o loteamento das subprefeituras por ex-colegas vereadores - o próprio Nunes exerce influência sobre a regional de Santo Amaro, seu reduto eleitoral, desde a gestão de Fernando Haddad (PT).

Durante a campanha, no entanto, a influência política e o conhecimento fiscal perderam espaço para a notícia de que a mulher de Nunes registrou um boletim de ocorrência por agressão e ameaça, em 2011, e o vice passou a ser questionado e até mesmo escondido em entrevistas e debates.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o agora prefeito disse que sua mulher afirma não ter registrado tal boletim. "Ela até contratou um advogado para procurar esse documento e ele simplesmente não existe. Eu amo a minha mulher, estamos juntos há 23 anos. Nunca fiz qualquer agressão. Foi coisa de campanha isso."

Oposição

Na Câmara, a perspectiva segue a mesma: assim como a gestão Covas, a administração Nunes terá de negociar projeto a projeto mas, desta vez, com vereadores petistas possivelmente menos aguerridos na oposição.

Isso porque até 2016, quando João Doria (PSDB) tornou-se prefeito, PT e MDB eram aliados na Casa.

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