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Agentes da Polícia Federal prenderam, nessa segunda-feira, 1, um cidadão português que tentava embarcar com cerca de cinco quilos de cocaína na bagagem no Aeroporto Internacional do Galeão/Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

A droga estava em dois sacos plásticos dentro de uma mala de viagem. O português viajava com destino a cidade de Amsterdã. O preso foi levado ao Presídio Ary Franco, em Água Santa, zona norte do Rio.

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A menina argentina Camila Palacios Busnelli, de três anos, que caiu no sábado, 4, no Terminal 2 do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, teve alta do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul. Ela foi encaminhada para a Unidade Intermediária Infantil do hospital onde permanece até o momento. Seu quadro é estável e evolui bem, mas ela ainda passa por avaliação médica e não tem previsão de alta.

Camila caiu de uma altura de cerca de sete metros de altura quando brincava com os dois irmão mais velhos. Ela conseguiu passar por um vão entre a escada rolante e o guarda-corpo cuja distância é de quase 20 centímetros. Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia no Rio (CREA-RJ), o espaço deveria ser de, no máximo, onze centímetros. Por causa da queda, a criança teve traumatismo craniano e de face e foi internada no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro, e depois transferida para o Miguel Couto.

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O guarda-corpo do qual a menina argentina Camila Palacios Busnelli, de três anos, caiu no sábado, no terminal 2 do aeroporto internacional do Galeão, não obedece às regras da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT). Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia no Rio (CREA-RJ), a distância entre a escada rolante e a estrutura metálica do guarda-corpo é de quase 20 centímetros, e deveria ser, no máximo, de onze.

"Se a norma da ABNT, de agosto de 2001, tivesse sido observada, provavelmente a menina não teria caído", disse o presidente do CREA-RJ, Agostinho Guerreiro. "Em outros prontos do aeroporto próximos a escadas rolantes, nossos técnicos verificaram vãos ainda maiores do que 20 cm. Se não forem tomadas medidas urgentes, novos acidentes poderão acontecer."

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Camila caiu de uma altura de aproximadamente sete metros quando brincava com os dois irmãos mais velhos. A família embarcaria para a Argentina depois de uma viagem turística. A polícia acredita que ela tenha se apoiado no corrimão da escada rolante e tenha sido puxada para baixo. Como o vão era muito grande, o corpo dela passou pelo buraco e ela caiu na hora.

Camila teve traumatismo craniano e de face e continua internada no Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio. Seu quadro é estável, e ainda inspira cuidados.

Uma menina argentina de três anos caiu de um mezanino do terminal 2 do aeroporto internacional do Galeão, na tarde desse sábado (4), de uma altura de sete metros. Ele está internada em estado grave no Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio.

A criança brincava com os dois irmãos quando sofreu a queda, que resultou em traumatismo craniano e de face. Segundo a Infraero, que administra o aeroporto, a área tem guarda-corpo para evitar acidentes como este.

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O vão fica perto de escadas rolantes do segundo andar do terminal. O irmão mais velho gritou por socorro quando ela caiu. O acidente foi por volta das 17h e a menina foi levada consciente para o hospital.

A delegacia do aeroporto investiga o caso, qualificado como lesão corporal. Os pais da criança, funcionários da Infraero e o médico que lhe prestou o primeiro atendimento foram ouvidos. De acordo com a Infraero, não há qualquer obra em andamento no local.

A polícia procura pessoas que tenham testemunhado o acidente para dar mais informações sobre o que aconteceu. Imagens das câmeras de segurança do terminal serão analisadas.

O laudo pericial dirá se houve negligência por parte da Infraero e se havia mesmo um guarda-corpo apropriado para a altura de uma criança pequena. Conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde nesta sábado, o quadro da paciente evolui bem, mas é grave.

O terminal 2 do Galeão foi inaugurado em 1999 para ser um dos mais modernos da América Latina. Por ele transitam passageiros de voos domésticos e internacionais. O terminal tem capacidade para atender oito milhões de passageiros por ano - o dobro da então capacidade do Galeão, o aeroporto mais importante do Rio.

No momento, o aeroporto passa por obras de reforma do terminal 1 e de conclusão do terminal 2. O objetivo é adequá-los à demanda de esportistas e turistas que se espera para a Copa do Mundo, este ano, e os Jogos Olímpicos na cidade, em 2016.

Na segunda-feira passada, passageiros sofreram com forte calor na ligação entre os dois terminais, por conta do desligamento do ar condicionado. A alegação da Infraero foi que o sistema não funcionou porque estavam sendo feitas obras no forro do teto.

A Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão (DAIRJ) instaurou inquérito para apurar crime de lesão corporal na queda de uma menina argentina de três anos, na tarde desse sábado (4). Os pais da vítima, funcionários da Infraero e também o médico que atendeu a criança após o fato já foram ouvidos, conforme informação da assessoria de imprensa da Polícia Civil do RJ ao Broadcast.

As investigações estão em andamento e a polícia procura possíveis testemunhas que possam ajudar no esclarecimento das causas do acidente. A polícia também aguarda, conforme a assessoria de imprensa, o laudo pericial do local e ainda o boletim de atendimento do hospital. Não há previsão para a divulgação dos mesmos.

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A menina caiu de uma altura de sete metros num vão do terminal 2 do Aeroporto do Galeão, por volta das 17h de ontem. Ela está internada em estado grave no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Souza Aguiar. Teve traumatismo craniano e de face. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o quadro evolui bem.

A criança chegou ao hospital consciente. Ela estava brincando com dois irmãos perto de uma escada rolante no segundo andar do terminal quando caiu num vão. O local já foi periciado e não passa por obras. Segundo a Infraero, existe um guarda-corpo para prevenir acidentes.

É grave o quadro da menina argentina de três anos que caiu de uma altura de sete metros num vão do terminal 2 do Aeroporto do Galeão, na tarde desse sábado (4). Ela está internada no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Souza Aguiar. Teve traumatismo craniano e de face. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o quadro evolui bem.

A criança caiu por volta das 17h e chegou ao hospital consciente. Ela estava brincando com dois irmãos perto de uma escada rolante no segundo andar do terminal. O local já foi periciado e não passa por obras. Segundo a Infraero, existe um guarda-corpo para prevenir acidentes.

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O sistema de ar condicionado está com problemas em algumas áreas do Aeroporto do Galeão, na zona norte do Rio, na manhã desta segunda-feira, 30. Desde a madrugada, passageiros reclamam do forte calor no local. O problema tende a aumentar à tarde, já que a previsão é de que a temperatura na cidade chegue aos 37ºC.

A Infraero informou que há evasão do ar refrigerado apenas nos locais do aeroporto que estão passando por obras no forro do teto: no setor A do Terminal 1 e na área de expansão do Terminal 2. Nos saguões principais o ar condicionado funciona normalmente, segundo a empresa.

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O movimento de passageiros é tranquilo no Galeão nesta segunda-feira. Dos 26 voos domésticos programados entre a meia-noite do domingo, 29, e as 9 horas desta segunda-feira, apenas um foi cancelado. Não há registro de voos atrasados. Das nove partidas internacionais no período, somente uma foi cancelada. Já no Aeroporto Santos Dumont, na região central do Rio, dos 33 voos programados entre a meia-noite do domingo e as 9 horas desta segunda-feira, três foram cancelados. Também não houve atrasos.

Um corpo foi encontrado na manhã desta segunda-feira, 16, no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro. O corpo do homem - cuja identificação não foi divulgada - foi localizado no terminal 1 do aeroporto, dentro da área de trânsito das aeronaves.

O corpo foi visto por volta de 5h30, e a Polícia Federal (PF) foi mobilizada para proceder a investigação. A área foi isolada e a perícia, realizada. Segundo a PF, o corpo aparentava ter caído do terceiro andar. Não se sabe se o homem caiu ou foi empurrado e tampouco se ele era funcionário da Infraero ou de alguma das empresas aéreas que operam no Galeão.

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Um grupo de funcionários da empresa Trevo Aéreo, responsável pela inspeção com raio-X das bagagens de mão que passam pelo Terminal 1 do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, paralisaram o trabalho por voltar das 6h desta segunda-feira (16), provocando confusão entre os passageiros. Eles estão sem receber os salários desde novembro.

Alguns funcionários que foram demitidos contam que não receberam os benefícios aos quais têm direito. Eles pedem que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) assuma a dívida da empresa que, segundo uma funcionária, está se desligando do aeroporto esse mês. "Outra empresa vai ser contratada pela Infraero e nós ficamos na mão. O dono da Trevo sumiu com nosso dinheiro. A Infraero, que repassa os recursos para a Trevo, precisa fazer alguma coisa", disse a funcionária Luciana Gomes de Souza que estava há um ano no aeroporto.

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A situação no Terminal é tranquila. Mais cedo, no momento da confusão, a Polícia Federal interveio para impedir que passageiros entrassem na área restrita sem que suas bagagens tivessem sido inspecionadas. Os passageiros tiveram que voltar para o saguão até que funcionários que trabalham no Terminal 2 fossem chamados e assumissem o lugar daqueles que tinham cruzado os braços pouco antes. A Infraero informa que a responsabilidade sobre os funcionários é da Trevo.

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Um consórcio integrado pela construtora brasileira Odebrecht e a operadora do aeroporto de Cingapura Changi, administrarão durante 25 anos o aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro, que precisa de reformas urgentes antes da Copa do Mundo de 2014, após oferecer R$ 19 bilhões, muito mais do que o esperado pelo governo.

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Outro consórcio, o Aerobrasil, integrado pela CCR e os operadores dos aeroportos de Zurich e Munique, ganharam a licitação por 30 anos do terminal Tancredo Neves de Belo Horizonte após fazer uma oferta de mais de R$ 1 bilhão. O leião do Galeão e Confins aconteceu na bolsa de valores de São Paulo.

O lance de R$ 19 bilhões pelo aeroporto do Galeão, no Rio - valor acima até mesmo do que foi pago por Cumbica, o maior do país, no ano passado - surpreendeu o mercado, que levantou dúvidas sobre as condições de retorno que terá a Odebrecht, líder do consórcio vencedor. Além da outorga, a concessionária precisa investir cerca de R$ 6 bilhões em infraestrutura.

Uma importante consultoria que possui modelos de rentabilidade para concessões de aeroportos estima que para um retorno de 6,49%, que era o considerado ideal pelo governo federal para remunerar o investimento nos aeroportos, a receita anual da concessionária precisa chegar a R$ 2,1 bilhões. Levando em conta o fluxo de passageiros estimado pelo governo para o Galeão, apenas um terço desta receita seria das tarifas aeroportuárias. Isso significa que a receita comercial, com hotéis, lojas, restaurantes, representaria 70% do faturamento da concessão.

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"O lance foi de fato elevado se considerando que em Guarulhos que tem fluxo muito maior de passageiros, apenas cinco anos a menos de concessão, e a concessionária vencedora pagou R$ 16 bilhões. Mas temos que ponderar que a Odebrecht precisava levar esta concessão se quisesse entrar de verdade no ramo", disse um consultor que auxiliou os vencedores de outros leilões no País. Mas nas contas da Odebrecht, o fluxo estimado pelo governo, de 60 milhões de passageiros ao final da concessão, entretanto, está subestimado. E isso fez valer nas contas de seu lance.

Lance. O lance vencedor foi 16% mais alto do que o ofertado pelo segundo colocado, de R$ 16 bilhões. Em relação ao lance mínimo, foi 293% maior. O terceiro colocado, um consórcio liderado pela Ecorodovias com a Invepar como sócia (que foi a vencedora do leilão de Cumbica), ofereceu R$ 13 bilhões. De acordo com uma fonte desse consórcio, para dar o lance a rentabilidade estimada sobre o investimento seria entre 7,5% e 9,5% ao ano. "Mas o consórcio vencedor pode ter vislumbrado uma receita comercial maior do que vislumbramos."

A Odebrecht terá como parceria a operadora Changi, de Cingapura, que possui um dos aeroportos mais modernos do mundo com serviços que vão desde hotéis com piscina até cinemas e teatros. Em Cingapura, entretanto, somente no ano passado, passaram cerca de 50 milhões de passageiros em suas instalações. O fluxo atual do Galeão é bem menor, de 17,5 milhões.

Na avaliação do presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo, Erivelton Pires Guedes, os concessionários podem ficar pressionados nos retornos sobre seus investimentos. Ele diz que os investimentos são complexos pois envolvem grandes desapropriações e riscos ambientais.

A acirrada disputa pelo aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, também chamou a atenção do pesquisador. O lance vencedor foi de R$ 1 bilhão com 66% de ágio. Gudes acredita que a CCR pode obter um retorno ainda melhor que a Odebrecht no Galeão, diante da exigência menor de investimentos. "O governo de Minas faz um planejamento há dez anos para o distrito do aeroporto ser uma área industrial, gerando maior desenvolvimento associado ao terminal", diz.

O professor de microeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e sócio-diretor da consultoria Pezco Microanalysis, Cleveland Prates, diz que para equilibrar o caixa a tendência é que o crescimento das receitas ocorra por meio da ampliação do mix de negócios e aumento nos preços de produtos e serviços destinados aos consumidores que passam pelos terminais e não somente no Galeão, mas também em Confins. "Quem vai pagar essa conta é o usuário do aeroporto", diz Prates, Mas pondera que a situação pode impulsionar uma maior competição entre aeroportos, com redução das taxas cobradas de companhias aéreas com o intuito de atrair mais voos.

O Governo Federal concluiu o leilão de dois aeroportos na manhã desta sexta-feira (22). O arremate total foi de R$ 20,8 bilhões, bem acima do lance mínimo que era de R$ 5,9 bilhões.

O consórcio Aeroportos do Futuro venceu o leilão pela concessão por 25 anos do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. O valor pago foi de R$ 19,018 bilhões, o que representa 293% do valor mínimo, que era de R$ 4,828 bilhões. Já o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, no município de Confins (MG) foi vendido por R$ 1,82 bilhão, proposta 66,05% acima do lance inicial (R$ 1,096 bilhão). O consórcio AeroBrasil conquistou a concessão, por 30 anos.

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De acordo com o governo federal, as duas empresas terão 51% de participação como donas majoritárias dos aeroportos. A Infraero ficará com os demais 49%.

Os dois aeroportos juntos recebem 27,9 milhões de pessoas por ano - 14% do total de passageiros no país, além de 10% da carga e 12% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro. O governo determinou 32 indicadores para melhorias imediatas, como a qualidade dos assentos, elevadores, escadas rolantes, banheiros, sinalização e acesso gratuito à internet, entre outros.

Entre as obras previstas para o Galeão estão a construção de 26 pontes de embarque e a ampliação do pátio de aeronaves (até abril de 2016), a construção de estacionamento com capacidade mínima para 1.850 veículos (fim de 2015), a adequação das instalações para armazenamento de carga (para os jogos olímpicos de 2016) e a construção de sistema de pistas independentes até atingir o gatilho de 262.900 movimentos/ano.

Já em Confins, as obras obrigatórias incluem a construção de novo terminal de passageiros com, no mínimo, 14 pontes de embarque e vias terrestres associadas e a ampliação do pátio de aeronaves até abril de 2016. Também está prevista a construção da segunda pista independente até 2020 ou gatilho de 198.000 movimentos/ano.

Outros quatro terminais foram concedidos à iniciativa privada, com contratos geridos e fiscalizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac): São Gonçalo do Amarante (RN), concedido em agosto de 2011, Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), leiloados em fevereiro de 2012.

O consórcio liderado pela Odebrecht Transport venceu a concessão do Aeroporto de Galeão (RJ), ao ofertar R$ 19,018 bilhões, o que representa um ágio de 293,9%. O Aeroporto de Confins (MG) foi vencido pelo grupo liderado por CCR com uma proposta de R$ 1,82 bilhão, ou ágio de 66%.

O valor global do leilão chegou a R$ 20,839 bilhões, o que representa um ágio de 251,7%.

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A Odebrecht Transport é líder do consórcio Aeroportos do Futuro, que foi representado pela corretora Santander com 60%. A operadora Changi (Excelente B.V.) tem 40%.

A CCR tem 75% do consórcio AeroBrasil, que venceu a concessão por Confins. Estão ao seu lado a operadora suíça Flughafen Zurich AG, que administra o aeroporto de Zurique, com 24%, e a Munich Airport com 1%.

Na fase de lances viva voz, nenhuma nova oferta foi feita pelo terminal fluminense. As únicas ofertas por Confins foram dos consórcios da CCR e Queiroz Galvão, cuja maior oferta foi de R$ 1,8 bilhão, ou seja, R$ 20 milhões abaixo da proposta vencedora.

Três pessoas foram presas no Terminal 2 armadas com um revólver, no Aeroporto Internacional Tom Jobbim (Galeão). A polícia militar prendeu dois homens e uma mulher na manhã desta segunda-feira, 22, após denúncias de passageiros que suspeitaram do trio.

Segundo a Polícia Militar, o trio foi preso após denúncias de passageiros que circulavam pelo terminal. Eles foram encaminhados e prestam depoimento na 37ª Delegacia, na Ilha do Governador. A arma, um revólver de calibre 32, estava com número de identificação raspada e tinha três balas.

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A ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) pedindo a suspensão do leilão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, foi distribuída à 1ª Vara Federal do Rio de Janeiro, cujo titular é o juiz Mauro Souza Marques da Costa Braga. No processo, os procuradores regionais da República Sérgio Luiz Pinel Dias e Marta Cristina Pires Anciães pedem a suspensão do edital por não prever melhorias em condições de segurança.

"A ação civil pública foi apresentada na quinta-feira (14). De fato, nós temos pouco tempo", disse o procurador Pinel Dias. Segundo ele, a ação engloba três pedidos, dois deles em caráter liminar: a suspensão do certame e a convocação de uma audiência pública para discutir os termos do edital e as medidas de segurança necessárias para o aeroporto. Caso isso não seja feito, a terceira medida seria anular a concorrência.

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"São questões que fragilizam a segurança do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, e no edital não há qualquer previsão sobre isso", argumenta Pinel Dias. No edital, de acordo com o procurador, a única cláusula referente à segurança é aquela que solicita instalação de câmeras de vigilância no espaço do estacionamento.

Na visão do MPF, as regras são insuficientes para coibir os delitos que já ocorrem nas dependências dos terminais, como roubos, furtos de veículos e até mesmo roubo de bagagens e cargas. Em 2012, houve 775 ocorrências (incluindo tentativas de furto) nas dependências do aeroporto. Em 2013, até 25 de setembro, já haviam sido 449 ocorrências, conforme o documento.

"O edital também não prevê aprimoramento no mecanismo de controle dos funcionários que trabalham na área restrita. Atualmente, os funcionários têm apenas um cartão magnético, um mecanismo extremamente frágil. Haveria a necessidade de investimento substancial para modificar isso, e não há qualquer previsão no edital", acrescentou Pinel Dias. Também faltam procedimentos de segurança para verificação das cargas que abastecem os estabelecimentos comerciais dos terminais.

O procurador destacou ainda que, em audiência pública realizada em 23 de outubro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já havia sido convidada a prestar esclarecimentos sobre os termos do edital e a falta de regras que obriguem a concessionária a implantar as melhorias necessárias. Na ocasião, o representante da Anac, segundo Pinel Dias, limitou-se a dizer que o diretor da agência (Marcelo Guaranys, diretor-presidente) poderia ser oficiado para atender aos questionamentos.

"Fizemos isso. Demos um prazo de dez dias para que a Anac se pronunciasse", relata Pinel Dias, acrescentando que o ofício não foi respondido até a presente data. A única informação fornecida pela Anac, segundo o procurador, foi a de que os especialistas estavam envolvidos nas atividades do edital e que as questões seriam respondidas o mais breve possível. Até agora, a Anac informa que já forneceu à Advocacia Geral da União (AGU) os subsídios necessários para tomar as medidas cabíveis.

Os interessados em disputar a concessão dos aeroportos internacionais Antônio Carlos Jobim - Galeão (RJ) e Tancredo Neves - Confins (MG) deverão entregar suas propostas pelos ativos nesta segunda-feira (18). Os envelopes devem ser apresentados na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, até às 16h.

Os envelopes deverão conter a proposta econômica, com o valor de contribuição fixa a ser pago ao governo, a garantia dessa oferta, e documentos de habilitação jurídica, econômico-financeira e técnica. O valor da contribuição fixa para o aeroporto de Galeão deve ser superior a R$ 4,828 bilhões, enquanto para o Aeroporto de Confins, o valor mínimo é de R$ 1,096 bilhão.

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Na próxima quinta-feira (21) a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgará os nomes de eventuais grupos interessados que não foram habilitados para disputar o leilão dos dois aeroportos, por não terem entregue toda a documentação exigida.

Na sexta-feira (22), as propostas econômicas serão abertas, durante sessão pública de leilão, que deverá ser iniciada às 10h, também na sede da BM&FBovespa. Caso as propostas apresentadas tenham valores próximos uma das outras, poderá ter disputa em viva-voz.

Pelas regras do atual certame, que são semelhantes ao processo de concessão de Guarulhos, Viracopos e Brasília, que ocorreu em fevereiro de 2012, a disputa pelos dois aeroportos é simultânea e um mesmo consórcio não poderá arrematar mais do que um aeroporto.

A única alteração nos procedimentos do leilão em relação ao processo anterior está na possibilidade de um consórcio que apresentar propostas para os dois aeroportos e, se vier a ser o único ofertante em um deles, poder continuar a disputa pelo outro na fase de lances a viva-voz.

Na concessão de 2012, o grupo que, tendo apresentado propostas para mais de um dos três aeroportos, fosse único ofertante em um deles, seria automaticamente declarado vencedor naquele em que sua proposta foi a única, ficando eliminado da disputa pelos outros aeroportos.

A Anac salienta que a previsão desse novo cenário de disputa tem como objetivo estimular a concorrência. "Com isso, incentiva-se que os consórcios apresentem propostas para os dois aeroportos e não somente para aquele de sua maior preferência, podendo, dessa forma, continuar a disputar o outro caso não vença o leilão do aeroporto de seu maior interesse", afirma a agência, em comunicado.

A Anac não deverá divulgará antecipadamente o número e a formação dos consórcios que estarão aptos a participar do leilão, diferente do que faz outras agências reguladoras, como a de energia elétrica (Aneel) e de transportes terrestres (ANTT) em seus leilões. Segundo a agência da aviação, o objetivo é evitar conluio entre os participantes, garantindo a máxima concorrência entre eles.

"A incerteza sobre a identidade dos participantes é fundamental para garantir o sucesso da concorrência no certame", disse o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, por meio de nota. A composição de todos os consórcios que tiverem participado do leilão, vencedores e perdedores, só será conhecida após o resultado do leilão.

Conforme o Broadcast, seriço em tempo real da Agência Estado, apurou, pelo menos seis consórcios participarão da disputa: EcoRodovias e Fraport (operadora do aeroporto de Frankfurt), CCR e as operadoras suíça Flughafen Zurich (Zurique) e alemã Flughafen München (Munique); Queiroz Galvão e Ferrovial (Heathrow, Londres); Odebrecht TransPort e Changi (Cingapura); Carioca Engenharia e GP Investimentos com as operadoras ADP (Paris) e Schipol (Amsterdã); as construtoras Fidens e Galvão, com Grupo Libra e a ADC/HAS (Houston). A espanhola Aena, que chegou a acertar uma parceria com a Engevix para participar da disputa, desistiu do leilão.

Às vésperas do leilão que concederá sua gestão à iniciativa privada, em 22 de novembro, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro sofreu cortes de 57% em pelo menos nove contratos de prestação de serviços de manutenção preventiva. O Galeão é um dos aeroportos afetados pela determinação da Infraero de apertar o cinto para reduzir despesas.

O Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, apurou que o custeio médio mensal dos contratos de manutenção do aeroporto cairá dos atuais R$ 4,274 milhões para R$ 1,823 milhões mensais - excluídos os gastos com água e esgoto.

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A Infraero reduziu em 75,5% o valor mensal pago no contrato de manutenção e operação do sistema elétrico do aeroporto, para R$ 267,4 mil, e de 206 para 44 o pessoal alocado nos serviços, prestados pelo consórcio MPE/Consbem. Segundo relatório do superintendente do Galeão, Emmanoeth Jesus Vieira de Sá, os sistemas de Auxílios Visuais e Navegação Aérea ficarão expostos a interrupções não programadas, assim como as pistas.

O relatório afirma que a manutenção preventiva nas pontes de embarque do Galeão será interrompida. Isso porque a Superintendência Regional da Infraero no Rio também reduziu de 50 para 20 o efetivo encarregado, bem como o valor pago.

A falta de manutenção nas pontes, com mais de 30 anos, resultará em "situação fora de controle" e "de gestão totalmente vulnerável frente aos órgãos de fiscalização". Além de reduzir a capacidade operacional do aeroporto, a mudança pode "gerar acidentes com aeronaves, causando prejuízos financeiros incalculáveis".

A economia atingiu até mesmo a operação dos Sistemas Eletrônicos do Galeão: o valor do contrato minguou 72,8% e a equipe, de 70 para 15 pessoas. "O perfeito funcionamento dos sistemas eletrônicos é de fundamental importância na segurança aeroportuária", diz Vieira de Sá.

Entre outras coisas, o sistema controla o acesso às áreas restritas, monitora os pátios de aeronaves, trânsito de passageiros para embarque, informações de chegadas e partidas de voos e controle de energia elétrica.

Outro contrato cortado pela metade foi o de assistência técnica dos serviços de ar-condicionado do aeroporto internacional do Rio, a cargo das empresas IC Supply e CVF. Os gestores diretos do Galeão alertam que, nesse caso, pode haver também consequências para a saúde dos usuários do aeroporto pelo descumprimento da legislação sanitária. A lista inclui ainda os serviços de manutenção de escadas rolantes, elevadores e sistema de transporte de bagagens.

Saída

Os cinco superintendentes operacionais que encaminharam este mês o documento de reconsideração da proposta das medidas de contenção nos aeroportos à direção da Infraero acreditam que a solução para a situação econômico-financeira da empresa é mais complexa que a restrição orçamentária.

Eles sugerem medidas como busca de financiamento no BNDES, plano de demissão incentivada, renegociação de contratos comerciais, plano agressivo de exploração comercial dos aeroportos, fechamento de terminais de carga não rentáveis e revisão tarifária.

Recentemente, a estatal anunciou o início de um plano de reestruturação para abertura de capital, possibilitando a negociação de suas ações em bolsa de valores até 2016. A meta era concluir o enxugamento até fevereiro de 2014, com medidas como o fim das superintendências regionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Triunfo Participações e Investimentos (TPI) mantém o interesse em participar do leilão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG) e analisa a entrada num consórcio para disputar os ativos, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a diretora jurídica da companhia, Paula Villar, após participar de evento em São Paulo. Paula não revelou, porém, se a companhia já teria acertado uma aliança com empresas parceiras.

A Triunfo detém 45% na Aeroportos Brasil, concessionária que opera o aeroporto de Viracopos, em parceria com a UTC Participações (45%) e Egis Airport Operation (10%). Inicialmente, o governo federal planejava vetar a participação de empresas acionistas das concessionárias aeroportuárias na disputa dos aeroportos carioca e mineiro. Diante da pressão dos investidores interessados, o governo cedeu e passou a permitir a participação de até 15% no bloco privado das futuras concessões.

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A permissão com restrições não agradou totalmente aos investidores privados. Além da Triunfo, a restrição afeta a Invepar, que participa da concessionária que opera o aeroporto de Guarulhos, e o Grupo Engevix, que atua no aeroporto de Brasília por meio da Infravix Empreendimentos. A previsão da administração federal é publicar o edital para os leilões de Galeão e Confins em setembro, com o leilão previsto para acontecer até o final de outubro.

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira, 9, que o leilão dos aeroportos Galeão (RJ) e de Confins (MG) deve ocorrer no dia 31 de outubro. Os estudos já estão sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

A ministra lembrou que o governo já autorizou um aeroporto de aviação geral na região de Parelheiros, no sul da cidade de São Paulo, com investimentos de R$ 900 milhões. Segundo ela, na próxima semana, outro aeroporto de aviação geral deve ser autorizado em São Roque, interior de São Paulo, com investimento estimado de R$ 700 milhões.

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Gleisi disse que o governo já iniciou o processo de construção e modernização de 270 aeroportos regionais. Em outubro, 55 aeroportos regionais devem passar por processo de licitação para reforma ou construção de terminais. Os demais, que precisam de intervenções em pistas e pátios, devem passar por licitação até abril de 2014.

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RIO DE JANEIRO - A cidade onde o Cristo Redentor espera o mundo de braços abertos ainda não está preparada para receber a Copa das Confederações da mesma forma. Contradição (ou não), o problema começa desde o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim – popular Galeão, o maior da cidade.

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Passando por reformas, o local tem uma tonelada de problemas faltando exatamente duas semanas para o início da competição internacional. “Está uma pouca vergonha isso aqui”, disparou um funcionário do aeroporto quando questionado sobre os problemas. Resumo fiel da situação.

Nossa reportagem desembarcou no Terminal 1, onde as obras estão previstas para terminar em setembro. Vale ressaltar que essa seria uma reforma para a Copa das Confederações. Problemas nas escadas, fiação exposta e uma espera interminável de, pelo menos, 40 minutos pelas bagagens.

Para completar, o balcão de informações da competição para os turistas, localizado no saguão do desembarque, estava vazio. Isso já em horário comercial – mesmo sem levar em consideração um fator simples: turista não tem horário marcado.

SINALIZAÇÃO - Para não dizer se falou em flores, um ponto merece elogio no Rio de Janeiro: as placas de trânsito indicando como chegar ao Maracanã e outros pontos importantes. No trajeto para o estádio, a reportagem do LeiaJá conseguiu perceber vários pontos indicativos, o que pode evitar problemas com taxistas de má fé ou até mesmo para que está de carro na cidade mas não sabe se locomover bem.

*O repórter Victor Bastos é enviado especial do LeiaJá

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