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O grupo de deputados que articulou o impeachment da petista Dilma Rousseff e que se autointitula "G-8" da Câmara voltou a se reunir nesta semana para traçar cenários em relação à denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer.

Formado agora por dois ministros do governo - Mendonça Filho (Educação) e Raul Jungmann (Justiça) -, o grupo tem mantido conversas para avaliar a situação do peemedebista.

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Apesar de levar oito no nome, os encontros têm reunido um número maior de integrantes. Além dos dois ministros, participam das conversas os deputados Heráclito Fortes (PSB-PI), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Marcos Pestana (PSDB-MG), Tadeu Alencar (PPS-PE), Rubens Bueno (PPS-PR), Danilo Forte (PSB-CE) e Benito Gama (PTB-BA). Em comum, todos têm o fato de serem próximos ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assumiria a Presidência da República em um eventual afastamento de Temer.

A análise desses deputados, porém, é de que hoje o peemedebista ainda tem força para derrubar a denúncia por corrupção passiva apresentada pelo procurador-geral da república, Rodrigo Janot. A dúvida, no entanto, é se Temer resiste a novas acusações que devem chegar à Câmara.

Jarbas Vasconcelos, Tadeu Alencar e Rubens Bueno já indicaram que vão votar contra Temer. Os demais integrantes do grupo seguem analisando. Os ministros - Mendonça e Jungmann - têm evitado se manifestar sobre o assunto para não se indispor com o peemedebista.

A cautela adotada agora difere da posição de protagonista que esses deputados tiveram durante o processo de impeachment.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou que não haverá a reunião do G-8 na Rússia que estava marcada para junho por causa da intervenção do país na Ucrânia. Cameron, o presidente dos EUA, Barack Obama, e outros líderes do G-7 - que também inclui França, Alemanha, Itália, Japão e Canadá - vão se reunir paralelamente à cúpula de cooperação nuclear que está sendo realizada em Haia, na Holanda, para discutir a situação da Ucrânia. O G-8 foi formado quando a Rússia entrou para o grupo, em 1998.

"Devemos deixar claro que não haverá uma reunião do G-8 este ano na Rússia", disse Cameron à rede de televisão BBC quando perguntado se é o momento de excluir a Rússia do grupo. "Nós vamos nos reunir esta noite, os outros sete países do G-8, para determinar que caminho seguiremos. Mas, francamente, é a Rússia que precisa mudar de rumo", afirmou.

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O presidente Obama teria pedido que a Rússia fosse expulsa do G-8. Os países do G-7 já suspenderam os preparativos para a reunião que seria realizada em Sochi, na Rússia, em junho, e Cameron disse estar preocupado com os relatos de que as forças militares da Rússia na fronteira com a Ucrânia estão aumentando.

"Esses relatos são preocupantes e nós precisamos enviar uma mensagem clara para o governo russo e para o presidente Vladimir Putin de que será completamente inaceitável se aprofundar na Ucrânia e de que isso vai gerar mais sanções da União Europeia, dos EUA e de outros países", disse Cameron. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro de Relações Exteriores da França afirmou nesta terça-feira que a Rússia está suspensa do G8, que reúne as sete potências mundiais e a Rússia. Segundo Laurent Fabius, a decisão deve ser estendida pelos outros seis países membros. A decisão é uma resposta à assinatura do Tratado pela Rússia que reconhece a Crimeia como parte do território do país.

"Decidimos suspender a Rússia da participação e prevemos que todos os outros países vão se unir sem a Rússia", afirmou o ministro francês.

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Grã-Bretanha, Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália e Canadá ainda não tomaram uma decisão definitiva, mas devem seguir a mesma linha. A questão é delicada porque a Rússia está na liderança rotativa do G8 e organiza o próximo encontro de cúpula, marcado para junho, em Sochi.

Aliados do Ocidente consideram que a manifestação de Fabius foi muito antecipada. Hoje, o Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha divulgou nota onde descarta qualquer possibilidade de exclusão dos russos."O G-7 tem se reunido coletivamente para analisar a situação e estamos procurando uma solução para essa crise", diz o comunicado.

Em Tóquio, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Masaru Sato, disse que o Japão não tem conhecimento sobre qualquer decisão de suspender a Rússia. O governo alemão emitiu a mesma posição. Fonte: Associated Press.

O G-8 (grupo das 8 maiores nações industrializadas) concordou com um grupo de propostas para combater a fraude e a evasão fiscal, que pede que os países mudem as leis para impedir que as empresas transfiram lucros entre as fronteiras e maior transparência sobre controle das companhias. O acordo foi anunciado no fim de uma cúpula de dois dias em Enniskillen, na Irlanda do Norte, onde o combate à fraude e evasão fiscal foi uma das principais questões discutidas.

O acordo, chamado de Declaração do Lago Erne, que é o nome do lado onde a cúpula foi realizada, diz que as autoridades fiscais mundiais devem automaticamente partilhar informação para "combater o flagelo da evasão fiscal." Além disso, as empresas multinacionais devem comunicar às autoridades fiscais que pagam impostos e onde elas pagam, prevê o acordo.

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"Nós encomendamos um novo mecanismo internacional que irá identificar onde as empresas multinacionais estão ganhando seus lucros e pagando seus impostos para que possamos acompanhar e expor aqueles que não estão pagando sua parte justa", disse o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, em uma entrevista no fim da cúpula. "Pode não ser o mecanismo mais memorável no mundo, mas esta ferramenta fiscal internacional terá uma característica real de garantir que teremos o pagamento de imposto e justiça tributária adequados em nosso mundo."

O acordo também prevê que os verdadeiros donos das empresas sejam revelados, dizendo que as companhias devem saber quem realmente é dono delas e os cobradores de impostos e agentes da lei devem ser capazes de obter essa informação facilmente.

Mas a declaração da cúpula foi silenciosa sobre se um registro central de controle das empresas será criado. O Reino Unido estava pressionando os outros países do G-8 a se inscreverem nesse registro, que é projetado para impedir que as companhias se escondam atrás de empresas de fachada e fundos fiduciários ao fornecer detalhes sobre seus reais proprietários.

Mais cedo, o governo do Reino Unido disse que avançaria com a criação do registro no país e realizaria uma consulta pública sobre se a informação do sistema deve ser acessada publicamente.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, parabenizou Cameron e os líderes das outras nações do G-8 por terem incluindo questões fiscais na agenda da cúpula. "A fraude e evasão fiscal internacional surgiram como os principais riscos para a receita do governo e como ameaças à credibilidade dos sistemas fiscais aos olhos dos cidadãos dos países desenvolvidos e em desenvolvimento", disse Lagarde. Fonte: Dow Jones Newswires.

Comandantes da polícia irlandesa afirmam que estão otimistas de que a reunião do G-8 vai ocorrer sem conflitos. Segundo eles, porém, dois mil manifestantes devem protestar no local do encontro.

Cerca de sete mil policiais estão realizando a segurança do evento enquanto os líderes chegam na Irlanda para a reunião de dois dias, que começa na segunda-feira em um resort próximo à cidade de Enniskillen.

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O chefe de polícia Alistair Finlay afirmou que não deve haver violência ou grandes participações de ativistas estrangeiros. Segundo ele, apesar de estar prevista uma manifestação de cerca de duas mil pessoas na segunda-feira, muitos dos manifestantes socialistas da Europa viajaram para a Turquia para apoiar os protestos que ocorrem no país. As informações são da Associated Press.

Estrelas de Hollywood como Robert De Niro, Michael Douglas e Morgan Freeman pediram aos presidentes do Grupo dos Oito (G-8) o fim das armas nucleares. Os líderes do G-8 se reúnem na Irlanda do Norte no início da próxima semana.

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As celebridades, entre elas o austríaco Christoph Waltz, a australiana Naomi Watts e o americano Matt Damon, emprestaram seus rostos e vozes a um vídeo de dois minutos patrocinado pelo grupo da campanha anti-nuclear Global Zero. "A mensagem dos especialistas nacionais em segurança e cidadãos de todo o mundo é clara: a única maneira de eliminar o perigo nuclear mundial é eliminar todas as armas nucleares", diz o protagonista de "Instinto selvagem", Michael Douglas.

Já Morgan Freeman afirma que "as armas nucleares são relíquias obsoletas da Guerra Fria, não contemplam as ameaças de segurança atuais e custam um bilhão de dólares em nível mundial... É hora de nos livrarmos delas".

O cofundador do Global Zero, Matt Brown, disse que o vídeo foi concebido para chamar a atenção do presidente americano, Barack Obama, e de seu homólogo russo, Vladimir Putin, que se reunirão na cúpula do G-8 nas próximas segunda e terça. "Para que o mundo tome o rumo de 'zero armas nucleares', o presidente Obama terá de ir além do processo bilateral que o presidente (Ronald) Reagan iniciou com as reduções de armas da União Soviética/Rússia e levar às outras principais potências nucleares as negociações internacionais de armas pela primeira vez na história", insistiu.

Outros atores que participam do vídeo são Alec Baldwin, John Cusack, Danny DeVito, Whoopi Goldberg, Zoe Kravitz e Martin Sheen. Os líderes dos países do G-8, grupo formado por Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Rússia, França, Japão, Itália e Canadá, se reunirão no exclusivo clube de golfe Lough Erne, na Irlanda do Norte.

As negociações serão, provavelmente, dominadas pela guerra na Síria, depois que os Estados Unidos acusaram o regime de usar armas químicas, como o gás sarin, enquanto os anfitriões britânicos estão decididos a fazer uma campanha contra a evasão fiscal, além da promoção do comércio global.

O Global Zero também anunciou a entrega de uma carta pelo grupo à Casa Branca, assinada por pelo menos 75 ex-premiers, ministros da Defesa e comandantes militares. Nela, também se pede o fim dos armamentos nucleares.

O presidente Barack Obama destacará o papel dos Estados Unidos no processo de paz da Irlanda do Norte, em discurso que será feito na reunião do G-8 na próxima segunda, em Belfast, informou a Casa Branca nesta sexta-feira. Já a primeira-dama Michelle e as filhas do casal, Sasha e Malia, viajarão para Dublin.

Obama fará seu discurso no centro de convenções Waterfront em Belfast, uma oportunidade que será usada por Obama para falar da ajuda dos Estados Unidos ao desenvolvimento da Irlanda do Norte desde o acordo da Sexta-Feira Santa, em 1998.

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Dirigindo-se aos jovens, o presidente falará da necessidade de reconciliação para que "uma paz conquistada na marra" se traduza em mais oportunidades econômicas e em segurança, antecipou o vice-assessor em Segurança Nacional de Obama, Ben Rhodes. Enquanto Obama segue para a cúpula em Loch Erne, sua família parte para Dublin, onde visitará uma exposição dedicada aos antepassados irlandeses do presidente, acrescentou Rhodes.

Michelle também assistirá ao espetáculo de dança irlandesa Riverdance, junto com Fionnuala Kenny, mulher do primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, completou o assessor. A primeira-dama e suas filhas reencontrarão o presidente em Berlim, disse Rhodes.

A maioria das bolsas europeias fechou em alta nesta segunda-feira, com as três principais - Frankfurt, Londres e Paris - subindo por causa dos comentários feitos pelos líderes do G-8 no fim de semana, de que é preciso incentivar o crescimento na Europa. O índice Stoxx Europe 600 teve alta de 0,54%, para 240,17 pontos, após uma queda de 5,2% na semana passada, a pior semana desde setembro.

Além disso, pesou para o lado positivo o alívio com a Grécia, após pesquisas de opinião mostrarem que os partidos que defendem a permanência do país na zona do euro estão ganhando força para a próxima eleição.

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Também animaram os mercados os comentários no fim de semana do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, sobre a necessidade de evitar que a economia do país se desacelere rapidamente, o que alimentou esperanças de que o governo implemente novas medidas de relaxamento quantitativo.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX teve alta de 0,95%, fechando a 6.331,04 pontos. As ações da MAN subiram 2,8% e da ThyssenKrupp avançaram 2,6%. Os papéis da Merck KGaA também ganharam 2,8% após a companhia receber uma avaliação melhor do UBS.

Em Londres, o índice FTSE registrou alta de 0,70%, a 5.304,48 pontos. As ações do Man Group subiram 4,7% após informar que vai adquirir o Financial Risk Management Holdings. Vedanta Resources avançou 5,2%, Xstrata ganhou 3,1% e Rio Tinto teve alta de 1,2%. Barclays subiu 2,2% e Lloyds Banking Group avançou 1,8%.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, avançou 0,64%, para 3.027,15 pontos. Os papéis da Renault subiram 4,67% após ter seus papéis mais bem avaliados pelo UBS. Os bancos tiveram alta, com Crédit Agricole (+0,53%), Société Générale (+0,47%) e BNP Paribas (+0,21%). ArcelorMittal ganhou 1,97%.

Nesta segunda-feira, o ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, disse que dados preliminares dão sinais de um declínio contínuo no Produto Interno Bruto (PIB) do país no segundo trimestre. Durante conferência em Madri, o ministro disse que os dados apontam para uma queda em linha com a registrada no primeiro trimestre, quando o PIB se retraiu 0,3% em relação ao quarto trimestre de 2011. Guindos também negou que os bancos precisem de qualquer tipo de resgate.

Em Madri, o índice Ibex 35 declinou 0,65%, a 6.524,00 pontos. Os bancos registraram baixa, com Santander (-1,4%) e BBVA (-1,2%). "Esperamos que a volatilidade permaneça até que a situação na Grécia seja resolvida", disse a corretora Renta4 em uma nota a investidores. Na contramão, as ações do Bankia subiram 0,4% após forte baixa na semana passada.

O índice ASE, da Bolsa de Atenas, caiu 1,01%, aos 544,56 pontos. Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,28%, para 13.012,04 pontos. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, recuou 0,40%, para 4.742,05 pontos. As informações são da Dow Jones.

A Casa Branca divulgou um comunicado afirmando que o presidente dos EUA, Barack Obama, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, concordaram ontem que a zona do euro não deve abandonar seus planos de reforma fiscal, mesmo enquanto busca medidas para impulsionar o crescimento econômico.

Obama e Merkel tiveram uma reunião bilateral, após o encontro de dois dias do G-8 em Camp David. O líder norte-americano pressionou os europeus para colocar a questão do crescimento no topo da agenda, mas a representante alemã tem defendido a austeridade como melhor forma de combater a crise da dívida na zona do euro.

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Após a reunião bilateral, um representante da Casa Branca disse que houve um entendimento de que os incentivos ao crescimento "não devem tomar o lugar da reforma fiscal", e que ambos devem "andar juntos". "Há um crescente reconhecimento da necessidade de adotar medidas imediatamente para promover o crescimento na zona do euro, e também para buscar a consolidação fiscal que a chanceler Merkel e outros têm se focado", disse o vice-conselheiro nacional de segurança do governo norte-americano, Ben Rhodes.

Depois do encontro, Merkel e Obama se dirigiram para Chicago, onde ocorre hoje e amanhã uma reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). As informações são da Dow Jones.

Os líderes do G-8 apoiaram neste sábado uma zona do euro "forte e coesa" incluindo a Grécia e se comprometeram a estimular o crescimento e a demanda, juntamente com medidas para equilibrar o déficit fiscal, informou a AFP.

Refletindo as diferenças de estratégias para combater o aprofundamento da crise econômica, os líderes disseram em nota que o encontro de Camp David que "as medidas corretas não são as mesmas para todos". As informações são da Dow Jones.

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Ministros das Relações Exteriores do grupo das oito principais economias do mundo vão se reunir nesta quarta-feira para pressionar por uma ação internacional sobre questões de segurança envolvendo a Síria e a Coreia do Norte. Diplomatas dos Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão se reúnem no momento em que a Síria ameaça violar um acordo de cessar-fogo e a Coreia do Norte afirma que lançará um foguete de longo alcance.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse na terça-feira que vai intensificar as conversas com seu colega russo, Sergei Lavrov, sobre o plano de Kofi Annan, enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe para a Síria, que determina o cessar-fogo no país. O encontro ocorrerá à margem da reunião de dois dias do G-8. Como as outras capitais do grupo, Moscou, aliada militar síria, apoiou o plano. Vetou, porém, as medidas do Conselho de Segurança da ONU que condenam o presidente da Síria, Bashar Assad.

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Os ministros do G-8 também vão discutir o lançamento de um foguete pela Coreia do Norte, que Pyongyang afirma ter como objetivo colocar um satélite em órbita - mas que Estados Unidos e seus aliados garantem ser um teste de míssil disfarçado, promovido pela nação que possui armas nucleares. O lançamento do foguete está previsto para ocorrer entre os dias 12 e 16 de abril. Durante coletiva de imprensa conjunta em Washington na terça-feira, Hillary e o chanceler japonês, Koichiro Gemba, alertaram que a ONU tomará medidas "apropriadas" se a Coreia do Norte insistir em seguir adiante no lançamento. As informações são da Dow Jones.

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