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O candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), disparou contra o deputado federal José Augusto Maia (PROS). O pessebista lembrou que o parlamentar é um ficha-suja, com dezenas de processos na Justiça. O deputado disse que recusou proposta de “vantagem financeira” para apoiar o postulante da Frente Popular. 

"O deputado José Augusto Maia pratica o jogo sujo da política. Sou uma pessoa com 22 anos de contribuição às instituições públicas e que possui a ficha e a vida limpas. Ao contrário dele, que não vai poder disputar a eleição porque é um ficha suja. Tem mais de 50 processos na Justiça e no TCE. Isso mostra bem que tipo de pessoas acompanham o nosso adversário, já que o José Augusto Maia é seu braço direito", disparou Câmara, em entrevista à uma rádio do município de Caruaru.

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De acordo com Câmara, o time do candidato ao Governo, senador Armando Monteiro (PTB), “é repleto de figuras que deveriam ser excluídas da política”. "É com esse tipo de pessoas que ele pretende governar Pernambuco? Com pessoas que são processadas por práticas nefastas e que comprometem a administração pública?", questionou. 

Câmara recordou que o seu adversário, além de ser muito mal acompanhado, não possui experiência na gestão pública e acumula desastres como gestor privado. "Nós já mostramos que sabemos governar promovendo a melhoria das pessoas. Em todas as áreas que atuei, mostrei resultados positivos. Temos isso no nosso currículo. O nosso adversário, não. Não tem experiência na administração pública e colecionou sucessivos fracassos no setor privado", destacou.

Na sequência, o pessebista pontuou que a atuação de Armando Neto no Congresso Nacional cristaliza as suas intenções de governar para apenas um setor. "Ele não possui votos ou projetos no Senado ou da época que era deputado federal que beneficiem o trabalhador", recordou Paulo Câmara.

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Prima do presidenciável Eduardo Campos (PSB), a vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), declarou apoio às candidaturas da presidente Dilma Rousseff (PT), do senador e postulante ao Governo do Estado, Armando Monteiro (PTB), e do deputado João Paulo, que concorre ao Senado. A adesão foi confirmada nesta sexta-feira (18), durante coletiva com a imprensa, no Recife Praia Hotel e contou com a presença de vários petistas, entre eles o senador Humberto Costa (PT), o vice-presidente do PT no Estado, Bruno Ribeiro, dos vereadores Jurandir Liberal (PT) e Marcelo Santa Cruz (PT), do postulante à Câmara Federal, Dilson Peixoto (PT) e outros parlamentares e militantes do Partido dos Trabalhadores.

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Em seu discurso, Marília justificou o seu apoio aos principais adversários do PSB no pleito deste ano e teceu várias críticas ao modelo de gestão do seu partido. Ela confessou que tentou conversar várias vezes com o líder da legenda, Eduardo Campos, mas que não obteve sucesso. “Vejo a candidatura de Eduardo Campos como legítima. (...) Mas não é a melhor opção para o país, principalmente pela incoerência aqui (em Pernambuco), encabeçada por ele. (...) Tomei a decisão há uns meses atrás, depois que ouvi os discursos que: ‘O Brasil precisa de um líder e não de um gerente’. E por que Pernambuco não precisa de um líder?”, questionou a pessebista. 

“Tentei falar com ele (Eduardo Campos) algumas vezes, mas não fui recebida. Pedi várias vezes, telefonei, tentei ligar. Fui à Brasília pedir intervenção do partido para que conversasse”, completou.

Segundo a parlamentar a aliança com ex- senadora Marina Silva (PSB) não está fazendo bem ao PSB. “Tem causado mais divergências do que convergências”, ressaltou a vereadora. 

Apesar das críticas, Marília afirmou que as relações familiares não serão afetadas. “Nossa relação na política é completamente separada da relação familiar. Nossa relação familiar é muito boa, a família é muito unida”, disse. 

Paulo Câmara

Outra crítica feita pela vereadora é a coligação da Frente Popular no Estado. “Eu acredito que passou do limite da incoerência. Ao começar pela coligação que a gente está. Não é por uma adesão ou outra que a gente pensa diferente. (...) Nós nunca tivemos uma coligação dessa maneira. (...) Uma coisa é ter um ou outro cumprindo seu projeto, outra coisa é a grande massa (de partidos) apoiando esse projeto”, explicou a parlamentar.

Marília também revelou que não participou de nenhuma discussão interna do partido para o lançamento da candidatura de Paulo Câmara (PSB), que concorre ao Governo do Estado. “Eu não poderia apoiar à candidatura de Paulo Câmara, pois não participei de nenhuma discussão interna do partido. Eu não acredito que essa prática seja boa para a política”, relatou.

“A única semelhança dele (Paulo Câmara) para os outros é que ele usa branco”, completou.

Em sua opinião, o discurso do candidato do PSB contra as “raposas” políticas é desnecessário; “A gente já ganhou a eleição em 2012 com Inocêncio Oliveira (deputado federal pelo PR) e com Severino Cavalcanti (ex-presidente da Câmara dos Deputados). O discurso de Paulo (Câmara) precisa ser melhorado”, criticou a pessebista.

Candidatura

De acordo com Marília, a tentativa de se candidatar a Câmara Federal era independente a decisão de Eduardo Campos – a vereadora acabou desistindo da postulação. Ela também criticou a “velha política” dita pelo líder do PSB. “Na política que eu fui criada eu posso buscar apoio para depois me tornar candidata. Ficava surpresa quando chegava nos locais, disposta a me colocar como candidata a deputada federal e as pessoas diziam: “mas você pediu a Eduardo (Campos)?”. Eu acho que eu faço a velha política. Na nova política se agir assim parece que é subversiva. É fora do contexto. A forma que está sendo conduzida aqui, não é uma forma que um estadista deveria fazer  (...) ”, disparou. 

“A política do PSB está diferente. Está de candidatos biônicos. Você tem que ser escolhido candidatos a vereador, a deputado, as pessoas tem que ser escolhidas, por isso desistir da candidatura, iria ser candidata sim. Para perder. Por que não? A gente está ali para ganhar e para perder, eu tenho certeza que tem gente aplaudindo por debaixo da mesa o que eu estou fazendo. E tem gente esperando a roda girar para tomar essa decisão publicamente”, completou.

Campanha

Se depender de Marília Arraes, ela fará campanha para Dilma, Armando e João Paulo no Estado.  “Desde já me coloco a disposição para o coordenador da campanha de Dilma no Estado, o senador Humberto Costa (PT). Faço campanha para a velha política, não para nova. Levanto até bandeira (na rua) se precisar”, disse a vereadora.

Questionada sobre uma possível retaliação do partido, a vereadora disse que não “tem medo de cara feia”. 

O candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), afirmou que a recepção verificada nas ruas, durante os atos realizados pela Frente Popular, neste início de campanha, já sinaliza para o aumento do reconhecimento da sua imagem pela população. Segundo o postulante, esse retorno aponta para um crescimento que o fará líder nas pesquisas de intenção de voto.

“A população começa a se interessar pelas eleições. E, a partir disso, vamos começar a liderar as pesquisas e vamos ganhar as eleições”, disse o pessebista, em entrevista a uma rádio local. 

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De acordo com o postulante, os atos de campanhas devem continuar intercalados entre o Grande Recife e o interior do Estado. Até o momento, já foram realizadas agendas em municípios do Sertão e no Recife. “Vamos continuar fazendo a campanha de rua. Vamos continuar nos apresentando, indo a todos os lugares, tanto da Região Metropolitana quanto do Interior. E, a partir da televisão e do rádio, eu tenho certeza de que o nosso grau de conhecimento vai chegar muito mais próximo da população”, afirmou.

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As criticas aos PT vem sendo fortes nos eventos políticos da Frente Popular do Estado. Nesta quarta-feira (9), o grupo esteve reunido com lideranças populares do Recife e repudiaram os últimos governos do Partido dos Trabalhadores na capital pernambucana e a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). Por estarem bem atrás nas pesquisas, em relação ao seu principal concorrente, o senador Armando Monteiro (PTB), a estratégia deve ser bastante utilizada no começo da campanha eleitoral.

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O ex-ministro e candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), elogiou a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) e fez comparações com as últimas administrações do município.  “O trabalho dele (Geraldo Julio) veio para mostrar que aqueles que governaram por 12 anos (o Recife), e que tiveram o apoio do Governo Federal, fizeram muito pouco por Recife, e Geraldo em um ano e meio fez tanta coisa que Recife não sente mais saudade dessa turma que se foi”, disse o pessebista, se referindo aos governos do ex-prefeito João da Costa (PT) e do deputado João Paulo (PT) na cidade. 

Desconhecido da população recifense, FBC fez questão de enumerar algumas ações que realizou enquanto prefeito de Petrolina e ministro da Integração Nacional. “Muita gente está olhando para mim e está perguntando “quem é esse?”,  “quem é esse que quer ser candidato ao Senado?”. (...) Em Petrolina tirei lama e esgotos das calçadas das pessoas, Petrolina é a cidade mais saneada de Pernambuco. Quero dizer hoje as lideranças comunitárias do Recife que tive a alegria de trazer para Pernambuco, junto com Eduardo (Campos), a indústria que não causa nenhuma poluição, a industria do Call Center”, relatou

O prefeito Geraldo Julio também teceu críticas à administração petista. “Nos últimos três anos o Brasil saiu de rumo, começou a governar de costas para o povo. (...) Temos um desafio esse ano que é eleger um pernambucano como presidente da República”, ressaltou o gestor.

Em seu discurso, o candidato Paulo Câmara (PSB) reafirmou seus compromissos caso seja eleito governador e prometeu fazer em quatro anos o “que não era possível fazer em 40 anos”. “Nós vamos fazer. E quando se fala em compromisso eu vou junto de vocês. Compromisso se fala olho no olho. (...)  Vamos ter oportunidade de fazer uma revolução na educação. (...) Vamos transformar o pacto pela vida em pacto pela paz. (...) Pernambuco não é brinquedo de menino não. Pernambuco é coisa séria  e a gente sabe administrar com responsabilidade”, afirmou o ex-secretário. 

Candidato ao Senado, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), prestigiou a convenção do PR que definiu o apoio da legenda à chapa majoritária da Frente Popular, que tem Paulo Câmara (PSB) e Raul Henry (PMDB) como candidatos a governador e vice. O evento foi realizado na sede do partido, no Espinheiro, no final da manhã desta quinta (19).

“Não poderia deixar de vir. Em 2006, quando poucos acreditavam no projeto da Frente Popular, o primeiro partido a nos apoiar foi o PR. Participei ativamente de todas as conversas naquela época e sei da importância que o PR teve para a primeira eleição do ex-governador Eduardo Campos”, relatou FBC.

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Ele foi recepcionado pelo deputado federal Inocêncio Oliveira (PR), que este ano não irá disputar nenhum mandato eletivo após 40 anos de trajetória política. “Inocêncio é uma referência. Um sertanejo que chegou aos mais importantes cargos do legislativo e que tem muitos serviços prestados a Pernambuco”, disse. 

Para a vaga, Inocêncio indicou o deputado estadual Sebastião Oliveira (PR), que vai disputar pela primeira vez uma cadeira na Câmara. 

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