Tópicos | formalidade

A sétima edição do Relatório Conjuntural do Mercado de Trabalho Formal em Guarulhos, lançado nesta quinta-feira (05), pela Secretaria do Trabalho, traz informações sobre as contratações pelo programa Jovem Aprendiz. Segundo os dados, de janeiro a maio deste ano, 1.556 jovens aprendizes foram contratados no setor da Indústria e Comércio, sendo a maioria contratada no setor de serviços.

A publicação aponta as ocupações que geraram maior número de contratações do programa foram auxiliar de escritório, assistente administrativo, alimentador de linha de produção e repositor de mercadorias.

##RECOMENDA##

No período em análise, também é possível observar que o municipio apresentou saldo positivo na geração de empregos formais. O setor de serviços comandou a expansão e a indústria da transformação acompanhou. O comércio nos últimos 12 meses também contribuiu para o aumento do emprego com carteira assinada.

O documento traz ainda mais informações sobre o mercado de trabalho em Guarulhos, tais como o saldo da movimentação (admitidos e demitidos), movimentação de emprego por faixa etária, os números de empregos formais nos últimos meses e o número de requerimentos do seguro-desemprego na cidade.

 O relatório completo você confere no portal http://www.guarulhos.sp.gov.br/pagina/observatório-do-mercado-de-trabalho-de-guarulhos

Cada ambiente corporativo demanda uma roupa diferente – há os visuais formais, como os jurídicos, e os mais liberais -. O importante é manter o funcionário adequado ao segmento de atuação das companhias, além de deixar o cliente à vontade ao entrar nos estabelecimentos para conferir os produtos.

Algumas empresas do Recife informaram ter facilidade em deixar que os funcionários se vistam como preferir. Além disso, alguns dos profissionais preferem realizar suas tarefas usando suas próprias roupas ao invés das convencionais fardas. 

##RECOMENDA##

A Joy Street, por exemplo, é uma empresa que trabalha na área da economia criativa. Segundo o sócio Luciano Meira, lá os funcionários podem usar até mesmo sandália. "Aqui não há nenhuma obrigação. As pessoas se vestem com aquilo que acham mais interessante, sem nenhuma restrição. Os funcionários tanto podem vir de terno, como podem usar bermuda e sandália. Queremos que eles estejam mais confortáveis", explica. 

Em outro ramo, a loja de surf Bali também pratica esse tipo de conduta empresarial. "Como somos uma loja de surf, a gente prefere deixar que os nossos vendedores se vistam à vontade. Eles podem usar bermuda, boné, short, sandália e tudo mais. Assim, todo mundo trabalha da forma que gosta e com mais prazer", detalha a gerente Ana Carolina.

[@#galeria#@]

De acordo com a consultora de imagem Hilda Breckfeld, o estilo da pessoa e o ambiente de trabalho devem se adequar. “Cada empresa vai permitir o uso de roupas que atendam ao seu estilo. Você pode usar um short, uma sandália para o trabalho, sem nenhum problema, o que importa é que seu chefe permita essa possibilidade", afirma. 

A vendedora Larissa Nascimento trabalha junto com Ana Carolina e detalha seu visual preferido. "Eu basicamente venho de short, minissaia, blusa regata, rasteirinha, e nunca levei uma reclamação por isso. Antes, quando trabalhava em uma loja que exigia farda era mais complicado, eu ia para o trabalho e só colocava a farda quando chegava lá. Prefiro trabalhar como hoje, podendo escolher o que vestir. Eu consigo realizar melhor minhas tarefas dessa forma, fico mais confortável para trabalhar".  

[@#video#@]

Assim como os gestores e funcionários das empresas citadas, a consultora de imagem Hilda também acredita que essa facilidade pode deixar o trabalho mais produtivo e confortável. “Cada ambiente tem seu estilo. O que as pessoas precisam fazer é saber o que usar (ou não) em seu ambiente de trabalho”, ressalta. Para ela, não se trata de estar na moda, e, sim de ter alguns cuidados na hora de escolher uma roupa para trabalhar. “O que deve prevalecer sempre é o bom-senso”, completa. 

Todo cuidado é pouco 

A consultora alerta que quando um funcionário começa a trabalhar em uma determinada empresa, o nome da companhia se torna mais conhecido através daquele profissional. "A sua imagem representa a empresa que você trabalha, por isso é importante se adequar as exigências do seu superior e da empresa. Dependendo da sua função, você vai lidar com clientes", explica. 

Hilda também comenta que uma roupa limpa, sem amassos, passa ao cliente uma responsabilidade maior com o cargo que você ocupa. "No ambiente criativo é até aceito essa informalidade e alguns estilos de roupa, mas no corporativo não, pois existe uma formalidade. Se você chega na empresa desleixado, você pode apresentar uma característica de não estar preocupado com sua função", orienta a consultora de imiagem.

Paulo Uchôa / LeiaJá Imagens

É importante ter em mente que mesmo sendo uma empresa publicitária, de esportes, de comunicação ou de surf, entre outras, os supervisores precisam estar atentos a todos os clientes. "Nem sempre a empresa vai ter um cliente mais 'estilosos', há também os mais tradicionais, e essa forma de disposição de roupas pode fazer com que a empresa perca certos tipos de clientes", alerta a especialista. 

Transparências, roupas justas e decotes devem ser evitados em todos os ambientes profissionais. "Por mais que a gente vá para o trabalho de short e camiseta, o trabalho não é a nossa casa. Você tem que se vestir para o trabalho", esclarece Hilda. "Toda empresa precisa ter seu Dress Code, que são normas de vestuário. Essas regras devem ser passadas ao funcionário no momento da contratação para que obviamente ele esteja ciente do que não pode ou pode usar no emprego. Isso evita que esses casos aconteça e não crie problemas futuros", complementa a consultora de imagem.  

--> Linguagem corporal é decisiva em entrevista de emprego

De acordo com o ambiente 

Vestir roupas mais casuais no ambiente de trabalho pode ser permitido em algumas empresas, mas do outro lado, nos trabalhos mais formais, como nas áreas jurídicas e administrativas, o uso da roupa social pode ser até mesmo uma obrigação. É o que conta o advogado Cláudio Gil. "Temos que seguir um padrão de vestimenta que a própria profissão exige. O nosso padrão é, para homens, o terno e gravata; e a mulher, sempre com roupas mais formais. Sempre respeitando o limite de formalidade".                

Nicole Simões / LeiaJá Imagens

O advogado ainda relembra que há um tempo, a  Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Regional tentou amenizar a exigência dessa vestimenta do terno e gravata, e até chegou a criar uma norma interna dizendo que os advogados poderiam se vestir sem o terno e gravata, desde que usassem uma calça e uma camisa social. Mas segundo Cláudio, o Conselho Federal da OAB terminou revogando essa norma interna, dizendo que não caberia a OAB local decidir sobre isso, e sim a OAB Federal.  

"A gente sofre muito com o nosso clima. É muito complicado para um advogado recifense botar um terno e sair para trabalhar em época de calor. Apesar de já observar uma tolerância maior dos tribunais, principalmente em relação à gravata, nas justiças menos formais, como por exemplo os juizados especiais e a justiça do trabalho, temos que continuar vestindo terno e gravata, inclusive para poder participar das audiências", desabafa o advogado. 

Segundo Cláudio, essa regra poderia ser flexibilizada. "Eu acho que dá para flexibilizar sim. Mas existe toda uma cultura lá atrás que entende que a profissão precisa optar por essa vestimenta mais séria. Particularmente uma calça social e uma blusa social estaria de bom tamanho", termina. 

LeiaJá também

--> Saiba como se dar bem nas entrevistas de emprego 

--> Veja os 10 erros mais cometidos nas entrevistas de emprego

Após a rainha Elizabeth II ter usado um chapéu ao invés da sua coroa durante seu discurso da abertura do Parlamento do Reino Unido, o que causou indignação entre os setores mais conservadores britânicos, a Câmara dos Comuns também suavizou as normas de vestimenta abolindo a obrigatoriedade do uso de gravatas.

A decisão foi anunciada pelo presidente da Casa, John Bercow, em resposta ao deputado conservador Peter Bone, que havia indagado porque o parlamentar liberal-democrata Tom Brake pôde falar durante a sessão do dia anterior se ele não estava usando uma gravata e, por isso, não estava vestido de acordo com as regras da Casa.

##RECOMENDA##

Segundo a convenção da Câmara, se alguém, principalmente um parlamentar, for visto mostrando "flagrante desrespeito na maneira de se vestir" deverá ser removido do espaço. Assim, Bercow decidiu enviar um comunicado aos colegas parlamentares explicando que o uso de gravatas é apenas um costume recente e não uma regra. "Não existe exatamente um código de vestimenta. A convenção é de que para os homens, uma jaqueta e uma gravata são esperados e para mulheres o mesmo nível de formalidade deve ser observado", afirmou.

A novidade dividiu as opiniões dos parlamentares, da população e até dos jornalistas. Christopher Hope, do "Telegraph", por exemplo, disse que "John Bercow passou da linha ao derrubar a exigência de gravatas para os homens na Câmara". "O que vem a seguir? Deputados de chinelos e bermudas?", perguntou o jornalista. Já Matt Dathan, do "The Sun", por outro lado, comemorou a notícia afirmando que o Parlamento "finalmente abandonou o século 19".

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando