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A Food and Drug Administration (FDA, equivalente à Anvisa nos Estados Unidos) avaliou como seguro para alimentação humana, pela primeira vez, o consumo de carne cultivada a partir de células e sem matar animais. A análise foi sobre o produto de frango cultivado da Upside Foods, da Califórnia.

"A FDA está comprometida em apoiar a inovação no fornecimento de alimentos", aponta o comunicado do órgão norte-americano. A expectativa é de que o aval da FDA dê impulso à indústria de carne cultivada.

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Na prática, a Upside Foods ainda tem muitos obstáculos a superar, incluindo as inspeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, antes de poder vender seus produtos.

Para o presidente do Good Food Institute, um centro de estudos sem fins lucrativos com foco na expansão da carne cultivada e baseada em vegetais, Bruce Friedrich, a aprovação da FDA é um marco para o futuro dos alimentos.

"A carne cultivada estará disponível em breve para os consumidores nos EUA que desejam que seus alimentos favoritos sejam produzidos de modo mais sustentável, com a produção exigindo uma fração da terra e da água da carne convencional quando produzida em escala", afirmou ele.

Uma das maiores críticas à pecuária em relação ao meio ambiente é a quantidade de gás metano emitida pelo gado.

A concentração de metano, um dos responsáveis pelo efeito estufa, atingiu níveis recordes, segundo relatórios feitos pela Organização das Nações (ONU) divulgado neste mês. Estratégias para reduzir essa poluições têm sido discutidas na Cúpula do Clima (COP-27), em Sharm el-Sheik, no Egito.

Concorrente da Upside Foods, a start-up Eat Just foi a primeira a receber autorização para comercializar carne artificial em Singapura, em 2020. Em maio deste ano, ela fechou acordo com uma fabricante de equipamentos para desenvolver tanques gigantes onde pretende produzir frango e carne bovina em larga escala.

Enquanto esperam poder servir carne de laboratório para os humanos - o que ainda é muito complicado, além de caro - , outras empresas querem conquistar o mercado de alimentos para animais de estimação, a priori menos difícil de satisfazer do que a seus donos.

Em países como Holanda, Portugal e Espanha, diferentes iniciativas também tentam produzir carne cultivada em células para atender à demanda de consumidores que rejeitam a ideia de sacrificar animais para se alimentar. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A agência que regula o setor de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) afirmou que a vacina anticovid-19 da Pfizer é segura e eficaz para crianças menores de cinco anos, antes de uma reunião para avaliar sua autorização no final desta semana.

Os menores de cinco anos são o único grupo etário ainda não elegível para a vacinação nos Estados Unidos - e na maioria dos países -, no momento em que as taxas de hospitalização e de morte "são mais altas entre crianças e adolescentes de 5 a 17 anos", disse a FDA, em um documento divulgado no domingo (12).

A agência convocou para 15 de junho uma reunião de especialistas para decidir se recomenda três doses de três microgramas da vacina da Pfizer para menores entre entre seis meses e quatro anos de idade; e duas doses do imunizante da Moderna, para crianças entre seis meses e cinco anos de idade.

Três doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer e BioNTech foram eficazes na prevenção de casos sintomáticos em crianças de 6 meses a 4 anos em estudos, de acordo com os reguladores de saúde dos Estados Unidos. A equipe da FDA também disse, em uma revisão de dados de estudo publicada online neste domingo (12), que não havia novas preocupações de segurança sobre o uso da vacina em crianças pequenas em comparação com grupos etários mais velhos.

A avaliação é o mais recente sinal de que as autoridades estão se aproximando da liberação de vacinas para crianças menores de 5 anos, o último grupo não elegível para a vacinação contra a Covid-19.

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Na sexta-feira, a FDA divulgou uma revisão apontando que duas doses da vacina contra Covid-19 da Moderna são geralmente seguras e eficazes em crianças de 6 meses a 5 anos de idade.

A FDA pode tomar uma decisão na próxima semana sobre autorizar as duas vacinas para uso entre crianças pequenas, depois que especialistas em vacinas que aconselham a agência considerarem os dados sobre as vacinas e fizerem uma recomendação.

O comprimido contra a Covid-19 desenvolvido pelo laboratório MSD é eficaz no tratamento do vírus, mas não é recomendado para uso em mulheres grávidas, disse a Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) em um relatório preliminar divulgado nesta sexta-feira (26).

A publicação vem antes de uma reunião do comitê de especialistas da FDA marcada para 30 de novembro, na qual as recomendações para autorização de emergência do medicamento, chamado molnupiravir, serão revisadas.

Se aprovado, esse medicamento representaria um avanço na luta contra a pandemia, ao permitir que as formas graves da doença fossem reduzidas com bastante facilidade.

Em seu relatório, a FDA considera que o molnupiravir é eficaz em pacientes com covid-19 e em risco de hospitalização. No entanto, indicou que o comitê não recomenda a autorização do molnupiravir em mulheres grávidas, considerando que “não há cenário clínico em que os benefícios superem os riscos” nesta população.

Embora grávidas não tenham sido incluídas no ensaio clínico da MSD, a FDA baseia sua recomendação nos resultados do estudo em ratas e coelhas grávidas, alguns dos quais tiveram mais malformações do que nos grupos de controle.

Para seu pedido de autorização, a MSD confiou neste ensaio clínico que conduziu com seu parceiro Ridgeback Biotherapeutics em pessoas com casos leves a moderados de covid-19 e pelo menos um fator de risco agravante. Todos receberam o tratamento dentro de cinco dias dos primeiros sintomas.

A taxa de hospitalização ou morte em pacientes que receberam o medicamento foi de 7,3%, em comparação com 14,1% para aqueles que receberam placebo. Nenhuma morte foi observada em pessoas tratadas com molnupiravir, em comparação com 8 no segundo grupo.

Os resultados foram conclusivos o suficiente para que um comitê independente de vigilância de dados decidiu, em consulta com a FDA, abandonar o estudo prematuramente.

Os antivirais como o molnupiravir diminuem a capacidade de um vírus se replicar, desacelerando a doença.

A sua aplicação pode ter um duplo efeito: permitir que as pessoas já infectadas com coronavírus não desenvolvam sintomas graves e que as pessoas que estiveram em contato próximo com alguém infectado não desenvolvam a doença.

A Pfizer e Moderna anunciaram nesta sexta-feira (19) que a Administração de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) autorizou a aplicação da dose de reforço das vacinas contra a Covid-19 para as pessoas maiores de 18 anos, noticiou a Associated Press. O reforço deve ser administrado pelo menos seis meses após a conclusão do ciclo primário de vacinação.

"Esta autorização de utilização de emergência surge num momento crítico à medida que entramos nos meses de inverno e enfrentamos um aumento da contagem de casos covid-19 e hospitalizações em todo o país", disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna, em nota. "Agradecemos à FDA pela sua revisão, e estamos confiantes nas sólidas provas clínicas de que uma dose de 50 ug de mRNA-1273 induz uma forte resposta imunitária contra a Covid-19."

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Em outubro, a FDA autorizou para uso emergencial a dose de reforço da vacina da Moderna para pessoas com 65 anos ou mais, bem como para adultos com 18 a 64 anos com risco de o quadro da doença chegar ao caso grave.

Cientistas dos Estados Unidos desenvolveram um novo tipo de medicamento que promove a regeneração de células e reverteu a paralisia em ratos com lesões na coluna vertebral, permitindo aos animais caminhar novamente após quatro semanas de tratamento.

A pesquisa foi publicada na revista Science nesta quinta-feira (11) e a equipe responsável, da Universidade de Northwestern, afirmou que espera apresentar seu tratamento no próximo ano à agência reguladora de medicamentos dos EUA, a FDA, para poder iniciar os testes em humanos.

"O objetivo de nossa pesquisa foi desenvolver uma terapia transferível que pudesse ser usada nos hospitais para evitar a paralisia em pessoas por decorrência de traumatismos e enfermidades", disse à AFP Samuel Stupp, líder do estudo.

Curar a paralisia é uma meta antiga da medicina e outras pesquisas inovadoras no campo incluem tratamentos experimentais com células-tronco para produzir novos neurônios, terapia genética que ordena o corpo a produzir certas proteínas para ajudar na recuperação do sistema nervoso e a injeção direta de proteínas.

A equipe de Stupp, por sua vez, utilizou nanofibras para imitar a arquitetura da "matriz extracelular", uma rede de moléculas que se desenvolve naturalmente em torno do tecido celular.

Cada nanofibra é 10.000 vezes mais fina que um fio de cabelo humano e elas são feitas de centenas de milhares de moléculas chamadas peptídeos, que transmitem sinais para promover a regeneração dos nervos.

A terapia em forma de gel foi injetada no tecido que envolve a medula espinhal de ratos de laboratório 24 horas depois de realizar uma incisão em suas colunas.

A equipe decidiu esperar um dia porque os humanos que sofrem lesões graves na medula por acidentes automobilísticos, disparos e outros motivos, também demoram para receber tratamento.

Quatro semanas depois, os ratos que receberam o tratamento recuperaram sua habilidade de caminhar quase tão bem como antes da lesão na medula, enquanto os que não o receberam não voltaram a andar.

O impacto do tratamento a nível celular foi depois avaliado pela equipe, que se deparou com uma melhora impressionante na medula espinhal.

Extensões de neurônios chamadas axônios se regeneraram e o tecido cicatricial, que pode funcionar como uma barreira física que impede a regeneração, mostrou-se significativamente reduzido.

Além disso, uma capa protetora de axônios, que são importantes para a transmissão dos impulsos elétricos, se regenerou, vasos sanguíneos se formaram para levar nutrientes às células feridas e mais neurônios motores sobreviveram.

- Moléculas dançantes -

Uma descoberta-chave da equipe foi que criar uma certa mutação nas moléculas intensificava seus movimentos coletivos e melhorava sua eficácia.

Isso se deve ao fato de os receptores nos neurônios estarem naturalmente em constante movimento, segundo explicou Stupp. Assim, aumentar a movimentação das moléculas terapêuticas com as nanofibras ajuda a conectá-las de forma mais efetiva com seus alvos em movimento.

Os pesquisadores, inclusive, testaram duas versões do tratamento - um com mutação e outra sem - e descobriram que os ratos que receberam a versão modificada recuperaram mais mobilidade.

O gel desenvolvido pelos cientistas é o primeiro de seu tipo, e pode ser o primeiro de uma nova geração de medicamentos conhecida como "drogas supramoleculares", porque a terapia consiste na união de várias moléculas ao invés de uma única, indicou Stupp.

Segundo a equipe de cientistas, o tratamento é seguro porque os materiais se degradam em questão de semanas e se transformam em nutrientes para as células.

Stupp disse que espera que os estudos possam passar rapidamente para os humanos, sem a necessidade de realizar mais testes em animais, como os macacos, pelo fato de o sistema nervoso ser muito parecido entre as espécies de mamíferos, e "não existe nada para ajudar os pacientes com lesões na medula espinhal, o que é um grande problema".

Segundo estatísticas oficiais, cerca de 300 mil pessoas vivem com lesões na medula espinhal apenas nos Estados Unidos. Sua esperança de vida é menor que a de pessoas sem esse tipo de lesão e não melhorou desde os anos 1980.

"O desafio será como a FDA revisará essas terapias, porque são completamente novas", comentou Stupp.

O coordenador da força-tarefa da Casa Branca para o combate à pandemia, Jeff Zients, afirmou nesta quarta-feira (13), durante uma coletiva de imprensa, que a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) deve decidir nos próximos dias se recomenda ou não a dose de reforço das vacinas contra covid-19 das farmacêuticas Moderna e Johnson & Johnson.

A agência reguladora já recomendou a aplicação da terceira dose do imunizante fabricado pela Pfizer em parceria com a BioNTech.

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De acordo com Zients, sete milhões de americanos já receberam a dose de reforço. Ainda segundo o coordenador da força-tarefa, 77% dos americanos elegíveis para vacinação já receberam pelo menos uma dose.

Zients também afirmou que a cada dia há mais evidências de que os requisitos de vacinação, por parte do governo e de empresas, têm funcionado para controlar a pandemia.

Ele citou a decisão da Boeing de exigir que todos os seus funcionários estejam completamente imunizados até dezembro. A fabricante de aviões é uma das companhias que mais empregam nos Estados Unidos.

"Continuaremos usando todas as ferramentas disponíveis para proteger as pessoas", prometeu Zients.

A Food And Drug Administration (FDA), que regula o uso de medicamentos nos EUA, aprovou nessa segunda-feira (8) o remédio Aducanumabe, fabricado pela Biogen Inc. para combater o Alzheimer. A decisão, que causou controvérsias, deve afetar o futuro da pesquisa e do tratamento da doença. Na prática, a FDA está orientando a Biogen a conduzir um estudo pós-aprovação para confirmar que o medicamento de fato funciona.

O Aducanumab visa a remover os depósitos pegajosos de uma proteína chamada beta amilóide dos cérebros de pacientes em estágios iniciais de Alzheimer para evitar a devastação da perda de memória.

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Nos meses que antecederam esse anúncio, o Aducanumabe foi objeto de intenso debate entre pesquisadores, pacientes e defensores. A Biogen sustenta que, ao desacelerar a doença, ele dá aos pacientes um tempo valioso para estar com suas famílias e viver suas rotinas. Mas os críticos argumentam que os dados sobre sua eficácia são fracos, inconsistentes, e a aprovação do FDA é uma redução perigosa dos seus padrões habituais de exigência.

A doença de Alzheimer é a sexta causa de morte nos EUA. "Há uma necessidade médica enorme não atendida" de novos tratamentos, disse Billy Dunn, diretor de avaliação de produtos de neurologia do FDA, em uma reunião técnica em novembro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A agência reguladora americana FDA (Food And Drug Administration) aprovou nesta quarta-feira (26) o uso emergencial de sotrovimab como tratamento contra a Covid-19. Em comunicado, a FDA indica a prescrição para pacientes acima dos 12 anos cujos quadros clínicos da doença sejam de leve a moderado, incluindo aqueles com risco de progressão para casos mais graves, como hospitalizações.

Já a administração do tratamento para pacientes hospitalizados, ou que necessitem de oxigenoterapia devido à Covid-19, segue não autorizada, indica o comunicado, com o sotrovimab não apresentando benefícios e eventualmente oferecendo riscos nestes quadros.

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"Com a autorização deste tratamento de anticorpo monoclonal, estamos oferecendo outra opção para ajudar a manter os pacientes de alto risco fora do hospital", afirma Patrizia Cavazzoni, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos do FDA. "É importante expandir o arsenal de terapias de anticorpos monoclonais que devem reter a atividade contra as variantes do vírus", indicou Cavazzoni.

Um anticorpo monoclonal é um tipo de proteína que se liga a uma estrutura específica (chamada antígeno). O sotrovimab é projetado para se ligar à proteína spike do sars-cov-2, limitando a capacidade do vírus de entrar nas células do corpo. O medicamento é administrado por infusão em uma veia.

"Com base na revisão da FDA da totalidade das evidências científicas disponíveis, a agência determinou que é razoável acreditar que o sotrovimab pode ser eficaz no tratamento de adultos e alguns pacientes pediátricos com Covid-19", indica o comunicado.

O tratamento é desenvolvido pela Vir Biotechnology em parceria com a GlaxoSmithKline (GSK). Na última semana, a agência reguladora europeia deu aval positivo para o sotrovimab.

As principais autoridades de saúde dos Estados Unidos recomendaram uma "pausa" no uso da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson "por precaução", enquanto investigam se produz coágulos de sangue.

A Administração de Drogas e Alimentos (FDA) e os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americanos estão avaliando a "importância potencial" de seis casos reportados de coágulos sanguíneos incomuns em pacientes que receberam a vacina, tuitou a FDA.

"Até que o processo seja concluído, recomendamos a pausa", completou.

A agência reguladora informou que foram administradas mais de 6,8 milhões de doses da vacina da Johnson & Johnson nos Estados Unidos.

"Os CDC e a FDA estão revisando dados de seis casos reportados nos Estados Unidos de um tipo de coágulo sanguíneo raro e severo produzido em indivíduos depois que receberam a vacina. Neste momento, estes eventos adversos parecem ser extremamente raros", escreveu a FDA no Twitter.

A agência afirmou que pede a interrupção para permitir que os profissionais de saúde planejem "o tratamento único necessário para este tipo de coágulo sanguíneo".

Os CDC reunirão um comitê consultivo na quarta-feira "para revisar mais a fundo os casos e avaliar sua importância potencial. A FDA revisará a análise, pois também investiga os casos".

A declaração foi feita alguns dias depois do anúncio da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) de que também está examinando possíveis casos de coágulos de sangue em pessoas que receberam o fármaco da Johnson & Johnson.

A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) autorizou neste sábado (27) o uso emergencial da vacina de dose única desenvolvida pela Janssen-Cilag, o laboratório belga que pertence à Johnson & Johnson.

Este é o terceiro imunizante aprovado no país, depois das doses da Pfizer-BioNTech e Moderna, e poderá ser aplicado em adultos com 18 anos ou mais. A aprovação abre caminho para a autorização em outros países.

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A expectativa é de que milhões de americanos sejam vacinados já nas próximas semanas com o medicamento que teve 66% de eficácia contra casos considerados moderados e graves. Além disso, os testes indicaram um nível de proteção de 85% somente nos pacientes graves.

A J&J prometeu fornecer aos Estados Unidos 100 milhões de doses de sua vacina até o final de junho. A quantidade irá se somar aos 600 milhões de ampolas prometidas pela Pfizer-BioNTech e pela Moderna até o final de julho. No geral, haverá doses suficientes para imunizar todos os adultos americanos.

A vacina usa um adenovírus de resfriado inativo para levar ao corpo instruções genéticas de como produzir a proteína spike, espécie de coroa de espinhos que o Sars-CoV-2 utiliza para atacar as células. Por usar um método mais tradicional de produção, o imunizante pode ser mantido em temperaturas de 2°C a 8°C, valores de uma geladeira comum.

Da Ansa

A vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson's, que necessita de apenas uma dose, foi recomendada por um comitê consultivo da agência reguladora dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, 26. O imunizante funcionou de maneira segura, de acordo com os especialistas, e teve aprovação pelo comitê, no último passo antes que a FDA autorize o uso, o que deve acontecer neste sábado.

O painel, composto por 22 especialistas de diversas áreas relacionadas ao tema, também votou favoravelmente à utilização das vacinas da Pfizer em parceria com a BioNTech e da Moderna, atualmente aplicadas nos EUA. O imunizante da Johnson & Johnson's mostrou 66% de eficácia na proteção contra condições moderadas a severas por conta da covid-19. A empresa afirmou estar pronta entregar 20 milhões de doses aos EUA antes do fim de março.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou os novos critérios da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) para avaliar se uma potencial vacina contra a Covid-19 deve ser amplamente distribuída, divulgados nesta terça-feira (6) pela agência. "As novas regras da FDA tornam mais difícil para eles acelerar a aprovação de vacinas antes do dia da eleição", escreveu o republicano em sua conta oficial do Twitter, fazendo referência ao pleito presidencial de 3 de novembro, em que concorre à reeleição. "Apenas mais um trabalho de golpe político!", declarou Trump.

De acordo com a Dow Jones Newswires, a Casa Branca endossou a mudança nos critérios depois de autoridades do governo americano terem expressado oposição ao plano por duas semanas, principalmente porque ele exige um período de observação de dois meses para ver se as pessoas que tomaram a vacina sofreram efeitos colaterais negativos.

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Esse período de espera de dois meses torna quase certo que nenhuma vacina poderá ser aprovada para uso nos EUA antes da eleição presidencial de 3 de novembro, uma meta que Trump almejava. A FDA, entretanto, estava preparada para seguir suas diretrizes mesmo sem a aprovação da Casa Branca.

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), dos Estados Unidos, exigirá um acompanhamento de dois meses aos voluntários que tomarem uma segunda dose de vacina contra o novo coronavírus antes de conceder a aprovação de emergência, segundo um guia divulgado nesta terça-feira (6).

Esta medida muito provavelmente impedirá que uma vacina apareça no mercado antes das eleições de 3 de novembro, o que o presidente Donald Trump, que disputa a reeleição, menciona frequentemente como uma possibilidade.

"Os dados dos estudos de fase 3 devem incluir uma duração média de acompanhamento de pelo menos dois meses depois de completar o regime de inoculação para proporcionar a informação adequada que permita avaliar o risco-benefício de uma vacina", destacam as diretrizes da FDA.

As duas empresas mais avançadas nos testes com vacinas, Moderna e Pfizer, começaram as etapas finais no fim de julho e as duas requerem uma segunda dose 28 dias depois.

Isso implicaria em que apenas os poucos voluntários que se submeteram inicialmente aos testes teriam terminado o período de acompanhamento no fim de outubro e provavelmente não haveria condições suficientes para solicitar uma aprovação de emergência.

"A FDA se compromete a que o processo de desenvolvimento da vacina #COVID19 e nossa avaliação científica sejam o mais abertas e transparentes possível", escreveu o diretor da agência, Stephen Hahn, no Twitter.

A decisão de divulgar o guia ocorre em um momento de disputa entre a FDA e a Casa Branca.

Segundo meios de comunicação americanos, a Casa Branca considera desnecessário o período de acompanhamento de dois meses e não quer que a FDA o implemente.

A notícia foi saudada com boas vindas por especialistas em saúde, que disseram que a FDA demostrava estar agindo com responsabilidade diante das pressões políticas.

A Johnson & Johnson anunciou que conseguiu aprovação da agência americana Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios nos EUA, para lançar lentes de contato com a tecnologia fotossensível. Segundo a marca, o produto oferece aos usuários uma correção de refração e um filtro fotocrômico dinâmico que ajuda a equilibrar continuamente a quantidade de luz que entra no olho.

Essas lentes de contato, segundo a empresa, se ajustam de forma rápida de claro a escuro em resposta a mudanças na luminosidade, reduzindo a exposição intensa em ambientes internos e externos, incluindo ainda a filtragem da luz azul. A Johnson & Johnson diz que realizou testes durante 10 anos com mais de mil pacientes para apresentar o produto ao mercado.

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As novas lentes serão lançadas com a marca ACUVUE Oasys e vão oferecer proteção contra os raios UV de aproximadamente 99% da radiação UV-B e 85% da radiação UV-A, segundo a Johnson & Johnson. O produto vai começar a ser vendido nos EUA até 2019. Até o momento, a novidade não tem previsão de aprovação e comercialização no Brasil.

A FDA, órgão norte-americano equivalente à Anvisa, aprovou pela primeira vez nos EUA uma pílula digital rastreável. A novidade é equipada com um pequeno sensor ingerível acoplado ao medicamento aripiprazol para transmitir dados sobre a medicação para um aplicativo de smartphone. O antipsicótico já é usado para o tratamento de distúrbios mentais, como esquizofrenia, depressão e transtorno bipolar.

O sistema avisa quando o medicamento foi tomado e possui um sensor do tamanho de um grão de areia feito de silício, cobre e magnésio. Um sinal elétrico é ativado quando o remédio entra em contato com o ácido do estômago. Para que tudo funcione, o paciente precisa usar adesivo próximo à sua caixa torácica. O acessório então envia os dados para um aplicativo de smartphone no qual o médico tem acesso.

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O adesivo também registra níveis de atividade, padrões de sono e a frequência cardíaca do paciente. Ele deve ser substituído a cada sete dias. Além do médico responsável pelo tratamento, o usuário pode escolher até quatro pessoas, incluindo membros da família, para receber as informações enviadas via aplicativo.

A pílula foi liberada nos EUA após anos de pesquisa e é um empreendimento entre a empresa farmacêutica japonesa Otsuka e o serviço de medicina digital Proteus Digital Health, que faz o sensor. Os especialistas, porém, expressaram preocupações sobre o que a novidade pode significar para a privacidade dos pacientes.

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A agência que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA) informou nesta terça-feira que suspenderá uma proibição vitalícia imposta a homens homossexuais, permitindo que doem sangue depois de um ano abstinência sexual.

A Food and Drugs Administration informou ter tomado a esta decisão após revisar evidências científicas nos últimos anos relativas à política de doação de sangue para homossexuais do sexo masculino.

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"A agência dará os passos necessários para recomendar uma mudança no intervalo da doação de sangue para homens que fazem sexo com outros homens de um intervalo indefinido para um ano a partir do último contato sexual", destacou em um comunicado a diretora da FDA, Margaret Hamburg.

A FDA acrescentou que publicará uma recomendação favorável a implementar esta mudança em 2015, que será submetida à opinião das partes interessadas antes de entrar em vigor.

Cada vez um número maior de especialistas médicos e legais argumentaram que as restrições existentes estão desatualizadas e que hoje existem testes mais sofisticados para detectar o vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV, causador da Aids), razão pela qual a doação de sangue por parte de homens gays é uma prática muito mais segura.

Os opositores a esta proibição dizem que ela estigmatiza os homossexuais e data da época em que a epidemia de Aids era transmitida rapidamente na comunidade gay.

A diabetes é uma doença que atinge cerca de 140 milhões de pessoas no mundo, a maioria delas sofre em menor ou em maior grau de problemas de visão. Desde um aumento do grau, até a perda da visão central. Aqueles que sentem alterações na retina causadas pela doença podem solicitar pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e no FDA (Agência americana que regulamenta fármacos), as injeções intravítreas de antiangiogênicos.

O principal papel dos antiangiogênicos é a interrupção da perda de visão causada por edema macular e neovascularização. Com anestesia local e pupilas dilatadas, a injeção é aplicada diretamente no vítreo, camada gelatinosa localizada entre a retina e o cristalino.

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Médicos indicam aos diabéticos que em qualquer caso de desconforto na retina, procurar imediatamente um especialista.

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