Tópicos | Lentes de Contato

Não é novidade para ninguém que Gkay gosta mesmo é de ter o nome em alta nas redes sociais e na última quinta-feira (27), a influenciadora resolveu compartilhar uma foto em seu Instagram que acabou fazendo com que seu nome fosse um dos mais comentados nas redes.

Se você for parar para analisar, vai ver que não tem nada muito de diferentes até porque a influenciadora adora investir em looks pra lá de diferentões. Na publicação, Gkay apenas apareceu fazendo caras e bocas para a câmera usando uma lente de contato nos olhos na cor verde.

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Mas o que ela não esperava era que os seguidores fossem brincar na publicação dizendo que ela estava parecendo a Grazi Massafera. 

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As lentes de contato têm sido uma opção para pessoas que têm problemas oculares como miopia, hipermetropia e astigmatismo e também para quem não gosta de usar óculos. Mas, é preciso que haja muita cautela, pois o descuido durante o uso pode causar sérios problemas aos olhos.

O mau uso das lentes pode desencadear úlcera na córnea, conjuntivite alérgica grave, irritações e até cegueira. Os óculos são muito importante para que haja um intervalo entre o uso das lentes, e os olhos precisam estar saudáveis para suportar o material. "As lentes melhoram a acuidade visual, mas possuem um determinado tempo de uso de acordo com o fabricante, após esse período o paciente deve optar pelo óculos", orienta a optometrista Liliane Nóbrega.

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Segundo Liliane, qualquer pessoa a partir dos seis meses de vida pode utilizar lente de contato, algumas, claro, com o auxílio rigoroso de um responsável. "Os laboratórios fornecem testes para a adaptação do paciente, porém, antes do uso da lente de contato o usuário deve procurar um contatólogo para fazer alguns exames e testes para definir o tipo ideal de lente", ressalta.

Pessoas que usam maquiagem e lentes de contato precisam ter um cuidado redobrado, pois rímel, lápis e delineadores impregnam nas lentes e propicia o surgimento de bactérias. "A lente de contato gelatinosa é a mais utilizada no mercado. Ela funciona como uma 'esponjinha', tudo que tem no olho ela absorve. Esse é um dos motivos pelo qual a limpeza deve ser feita corretamente, para que as impurezas da lágrima não gere qualquer dano visual", conclui Liliane.

A Johnson & Johnson anunciou que conseguiu aprovação da agência americana Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios nos EUA, para lançar lentes de contato com a tecnologia fotossensível. Segundo a marca, o produto oferece aos usuários uma correção de refração e um filtro fotocrômico dinâmico que ajuda a equilibrar continuamente a quantidade de luz que entra no olho.

Essas lentes de contato, segundo a empresa, se ajustam de forma rápida de claro a escuro em resposta a mudanças na luminosidade, reduzindo a exposição intensa em ambientes internos e externos, incluindo ainda a filtragem da luz azul. A Johnson & Johnson diz que realizou testes durante 10 anos com mais de mil pacientes para apresentar o produto ao mercado.

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As novas lentes serão lançadas com a marca ACUVUE Oasys e vão oferecer proteção contra os raios UV de aproximadamente 99% da radiação UV-B e 85% da radiação UV-A, segundo a Johnson & Johnson. O produto vai começar a ser vendido nos EUA até 2019. Até o momento, a novidade não tem previsão de aprovação e comercialização no Brasil.

Rígida ou gelatinosa, de uso prolongado ou diária, cada lente de contato tem cuidados específicos que devem ser tomados todos os dias. No entanto, na hora da pressa, por descuido ou falta de informação, muitos pacientes acabam cometendo alguns erros graves.

Para esclarecer dúvidas e ajudar a solucionar esses problemas, o E+ conversou com o oftalmologista Cleber Godinho, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e presidente da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (Soblec).

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Veja a seguir os erros mais comuns no uso de lentes de contato:

Usar as lentes por mais tempo do que o indicado

"A lente começa a degenerar assim que você coloca no olho", afirma Godinho. Por isso, não adianta querer economizar: jogue as lentes fora no prazo, mesmo que ainda não estejam incomodando. "Primeiro o paciente consegue usar a lente gelatinosa de um mês por dois meses. Aí joga fora. Da próxima vez, só vai aguentar 45 dias. Depois, um mês. A tolerância vai diminuindo porque o próprio olho começa a ter problemas", explica. "Quando a lente começa a incomodar, ela já passou todas as barreiras", completa. Se a lente é usada além do prazo, pode começar a juntar resíduos que impedem a passagem do oxigênio. "Isso enfraquece a córnea, pode levar a edema, infecção, ou até úlcera de córnea".

Passar maquiagem na parte interna dos olhos

Maquiagem só na parte externa dos cílios e nas pálpebras, indica Godinho. "Quando você passa algum produto na parte interna, pode entupir as glândulas lacrimais", explica. Isso pode resultar em inchaço e inflamação.

Não higienizar as lentes de forma correta

"A lente gelatinosa contém água. Ela pode contaminar, adquirir elementos, bactérias que podem ficar na estrutura dela. A limpeza é de importância capital para que isso não aconteça", afirma o oftalmologista. É essencial sempre lavar as mãos antes de tocar nas lentes e seguir à risca as recomendações do fabricante. Além disso, use sempre solução própria para o seu tipo de lentes de contato. Para os menos cuidadosos, o melhor mesmo é usar lentes com validade de apenas um dia, assim há menos chances de acúmulo de sujeira.

Guardar as lentes na água

Godinho afirma que as lentes de contato nunca devem ser guardadas em água, nem higienizadas com ela. "Pode ocorrer contaminação por uma ameba ou protozoário, por exemplo, e levar a uma infecção séria, com dor intensa nos olhos". Em casos emergenciais, o melhor mesmo é usar soro fisiológico. "O recomendado é o soro em ampola, de uso único. Aquele de um litro, que fica guardado na geladeira, não tem conservantes e pode contaminar", alerta o oftalmologista.

Não trocar de estojo com a frequência necessária

Você pode até limpar direitinho as suas lentes, mas ainda pode correr riscos sérios de infecção se não trocar o estojo regularmente. O oftalmologista recomenda substituí-lo a cada três meses.

Comprar lentes sem antes ir ao oftalmologista

Quem usa óculos e já conhece seu grau, muitas vezes resolve arriscar e comprar lentes de contato. Godinho alerta que a transição deve ser feita com acompanhamento médico. "Não pode simplesmente comprar na ótica. Você tem que fazer o teste com a lente - pode ser que um tipo não seja apropriado para você. Depois disso, quando o médico determina a lente certa, é preciso fazer acompanhamentos periódicos", afirma.

Compartilhar lentes com outras pessoas

"A coisa mais grave que algumas pessoas fazem é compartilhar as lentes de contato", afirma Godinho. O oftalmologista explica que isso acontece com frequência com lentes coloridas. "Tem paciente que relata que vai ao salão fazer maquiagem e o maquiador oferece lentes coloridas como parte da maquiagem", conta. Melhor desconfiar e nunca usar lentes que não foram compradas por você, com o devido acompanhamento médico. A transmissão de bactérias pode causar problemas gravíssimos, de alergias a infecções.

A Samsung registrou uma patente de lentes de contato inteligentes capazes de projetar imagens diretamente nos olhos dos usuários. Os documentos registrados na Coréia da Sul mostram um desenho do produto inovador, que é equipado com uma tela minúscula, câmera e antena. As informações são do SamMobile, site especializado em novidades da companhia.

Usar as lentes permite que as pessoas experimentem a chamada realidade aumentada, em que imagens geradas por um computador são sobrepostas no mundo real. A lente de contato inteligente também é equipada com uma série de sensores que podem detectar o movimento do globo ocular. Desta forma, o usuário pode controlar o dispositivo com um simples piscar de olhos.

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De acordo com o pedido de patente, escrito em coreano e traduzido pelo SamMobile, a lente de contato forneceria uma qualidade de imagem melhor do que os óculos inteligentes existentes. Por ser um dispositivo pequeno, ele é projetado para se conectar com um smartphone para conseguir processar o conteúdo exibido para quem usá-lo.

Bem antes da Samsung, o Google anunciou em 2014 que estava desenvolvendo lentes de contato para ajudar os diabéticos na sua luta diária contra a doença metabólica. O dispositivo seria capaz de medir os níveis de glicose do usuário através de seu líquido lacrimal. Um minúsculo chip sem fio inserido entre duas camadas de material macio do acessório seria responsável pelo processamento de dados.

Uma nova patente foi registrada pelo Google neste fim de semana. A nova tecnologia das lentes de contato que poderão controlar os gadgets no futuro. A ideia é que as lentes sejam munidas de múltiplos sensores, que bastará piscar para ativar vários tipos de dispositivos móveis e vestíveis. Segundo o comunicado da patente, o pequeno gadget só será usado em um dos olhos, que deverá realizar medições baseadas nos minúsculos sensores de pressão, temperatura e luminosidade. 

Essas lentes inteligentes terão o objetivo de enviar comandos para o Google Glass, por exemplo, em ter a necessidade de utilizar a voz para isso. Em outras situações, poderá controlar o canal de uma Smart TV, realizar funções em smartphones ou tablets, e ainda capturar imagens em uma câmera fotográfica que tenha o mesmo princípio inteligente.

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Outro uso desta nova tecnologia está dentro do carro. Citado pelo site Patent Bolt, boa parte dos automóveis terão algum tipo de conexão à internet, e poderão, no ano de 2019, serem controlados por tecnologias vestíveis. Isso possibilitaria ao motorista manter o controle do carro, com a lente de contato, ao mesmo tempo que mantêm os olhos na estrada. 

Existem mais inúmeros outros aparelhos que poderiam receber os comandos por meio das lentes inteligentes, como exemplo, desktop, aparelhos Blu-ray, videogames e até sistemas de navegação. Esta nova invenção do Google ainda está em estágio inicial, desta forma, a novidade só deverá chegar daqui a alguns anos.  

Recentemente alguns engenheiros da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, desenvolveram uma lente de contato que tem como objetivo fazer com que o usuário consiga enxergar no escuro. A lente consegue captar o espectro infravermelho, incluindo até luz ultravioleta. Esta invenção é possível graças a utilização do grafeno, material que é formado por uma única camada de átomos de carbono, onde é possível fazer pequenas lâminas com diâmetro mínimo.

As lentes funcionam, mais ou menos, da seguinte forma:  quando a luz infravermelha atinge o topo da camada de grafeno, ela consegue deslocar elétrons, fazendo com que o olho consiga "enxergar" os sinais emitidos. Este processo é amplificado pela corrente elétrica, gerando a sensação de visão no escuro. 

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Desta maneira, esse tipo de tecnologia poderá ajudar médicos a monitorar fluxo sanguíneo dos pacientes, em um processo semelhante ao raio x.

Um laboratório associado ao Imec da Ghent University (Bélgica), o Centre of Microsystems Technology (CMST), anunciou o desenvolvimento de um display LCD esférico e curvo que pode ser incorporado a lentes de contato. Segundo os cientistas, essa poderia ser uma espécie de entrada para "um mundo de monitores em lentes". 

Além disso, os pesquisadores também afirmam que a descoberta apresenta novos potenciais voltados para a aplicação médica. A diferença entre o LCD e as demais tecnologias da área, como a LED, é que a primeira possibilita o uso de toda a área da tela.

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O teste apresentado pelo centro mostra um sinal de cifrão na tela, onde é possível perceber que os desenhos ainda são rudimentares, com qualidade semelhante a uma calculadora de bolso. 

Na medicina, as lentes seriam capazes de controlar a quantidade de luz que é enviada a retina, ajudando nos casos de íris danificada. Ainda há a expectativa de que o acessório servirá como um display com a sobreposição de imagens na visão de quem as utiliza, algo bem futurista, e que caso se concretize de maneira satisfatória, pode concorrer de frente com o Google Glass. 

Segundo Jelle De Smet, um dos pesquisadores responsáveis, uma das principais dificuldades estava na criação de uma película LCD extremamente fina. "O projeto envolveu novos tipos de polímeros, maciez e a lisura da superfície foram revistas minuciosamente, o que deu mais trabalho à equipe", contou.

Confira o vídeo disponibilizado pelo Centro:

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