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O médico veterinário identificado como Pedro Monteiro da Silva Júnior, 57 anos, foi preso preventivamente por estupro tentado, importunação e assédio sexual contra seis jovens que estagiaram na clínica dele. Segundo a Polícia Civil, os crimes aconteciam em Manaus, Amazonas, desde 2015.

A delegada Andréa Rocha aponta que as equipes tomaram conhecimento dos crimes após uma jovem, de 21 anos, formalizar um Boletim de Ocorrência no 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Na ocasião, ela informou que foi até a clínica veterinária no dia 9 deste mês, convidada pelo acusado para trabalhar com ele.

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À polícia, a vítima confirma que, ao chegar no local, em determinado momento Pedro a puxou e tentou beijá-la a força, baixou as calças e passou as mãos nas partes íntimas dela.

Com a denúncia da jovem, outras cinco mulheres procuraram a Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) para denunciar os abusos sofridos.

"Elas compareceram à DECCM e afirmaram que trabalharam como estagiárias do indivíduo, na ocasião em que ele cometeu os crimes. Os delitos registrados agora na delegacia, ocorrem desde 2015”, afirmou a delegada.

A autoridade policial destacou, ainda, que o homem se aproveitava da profissão para cometer os crimes.  “Em casos como este, é muito importante que as vítimas compareceram à unidade policial e formalizem a denúncia para tomarmos conhecimento e darmos andamento nas investigações”, frisou Andréa.

O veterinário será indiciado por estupro tentado, importunação e assédio sexual. Ao término dos procedimentos cabíveis, Pedro será levado para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde passará por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.

A Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE), entidade assistencial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), criou uma rede de apoio para advogadas e estagiárias vítimas de violência doméstica. O objetivo é prestar atendimento psicológico, assessoramento jurídico e hospedagem para que as vítimas tenham segurança e tranquilidade em um momento de dor. Todas as informações sobre como pedir ajuda estão disponíveis no site do CAAPE

Para vice-presidente da CAAPE, Patrícia Maaze, o primeiro ponto é entender que a vítima jamais é culpada e a implantação de políticas públicas eficazes no combate à violência contra a mulher é urgente e necessária.  “Nem todas as mulheres contam com apoio para se defrontar com o flagelo da violência doméstica, por isso estaremos juntas atacando esse mal social tão devastador. Nós planejamos a Rede de Apoio CAAPE com cuidado e respeito, objetivando resguardar advogadas e estagiárias, com a oferta de assistência digna e completa para todas que acometidas pelas agressões de seus parceiros e familiares, sintam-se acolhidas por nós que compomos a CAAPE”, disse ela. 

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Já Fernando Ribeiro Lins, presidente do CAAPE, vê o projeto de forma positiva por fornecer amparo às estagiárias e advogadas. “Esse projeto é muito importante para que as advogadas e estagiárias que sofrem violências domésticas saibam que não estão sozinhas. Esperamos que esse apoio psicológico, jurídico e social ajude e mude essa realidade que infelizmente ainda existe”, declarou.

A demissão de estagiários, que criticaram o presidente do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), tem gerado tensão entre os servidores e os parlamentares da casa. As jovens que trabalhavam no setor de Recursos Humanos foram demitidas depois que postaram em uma Rede Social que Calheiros representa “um problema” para o Senado.

As declarações foram realizadas sobre a imagem de um rato morto que foi fotografado nas dependências da gráfica do Senado, por isso alguns funcionários começaram a apagar os comentários políticos. Uma das estagiárias é sobrinha do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

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Ao tomar conhecimento da demissão, o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), criticou a postura autoritária e está começando muito mal o seu mandato com o presidente. “As redes sociais são um território para livre expressão, elas não são uma fazendo da qual o senador Renan é coronel. Se isso vira moda nenhum servidor poderá se expressar”, reforçou.

Segundo a assessoria do presidente do Senado, a demissão das estagiárias foi uma medida tomada pela Direção-Geral da Casa e que Renan não sabia do acontecido.

O desligamento de duas estagiárias do Senado está provocando debates nesta sexta-feira em Brasília. Conforme matéria publicada pelo jornal "Correio Braziliense", duas estudantes foram dispensadas depois de terem postado na internet mensagens com conteúdo ofensivo em relação ao novo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A reportagem não cita nomes, mas adverte que uma das jovens é sobrinha do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.

As jovens teriam fotografado um rato encontrado morto nas dependências do Senado e postado a imagem na internet. Segundo informa o jornal, a imagem teria recebido a legenda: "E a gente que achou que o único problema aqui fosse o Renan Calheiros".

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A assessoria de imprensa da Secretaria Especial de Comunicação Social do Senado confirma o desligamento das duas estagiárias. Em nota, que não cita o nome das estudantes dispensadas e também não relata detalhes do episódio, informa que "além do conteúdo ofensivo da matéria, vale registrar que as estudantes postaram-na durante o horário de expediente, utilizando ferramentas de trabalho". O material destaca, ainda, que "o estágio é ato educativo, desenvolvido no ambiente de trabalho, destinado à preparação do educando para o trabalho produtivo" e que "nesse contexto, a Administração, ao tomar conhecimento de um ato de indisciplina, tem o dever de agir de acordo com as normas vigentes e em cumprimento ao Termo de Compromisso assinado pelas estagiárias".

O Senado ressaltou também que, nos termos da lei, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza entre o educando e a parte concedente. "Dessa forma, o desligamento de estagiário não se condiciona a abertura de processo disciplinar, sendo suficiente a caracterização da prática de ato incompatível com o ambiente de trabalho."

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