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O Brasil teve aumento de cerca de 62% nas mortes de mulheres de 15 a 49 anos por enfarte de 1990 para 2019, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Na faixa etária de 50 a 69 anos, o número quase triplicou, com alta de aproximadamente 176%.

Tradicionalmente menos afetado por esse tipo de problema, o público feminino teve agora aumento similar ao registrado entre homens. Entre os motivos estão as mudanças no estilo de vida, que levaram a mais sedentarismo, estresse, entre outros fatores de risco. Segundo Gláucia Maria Moraes de Oliveira, do Departamento de Cardiologia da Mulher da SBC, o cenário das mulheres em relação a enfarte merece atenção especial.

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A especialista alerta que a falta de conhecimento delas sobre os sintomas as leva a procurar tardiamente um médico e, consequentemente, a terem um pior desfecho. Isso porque elas podem ter sintomas diferentes daqueles apresentados homens. Eles geralmente sentem dor intensa no peito, enquanto elas podem ter apenas cansaço extremo ou sinais semelhantes a uma crise de ansiedade.

Gláucia diz que até mesmo alguns médicos não estão preparados para diagnosticar corretamente o enfarte em mulheres. "Geralmente, as pessoas chegam ao pronto-socorro com obstrução coronária. Só que existem muitas mulheres que têm um tipo diferente de enfarte, que a gente chama de 'minoca', em que há uma disfunção arterial igual à de um homem, mas sem a existência de uma placa aterosclerótica (placa de gordura que obstrui o vaso sanguíneo)."

Historicamente, foi atrelado aos homens maior risco de enfarte por seus hábitos de vida, geralmente menos saudáveis que os das mulheres. Diante disso, muitos médicos da família e clínicos gerais, que atendem em pronto-socorro, estão mais atentos aos sinais do problema cardiovascular nos homens. "Os cardiologistas sabem dessa diferença, mas os médicos que estão nas emergências geralmente não. Por isso, queremos conscientizá-los, além das próprias mulheres, sobre o diagnóstico", diz Gláucia. Ela coordenou, pela SBC, um documento que indica a necessidade de protocolos médicos específicos para prevenção, diagnóstico e tratamento de enfarte nas mulheres. Os exames mais comuns para diagnosticar enfarte são o de sangue e o eletrocardiograma. Para ter uma visão mais detalhada, os médicos recorrem ao ecocardiograma e, posteriormente, ao cateterismo, segundo Dennys Martins, cardiologista da franquia Clínica da Cidade que atua também em UTIs.

E o problema vai além da detecção do problema. Menos de 50% das mulheres que sofrem enfarte são submetidas a tratamento medicamentoso adequado (Mais informações nesta página). Um estudo publicado neste ano pela Academia Americana de Cardiologia observa ainda que elas são mais propensas a precisar de uma nova internação no ano seguinte ao evento - e sofrem mais complicações e têm mais risco de vida nesse período.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ator e ex-secretário Especial da Cultura Mário Frias está internado em Brasília após sofrer um infarto agudo do miocárdio, na noite dessa segunda-feira (4), e passar por um cateterismo. A informação foi divulgada em nota no final da manhã desta terça (5), no perfil oficial de Frias em rede social, com boletim médico do Hospital Santa Lúcia, na capital federal.

"Infelizmente não comparecerei às agendas e compromissos firmados para os próximos dias", diz o texto publicado no Twitter oficial de Frias, que também informa que ele está em unidade de terapia intensiva (UTI).

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O ex-secretário é pré-candidato a deputado federal por São Paulo e deixou o cargo na Cultura, em março, para concorrer em outubro deste ano. O advogado Helio Ferraz de Oliveira, que era o número dois da gestão de Frias, assumiu o posto.

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, foi internado na noite desta segunda-feira, 16, no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, com princípio de enfarte. Filiado ao Podemos, o militar é uma das opções do partido para a eleição presidencial. O HFA ainda não havia divulgado boletim com o estado de saúde do militar até a publicação desta matéria.

"Fez um cateterismo e está internado lá no hospital", disse o líder do Podemos no Senado, Álvaro Dias (PR). De acordo com o parlamentar, pouco antes de ser internado, o militar conversou normalmente com a presidente da legenda, Renata Abreu. "Ontem de manhã ele estava se comunicando conosco. Parece que a Renata falou com ele à tarde", disse.

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O general foi um dos primeiros ministros a serem demitidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele saiu do governo em junho de 2019, após uma briga com os filhos de Bolsonaro.

Em novembro do ano passado, Santos Cruz se filiou ao Podemos. Inicialmente seu objetivo era auxiliar na campanha presidencial de Sergio Moro, que também estava na sigla. Com a ida do ex-juiz ao União Brasil e a suspensão da pré-candidatura presidencial dele, o general decidiu ficar no Podemos e passou a ser citado como opção da legenda na eleição para a Presidência deste ano.

O Brasil registrou queda de 60,4% na média móvel de mortes por Covid-19 desde o pico nas ocorrências causadas pela variante Ômicron. O recuo foi de uma média de 895,36 óbitos em 18 de fevereiro deste ano para média de 354,3 na última segunda-feira (21) segundo o mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. A Covid-19 deixou também de liderar o ranking de mortes por doenças no País. Com a queda de óbitos em março, o coronavírus passou a ocupar a terceira posição em letalidade, atrás do enfarte e do Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Conforme dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, na semana de 16 a 22 de março, os AVCs causaram 843 mortes no país, o dobro dos registros de óbitos por Covid-19, que ficaram em 421.

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As mortes pelo vírus também foram superadas pelos 782 óbitos causados pelos enfartes. Desde a semana de 16 a 22 de janeiro, quando foram contabilizados 1.976 óbitos, a Covid-19 vinha liderando o ranking de mortes. Na época, o Brasil vivia o ápice da terceira onda, causada pela forte circulação da variante Ômicron e pelos efeitos das festas do fim de ano. O pico foi de 30 de janeiro a 5 de fevereiro, quando 6.641 morreram de Covid-19.

No acumulado deste mês de março, até o dia 22, a Covid-19 também aparece em terceiro lugar, com 3.549 registros oficiais de óbitos, atrás do AVC, com 4.453, e do infarto (4.157 mortes). Desde abril de 2020, esta é a segunda vez que a Covid-19 sai do topo do ranking de fatalidade por doença. A anterior foi no período de 17 de outubro de 2021 até 15 de janeiro deste ano.

Os dados foram computados tendo como base na data do óbito constante no registro em cartório, por isso os números podem ser diferentes daqueles apurados pelo consórcio de veículos de comunicação, do qual o Estadão faz parte, e pelo apontado nos boletins do Ministério da Saúde.

Os dados do Ministério indicam que houve queda de 77,7% na média móvel de casos desde o dia 5 de fevereiro, quando a pandemia atingiu a máxima histórica de casos, registrando média de 183 mil. Conforme a pasta, a queda se deve principalmente à ampla campanha de vacinação contra a Covid-19, que fez o imunizante chegar a 91,38% da população acima de 12 anos com a primeira dose, e 85,35% desse mesmo público com a segunda aplicação ou dose única.

"O Ministério orienta que os brasileiros tomem a dose de reforço. Pesquisa da Universidade de Oxford indica que isso aumenta em até 100 vezes a imunidade contra a doença", disse.

té o momento, segundo a pasta, 41% do público tomou o reforço. Levantamento da Secretaria de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 (Secovid) do Ministério da Saúde aponta que 59,4 milhões de brasileiros estão prontos para receber a dose de reforço, contudo, ainda não voltaram aos postos de vacinação. A mesma pesquisa indica que a complementação do esquema vacinal está pendente para 17,6 milhões de pessoas, que só receberam a primeira dose.

É cedo para decretar fim da pandemia, diz especialista

A infectologista Raquel Stucchi atribuiu a melhora significativa nos índices de disseminação da Covid-19 ao avanço da vacinação, mas disse que ainda é cedo para decretar o fim da pandemia. "São os efeitos principalmente da terceira dose para todos acima de 18 anos e quarta dose para os idosos, além do período de término da variante Ômicron original (BA.1). Precisamos aguardar para ver se a Ômicron BA.2 aumentará a circulação aqui como aconteceu na Europa. A expectativa é que essa variante possa ser responsável por uma nova onda de casos, por isso temos de aguardar", disse.

Ela lembrou que as coberturas vacinais, não só no Brasil, como no mundo todo, não dão uma boa margem de segurança quanto às novas variantes. "Além disso, estamos com dificuldade, em muitos locais, com a vacinação em crianças e com a adesão dos menores de 50 anos à terceira dose. Isso faz com que a gente possa manter a circulação de novas variantes", disse.

Segundo ela, é preciso fomentar a vacinação das crianças, a terceira dose de todos de 18 anos ou mais, e a quarta dose, ou a primeira dose de 2022, para todos os idosos do País, a fim de evitar que a BA.2 comece a predominar. "Também é necessário incorporarmos ao SUS (Sistema Único de Saúde) algumas medicações já aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que permitem uma diminuição do risco de evolução de formas graves da Covid-19 para aquelas populações que sabidamente respondem mal à vacina, que são os idosos e os imunodeprimidos", afirmou.

O estado de saúde de Enderson Moreira está melhorando. De acordo com informações divulgadas pela sua assessoria de imprensa, o treinador foi transferido para um quarto do hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, depois de sofrer um enfarte no último sábado. Ele precisou passar na segunda-feira por um procedimento cirúrgico de cateterismo para desobstruir as artérias e passa bem.

O treinador, de 49 anos, estava em sua fazenda em Fortuna de Minas, no interior de Minas Gerais, quando passou mal e foi para um posto de saúde com dores no peito. Identificado o princípio de enfarte do miocárdio, foi transferido para um hospital de Sete Lagoas (MG) e, no domingo, redirecionado para Belo Horizonte.

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Em abril, Enderson foi demitido do comando técnico do Fortaleza após eliminação nas semifinais da Copa do Nordeste. Ele está sem clube desde então. Na temporada 2020, o treinador também passou por Ceará, Cruzeiro e Goiás. No clube cearense, ficou pouco tempo e, depois de dez jogos, pediu demissão rumo à equipe celeste.

O início de trabalho coincidiu com a paralisação do futebol brasileiro devido à pandemia de covid-19. Quando retomado o calendário esportivo, Enderson comandou o time em 12 oportunidades e, com uma péssima sequência de resultados no início da Série B, acabou desligado.

Pelo Goiás, o treinador não conquistou os mesmos resultados positivos de outras passagens. Comandou dez jogos e não venceu nenhum. No Fortaleza, sua missão também era complicada. Chegou ao clube para substituir Marcelo Chamusca, mas ainda com a pressão pelo bom trabalho de Rogério Ceni (que havia deixado o time tricolor para conduzir o Flamengo). Terminou o Brasileirão na 16ª colocação, com o mesmo número de pontos do rebaixado Vasco. Com isso, o Fortaleza ficou fora das disputas internacionais em 2021.

O último trabalho em que conquistou bons resultados foi no América-MG. No clube, ficou por pouco menos de dois anos e conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro de 2017.

Após a divulgação da notícia, o América-MG utilizou as redes sociais para desejar melhoras ao treinador. "O América Futebol Clube deseja melhoras ao técnico Enderson Moreira, que sofreu um infarto neste sábado. O Clube torce por uma breve recuperação", escreveu.

Assim como o Cruzeiro, que desejou uma boa recuperação ao treinador. "O Cruzeiro deseja uma pronta recuperação ao técnico Enderson Moreira, que está internado em um hospital de Sete Lagoas (MG), com suspeita de infarto. Que tudo fique bem, Enderson!".

Há exatamente um ano, Iker Casilas viu sua vida mudar drasticamente. O goleiro, campeão mundial com a seleção da Espanha em 2010, sofreu um enfarte durante um treinamento do Porto e teve de ser internado. Em suas redes sociais, o jogador espanhol relembrou, com otimismo, o episódio.

"Não sou daqueles que olha para o caminho percorrido. Normalmente não me gabo de coisas que deram certo, mas desta vez me sinto feliz por ter superado um grande obstáculo na minha vida. Honestamente, foi emocionante. Houve horror, drama e uma certa dose de ficção científica. E, claro, humor!", escreveu Casillas.

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Casillas também publicou um vídeo em suas redes sociais com imagens alternadas de sua recuperação e lances gloriosos de sua carreira, como o momento em que, como capitão da seleção espanhola, levantou a taça da Copa do Mundo de 2010. "Há um ano, digamos que nasci", escreveu na legenda da publicação.

Desde que sofreu o enfarte, Casillas não voltou a jogar futebol. Ele ficou alguns dias internado e teve de reavaliar sua vida e carreira após o susto que viveu. Alguns dias atrás, o goleiro disse que, pouco tempo depois de ter enfartado, chegou a ter medo de dormir, andar e de fazer qualquer exercício.

O espanhol deve anunciar oficialmente sua aposentadoria do futebol ao final desta temporada, quando se encerra seu contrato com o Porto. O goleiro também já confirmou no começo do ano que será candidato para ocupar o cargo de presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol).

Casilas fez história no Real Madrid. Pelo clube merengue conquistou cinco títulos do Campeonato Espanhol (2000, 2002, 2006, 2007 e 2011), duas Copas do Rei (2010 e 2013), quatro Supercopas da Espanha (2001, 1003, 2008 e 2012), três Ligas dos Campeões (1999, 2001 e 2013), duas Supercopas da Uefa (2002 e 2014), uma Copa Intercontinental (2002) e um Mundial de Clubes (2014).

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Sintomas como dor na região torácica, falta de ar, náusea, indigestão, dor abdominal, tontura, suor frio e fraqueza podem indicar um episódio de enfarte. Para além disso, ansiedade, desconforto no ombro ou palpitações também são registradas em alguns casos. Nesta quarta-feira, 4, Danilo Feliciano de Moraes, filho mais velho do ex-jogador Cafu, morreu aos 29 anos de idade, vítima de enfarte.

Ele jogava futebol com amigos em casa, em Barueri, na Grande São Paulo, quando passou mal durante as comemorações do aniversário da irmã. Danilo chegou a ser encaminhado para o Hospital Albert Einstein, na unidade de Alphaville, mas não resistiu ao sofrer uma parada cardíaca.

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Casos de enfarte em pessoas dessa faixa etária não são comuns, mas podem chegar com gravidade, de acordo com o cardiologista Carlos Alberto Pastore. "O enfarte em jovens é raro, mas pode ser fatal. Não existe enfarte do nada. Tem uma frase num hospital de Nova York que diz: 'morte súbita não existe e leva anos para acontecer'. Ele (Danilo) devia ter alguma coisa e em geral jovens não fazem grandes avaliações", afirmou.

A chance de um episódio de enfarte voltar a acontecer vai depender do estado de saúde do indivíduo. "Se for por obstrução de coronária por aterosclerose sim. Pode ser também uma má-formação congênita. A principal dica é prestar atenção na genética familiar, pois a história se repete", ressalta Pastore.

Para evitar o chamado "efeito surpresa", homens e mulheres devem realizar exames periódicos, de preferência uma vez ao ano. O cardiologista recomenda também a avaliação da saúde sobretudo antes de atividades físicas intensas.

Cardiologista e coordenador do Programa de Enfarte Agudo do Miocárdio do Hospital do Coração (HCor), Leopoldo Piegas afirma que a influência de questões emocionais no aparecimento de doenças cardiovasculares já é um consenso na área. "As pessoas mais tranquilas, sossegadas e, aí vai a questão da religiosidade, têm uma tendência menor de ter esse tipo de doença", afirma.

O cardiologista pondera que o emocional pode funcionar como gatilho ou desencadear hábitos que prejudicam a saúde. "A pessoa (nessas condições) pode fazer menos exercício ou se alimentar mal", diz.

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Segundo José Luís Aziz, diretor de Comunicação da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, estudos já comprovam que estresse e depressão podem elevar de 20% a 30% as chances de doença cardíaca. "Pessoas que perdoam têm menos chance de ter enfarte e, quando têm, é mais leve."

Hormônios

Professor da pós-graduação do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Álvaro Avezum afirma que o quadro de mágoa faz com que hormônios, como a adrenalina, sejam liberados de forma inadequada, afetando o organismo. "Isso pode aumentar a pressão arterial, produzir arritmias cardíacas, trombose", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No último final semana, o repórter Sukru Oytan deixou os telespactadores preocupados quando passou mal, ao vivo, durante o programa esportivo de uma TV da Turquia. Ao lado do apresentador Guven Sabaz, Sukru vai aos poucos perdendo os sentidos em consequência de um ataque cardíaco.

Segundo o tablóide Mirror, o quadro clínico de Sukru Oytan é estável. Por conta de uma arritmia, o jornalista havia colocado dez dias antes do enfarte um marca-passo.

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Confira o vídeo:

Dois mesários morreram neste domingo, 28, no Rio de Janeiro após passarem mal durante o processo de votação. João Carlos Felix teve um enfarte fulminante na manhã deste domingo, 28, em uma zona eleitoral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. No início da tarde, Andreia Cristina Duarte Gouveia, de 51 anos, passou mal em uma seção eleitoral no Tijuca Tênis Clube, na Zona Norte da capital. Ela foi levada para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) próxima à seção, mas não resistiu. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), ela também teve um enfarte.

"Eu gostaria de aproveitar a oportunidade e em nome do TRE-RJ prestar nossos sentimentos às famílias desses mesários que estavam ali num momento tão importante para a cidadania", disse a diretora-geral do TRE-RJ, Adriana Brandão.

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O Estado do Rio de Janeiro teve 111 urnas substituídas até agora, o que equivale a 0,003% do total do Estado. A maior parte - 57 urnas - estavam em seções na capital. Segundo a diretora do TRE-RJ, não há nenhum caso de prisão registrado até agora. A votação está mais rápida do que no primeiro turno e as seções eleitorais estão sem fila.

"O processo está muito tranquilo. Temos registro de uma ligação para a central telefônica a cada 3 minutos. Isso é muito pouco", disse Adriana.

Tomar aspirina para evitar problemas como enfarte e AVC sem ter complicações gastrointestinais é um desafio para pacientes que fazem uso do medicamento. Mas um estudo de pesquisadores brasileiros conseguiu encontrar uma alternativa: ao trocar a dose diária do remédio pela administração a cada três dias, os efeitos benéficos foram alcançados sem afetar outras partes do organismo.

"Medimos uma substância produzida no estômago chamada prostaglandina, que é um protetor gástrico. Quando o paciente toma todos os dias, ocorre uma redução de 50% dessa substância. Ao tomar de três em três dias, não ocorre a diminuição e se mantém a eficácia da aspirina", diz o coordenador da pesquisa, Gilberto De Nucci, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). A pesquisa recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp) e da Biolab Farmacêutica.

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O ácido acetilsalicílico (AAS) já é um antigo conhecido dos especialistas da área de saúde por sua capacidade de "afinar o sangue", como é chamado popularmente o seu potencial de evitar que as plaquetas se agrupem e obstruam os vasos sanguíneos. "A aspirina inibe a atuação das plaquetas, que estão entre os responsáveis pela coagulação do sangue. Ela atua como um antiagregante", explica Marcus Vinícius Bolívar Malachias, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O estudo foi feito com 28 pacientes saudáveis e publicado no periódico The Journal of Clinical Pharmacology. O artigo recebeu o destaque de "escolha do editor".

Para os pacientes, o maior benefício de evitar as complicações gástricas é que elas costumam ser silenciosas. "A aspirina causa irritação gástrica que não necessariamente tem sintomas e o paciente pode ser surpreendido, mesmo com doses baixas, por hemorragia gástrica. Apesar do uso de protetores gástricos", afirma De Nucci.

Orientação

Malachias diz que mais pesquisas devem ser feitas até que a recomendação de doses a cada três dias chegue aos consultórios. "A pesquisa é de uma inteligência imensa e grande originalidade. O ideal é que o modelo seja replicado na vida real, mas é importante que sejam realizados mais testes. A maioria da população deve continuar tomando (o remédio) todos os dias. Há um longo caminho, mas abre a perspectiva para os intolerantes à aspirina diária." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cantor Jair Rodrigues morreu na manhã desta quinta-feira (8), aos 75 anos, vítima de enfarte do miocárdio, revelou seu assessor, Giuliano Spadari. Ele foi encontrado morto na sauna de sua casa, em Cotia (SP). De acordo com Spadari, Jair costumava fazer sauna pelas manhãs e, neste dia, os funcionários perceberam que ele demorava muito, foram verificar e ele estava caído no chão.

O velório do corpo de Jair Rodrigues está marcado para começar às 19 horas, na Assembleia Legislativa de São Paulo. O enterro será nesta sexta-feira, 09, às 11 horas, no Cemitério Gethsemani.

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Nascido em Igarapava, em 6 de fevereiro de 1939, Jair Rodrigues começou a carreira no final dos anos 1950. Na infância e na adolescência, trabalhou como engraxate, mecânico, ajudante de alfaiate e pedreiro. Gravou o primeiro álbum, "O Samba Como Ele É", em 1963. Em 1965, passou a fazer com Elis Regina o programa da TV Record "O Fino da Bossa". Entre os anos 1960 e 1970, teve grandes sucessos como "Deixa Isso Pra Lá", "Irmãos Coragem" e "Orgulho de Um Sambista". Seu último trabalho foi o CD "Samba Mesmo", lançado neste ano, em dois volumes.

Boletim médico divulgado nesta tarde de domingo (16) pela assessoria de imprensa do Hospital Barra d'Or, informou que o humorista Renato Aragão sofreu enfarte agudo do miocárdio e foi submetido a uma angioplastia. O humorista teria passado mal após a festa de aniversário de 15 anos de sua filha Livian, na noite de sexta-feira (14).

O artista deu entrada na unidade do hospital da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, no sábado (15), por volta de 12h40. Aragão continua internado na Unidade Coronariana e seu quadro de saúde, segundo o boletim, "encontra-se estável hemodinamicamente".

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O deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ), de 61 anos, sofreu um enfarte domingo à tarde, enquanto participava de um evento sobre o clima promovido em Bogotá, na Colômbia. Internado às pressas na Clínica de Marly, ele está na UTI, mas em situação estável, segundo sua assessoria.

Sirkis vai ser submetido a um cateterismo e deve permanecer ao menos uma semana internado na Colômbia. Familiares embarcaram nesta segunda-feira para a capital colombiana.

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Conforme assessores, Sirkis nunca havia sofrido problema cardíaco. Ele buscou atendimento médico ao sentir fortes dores no peito e então o enfarte foi diagnosticado. Jornalista e escritor, Sirkis destacou-se na luta armada contra o regime militar (1964-1985).

O ex-ministro das Comunicações e ex-senador Hélio Costa (PMDB-MG), de 72 anos, foi internado no Hospital Biocor, em Belo Horizonte, na madrugada de hoje (5), após sofrer um princípio de enfarte. No início da noite ele passava bem e, pelo Twitter, informou que aguardava liberação para ir para casa, o que não ocorreu até o início da noite.

Jornalista por formação, Hélio Costa começou a sentir-se mal em casa ainda na noite de quarta-feira e foi encaminhado para o Hospital. A assessoria do Biocor informou que esperava autorização da família para divulgar detalhes do quadro de saúde do ex-ministro, o que também não havia ocorrido até o início da noite.

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No entanto, o próprio Hélio Costa, por meio do microblog, indicava estar melhor e informou que no hospital foi diagnosticado um quadro de angina, que é uma dor no peito normalmente causada por obstrução das artérias coronárias. "Ontem não me senti bem e vim ao Biocor, foi diagnosticado quadro de angina e recomendado cateterismo, o que foi feito com sucesso", postou o ex-ministro no Twitter.

O procedimento é usado para diagnóstico e tratamento cardíacos, mas o hospital ainda não informou qual foi o caso. Pouco antes de informar o que havia ocorrido, o próprio Costa já havia indicado que estava "bem" "Aguardo a liberação para voltar para casa. Agradeço a todos e ao pessoal do Biocor que me atendeu com eficiência e carinho", afirmou, também no microblog.

Hélio Costa, que iniciou a carreira como repórter, foi ministro das Comunicações entre 2005 e 2010, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2002, foi eleito senador pelo PMDB mineiro, após dois mandatos como deputado federal. Ele já disputou o governo de Minas duas vezes, sem sucesso.

Foi mesmo um enfarte, segundo a Secretaria Estadual de Turismo do Rio, que causou a morte de Dorothy Missin Phillips, de 68 anos. Ela morreu enquanto fazia um cruzeiro no navio MS Veendam, que pertence a uma empresa holandesa e atracou ontem de manhã no Rio, após registrar surto de gastroenterite a bordo. Inicialmente havia suspeita de que a mulher tivesse morrido em decorrência da doença.

O navio, que saiu de Nova York em 16 de outubro e passou pelo Chile, chegou ao Rio com 1.258 passageiros e 560 tripulantes. O surto atingiu 86 pessoas (79 passageiros e 7 tripulantes), mas, ontem, só uma continuava com sintomas da gastroenterite.

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A comandante e o médio do navio prestaram depoimento ontem à Polícia Federal, e, no final da tarde, o navio seguiu viagem rumo à Argentina. A empresa proprietária da embarcação deve ser multada. Até a tarde de hoje, o corpo da mulher continuava no Instituto Médico Legal do Rio.

O Ministério da Saúde anuncia hoje um pacote de ações para melhorar a oferta de tratamento de enfarte, a principal causa de morte no Brasil ao lado do acidente vascular cerebral (AVC).

A estratégia prevê a construção de 39 unidades de terapia intensiva nas dez regiões metropolitanas com maior número de enfartes, a inclusão de dois medicamentos para tratamento da doença no SUS e auxílio para instalação do tele-eletrocardiograma nas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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Os recursos para angioplastia, técnica usada para desobstruir a artéria coronária, também serão ampliados em 30%. O investimento total do programa será de R$ 234,4 milhões até 2014.

"Nossa meta é reduzir para 5% os óbitos de enfarte nos serviços públicos do País", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Esse porcentual já é alcançado por serviços particulares, mas está distante da realidade do SUS.

Atualmente, segundo Padilha, os índices de morte provocadas pela doença variam entre 10% e 15% nas unidades públicas. Em 2010, foram registradas 76.359 mortes pela doença em todo o País.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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