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Autoridades de Bali, na Indonésia, investigam o rompimento de um cabo de um elevador externo em um resort de luxo da região que deixou cinco pessoas mortas. As vítimas, que eram funcionários do hotel, despencaram em um barranco de 100 metros de profundidade na última sexta-feira (1º).

O acidente ocorreu por volta das 13h no horário local no Ayu Terra Resort, na cidade de Ubud. O elevador do acidente, localizado na parte aberta do hotel, operava inclinado sobre trilhos, puxado por uma corda, de acordo com o Detik News, um portal de notícias de Bali. Logo após os cinco funcionários embarcarem no veículo, um outro trabalhador escutou um grito, seguido de um estrondo.

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Duas pessoas morreram no local, e outras três chegaram a ser levadas ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos. Eles foram identificados como Sang Putu Bayu Adi Krisna, 19, Wayan Aries Setiawan, 23, Ni Luh Superningsih, 20, Kadek Hardiyanti, 24, e Kadek Yanti Pradewi, 19, segundo a imprensa local.

O chefe de polícia de Ubud, Kompol I Made Uder, declarou que peças de aço que rebocavam o elevador supostamente quebraram quando o veículo estava quase no topo do hotel. "Estima-se que as peças de aço não são fortes o suficiente para puxar a carga, que é bastante pesada", ele declarou, de acordo com o Detik News. O hotel foi completamente esvaziado, e todos os hospedes foram transferidos para acomodações alternativas enquanto a investigação ocorre no local.

O vice-governador de Bali, Cok Ace, que também é presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes de Bali, disse que visitou o resort e que checou os documentos do espaço. "A partir de uma inspeção de rotina, um consultor independente disse que em novembro de 2022 [estava tudo bem], e só se passaram 8 meses desde que declararam que ainda é [seguro], então é claro que isso será incluído na investigação", disse ele, segundo o The Bali Sun.

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Um homem de 42 anos morreu nesta terça-feira (18) após ser atingido por um elevador em shopping de Valinhos, no interior de São Paulo. Marcos André de Jesus Ildefonso, de 49 anos, estava realizando manutenção no elevador quando o equipamento caiu em cima dele. De acordo com o Shopping Valinhos, ele era funcionário de uma empresa terceirizada.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informa que o acidente aconteceu por volta das 11 horas da terça. A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros foram acionados imediatamente. Ao chegarem no local, os policiais encontraram a vítima caída no chão, já sem vida.

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"Foram solicitados exames junto ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso foi registrado como morte suspeita - acidental no 1° DP de Valinhos", diz a SSP.

Em nota enviada ao Estadão, o Shopping Valinhos disse que "lamenta, expressa condolências e se solidariza com familiares e amigos" da vítima.

"A equipe do Shopping agiu de maneira rápida e imediata ao constatar o acidente, acionando o Corpo de Bombeiros e a Assistência Médica para a realização do regaste e socorro, promoveu o isolamento da área e está colaborando com as autoridades policiais na investigação do ocorrido", diz a nota.

"O Shopping esclarece que as manutenções são necessárias e realizadas regularmente em conformidade com as normas de segurança e regulamentações vigentes", finaliza.

Foto: Reprodução/Polícia Civil

Luta e luto, decepção e ânimo, força e dor. Há também outros tantos sentimentos intraduzíveis que fazem parte da rotina incansável da pernambucana Mirtes Renata Santana, de 36 anos. “São três anos de saudade, de dor e de frustração”. Do bairro do Barro, na periferia do Recife (PE), onde mora, ela inicia, às 6h30, diariamente a jornada. Da cabeça, a ideia de busca por justiça não cessa há exatos três anos.

Ex-trabalhadora doméstica, ela, atualmente, está atuando na Assembleia Legislativa de Pernambuco, em uma função de assessoria. O percurso envolve duas viagens de ônibus e uma de metrô. Depois do trabalho, segue para a faculdade, onde faz o curso de direito. Está no quinto semestre. Lá quer aprender como se faz justiça. Chega em casa tarde da noite. Nesta sexta-feira (2), porém, a rotina será diferente.

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“A concentração da manifestação será às 14h em frente ao local do crime. Levaremos faixas e cartazes com as fotos do meu filho”. O filho é Miguel Otávio, morto aos 5 anos de idade. Mirtes vai voltar às proximidades do prédio de luxo residencial de onde o menino caiu, o Píer Maurício de Nassau (conhecido como Torres Gêmeas), no Centro do Recife.

A partir de lá, o grupo fará uma caminhada de pouco mais de um quilômetro até o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). No local, farão ato para homenagear o garoto. Ela pede que as pessoas, se for possível, compareçam de branco e azul.

"Eu não enxergava racismo", diz mãe de Miguel        Foto: Arquivo pessoal

Crime na pandemia

Mirtes busca justiça depois da morte do filho, que ocorreu naquele 2 de junho de 2020. A então trabalhadora doméstica levou o garoto para o trabalho porque a creche estava fechada em função da pandemia.

Mesmo naquele momento em que o governo de Pernambuco havia definido que o trabalho doméstico não era essencial, Mirtes teve que ir ao serviço para não perder o emprego e a renda. Segundo o que foi testemunhado e apurado, a empregada foi incumbida de passear com o cachorro da então patroa dela, Sari Corte Real, enquanto a dona da casa fazia as unhas.

A empregadora, então, ficou com Miguel, mas o garoto pedia pela mãe. Sari, com a manicure em casa e sem paciência, colocou o garoto no elevador do prédio e apertou o botão do nono andar.  Sozinho, o menino chegou a uma área de maquinaria e caiu de uma altura de mais de 35 metros. Miguel chegou a ser socorrido, mas faleceu.

Justiça

Sari foi condenada, em primeira instância, a oito anos e seis meses de reclusão por abandono de incapaz, seguido de morte. No entanto, ela recorre da decisão em liberdade, o que decepciona a mãe Mirtes. “Sou frustrada com o Judiciário de Pernambuco”. O caso está agora na segunda instância aos cuidados do desembargador Cláudio Jean Nogueira

Em nota à Agência Brasil, a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco afirmou que um recurso tramita na 3ª Câmara Criminal do TJPE, mas em segredo de justiça. “O relatório do recurso será encaminhado em junho para o desembargador revisor. Após a revisão, será incluído em pauta para julgamento”, apontou. O TJPE não esclareceu para a reportagem o porquê de o processo estar em segredo de justiça.

O Judiciário também informou que outro processo corre na área cível em relação a pedido de indenização. “O processo tramitou normalmente e, encerrada a instrução, o feito se encontra com prazo para alegações finais das partes (...)  Após as alegações finais, o processo estará apto a julgamento e será incluído na lista de feitos em ordem cronológica de conclusão”.

A assistente da acusação, a advogada Maria Clara D´ávila, diz que não entende por que o processo penal corre em segredo de justiça. “Nós fizemos uma apelação pedindo que fossem consideradas outras circunstâncias do crime e também em relação à sentença. Pedimos a retirada de alguns trechos. A decisão, apesar de ter condenado a ré, trouxe argumentos considerados racistas”. A sentença do juiz José Renato Bizerra incluía a possibilidade de investigar a mãe e a avó do menino por possíveis maus tratos.

O crime e o desfecho trágico fizeram com que o Legislativo local aprovasse a Lei Miguel, que proíbe que crianças até 12 anos de idade utilizem elevador desacompanhadas de adultos.

Resumo de Brasil

Diante de tantos absurdos, Mirtes entendeu que todos os acontecimentos que cercam a história de sua família têm relação com racismo.

“Eu não enxergava o racismo. Depois que eu passei por um período de formação política, comecei a trabalhar em duas organizações parceiras. Eu vi realmente que houve racismo no caso do meu filho. Infelizmente, o judiciário não enxerga que houve racismo, inclusive para me acusar”, lamenta Mirtes.  

Para o professor Hugo Monteiro Ferreira, diretor do Instituto Menino Miguel, entidade ligada aos direitos humanos na Universidade Federal Rural de Pernambuco, o crime explicita a cultura racista e elitista no País. “Se você quer resumir o Brasil, leia atentamente o caso Miguel. É o Brasil explicitado. É um País de maioria negra que foi constantemente retaliada pela lógica da branquitude e segregadora”, afirma o pesquisador.

Ferreira entende que um dos principais enfrentamentos que o instituto realiza é em relação à violência contra a criança e contra o adolescente, já que são situações que levam a uma convulsão social. “O Instituto Menino Miguel atua, por exemplo, na formação de conselheiros e conselheiras tutelares na tentativa da formação de melhora da atuação do sistema de garantia de direitos”. Ele afirma que a legislação evoluiu ao combater o racismo, mas essa é apenas uma das dimensões.

“A gente tem uma violência cometida até pelo próprio Estado contra a juventude negra. E tem muitas crianças negras mortas que estão associadas à etnia, à raça e à situação social. Não tenho dúvidas de que, se fosse o contrário (uma criança branca tivesse morrido), a Mirtes estaria presa e não respondendo em liberdade”, aponta.

A educadora Mônica Oliveira, da rede de mulheres negras de Pernambuco, também considera o caso do menino Miguel emblemático porque destaca como o racismo marca a vida de todas as pessoas negras desde antes do seu nascimento no Brasil. “Todas essas desigualdades são comprovadas em pesquisa. O Brasil é um país onde há pouca responsabilização pelo racismo. Do ponto de vista do imaginário da sociedade, o Brasil é um país que teria racismo, mas não racistas”.

Para a ativista, é necessário haver esforço grande para dar destaque a essa e todas as violências racistas. “Racismo é um sistema de opressão. A legislação por si só não resolve. Isso é um lado da questão. Temos um sistema judiciário que evita condenar pessoas por esse crime porque é inafiançável e imprescritível”.

O dedo do botão é o mesmo da chibata

O historiador Humberto Miranda, também pesquisador da Universidade Federal Rural de Pernambuco, observa que o caso do menino Miguel tem a ver com a relação entre “Casa Grande e Senzala”. “Eu costumo dizer que a mão que apertou o botão do elevador é aquela mesma mão da chibata. Que entendia a criança como um futuro empregado doméstico, como um futuro trabalhador braçal”.

Ele avalia que há na história um exemplo da objetificação dessa criança negra, pobre e periférica que “estava incomodando” a mulher em um momento que fazia as unhas. “A história dele revela esse ‘adultocentrismo’ branco e que nega a infância da criança negra. A gente assistiu a vários episódios onde a criança é colocada como aquele objeto dos interesses de adultos”

Luta

Quando chega a noite, Mirtes só pensa em estudar. Pensa no filho e no futuro que queria para ele. Lembra que antes dizia que queria fazer o curso de administração. O crime que o filho foi vítima fez com que ela mudasse de ideia.

À noite, Mirtes pensa no filho e no futuro que queria para ele  Foto: Arquivo pessoal

“Eu resolvi fazer faculdade de direito justamente para ajudar outras mães a não passar pelo que eu venho passando hoje. Eu vou seguir a carreira de advogada e, mais na frente, vou para a promotoria”.

Ela está no quinto semestre do curso e adora o que está aprendendo, e também a força que tem recebido dos colegas e dos professores. 

“Eu me deparei com situações, com vários casos e vi que não é só o caso do Miguel. Eu falo também de crianças negras que foram mortas por conta do racismo e crianças vivas passando por isso. Assim, eu me fortaleço”. 

Aos finais de semana, diz que estuda sem parar. Olha as fotos do filho, cuida da casa e dos sonhos para abastecer a certeza da jornada do hoje e do amanhã. “Eu vou lutar”.

Um elevador com 11 pessoas despencou um andar em um prédio em Mangabeiras, na parte alta da cidade de Maceió, capital alagoana. O incidente ocorreu na tarde de domingo (19) e deixou pelo menos três pessoas com ferimentos leves. A capacidade máxima do elevador era para oito ocupantes, mas não foi respeitada. Imagens da câmera de segurança mostram que o grupo se apertou para entrar de uma vez no equipamento. 

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O vídeo também flagra o momento da queda. O equipamento despencou quando atravessava o primeiro piso e caiu até o subsolo. Após o susto, as vítimas foram resgatadas por outros moradores do condomínio que arrombaram a porta do equipamento.  

O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local com duas viaturas e seis militares, e deram seguimento na ocorrência para os demais procedimentos. Ninguém se feriu de forma grave. A causa do incidente será investigada pela fabricante do elevador. 

  Seis pessoas ficaram presas 60 metros abaixo do solo, nas cavernas do Grand Canyon em Peach Springs, no Arizona (EUA), após o elevador quebrar, no último domingo (23). O resgate das vítimas durou cerca de 30 horas. 

Segundo o jornal The Mirror, o elevador parou de funcionar no momento em que uma família e um casal se preparava para deixar as cavernas, quando foram surpreendidos pelo problema no aparelho, que não foi elétrico, e sim mecânico. 

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O resgate aconteceu com a ajuda do Corpo de Bombeiros de Seligman, que para salvar a família precisou fazer com que eles subissem 21 andares até a superfície. Já o casal, preferiu esperar o funcionamento do elevador, que ocorreu nessa segunda (24).  Autoridades locais informaram queapesar do problema, o grupo ficou em um hotel na caverna com um pequeno restaurante acoplado.  

Um elevador com excesso de pessoas caiu em Florianópolis, Santa Catarina, sul do país, neste sábado (18). Três pessoas ficaram feridas, de acordo com o G1, mas não houve nenhuma vítima fatal. O acidente aconteceu por volta do meio-dia. 

No local do acidente, os socorristas identificaram que o número de pessoas permitidas dentro do elevador era acima do permitido. A causa da queda, entretanto, ainda não pode ser relacionada com o fato enquanto as investigações não forem concluídas. 

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O acidente com o elevador começou no terceiro andar do prédio, com o equipamento despencando até o térreo. As vítimas tiveram lesões nas pernas e quadris.

 Na manhã da última segunda-feira (27), um funcionário do Carrefour foi localizado após passar 36 horas preso em um elevador. O caso aconteceu na unidade do supermercado na Avenida Conselheiro Nébias, na cidade de Santos, São Paulo.

O homem estava desaparecido desde o último sábado (25). De acordo com o G1, o supermercado funcionou normalmente no último domingo (26), mas ninguém percebeu que o funcionário estava preso no elevador. A família do homem estava divulgando imagens dele, na tentativa de localizá-lo.

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O Carrefour alegou que o elevador fica em uma área de acesso restrito aos funcionários e parou de funcionar por motivos desconhecidos. Segundo a empresa, uma equipe de manutenção foi acionada para identificar o problema e uma investigação foi aberta, para saber porque o colaborador não pediu ajuda.

Por meio de nota, a empresa informou que o funcionário passa bem. O Carrefour diz ter disponibilizado um assistente social para oferecer apoio psicológico ao homem e seus familiares mais próximos.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez sua tradicional live nesta quinta-feira (23) e pediu para os brasileiros economizarem energia elétrica em meio à crise hídrica que atinge o país. Por conta de uma média menor de chuvas e do aumento do desmatamento das áreas de mata, especialmente da Amazônia, o Brasil pode ver a situação se agravar cada vez mais até 2022.

"Aqui [no Palácio da Alvorada] são três andares. Quando tem que descer, mesmo que o elevador esteja aberto na minha frente, eu desço pela escada. Se puder fazer a mesma coisa no seu prédio. Ajude a gente. Quanto menos mexer no elevador, mais economia de energia nós temos", disse em um dos trechos da live.

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Durante a fala, Bolsonaro ainda pediu que as pessoas "tomem banho frio" porque "é muito mais saudável" e para que desligassem os ar condicionados ou se "está com 20ºC, passa para 24ºC, gasta menos energia".

"Até faço um pedido para você agora: tem uma luz acesa a mais na sua casa? Por favor, apague. Nós estamos vivendo a maior crise hidrológica dos últimos 90 anos. Se você puder apagar uma luz na sua casa, apague", disse ainda.

Essa é a segunda vez que o presidente toca nesse assunto durante suas lives semanais, sendo a primeira no fim do mês de agosto.

Especialistas vem alertando há meses que o governo precisava tomar medidas para evitar o agravamento da crise ou apagões energéticos. No entanto, nos mais de dois anos de governo de Bolsonaro, a destruição da Amazônia vem batendo recordes, segundo o Imazon e o Inpe. A floresta amazônica é fundamental para o ciclo das chuvas no resto do país.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou uma bandeira especial de tarifa para a conta de luz, a "bandeira de escassez hídrica", que ficará em vigor até 30 de abril de 2022.

Nela, há uma taxa de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. O valor é quase 50% maior do que a bandeira vermelha patamar dois, que estava vigente.

Da Ansa

Na tarde desta quarta-feira (2), durante a caminhada pedindo justiça por Miguel, Mirtes Renata, mãe do garoto morto ao cair do nono andar do Edifício Píer Maurício de Nassau, na área central do Recife, confirmou que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se colocou a favor da anulação da oitiva de uma testemunha ouvida sem a participação dos advogados da Mirtes.

"O Ministério Público viu que realmente houve irregularidades e aceitou a anulação. Agora a gente precisa que o juiz assine o papel realmente anulando para que a oitiva seja refeita, mas com a presença dos meus advogados que estão devidamente habilitados a participar de qualquer ato dentro do processo do meu filho", explicou Mirtes. 

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Em resposta ao LeiaJá, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) esclareceu que está respeitando todos os procedimentos legais e confirmou que o MPPE emitiu parecer favorável à anulação da oitiva. Agora, o caso está sendo analisado novamente pelo Juízo da 1ª Vara de Crimes contra Crianças e o Adolescente. Até o momento houve a oitiva de oito testemunhas arroladas pelo Ministério Público e de três testemunhas de defesa. 

O TJPE esclareceu ainda que a quarta testemunha solicitada pela defesa foi ouvida por carta precatória na comarca de Tracunhaém - sendo essa a oitiva que Mirtes Renata quer anular. Uma outra testemunha solicitada pela defesa de Sarí Corte Real seria ouvida por carta precatória em Tamandaré, mas não foi localizada e a Justiça está aguardando manifestação da defesa. 

"Após o cumprimento dessa fase relacionada às cartas precatórias, o Juízo da 1ª Vara de Crimes Contra a Criança e o Adolescente da Capital marcará uma nova audiência para ouvir uma testemunha presencial de defesa que falta à instrução do processo e realizar o interrogatório da acusada Sarí Mariana Costa Gaspar Corte", pontua o Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Veja o discurso emocionado de Mirtes Renata durante manifestação feita na tarde desta quarta-feira (02)

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Dois operários morreram por volta das 8h desta sexta-feira (11), após um elevador de obra despencar durante os trabalhos no residencial Campus Elísios, em construção na cidade de Caucaia, na Grande Fortaleza. Segundo o Corpo de Bombeiros, há feridos no local, mas a corporação ainda não informou quantos são. As informações são do G1.

Equipes do Serviço Móvel de Atendimento à Urgências (Samu) chegaram a ser acionadas, mas a morte dos obreiros foi imediata. 

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A construtora responsável pela obra é a Pinho Mororó. De acordo com Caio Falcão, advogado que representa a companhia, as vítimas, identificadas como Domingos de Araújo Silva, 46 anos, e Arlindo Alves da Silveira Filho, de 58 anos, eram funcionários de uma empresa terceirizada, contratada pela construtora para realizar a desmontagem do elevador. 

Os bombeiros informaram que os trabalhadores estavam operando em um elevador de construção a uma altura de 12 metros quando o suporte do equipamento se desprendeu e despencou. Equipes da Perícia Forense e da Polícia Militar também foram acionadas. Os agentes seguem em atendimento aos feridos no local. A defesa informou que foram disponibilizados assessoria jurídica e atendimento psicológico para as famílias.

Após receber reclamações indicando atos discriminatórios praticados no Condomínio Residencial Salvador Dali, em Porto Velho (RO), o Ministério Público Federal (MPF) enviou recomendação ao condomínio para que afixe avisos (cartazes e placas) no edifício alertando os moradores que é proibida qualquer forma de discriminação, seja de raça, sexo, cor, origem, condição social, idade ou deficiência no acesso a elevadores desse prédio.

A recomendação se deu porque recentemente pessoas que frequentam o residencial procuraram o MPF e relataram que moradores do condomínio orientam os empregados a usarem somente o elevador de serviços e quando os moradores os encontram no elevador social fazem gestos de reprovação ou pedem para que se encaminhem ao elevador de serviço.

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Outro ponto destacado pelas pessoas que sofrem discriminação no edifício é que diante da pandemia de covid-19, moradores afirmaram que seus empregados e prestadores de serviço devem utilizar o elevador de serviço – o que foi debatido abertamente em área comum do condomínio. Diante dos fatos, o MPF alerta que uma das formas de punição a condutas discriminatórias e atos de racismo é por meio de aplicação da lei penal

No documento enviado ao Condomínio Salvador Dali, o MPF também solicitou que no aviso conste claramente que o condomínio não admite discriminação de moradores a pessoas na utilização de elevador social em razão de sua condição social, tanto de prestador de serviço ao condomínio quanto de funcionários. Práticas ou atos que visem propagar a discriminação e teorias de superioridade de uma pessoa sobre a outra em razão de quaisquer características ferem a ordem constitucional.

A procuradora da República Gisele Bleggi afirma que “a existência de elevadores de serviço e social não significa que um é exclusivo para empregados e que o outro é só para moradores. O elevador de serviço é para o transporte de carga (equipamentos, sacolas, carrinhos de supermercado ou de bebê etc), independentemente de quem esteja transportando a carga”

O MPF já havia recebido reclamações semelhantes e, à época, o síndico esclareceu que não há, em documentos do condomínio, nenhuma orientação para que empregados usem somente o elevador de serviço, nem previsão no Estatuto e Regimento do condomínio.

O Condomínio Salvador Dali tem prazo de 15 dias para responder se vai acatar a recomendação do MPF e informar as providências adotadas.

 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou, na última quinta (13), a lei estadual nº 17.020, que proíbe uso de elevadores e até a livre circulação de crianças, menores de 12 anos, desacompanhadas de pessoa maior de 18 anos.

A iniciativa surgiu após a tragédia ocorrida nas chamadas Torres Gêmeas, quando o pequeno Miguel Otávio Santana da Silva, 5 anos, morreu após cair da sacada do 9º andar de um dos prédios. A patroa da mãe do menino, que o colocou sozinho dentro do elevador, Sarí Corte Real - primeira dama da cidade de Tamandaré, no litoral sul pernambucano - responde na justiça por abandono de incapaz.

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Pela lei, os responsáveis pela administração dos elevadores deverão afixar cartazes informativos contendo as normas de segurança para o seu devido uso. As placas poderão ser substituídas por “tecnologias, mídias digitais ou audíveis, desde que assegurado, nos dispositivos utilizados para consulta, exibição ou audição, o mesmo teor do informativo”.

Além dos elevadores, administradores, síndicos ou responsáveis pelo imóvel poderão até proibir a livre circulação de crianças desacompanhadas, nas áreas comuns de clubes, centros comerciais e edifícios residenciais, públicos ou privados.

Para garantir o cumprimento das medidas, deputados definiram punições que variam entre uma advertência e multas entre R$ 500 e R$ 10 mil. O dinheiro seria destinado para fundos estaduais que tenham dentre os seus objetivos a defesa e a proteção de crianças e adolescentes.

Agora, a lei segue para sanção do governador Paulo Câmara, que deverá regulamentar a legislação para que ela possa ser aplicada.

Confira a lei:

LEI Nº 17.020, DE 13 DE AGOSTO DE 2020. Proíbe, no âmbito do Estado de Pernambuco, o uso de elevadores e restringe, nos termos em que especifica, a livre circulação em áreas comuns, de crianças desacompanhadas de pessoa maior de 18 (dezoito) anos, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE PERNAMBUCO: Faço saber que tendo em vista o disposto nos §§ 6º e 8º do art. 23, da Constituição do Estado, o Poder Legislativo decreta e eu promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Fica proibido, no âmbito do Estado de Pernambuco, o uso de elevadores por crianças desacompanhadas de pessoa maior de 18 (dezoito) anos.

Art. 2º A livre circulação de crianças, nas áreas comuns de clubes, centros comerciais e edifícios residenciais, públicos ou privados, desacompanhadas de pessoa maior de 18 (dezoito) anos, poderá ser excepcionalmente restringida pelo administrador, síndico ou responsável pelo imóvel, sempre que houver risco à segurança, à saúde ou à vida, devendo o responsável legal ser imediatamente comunicado.

Art. 3º Para os fins desta Lei, considera-se criança a pessoa com até 12 (doze) anos de idade incompletos, nos termos da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Art. 4º Os responsáveis pela administração dos elevadores de que trata o art. 1º deverão afixar cartazes informativos contendo as normas de segurança para o seu devido uso, nos termos da legislação em vigor, dispondo inclusive acerca das obrigações estabelecidas por esta Lei.

§ 1º Os cartazes deverão ser afixados nas cabines dos elevadores, em local de fácil visualização, com o tamanho padrão mínimo de 29,7 cm (vinte e nove centímetros e sete milímetros) de altura por 42,0 cm (quarenta e dois centímetros) de largura (Folha A3), com caracteres em negrito. § 2º A critério da administração dos elevadores, os cartazes podem ser substituídos por tecnologias, mídias digitais ou audíveis, desde que assegurado, nos dispositivos utilizados para consulta, exibição ou audição, o mesmo teor do informativo.

Art. 5º O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o administrador, o condomínio ou o responsável pelo imóvel, conforme o caso, às seguintes penalidades, sem prejuízo de outras sanções de natureza civil ou penal cabíveis: I - advertência, quando da primeira autuação da infração; e, II - multa, a partir da segunda autuação. Parágrafo único. A multa prevista no inciso II deste artigo será fixada entre R$ 500,00 (quinhentos reais) e R$ 10.000,00 (dez mil reais), a depender das circunstâncias da infração, das condições financeiras e do porte do condomínio, tendo seu valor atualizado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, ou outro índice que venha substituí-lo, devendo ser revertido em favor de fundos estaduais que tenham dentre os seus objetivos a defesa e a proteção de crianças e adolescentes.

Art. 6º O descumprimento dos dispositivos desta Lei pelas instituições públicas ensejará a responsabilização administrativa de seus dirigentes, em conformidade com a legislação aplicável, sem prejuízo de outras sanções de natureza civil ou penal cabíveis.

Art. 7º Caberá ao Poder Executivo regulamentar a presente Lei em todos os aspectos necessários para a sua efetiva aplicação.

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A primeira-dama de Tamandaré, Sarí Côrte Real, acusada de homicídio culposo pela morte do garoto Miguel Otávio, de cinco anos- que caiu do nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, popularmente conhecido como parte das “Torres Gêmeas”, no Centro do Recife-, disse à polícia, em depoimento prestado na última segunda (29), que “simulou” ter apertado botões para andares superiores no elevador de serviço onde deixou o garoto, sozinho. De acordo com o que disse Pedro Avelino, advogado de Sarí, em entrevista à TV Globo, sua cliente teria tomado essa atitude com a intenção de enganar o menino, para dissuadi-lo a deixar o equipamento.

Durante a ouvida, o delegado Ramon Teixeira também ouviu a acusada dizer que não tinha culpa pela morte de Miguel. Patroa da mãe do garoto, Mirtes Souza, Sarí disse ainda que tentou ligar para a funcionária, que passeava com seu cachorro, três vezes, sem que ela atendesse. Na segunda, Avelino pediu ao delegado Ramon Teixeira que abrisse a delegacia duas horas mais cedo, para que Sarí não fosse assediada por curiosos e manifestantes. A atitude foi reprovada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que está oficialmente habilitada para acompanhar o caso. “Ele se colocou numa atitude muito ruim, porque só fez levantar a suspeita de que pode haver algum tipo de proteção ou favorecimento da pessoa investigada”, enfatizou o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cláudio Ferreira.

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Por meio de nota, a Polícia Civil se defendeu afirmando que a antecipação da abertura da delegacia não prejudicou o processo investigativo e foi realizada com o intuito de evitar “risco de agressão à depoente por parte dos populares”. Na saída da delegacia da Boa Vista, no bairro de Santo Amaro, Sarí também recebeu escolta de viaturas de polícia. 

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Na manhã desta segunda-feira (8), peritos do Instituto de Criminalística foram ao Píer Maurício de Nassau, no bairro de São José, área Central do Recife, para vistoriar as instalações do edifício e refazer os últimos passos do pequeno Miguel Otávio Santana. O menino, de apenas cinco anos, foi deixado sozinho no elevador e morreu ao cair do 9º andar.

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A investigação pretende elucidar a morte do garoto e o envolvimento de Sarí Côrte Real, primeira-dama do município de Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco, e patroa da mãe de Miguel, a doméstica Mirtes Renata. Ela estava responsável pelo menino, enquanto a funcionária passeava com sua cadela.

Câmeras de monitoramento do elevador registraram o momento em que Sarí deixa Miguel só e aperta um dos botões do equipamento. Na procura pela mãe, o pequeno acessou a área onde ficam aparelhos de ar-condicionado e caiu do 9º andar, de uma altura de aproximadamente 35 metros. 

Sarí foi autuada em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas foi posta em liberdade após pagar a fiança de R$ 20 mil. O caso ganhou repercussão nacional e gerou revolta nas redes sociais.

Na última sexta-feira (5), um protesto em frente ao condomínio de luxo uniu uma multidão, que pediu Justiça pela morte do menino.

A deputada estadual Gleide Ângelo (PSB) anunciou ter protocolado um projeto de lei que proíbe o uso de elevadores por crianças de até 12 anos sem a companhia de adulto. A proposta foi elaborada após o caso do menino Miguel, de cinco anos, que morreu ao cair do nono andar de um edifício no Recife. Ele foi deixado sozinho no elevador por Sari Corte Real, patroa da mãe de Miguel e esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB).

"Miguel jamais deveria ter sido colocado naquele elevador sozinho, ainda mais daquela forma. Ele jamais deveria ter ido em busca de sua mãe sozinho. Não é uma questão legal, é uma questão de sensibilidade e amor à vida humana de uma criança inocente", disse a deputada.

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Segundo a parlamentar, o projeto é inspirado em lei municipal de São Paulo. Caso a medida seja descumprida, será aplicada multa ao condomínio ou órgão público. "O caso Miguel nos revela diferentes retratos de nosso país. Ele expõe questões que envolvem tanto o descaso com a vida humana quanto os problemas estruturais e históricos relacionados à desigualdade social no Brasil", acrescentou Gleide Ângelo.

A indignação da morte do pequeno Miguel Otávio, de cinco anos, refletiu nas redes sociais com a campanha #justiçapormiguel e deu início a uma petição online pedindo que a patroa da sua mãe seja culpada por homicídio. Nessa terça-feira (2), o menino estava sob os cuidados da mulher quando caiu do 9º andar de um prédio localizado no Centro do Recife.

Antes de cair de uma altura de 35 metros, Miguel foi posto sozinho dentro de um dos elevadores do Condomínio Píer Maurício de Nassau e a suspeita apertou o botão de condução para um andar superior. "Miguel jamais construirá sua própria família, não terá seu primeiro amor, nem amigos de infância, não vai ter uma profissão. Queremos justiça", publicou um usuário do Twitter.

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Apontada como a responsável pela queda de Miguel, a empregadora foi autuada em flagrante por homicídio culposo - quando não há intenção de matar -. Porém teve a liberdade concedida mediante pagamento da fiança de R$ 20 mil. "Miguel tinha só 5 anos. CINCO ANOS. Foi levado pro trabalho da mãe por sentir saudade, pois ela dormia no trabalho. Foi colado dentro do elevador pela PATROA e caiu do 9º ANDAR. Isso é assassinato. É genocídio em curso, que acerta a gente de várias formas", expôs outro internauta.

A mãe do garoto trabalha como doméstica no apartamento e deixou o filho sob a guarda da patroa enquanto passeava com os cachorros. “Miguel tinha 5 anos, uma vida inteira pela frente perdida de forma trágica e revoltante. Enquanto sua mãe trabalhava, no país com o maior exército de empregadas domésticas do mundo, a patroa abria as portas da morte para essa criança!”, apontou um usuário ao ressaltar a revolta pelo caso.

O abaixo-assinado almeja recolher 200.000 assinaturas online. Até o momento da publicação, 161.601 formalizaram o pedido por Justiça. A expectativa é que um protesto seja realizado em memória da criança.

As consequências do novo coronavírus alteraram as relações sociais e as práticas mais comuns do cotidiano ao redor do mundo. Na China, populares foram vistos improvisando máscaras feitas com garrafa. Já no Irã, um homem usou palitos para acionar o elevador de um escritório. Com o boato do Papa ter contraído o Covid-19, até o protocolo das missas católicas foi alterado, evitando contato entre fiéis.

Nesta quarta-feira (4), um iraniano foi registrado apertando os botões do elevador em um prédio no Teerã, capital do Irã, com pequenos gravetos fincados em uma placa de isopor. O horário de expediente foi reduzido no país. 

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No Irã, o surto já matou pelo menos 77 pessoas. Entre os infectados estão 23 membros do Parlamento, composto por 290 representantes.

Escolas e universidades precisaram ser fechadas, enquanto eventos culturais e esportivos foram cancelados. Nessa terça-feira (3), 54.000 prisioneiros de menor periculosidade tiveram liberdade temporária concedida para evitar a disseminação em cadeias.

Uma mulher de 58 anos, identificada como Jaqueline Almeida, morreu após cair no fosso de um elevador do Edifício 12 de Outubro, localizado em rua homônima, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife nessa sexta-feira (28). Segundo informações de testemunhas, a cabine do equipamento ficou travada entre o quinto e o sexto andar. Assim, ao abrir a porta, a vítima despencou pelo fosso, falecendo na hora, por volta das 11h30.

Às 12h25, duas viaturas do corpo de bombeiros foram acionadas e o Instituto de Medicina Legal (IML) esteve no local para remover o corpo da vítima. A perícia retirou algumas peças do elevador para investigação do caso e tem prazo de trinta dias para entregar seu laudo.

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A recomendação aos moradores do prédio é a de não utilizar o equipamento até a realização de uma manutenção. Jaqueline era moradora do bloco vizinho e acabara de sair do apartamento de sua mãe, que estava doente, no outro prédio. De acordo com uma vizinha, a vítima tinha problemas de visão e estava sozinha na hora do acidente.

O elevador de um motel caiu em Cotia no início da tarde desta segunda-feira (6) de uma altura de três metros e deixou três pessoas feridas. Segundo o boletim de ocorrência, um socorrista do Samu estava no local para atender uma mulher que estava desacordada em um dos quartos após cair no banheiro e bater a cabeça. Eles estavam com uma funcionária do motel no elevador, quando ele despencou.

De acordo com a Prefeitura de Itapevi, o acidente aconteceu no Motel Sexto Sentido, que fica na Estrada da Roselândia, no Parque Mojolo, em Cotia.

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Ainda segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de queda de elevador. Segundo os funcionários do estabelecimento, uma mulher de 40 anos havia caído no banheiro e batido a cabeça na parede, permanecendo desacordada. Eles acionaram o Samu, mas, durante o resgate, o elevador despencou.

Uma funcionária, de 41 anos, que ajudava no socorro, sofreu lesões graves e foi socorrida pelo helicóptero águia ao Hospital das Clínicas, onde fez uma cirurgia e permanece internada. O socorrista, de 46 anos, e a mulher foram levados ao Pronto-Socorro Central de Itapevi.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foi requisitada perícia ao local e exame de corpo delito às vítimas. O caso foi registrado como lesão corporal culposa e queda acidental.

Santos

A queda de um elevador deixou quatro pessoas mortas na noite do dia 30 de dezembro em Santos, no litoral sul de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o equipamento de serviço despencou do nono andar. A Marinha informou que o edifício é uma unidade habitacional destinada a militares da Capitania dos Portos de São Paulo que trabalham na cidade e as vítimas seriam a mulher e mais três parentes de um militar.

O elevador que despencou do nono andar e causou a morte de quatro pessoas da mesma família em Santos, no litoral sul de São Paulo, estava com a manutenção em dia, segundo informações do vice-almirante da Marinha, Sérgio Fernando de Amaral Chaves Júnior.

De acordo com o oficial, a última vistoria da empresa Vilarta, responsável pelo equipamento, foi realizada em 23 de dezembro. Agentes da Polícia Civil fizeram perícia no local durante a madrugada e um inquérito já foi instaurado.

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O acidente aconteceu às 19h30 desta segunda-feira (30), no Edifício Tiffany, que fica na rua Guararapes, na Vila Belmiro, próximo ao estádio Urbano Caldeira, casa do Santos Futebol Clube.

Segundo as primeiras apurações, a moradora Jucelina Santos, de 47 anos, que vivia no nono andar do prédio há três anos com o marido, que é suboficial da Marinha, desceu para recepcionar a irmã, Lucineide de Souza Goes, o marido dela, Edilson Donizete, e filho do casal, Eric Miguel, de 19 anos, vindos de Santo André, no ABC Paulista, para passar o réveillon na praia.

Os quatro subiram com as bagagens pelo elevador de serviço até o nono andar, mas o equipamento caiu bruscamente até o sétimo e, logo depois, despencou até o térreo, causando a morte das quatro pessoas.

O edifício Tiffany foi construído em 1998 para ser moradia de marinheiros que trabalham na Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), tem nove andares, 54 apartamentos e dois elevadores, um social e outro de serviço.

A Defesa Civil de Santos informou que o acidente não afetou a estrutura do prédio. Segundo a prefeitura de Santos, um engenheiro da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Edificações foi ao local, acompanhado da equipe técnica da empresa que presta manutenção nos elevadores. A Vilarta está regular e tem alvará de instalação e funcionamento dos aparelhos.

Em 1° de dezembro, a empresa apresentou relatório trimestral obrigatório de regularidade, que atesta a responsabilidade técnica de manutenção preventiva realizada recentemente.

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