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O presidente Jair Bolsonaro recebe nesta terça-feira, 19, no Palácio do Planalto, o presidente da Colômbia, Iván Duque. Haverá uma cerimônia para marcar a visita oficial às 10 horas e, às 11h30, está previsto um pronunciamento à imprensa. Depois, os líderes seguem para almoço no Itamaraty.

A vinda de Duque ao Brasil acontece às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), que ocorrerá na Escócia, entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro. O Brasil deve ser cobrado no encontro por avanços na proteção à Amazônia. A Colômbia também abriga parte da floresta e vem estreitando os laços com o País na pauta ambiental. O vice-presidente Hamilton Mourão tem articulado a atuação em bloco das nações amazônicas, mas acabou deixado de fora da COP-26 por Bolsonaro.

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De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a vista oficial de Duque tem o objetivo de estreitar laços nos diferentes temas da agenda bilateral. "Com destaque para questões relacionadas a comércio, investimentos, agricultura, tecnologia, energia, saúde, segurança, cooperação fronteiriça e migrações", afirma a pasta, em nota.

Já no Brasil, o presidente colombiano reuniu-se hoje com mais de cem empresários em busca de investimentos. Em sua conta oficial no Twitter, Duque publicou foto com o CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti.

Em pronunciamento conjunto na fronteira da Colômbia com a Venezuela, o presidente colombiano, Ivan Duque, e o autoproclamando presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, apelaram às Forças Armadas venezuelanas, fieis a Nicolás Maduro, para que desertem e “fiquem do lado certo da história”.

Pouco depois do pronunciamento, dez caminhões com ajuda humanitária se dirigiram para a fronteira da Colômbia com o objetivo de atravessá-la. Imagens de TV a partir de Ureña, no lado venezuelano, mostram os militares dispersando manifestantes com gás lacrimogêneo e uso da força.

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A partir de Cúcuta, no lado colombiano da fronteira, onde disse ter chegado ontem(22) com o auxílio de militares, Guaidó comemorou neste sábado a deserção de quatro soldados venezuelanos. Três militares atravessaram a Ponte Internacional Simón Bolívar em dois tanques e entregaram-se aos militares da Colômbia. Um quarto militar atravessou a Ponte Santander que liga Ureña (Venezuela) a El Escobal.

“Um apelo muito claro às Forças Armadas. Bem-vindos ao lado certo da história. Bem-vindos os militares que hoje estão do lado da Constituição. Há uma amostra clara de hoje com esses quatro soldados que as anistias e as garantias são um fato para todos esses militares que estão dispostos a receber e a ajudar a Venezuela e a respeitar a nossa Constituição”, disse Guaidó.

Guaidó também pediu aos chavistas de toda Venezuela para “se reencontrar” com o restante do país e ajudem a entrada de toneladas de itens de ajuda humanitária no país.

“Pedimos para as Forças Armadas da Venezuela que se posicionem do lado correto da história e recebam a seus irmãos que estão levando ajuda humanitária para atender ao povo da Venezuela”, disse o presidente da Colômbia, Ivan Duque.

*Com informações de agência pública de notícias portuguesa RTP

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região - Tribunal da Lava Jato - negou embargos infringentes do ex-diretor de serviços e engenharia da Petrobras Renato de Souza Duque, do ex-vice-presidente da Engevix Gerson de Mello Almada, de Sonia Mariza Branco e de Dario Teixeira Alves Junior, contra acórdão da Corte que confirmou condenação deles e ainda aumentou suas penas.

Como a decisão dos desembargadores não foi unânime, ainda restam embargos de declaração às defesas dos acusados antes que o TRF-4 possa ordenar a execução das penas, segundo seu próprio entendimento, norteado pela Súmula 122 da Corte, e endossado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do TRF-4.

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Os embargos infringentes, rejeitados pela Corte, cabem quando a decisão dos desembargadores que manteve suas penas não é unânime. No âmbito deste recurso, as defesas exploram as contradições entre o parecer de cada magistrado de segunda instância. Os acusados podem pedir para que prevaleça entendimento do Tribunal seguindo voto que tenha sido mais favorável às duas defesas.

No TRF-4, esse recurso é julgado pela 4ª Seção, que é formada pela união das duas turmas especializadas em Direito Penal (7ª e 8ª), presidida pela vice-presidente do tribunal.

Agora, cabe ainda aos condenados embargos de declaração, cujo propósito, pelas defesas, é apontar possíveis questões não esclarecidas ou omissões e pedir esclarecimentos. De acordo com a Súmula 122 do TRF-4, após rejeitada esta última apelação, as penas podem ser executadas.

Almada foi condenado pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. A pena foi fixada pela 8ª Turma em 34 anos e 20 dias de reclusão. Já Duque foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa a 43 anos e 9 meses de reclusão. Sonia e Alves Junior foram condenados pelos mesmos crimes a 6 anos e 9 meses de reclusão.

A relatora dos processos da Operação Lava Jato na 4ª Seção, a desembargadora federal Claudia Cristina Cristofani, negou todos os pedidos dos réus.

Também foi negado o pedido de Almada para absolvê-lo de delitos de corrupção ativa referentes a obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e da Refinaria Landulpho Alves (RLAM).

A maioria dos integrantes da 4ª Seção acompanhou o voto da desembargadora Cláudia, que entendeu ter ficado suficientemente comprovada a efetiva participação da Engevix no cartel de empresas fraudadoras de licitações da Petrobras, tendo inclusive vencido os certames relativos aos contratos da Comperj e RLAM.

Réus confessos

Duque e Almada não são delatores, mas têm em comum o fato de, em diferentes ações, terem confessado crimes e incriminado a cúpula do Partido dos Trabalhadores. Nos autos de uma denúncia, o ex-vice-presidente da Engevix admitiu ter feito pagamentos ao ex-ministro José Dirceu e ainda sugeriu que o lobista Milton Pascowitch manteria uma suposta conta na Espanha em benefício de Lula - versão negada pelo próprio Pascowitch, que é delator, e também por Dirceu e Lula.

Já Renato Duque falou nos autos de ação penal em que era réu ao lado do ex-ministro Antonio Palocci que Lula tinha conhecimento a respeito dos esquemas de corrupção da Petrobras. A defesa do ex-presidente nega as acusações.

Na mesma decisão que absolveu o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, mais do que dobrou a pena do ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque na Operação Lava Jato.

Os desembargadores federais aceitaram os argumentos do Ministério Público Federal e a pena inicial de 20 anos e 8 meses, pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, passou para 43 anos e 9 meses de reclusão.

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O tribunal afirmou que a turma aplicou o concurso material nos crimes de corrupção em vez de continuidade delitiva. No concurso material, os crimes de mesma natureza deixam de ser considerados como um só e passam a ser somados.

A denúncia acusou Duque de receber uma parte da propina destinada à Diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobrás (Consórcio Interpar, Consórcio CMMS, Consórcio Gasam e contrato do Gasoduto Pilar­Ipojuca).

A defesa de Duque afirmou que vai recorrer da decisão por considerar a condenação do tribunal "desproporcional".

Esse foi o processo no qual Duque teve sua primeira condenação na Lava Jato - setembro de 2015.

O ex-diretor foi sentenciado em mais quatro ações e recebeu as penas de 20 anos, 3 meses e 10 dias (março de 2016), 10 anos (maio de 2016), 6 anos e 8 meses (março de 2017) e 5 anos e 4 meses (junho de 2017). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Lula afirmou, em nota, que as declarações do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque são mais uma tentativa dos "acusadores" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "fabricar depoimentos mentirosos" contra o petista. "Como não conseguiram produzir nenhuma prova das denúncias levianas contra o ex-presidente, depois de dois anos de investigações, quebra de sigilos e violação de telefonemas, restou apelar para a fabricação de depoimentos mentirosos", diz a nota.

Apontado como a pessoa que "tinha o comando" do esquema de corrupção na Petrobrás, o ex-presidente não comentou o depoimento de Duque. Ele participou na noite dessa sexta-feira (5) do Congresso do PT, em São Paulo, que teve a presença do ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica.

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O advogado Cristiano Zanin Martins, defensor de Lula, afirmou, em nota, que o depoimento do ex-diretor da Petrobrás "segue o padrão já identificado nas declarações dos novos candidatos a delatores que o antecederam, caso de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e de seu subordinado Agenor Medeiros". "Eles citam Lula, falam de encontros e de conversas com o ex-presidente, mas não têm qualquer prova do que afirmam", diz o advogado.

Ainda segundo a nota do Instituto Lula, "o desespero dos procuradores aumentou com a aproximação da audiência em que Lula vai, finalmente, apresentar ao juízo a verdade dos fatos". O petista será interrogado no próximo dia 10, em Curitiba, na ação penal do caso em que é réu no caso do triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. O ex-presidente será ouvido pelo do juiz Sérgio Moro.

O depoimento, inicialmente marcado para o dia 3 de maio, foi adiado. Na ocasião, sob o argumento de falta de segurança, Sérgio Moro aceitou o pedido da Secretaria de Segurança Pública do Paraná, e adiou o depoimento. Para o instituto Lula, no entanto, o adiamento se deu "sob o falso pretexto".

"Na verdade, como vinha alertando a defesa de Lula, o adiamento serviu unicamente para encaixar nos autos depoimentos fabricados de ex-diretores da OAS (Leo Pinheiro e Agenor Medeiros) e, agora, o de Renato Duque." Segundo a nota, os três depoentes, que até então não haviam mencionado Lula ao longo do processo, "são pessoas condenadas a penas de mais de 20 anos de prisão, encontrando-se coagidas a negociar benefícios penais".

‘Desesperada gincana’. O Instituto Lula também criticou o "vazamento seletivo" de depoimentos. "Estranhamente, veículos da imprensa e da blogosfera vinham antecipando o suposto teor dos depoimentos, sempre com o sentido de comprometer Lula", afirma o texto.

"O que assistimos nos últimos dias foi mais uma etapa dessa desesperada gincana, nos tribunais e na mídia, em busca de uma prova contra Lula, prova que não existe na realidade e muito menos nos autos.

‘Bala de prata’. O advogado José Roberto Batochio, que defende Antonio Palocci, afirmou que as declarações de Duque são uma "bala de prata". "É uma tentativa de alguém que está condenado a muitos anos de diminuir sua pena. É uma verdadeira bala de prata, a última passagem para Berlim", disse o advogado do ex-ministro, também citado no depoimento do ex-diretor da Petrobrás.

A advogada do ex-ministro Paulo Bernardo, Verônica Sterman, afirmou que o depoimento de Duque é "mentiroso". "Paulo Bernardo nunca esteve com Renato Duque para tratar de qualquer assunto relacionado à Petrobrás." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque afirmou nessa sexta-feira (5) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "tinha pleno conhecimento de tudo, tinha o comando" do esquema de corrupção instalado na estatal petrolífera. A declaração foi dada em depoimento ao juiz Sérgio Moro, na primeira vez em que o ex-executivo, que é candidato a delator, falou sobre as irregularidades na empresa.

Duque disse a Moro que teve três encontros pessoais com Lula, o último em 2014, em um hangar do Aeroporto de Congonhas, quando a Operação Lava Jato já estava nas ruas. "(No encontro) Ele me perguntou se eu tinha uma conta na Suíça com recebimentos da empresa SBM", afirmou Duque. O relato sobre os encontros foi antecipado ontem pela Coluna do Estadão.

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Segundo Duque - preso na Lava Jato e condenado a mais de 57 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em quatro ações penais -, Lula teria dito que a então presidente Dilma Rousseff "tinha recebido informação que um ex-diretor da Petrobrás teria recebido dinheiro numa conta na Suíça da SBM (empresa holandesa que tinha contratos com a estatal)".

"Eu falei não, não tenho dinheiro da SBM nenhum, nunca recebi dinheiro da SBM. Aí ele vira para mim e fala assim: ‘Olha, e das sondas, tem alguma coisa?' E tinha né, (mas) eu falei não, também não tem."

Segundo ele, Lula então fez um alerta: "‘Olha, preste atenção no que vou te dizer: se tiver alguma coisa (no exterior) não pode ter, entendeu? Não pode ter nada no teu nome’. Eu entendi, mas o que eu ia fazer? Não tinha mais o que fazer. Aí ele falou que ia conversar com a Dilma, que ela estava preocupada com esse assunto e que ia tranquilizá-la", afirmou Duque.

"Nessas três vezes ficou claro, muito claro para mim, que ele tinha pleno conhecimento de tudo, tinha o comando", acrescentou o ex-diretor.

Duque ocupou o cargo estratégico na estatal petrolífera por indicação do PT de 2003 a 2012. Foi o próprio ex-diretor quem pediu para ser novamente ouvido por Moro após ficar em silêncio em depoimentos anteriores.

Segundo Duque, nos encontros que teve com Lula, o ex-presidente sempre o questionava sobre contratos da estatal, mesmo após ele ter saído do cargo.

"(No encontro de 2012) Ele (Lula) começou a fazer algumas perguntas sobre a questão das sondas, uma delas porque não tinha sido aprovado ainda. ‘Presidente, eu não sei responder, eu estou fora da empresa’", disse. "Aí, teve um segundo encontro que, da mesma maneira, ele fez perguntas sobre sondas, porque não estava recebendo até então, em 2013. Eu não soube responder."

Institucionalizado

Segundo o ex-diretor da estatal, o sistema de contribuições na Petrobrás era institucionalizado e ocorria sempre nos grandes contratos, com valores superiores a R$ 100 milhões. "Quando existia um contrato, seja ele qual fosse o contrato, em que corria uma licitação normal, o partido ou normalmente o tesoureiro do partido procurava a empresa e pedia contribuição. E a empresa normalmente dava porque era uma coisa institucionalizada", afirmou. "Todos sabiam. Todos do partido, desde o presidente do partido, o tesoureiro, secretário, deputados, senadores, todos sabiam que isso ocorria."

Na audiência com Moro, Duque afirmou que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto era o "homem" de Lula no esquema de corrupção na Petrobrás.

"Vaccari é da criação do PT, salvo engano. Ele foi apresentado como homem do presidente Lula, que iria cuidar dos interesses das empresas que atuavam junto à Petrobrás, interesses do presidente Lula, interesses políticos."

Duque disse que Vaccari começou a arrecadar propinas ainda em 2007. "Ele não era tesoureiro, mas começou a atuar na arrecadação", afirmou. Moro então quis saber o motivo. "Porque o então presidente Lula determinou isso", respondeu.

Ele disse que conheceu Vaccari naquele ano de 2007, por meio do então ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Naquele ano, segundo ele, foi chamado a Brasília e, na ocasião, Bernardo teria dito: "Você vai conhecer uma pessoa indicada pelo… e aí fazia este movimento (neste momento Duque passa os dedos pelo queixo, como se cofiasse uma barba). Não citava o nome", disse. "O presidente Lula era chamado por ‘chefe, grande chefe’, ‘nine’ ou este movimento com a mão".

Questionado como a arrecadação de dinheiro ilícito era destinada ao PT e como esse dinheiro chegava ao partido, Duque citou também outros tesoureiros do PT. "Sempre através do tesoureiro, com Delúbio Soares, depois Paulo Ferreira e depois o Vaccari. Todos sabiam. Ninguém desconhecia."

Arrependimento

Ao depor ontem a Moro, Duque se disse arrependido das "ilegalidades" que cometeu enquanto ocupou o cargo de diretor da Petrobrás, mas afirmou estar disposto a pagar por seus erros.

"Quero pagar pelas ilegalidades que eu cometi. Se for fazer uma comparação com o teatro, da situação que a gente vive, sou um ator, tenho papel de destaque nessa peça, mas não sou nem o diretor, nem o protagonista dessa história." Ele afirmou ainda que quer "passar essa história a limpo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal requereu, em alegações finais, a condenação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto por 24 atos de lavagem de dinheiro na operação de repasse de R$ 2,8 milhões para ele próprio e para o partido através de contratos fictícios firmados com a Editora Gráfica Atitude.

A Procuradoria da República também pede a condenação do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, apontado como indicação do PT no esquema de corrupção e cartel na estatal petrolífera.

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A Procuradoria pediu a suspensão do processo em relação ao empresário Augusto Mendonça, que fez delação premiada. "Com objetivo de quitar pendências espúrias decorrentes de contratos firmados pelo Grupo SOG/Setal com a Petrobras, Mendonça procurou Duque que, por sua vez, o orientou a procurar o então tesoureiro do PT a fim de que estipulassem a melhor forma para o repasse das vantagens indevidas", argumentam nove procuradores da República que integram a força-tarefa da Lava Jato.

Segundo a acusação, Vaccari, por sua vez, indicou a Augusto Mendonça a contratação da gráfica "imbuído única e exclusivamente do intuito de maquiar o repasse dos valores ilícitos ao Partido dos Trabalhadores mediante maior sofisticação do sistema".

Em sua delação, Mendonça afirmou que, além de não haver efetiva prestação do serviço, a SOG/Setal não possuía interesse no objeto do contrato celebrado com a gráfica.

Vaccari e Duque já foram condenados pelo juiz federal Sérgio Moro em outras ações penais da Lava Jato. Esta ação, na etapa de alegações finais, é relativa ao suposto repasse de R$ 2,4 milhões em propinas para o ex-tesoureiro e o PT. Ao requerer a condenação de Vaccari e de Renato Duque, os procuradores sustentam que "a personalidade dos réus merece reprimenda".

"As provas dos autos apontam que, em sua atuação, no âmbito da empresa e da agremiação política que representavam, notadamente, Petrobras e Partido dos Trabalhadores, os denunciados se utilizaram do crime de lavagem de dinheiro de maneira sistemática e não acidental", afirma o Ministério Público Federal nas alegações finais.

Os procuradores destacam no documento também o que chamam de "vínculo de relacionamento de João Vaccari Neto com a Editora Gráfica Atitude e o Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários de São Paulo/SP, haja vista que foi presidente da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), instituição que foi criada por esse sindicato".

O criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que representa Vaccari, afirma que seu cliente jamais arrecadou recursos ilegais para o PT e que as acusações contra ele se baseiam "apenas nas palavras de delatores".

O PT tem reiterado que só entra no caixa do partido dinheiro lícito e declarado à Justiça Eleitoral. O ex-diretor da Petrobras Renato Duque também nega envolvimento em corrupção.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os executivos da Toyo Setal, Julio Gerin Camargo e Augusto Mendonça de Ribeiro Neto, afirmaram em suas delações premiadas nos autos da Operação Lava Jato que o ex-diretor de Serviços e Engenharia Renato Duque (nome ligado ao PT na Petrobras) recebeu propina referente às obras das refinarias Repav (São José dos Campos), Repar (Paraná) e Replan (Paulínia, SP), no complexo petroquímico Comperj (RJ) e nos gasodutos Cabiúnas e Gasoduto Urucu Manaus.

"Os depoimentos transcritos são bastante detalhados, revelando pagamentos de propinas em diversas obras da Petrobras, como na Repav, Cabiúnas, Comperj, Repar, Gasoduto Urucu Manaus, Refinaria Paulínia, a Renato Duque", informa o pedido de prisão. Os dois executivos apontaram ainda o nome de um outro gerente da Petrobras. As afirmações feitas nas delações têm "detalhes quanto ao modus operandi e as contas no exterior creditadas", informam os procuradores.

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Eles narraram "todo o esquema de cartelização, lavagem e pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos, confirmando não só a participação de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, mas das demais empreiteiras e ainda o envolvimento de Renato Duque, diretor de Serviços da Petrobras, e Fernando Soares, vulgo Fernando Baiano, outro operador encarregado de lavagem e distribuição de valores a agentes públicos".

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O príncipe George, filho do casal real William e Kate Middleton, duque e da duquesa de Cambridge, já fez seu primeiro passeio oficia. O bebê foi convidado para participar de uma sessão de jogos organizados pela  Associação de Ajuda à Infância (Plunket). Os duques e o bebê de oito meses foram recibos na redência do governador geral da Nova Zelândia. 

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Segundo a diretora da Plunket, Tina Syme, "o encontro foi programado para que o príncipe William e Kate tivessem uma reunião agradável e para conhecer moradores locais", afirmou.

O bebê real ainda visitará outros países como a vizinha Austrália. George esbanjou simpatia brincando com o cabelo de sua mãe e também brincando com as outras crianças. Ele está na terceira linha de herdeiros à coroa britânica, depois de seu avô e seu pai, o príncipe William. 

O Bragantino tem uma grande oportunidade de, quem sabe, até entrar no G-4 da Série B. O time paulista, sétimo colocado, com 49 pontos, visita o lanterna e já rebaixado Duque de Caxias nesta sexta (4/11), às 19h30 (do Recife), na sequência da 34ª rodada da Segundona.

Caso vença a partida, o Braga subirá para 52 pontos e ultrapassará provisoriamente a Americana, quarta colocada, com 51 pontos, mas que só entra em campo neste sábado, diante da Ponte Preta. Só que para entrar no G-4, o Bragantino vai ter que “secar” o Vitória (5º, com 50), que recebe o Salgueiro, no Barradão, também nesta sexta. O Criciúma (6º, com 50), já jogou na rodada.

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A noite de hoje marca também outro duelo importante, mas pela parte inferior da tabela. Vila Nova e Goiás fazem o clássico doméstico no Serra Dourada, também às 19h30. O Goiás é o décimo primeiro com 45 pontos, enquanto o rival tem apenas 31 e está na zona de rebaixamento. Uma derrota no clássico praticamente decreta o rebaixamento do Vila para a Série C em 2012.  

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