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O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com o índice S&P-500 acumulando quatro sessões consecutivas de ganhos, o que não acontecia desde maio. Traders atribuíram a alta à expectativa de que o Federal Reserve (Fed) anuncie novas medidas de estímulo à economia nesta quarta-feira. A baixa no prêmio de risco dos bônus da Espanha também contribuiu para o sentimento positivo.

"Em geral, a alta resultou da esperança de que o Fed diga algo de amigável para o mercado amanhã", disse Steve Sosnick, da corretora Timber Hill. Para Paul Simon, do Tactical Allocation Group, "os mercados ficarão decepcionados se o Fed não fizer nada".

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As ações da Microsoft subiram 2,88%, depois de a empresa lançar seu próprio tablet; também no setor de tecnologia, as ações da Oracle avançaram 3,10%, em reação a seu informe de resultados. No setor financeiro, as ações da Jefferies recuaram 0,15%, depois de a empresa divulgar resultados; as do JPMorgan Chase subiram 2,20%, em dia de novo comparecimento de seu executivo-chefe, James Dimon, a um comitê do Congresso. No setor de comércio varejista, as ações da Barnes & Noble, que divulgou resultados, caíram 4,00%; as da JC Penney, que anunciou o afastamento de seu presidente, caíram 8,55%.

O índice Dow Jones fechou em alta de 95,51 pontos (0,75%), em 12.837,33 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 34,43 pontos (1,19%), em 2.929,76 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 13,20 pontos (0,98%), em 1.357,98 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 103,97 pontos (1,36%), em 7.766,25 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira, com o índice Dow Jones em leve queda e o Nasdaq e o S&P 500 no território positivo. De um lado os mercados foram pressionados pelos temores com a crise da dívida na zona do euro, em especial na Espanha; e do outro, a expectativa de uma ação de estímulo anunciada pelo G-20 ofereceu certo suporte.

O Dow Jones perdeu 25,35 pontos (0,20%), fechando em 12.741,82 pontos. O Nasdaq ganhou 22,53 pontos (0,78%), fechando em 2.895,33 pontos. E o S&P teve alta de 1,94 ponto (0,14%), fechando a 1.344,78 pontos.

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Nem a vitória dos conservadores na eleição da Grécia no domingo foi suficiente para acabar com os receios dos investidores com a crise da dívida na zona do euro. Primeiro porque os próximos dias e semanas devem ser de intensas negociações para modificações nos termos do segundo pacote internacional de resgate destinado aos gregos, de 130 bilhões de euros. E, em segundo lugar, porque agora o foco se voltou novamente para a Espanha. Nesta segunda-feira o yield do bônus de 10 anos do país atingiu o pico de 7,229%, o maior nível desde a implementação do euro, em 1999.

O spread entre os yields dos títulos da Espanha e da Alemanha também atingiu um novo recorde na era do euro, a 5,70 pontos porcentuais. E o custo para assegurar a dívida de 5 anos da Espanha também atingiu um nível nunca antes visto, com o spread do contrato de swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) a 627 pontos-base.

Nos EUA, a Associação Nacional das Construtoras de Casas (NAHB, na sigla em inglês) informou hoje que o índice de confiança das construtoras subiu para 29 em junho, o nível mais alto desde maio de 2007. Além disso, os mercados receberam relativo suporte de comentários feitos por autoridades durante a reunião do G-20, em Los Cabos (no México).

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que agora é a hora do G-20 estabilizar o sistema financeiro e que o grupo vai anunciar "um passo importante" para melhorar as projeções para a economia global. O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, também afirmou que a UE não vai hesitar em usar ferramentas de combate à crise. Além disso, o Fed começa amanhã sua reunião de dois dias, ao fim da qual pode ser anunciada alguma medida para impulsionar a tímida recuperação da economia norte-americana.

"As bolsas dos EUA se seguraram muito bem hoje, e eu acredito que isso se deve às expectativas de que algo sairá das reuniões do G-20 e do Fed", afirmou David Joy, estrategista-chefe de mercado da Ameriprise Financial.

No front corporativo, as ações do site de compras Ebay fecharam em alta de 4,48%, após a companhia ter sua recomendação elevada para "comprar" pela consultoria Keefe, Bruyette & Woods. Já os papéis da Infinity Pharmaceuticals despencaram 7,35%, depois de revelar a interrupção dos testes com um remédio para câncer de osso e cartilagem, após resultados clínicos decepcionantes.

O setor bancário também teve um desempenho ruim (Bank of America -1,77%, Citigroup -2,68%, Goldman Sachs -2,12%, JPMorgan -1,17% e Morgan Stanley -3,36%). Mas o volume de negociação foi baixo na sessão desta segunda-feira após a forte atividade na semana passada, com o vencimento das opções e futuros trimestrais. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com o índice Dow Jones registrando ganhos de mais de 100 pontos pelo segundo dia consecutivo, o que não acontecia desde novembro do ano passado. O Dow acumulou altas em duas semanas consecutivas pela primeira vez desde abril.

Assim como havia acontecido na quinta-feira, os investidores receberam indicadores econômicos fracos como prenúncio de que o Federal Reserve vai adotar alguma medida de estímulo à economia na reunião da próxima semana. "Os dados ruins são, de uma maneira perversa, bons para o mercado. Com indicadores fracos, as pessoas têm a esperança de que a situação vai forçar a mão do Fed", comentou Adam Sarhan, da Sarhan Capital.

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Outro fator para a alta é a esperança de que partidos políticos conservadores, comprometidos com as medidas de austeridade, vençam a eleição parlamentar da Grécia no domingo. Os ADRs do National Bank of Greece subiram 13,04%.

Das 30 componentes do Dow Jones, 26 ações fecharam em alta, com destaque para Bank of America (+3,13%), Chevron (+2,36%) e Microsoft (+2,32%). As ações da Facebook subiram 6,09%, em seu melhor dia desde a oferta pública inicial, em 18 de maio.

O índice Dow Jones fechou em alta de 115,26 pontos (0,91%), em 12.767,17 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 36,47 pontos (1,29%), em 2.872,80 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 13,74 pontos (1,03%), em 1.342,84 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 81,43 pontos (1,07%), em 7.664,26 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma alta de 1,70%, o Nasdaq, um avanço de 0,50% e o S&P-500, um ganho de 1,30%. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, depois de o índice de preços ao consumidor de maio sair negativo e o número de pedidos de auxílio-desemprego subir inesperadamente na semana passada. Dados fracos de atividade econômica e sinais de falta de pressão inflacionária alimentaram a expectativa de que o Federal Reserve anuncie novas medidas de estímulo à economia na reunião da próxima semana.

O movimento de alta se acelerou momentaneamente na última hora da sessão, em reação a informes de que os principais bancos centrais estariam se preparando para prover liquidez aos mercados caso haja turbulência financeira após a eleição parlamentar na Grécia, neste domingo.

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"A única razão possível para o mercado estar em alta, depois dos dados econômicos divulgados pela manhã, é a probabilidade de mais estímulo à economia. Não há nada de bom nos dados", comentou o estrategista Dan Greenhaus, da corretora BTIG.

Para Burt White, da LPL Financial, "a próxima semana tem uma importância enorme, e o mercado não está realmente certo de como deve olhar para isso. Teremos a eleição grega e a reunião do Fed. No momento, o mercado está oscilando ao sabor desses fatores."

As ações da Alcoa subiram 2,00%, as do Bank of America avançaram 2,13% e as da Travelers ganharam 2,38%. Os ADRs da indústria finlandesa de celulares Nokia caíram 15,77%, depois de a empresa anunciar mudanças em seu comando e que deverá demitir 10 mil trabalhadores até o fim de 2013, para cortar custos.

O índice Dow Jones fechou em alta de 155,53 pontos (1,24%), em 12.651,91 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 17,72 pontos (0,63%), em 2.836,33 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 14,22 pontos (1,08%), em 1.329,10 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 76,40 pontos (1,02%), em 7.582,82 pontos. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com o índice Dow Jones na máxima do dia e registrando sua quarta sessão consecutiva de alta. O ganho do Dow na semana é o maior desde dezembro do ano passado. Todos os dez setores que compõem o S&P-500 subiram.

Traders atribuíram a alta a rumores de que a Espanha poderá pedir ajuda financeira à União Europeia - talvez neste sábado, quando os ministros das Finanças dos países da zona do euro fazem uma teleconferência, apesar de o governo espanhol ter negado os informes.

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"Nesta semana, e hoje (sexta-feira), as pessoas ficaram mais temerosas de perder algum acontecimento positivo que resolva os problemas da Europa do que dos problemas propriamente ditos", disse Steve Sosnick, gestor de risco da Interactive Brokers. Para o estrategista Stephen Wood, da Russell Investments, "os problemas na Espanha continuam os mesmos, mas se houver uma reação significativa e coordenada da Europa, isso será um positivo que se poderá medir". Ele ressalvou que os participantes do mercado mostraram cautela, por causa dos vários indicadores que a China deve divulgar no fim de semana. "Por causa da redução da taxa de juros pelo BC da China, os mercados estão intuindo que os indicadores chineses sairão fracos", disse Woods.

As ações da McDonald's recuaram 0,71%, em reação ao informe de vendas da empresa em maio. As do banco JPMorgan Chase subiram 2,65%. Ações consideradas defensivas também tiveram altas significativas, entre elas Wal Mart (+3,57%) e Coca-Cola (+1,29%).

O índice Dow Jones fechou em alta de 93,24 pontos (0,75%), em 12.554,20 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 27,40 pontos (0,97%), em 2.858,42 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 10,66 pontos (0,81%), em 1.325,65 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 33,94 pontos (0,45%), em 7.553,77 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma alta de 3,59%, o Nasdaq, um avanço de 4,04% e o S&P-500, um ganho de 3,73%. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em alta e o Nasdaq em queda; o S&P fechou praticamente no mesmo nível desta quarta-feira. O Dow fechou em alta pelo terceiro dia consecutivo, o que não acontecia desde o período de três dias até 27 de abril.

O mercado reagiu à decisão do Banco do Povo da China (PBoC) de rebaixar sua taxa básica de juros. O Dow Jones recuou da máxima depois de o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, reconhecer em depoimento ao Congresso que a economia dos EUA está diante de riscos significativos; ele não chegou, porém, a indicar que haverá novas medidas de estímulo. "Ninguém saiu correndo porque não obtivemos mais detalhes", comentou o estrategista da LPL Financial, John Canally.

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Entre as componentes do Dow, as ações da United Technologies subiram 2,39% e as da Procter & Gamble avançaram 1,55%; as do Bank of America caíram 2,88% e as da Hewlett-Packard recuaram 1,30%. As ações da fabricante de caminhões pesados Navistar International caíram 14,35%, em reação a seu informe de resultados.

O índice Dow Jones fechou em alta de 46,17 pontos (0,37%), em 12.460,96 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 13,70 pontos (0,48%), em 2.831,02 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 0,14 ponto (0,01%), em 1.314,99 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 2,37 pontos (0,03%), em 7.519,82 pontos. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, depois de declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve serem interpretadas como sinais de que haverá novos estímulos monetários à recuperação econômica. O índice Dow Jones fechou em alta pelo segundo dia consecutivo, o que não acontecia desde abril. O Dow e o S&P-500 tiveram suas maiores altas porcentuais desde dezembro do ano passado; a alta do Nasdaq foi a maior em duas semanas.

Pela manhã, ao fim de uma reunião em que a taxa básica de juros foi mantida inalterada, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que os mercados estão subestimando a determinação dos governos europeus em resolver a crise da dívida. Ele também, afirmou que "alguns membros" do Conselho do BCE foram favoráveis a uma redução da taxa de juros. Nos EUA, o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que "novas ações monetárias para apoiar a recuperação certamente precisarão ser consideradas". O Livro Bege do Fed, divulgado nesta quarta-feira, disse que a economia dos EUA continua a se recuperar a um ritmo moderado.

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"Por mais bizarro e contrário que pareça, quanto mais a situação piora, mais fé os mercados têm de que o Fed virá em socorro. Agora, a expectativa do mercado é de que o Fed vai impedir que a situação se deteriore ainda mais, ou prorrogando a Operação Twist ou apresentando algum novo plano para acrescentar liquidez ao mercado", comentou o estrategista Robert Pavlik, da Banyan Partners.

Todos os 10 setores do S&P-500 fecharam em alta e apenas 11 das 500 ações do índice fecharam em baixa. Todas as 30 componentes do Dow subiram, com destaque para Bank of America (+7,61%), Caterpillar (+3,60%), United Technologies (+3,89%), Home Depot (+3,43%), JPMorgan Chase (+3,38%) e ExxonMobil (+3,32%).

As ações das construtoras de casas tiveram altas fortes, em reação ao informe de resultados da Hovnanian Enterprises (Hovnanian +18,24%, Pulte Group +7,35%).

O índice Dow Jones fechou em alta de 286,84 pontos (2,37%), em 12.414,79 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 66,61 pontos (2,40%), em 2.844,72 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 29,63 pontos (2,30%), em 1.315,13 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 178,83 pontos (2,44%), em 7.517,46 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas americanas devem abrir em leve alta nesta segunda-feira, com os investidores atentos para ver se a Espanha será a próxima a ser socorrida e à espera do depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, na quinta-feira, após a decepção com o relatório dos empregos divulgado na sexta-feira.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones cedia 0,08%, o S&P 500 tinha alta de 0,36% e o Nasdaq avançava 0,26%.

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O relatório dos empregos mostrou criação de 69 mil postos de trabalho em maio, abaixo do esperado, ante expectativa de aumento de 155 mil, além de alta da taxa de desemprego de 8,1% para 8,2%, o primeiro aumento em quase um ano. Após a divulgação do indicador, cresceu a aposta de que o Fed poderá ter que adotar um terceiro programa de compras de ativos (QE3, na sigla em inglês). "Se ele quiser sinalizar mais relaxamento, esse será um momento oportuno", disse a economista Terry Sheehan, da Stone & McCarthy, à Agência Estado.

Na Europa, uma reportagem da revista alemã Der Spiegel disse que a Espanha está sendo pressionada pelo governo de Angela Merkel a aceitar dinheiro do Fundo de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e desse modo injetar mais liquidez nos bancos e evitar seguir o caminho dramático da Grécia. A informação foi negada, contudo, pelo governo espanhol.

Segundo o jornal espanhol El Mundo, se o país não ceder para ser ajudado, a Comissão Europeia prevê que o yield (retorno ao investidor) da dívida de longo prazo da Espanha poderá ir a 8%. Os yields do bônus de 10 anos do país se aproximaram de 7% na sexta-feira.

Em Portugal, o governo informou que injetará até € 6,65 bilhões em três dos maiores bancos portugueses (Banco BPI, BCP e Caixa Geral de Depósitos) para tentar fortalecer o sistema bancário do país.

Às 10h19 (de Brasília), o euro subia a US$ 1,2473, de US$ 1,2435 no fim da tarde de sexta-feira. Os contratos futuros do petróleo operam em queda, em meio a dados fracos das economias dos EUA e da China, além das preocupações com a Europa. O contrato do petróleo WTI para julho caía 0,08%, a US$ 83,22 o barril, enquanto o contrato do petróleo Brent caía 0,57%, a US$ 99,43.

No pré-mercado, as ações do Facebook seguiam sua trajetória descendente pós IPO, em baixa de 1,41%, a US$ 27,33, muito abaixo do preço de estreia de US$ 38 por ação.

As ações do JPMorgan subiam 0,66%, apesar de notícias de que o banco teria sido alertado por um grupo de investidores, a CtW Investment, há cerca de um ano, sobre a necessidade de aumentar seu controle de riscos, mas o alerta foi ignorado pelo banco.

No setor farmacêutico, varias companhias tem apresentado testes, com bons resultados, para tratamento de câncer durante encontro da Sociedade de Oncologia Clinica Americana, que começou na sexta-feira e termina amanhã, em Chicago.

Entre elas, estão a GlaxoSmithKline, com o trametinib e dabrafenib, para câncer de pele; Johnson & Johnson com o Zytiga, para câncer de próstata; Roche com o T-DMI e Avastin, para câncer de mama e ovário; Bristol Myers, com o BMS-936558, para câncer de pulmão, rim e pele. As ações da Johnson & Jonhson subiam 0,49% no pré-mercado e as da Bristol Myers tinham alta de 2,73%.

O índice Dow Jones da bolsa de Nova York caiu nesta sexta-feira para o território negativo no acumulado de 2012, pela primeira vez no ano. Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o índice perdia 212,63 pontos (1,71%), a 12.179,42 pontos, abaixo do nível de fechamento de 30 de dezembro, de 12.217,56 pontos.

Exatamente um mês atrás, em 1º de maio, o Dow Jones fechou em 13.279,32 pontos, seu maior nível desde 28 de dezembro de 2007. Mas no mês passado o índice teve o pior desempenho mensal em dois anos, pressionado pela instabilidade política e econômica na zona do euro e a frágil recuperação da economia dos Estados Unidos.

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John Kosar, diretor de pesquisa da Asbury Research, diz que o fato de o Dow Jones cair para território negativo no ano é como uma "dose de realidade" para os investidores, mas não significa necessariamente que as perdas do mercado devam se acelerar.

Também às 12h20 (pelo horário de Brasília), o índice S&P 500 tinha queda de 25,07 pontos (1,92%), a 1.285,19 pontos, com alta de aproximadamente 2,2% no acumulado de 2012. O Nasdaq recuava 58,42 pontos (2,07%), a 2.768,06 pontos, com ganho de 6,3% de janeiro até agora. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York se mantêm em alta para abertura do pregão desta quinta-feira após a divulgação de uma bateria de indicadores, entre eles a primeira revisão do PIB dos Estados Unidos, que vieram para animar, mas também não conseguiram piorar o humor do investidor. Após os dados, o S&P acentuou levemente os ganhos, enquanto o Dow reduziu um pouco a alta. Na agenda doméstica americana, esta quinta-feira ainda prevê a divulgação, às 10h45, do índice ISM de Chicago em maio. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,17%, o S&P 500 avançava 0,24% e o Nasdaq subia 0,05%.

Entre os indicadores divulgados hoje, a taxa de expansão do PIB dos EUA no primeiro trimestre foi revisada para baixo, de 2,2% no resultado preliminar para 1,9%, mas veio dentro das estimativas dos analistas. O índice de preços do PCE do primeiro trimestre não foi revisado, mantendo a alta de 2,4% apurada preliminarmente, assim como o núcleo, que subiu 2,1%.

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O mercado de trabalho americano se mostra resistente a uma recuperação mais consistente, o que não chega a ser bom agouro em véspera de payroll. O número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 10 mil, para 383 mil, na semana passada, contrariando expectativa de analistas de estabilidade em 370 mil. O número da semana anterior foi revisado de 370 mil para alta de 373 mil. Já o setor privado americano criou 133 mil empregos em maio ante abril, segundo o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers, frustrando expectativa de analistas de criação de 150 vagas.

A Europa segue em seu mar de incertezas, mas mesmo assim o euro hoje encontra forças para operar em leve alta e subia a US$ 1,240 nesta manhã, de US$ 1,2367 no fim da tarde de ontem.

Hoje, a Fitch Ratings rebaixou oito comunidades autônomas da Espanha e colocou as perspectivas para as notas como negativas. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a Comissão Europeia precisa de mais poderes para combater a crise, mas reforçou sua posição contrária à criação de eurobônus e voltou a defender maior integração fiscal entre os países do bloco.

No noticiário corporativo, as ações da rede social Facebook subiam 1,6% no pré-mercado após terem atingido uma nova mínima na quarta-feira, a US$ 28,19 no fechamento do pregão da Nasdaq, com queda acumulada de 26% desde a oferta inicial de ações da companhia.

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes: o Dow Jones em leve baixa, o Nasdaq e o S&P-500 com altas modestas. O dia foi marcado pela volatilidade. O Dow operou a maior parte do dia em baixa e chegou a cair 191 pontos, em meio a especulações crescentes de que a Grécia vai sair da zona do euro.

Traders e investidores disseram que o movimento de recuperação na última hora da sessão foi alimentado por esperanças de que os líderes políticos da Europa estejam fazendo avanços em seus esforços para defender a zona do euro, no caso de um aprofundamento da crise. "Todas as notícias da Europa são negativas, mas as pessoas estão achando que os bancos centrais não vão deixar essa crise fugir do controle", disse Kenny Polcari, da iCap Corporates.

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Para o estrategista Barry Knapp, do Barclays, "pode ter havido especulações de que o jantar dos chefes de governo da zona do euro resultasse em alguma medida concreta". Ele acrescentou que expectativas positivas em torno dos vários índices de atividade industrial de gerentes de compras, que estão para sair nesta quinta-feira, podem ter contribuído para a recuperação do mercado no fim da sessão. "Eu não acredito que dados positivos sejam prováveis, mas é por isso que o mercado se recuperou, em minha opinião."

John Carey, gerente de carteira da Pioneer Investments, disse que "é tão difícil prever o que realmente poderá acontecer que é difícil dizer se os riscos estão sendo corretamente avaliados ou não. Parte da incerteza é se teremos como nos preparar, ou se a saída da Grécia será repentina".

Entre as ações componentes do Dow, os destaques positivos foram Bank of America (+2,72%), Alcoa (+1,41%) e Wal Mart (+1,33%). No setor de tecnologia, as ações da Intel caíram 2,27% e as da Microsoft recuaram 2,18%, refletindo a decepção dos investidores com o informe de resultados da Dell, divulgado na terça depois do fechamento; as ações da Dell caíram 17,18%. As ações do Facebook subiram 2,83%, recuperando terreno depois das fortes quedas sofridas nos primeiros dias após a oferta pública inicial; três investidores abriram processos contra o Facebook, o seu CEO, Mark Zuckerberg, e o banco Morgan Stanley, principal subscritor da oferta inicial, acusando-os de reter informações relevantes antes da IPO.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 6,66 pontos (-0,05%), em 12.496,15 pontos. O Nasdaq terminou em alta de 11,04 pontos (0,39%), em 2.850,12 pontos. O S&P-500 acabou com valorização de 2,23 pontos (0,17%), em 1.318,86 pontos. O NYSE Composite finalizou em queda de 1,68 ponto (-0,02%), em 7.540,89 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York abriram o dia perto da estabilidade, após a divulgação, pela manhã, de dados animadores vindos do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Na Europa, porém, o céu segue nublado para os países da zona do euro e o mercado de trabalho mostrou números ruins. Às 12h40 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,18%, o S&P 500 tinha baixa de 0,15% e o Nasdaq mostrava estabilidade.

A economia americana criou 200 mil vagas em dezembro, superando a previsão de aumento de 155 mil vagas. O setor privado criou 212 mil empregos, enquanto o setor público cortou 12 mil vagas. Já a taxa de desemprego caiu para 8,5% em dezembro, mais do que a queda para 8,7% estimada por analistas e o menor nível desde fevereiro de 2009. A taxa de novembro foi revisada, para 8,7%.

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Do outro lado do Atlântico, o desemprego não recua. A taxa de desemprego na zona do euro permaneceu em 10,3% em novembro, a taxa é a mais alta desde junho de 1998. O número de pessoas sem emprego chegou a 16,372 milhões, maior nível desde que o levantamento começou a ser feito, em janeiro de 1995.

Esta manhã, o euro caía a US$ 1,2763, de US$ 1,2789 no fim da tarde de ontem, após começar o dia em alta.

A zona do euro sofreu mais um baque hoje após a Fitch ter rebaixado o rating de longo prazo em moeda local e estrangeira da Hungria de longo prazo em moeda local e estrangeira em uma nota, para BB+ (grau especulativo), de BBB- e BBB, respectivamente. A perspectiva para os ratings é negativa.

Uma bateria de indicadores dos Estados Unidos, divulgada nesta manhã, mostra que a economia está caminhando e isso dá energia para as bolsas em Wall Street na abertura do pregão. Além disso, há certa trégua nas notícias ruins vindas da Europa, apesar de os indicadores de atividade da zona do euro ainda serem desanimadores. Às 12h33 (de Brasília), o Dow Jones subia 1,05%, o S&P 500 tinha alta de 1,05% e o Nasdaq ganhava 0,90%%.

O número pedidos de auxílio-desemprego recuou 19 mil, para 366 mil, na semana passada, o menor nível desde maio de 2008, contrariando expectativas de analistas que esperavam alta de 9 mil pedidos.

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O índice de atividade Empire State subiu para 9,53 em dezembro, bem acima da previsão de alta de 3,0. O núcleo do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,1%, em linha com o esperado, enquanto o índice cheio teve alta de 0,3% ante previsão de alta de 0,2%. Já o déficit em conta corrente nos EUA caiu para US$ 110,3 bilhões no terceiro trimestre, ante previsão de que cairia para US$ 108 bilhões.

As bolsas americanas abriram em baixa nesta quarta-feira, refletindo a queda do euro abaixo de US$ 1,30 e o aumento dos custos de financiamento da Itália no leilão de bônus realizado hoje. Às 12h34, o Dow Jones recuava 0,57%, o S&P caia 0,40% enquanto o Nasdaq cedia 0,57%. Nos indicadores desta manhã, os preços das importações e exportações dos EUA mostraram sinais nulos de inflação, com alta de 0,7% nas importações, abaixo das expectativas de 1,1% de ganho nos preços de produtos importados.

Na Europa, o euro caiu pela primeira vez abaixo de US$ 1,30 desde janeiro, com a moeda europeia refletindo a preocupação dos mercados com as declarações de ontem da chanceler alemã Angela Merkel, que manifestou oposição ao aumento na capacidade de financiamento do fundo de resgate da zona do euro. Desde a última sexta-feira, o euro acumula queda de quase 3%.

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O euro também foi abatido pelos temores dos mercados em relação ao yield de 6,47% pago pela Itália para emitir bônus com prazo de cinco anos, acima da taxa de 6,29% paga no leilão anterior, realizado no mês passado.

No campo corporativo, as ações da Avon Products subiam 10,41% após a companhia ter anunciado que a presidente e CEO Andrea Jung vai deixar o cargo assim que um substituto for escolhido. As informações são da Dow Jones.

A posição intransigente da Alemanha em relação ao socorro aos países em perigo da zona do euro era o sinal amarelo que faltava para as bolsas nova-iorquinas abrirem em queda. Às 12h33 (de Brasília), o índice Dow Jones perdia 0,43%, o S&P caía 0,58% e o Nasdaq tinha queda de 0,65%.

Esta é uma semana crucial para o futuro daquela região e esperava-se pelo anúncio de propostas firmes para estruturar melhor a situação fiscal europeia na reunião de cúpula da próxima sexta-feira. Mas a Alemanha já descartou uma ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) à zona do euro. E também negou que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM), fundo de resgate permanente da zona do euro, e a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) irão operar simultaneamente.

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Na agenda dos Estados Unidos, destaque para os dados sobre o crédito ao consumidor, que saem hoje, às 18h (de Brasília), e o foco segue na Europa.

As ações da AMR Corp, que na semana passada entrou com pedido de concordata, disparavam 24,29%, às 12h33. A companhia disse ontem que está remanejando várias posições de gerenciamento e irá indicar em breve um novo executivo-chefe para reestruturar a empresa.

As ações da US Airways caíam 0,19%, após a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) ter cortado nesta quarta-feira sua previsão para lucro das companhias aéreas no ano que vem, por causa do risco de recessão na Europa e da redução no crescimento econômico global.

O que prometia ser um dia de nervosismo, em razão do rebaixamento do rating de grandes bancos americanos, acabou se transformando em um dia de extrema euforia para as Bolsas de Nova York. Isso graças à decisão do banco central chinês de cortar a taxa de compulsório e à decisão conjunta de vários bancos centrais em reduzir o preço dos acordos de swap de liquidez em dólar, que foi o que na verdade deu força extra para os índices.

Às 12h31 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 2,13%, o S&P tinha alta de 1,97% e o Nasdaq avançava 2,75%. Pela manhã, a Bolsa de Nova York (Nyse) adotou a chamada "norma 48", para reduzir a volatilidade excessiva na sessão.

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Fed, Banco do Canadá, Banco da Inglaterra (BOE), Banco do Japão (BOJ), Banco Central Europeu (BCE) e Banco Nacional da Suíça (SNB) concordaram em reduzir o preço dos acordos temporários de swap de liquidez em dólar existentes em 0,50 ponto porcentual. Isso fará com que a nova taxa seja reduzida para a taxa overnight índex swap, ou OIS, mais 0,50 ponto porcentual. O objetivo é fortalecer o sistema financeiro global. A decisão passa a valer a partir de 5 de dezembro e a autorização desses acordos de swap foi estendida para 1º de fevereiro de 2013.

Mais cedo, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) anunciou que vai cortar a taxa de exigência de reservas para bancos em 0,5 ponto porcentual, a partir do dia 5 dezembro, também um passo para aumentar a liquidez e ajudar a economia num cenário de completa incerteza global.

Ainda no lado das boas notícias, o setor privado norte-americano criou 206 mil empregos em novembro, em comparação a outubro, em base sazonalmente ajustada, segundo o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers. Um número bem acima dos 130 mil esperados por analistas.

As Bolsas de Nova York abriram o dia em alta, impulsionadas pelas esperanças renovadas com a situação na zona do euro e pelos dados positivos sobre vendas no varejo no Black Friday, nos Estados Unidos. Às 13h27 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 2,59%, o S&P 500 tinha alta de 3,17% e o Nasdaq avançava 3,49%.

Nos Estados Unidos, dados do comércio mostram que as vendas no varejo subiram 16,4% no feriado prolongado de Ação de Graças, para US$ 52,4 bilhões em todo o país, especialmente na última sexta-feira, a conhecida Black Friday, quando os descontos nos produtos chegaram a 80%. Para hoje, a Cyber Monday - dia de descontos nas lojas online - a expectativa é de aumento nas vendas na internet.

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Além disso, o índice de atividade industrial do Meio-Oeste do Federal Reserve de Chicago subiu 0,7% em outubro, para um número sazonalmente ajustado de 85,5, o nível mais alto em três anos.

Na Europa, uma boa notícia é a de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderia oferecer até 600 bilhões de euros à Itália, a uma taxa de juros de não mais que 5%. O FMI, porém, negou que esteja em conversações com a Itália sobre o tema. Há ainda a expectativa de que os ministros das Finanças da zona do euro apresentem amanhã um acordo sobre as regras operacionais para a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

Enquanto isso, a economia na região afunda. Segundo relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), França e Alemanha podem já ter entrado em recessão no quarto trimestre, sendo que para a Alemanha as perspectivas são de recuperação em 2012.

Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em ligeira alta hoje, com esperanças sobre o novo governo da Itália e melhora de indicadores domésticos.

O Dow Jones subiu 17,18 pontos, ou 0,14%, para 12.096,16 pontos. O Nasdaq avançou 28,98 pontos, ou 1,09%, para 2.686,20 pontos. O S&P 500 teve ganho de 6,03 ponto, ou 0,48%, para 1.257,81 pontos.

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No final da tarde, em Nova York, o euro era cotado em US$ 1,3525, de US$ 1,3634 na segunda-feira, e em 104,15 ienes, de 105,07 ienes. O dólar estava em 77,008 ienes, de 77,09 ienes. A libra operava a US$ 1,5859, de US$ 1,5906.

No mercado de petróleo, os contratos futuros atingiram seu nível mais alto de fechamento desde 26 de julho com a melhora dos dados de vendas no varejo em outubro pelo quinto mês consecutivo, segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

O contrato do petróleo para dezembro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 1,23, ou 1,25%, para US$ 99,37 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para dezembro avançou US$ 0,50, ou 0,44%, para US$ 112,39 por barril. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa nesta segunda-feira, reagindo à notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou o rating de crédito do país.

O Dow Jones caiu 634,76 pontos, ou 5,55%, para 10.809,85 pontos - a mínima da sessão. O Nasdaq também fechou na mínima, recuando 174,72 pontos, ou 6,90%, para 2.357,69 pontos, enquanto o S&P 500 teve declínio de 79,92 pontos, ou 6,66%, para 1.119,46 pontos - apenas 0,18 ponto acima do menor patamar do dia.

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"O movimento foi baseado no medo", disse o operador Stephen Leuer, da X-FA Trading, acrescentando que o mercado está sendo atingido por um efeito manada, com todos "correndo para a saída."

O declínio de hoje ocorreu logo após o Dow Jones ter fechado a sexta-feira com sua maior queda semanal desde a crise de 2008. Isso também contribuiu para a fraqueza das bolsas, pois obrigou muitos investidores a vender ativos para cumprir requerimentos de margem, segundo operadores. "Tivemos muita liquidação forçada", afirmou Lorenzo Di Mattia, gerente da Sibilla Global Fund.

Na sexta-feira à noite, após o fechamento das Bolsas norte-americanas, a S&P foi a primeira das três principais agências de risco a cortar o rating de crédito dos EUA, de AAA para AA+ com perspectiva negativa. As duas outras agências, Moody's e Fitch, ainda avaliam com nota máxima o crédito da dívida norte-americana.

Hoje, a S&P também cortou os ratings de outras instituições norte-americanas, como a Fannie Mae e a Freddie Mac, e diminuiu as perspectivas de crédito de algumas empresas, entre elas a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffet. A reação do mercado foi migrar de ativos arriscados, como as ações, para outros considerados seguros, como o ouro.

Os Treasuries (títulos do Tesouro americano) também foram mantidos na categoria dos ativos vistos como um refúgio contra as turbulências financeiras - mesmo depois do rebaixamento dos EUA - e tiveram alta nos preços, com consequente queda nos juros. "Todos estão procurando o que acham ser um ativo seguro, mesmo que isso seja completamente ilógico", disse David Kelly, estrategista-chefe de mercado do JPMorgan Funds. "As coisas estão bem deprimentes no momento."

No fechamento em Nova York, o juro projetado pelos T-Bonds de 30 anos estava em 3,665%, de 3,849% na sexta-feira; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 2,343%, de 2,568%; o juro das T-Notes de 2 anos estava em 0,256%, de 0,279%.

À tarde, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse durante um pronunciamento que o impasse político em Washington precisa acabar e que o rebaixamento no rating do país pela S&P deve trazer um novo senso de urgência sobre a necessidade de solucionar os problemas orçamentários norte-americanos. As declarações, no entanto, não conseguiram sufocar as preocupações do mercado.

Parte dos receios dos investidores também estava voltada para a possibilidade de uma desaceleração na economia mundial. "O mercado provavelmente está mais preocupado com o risco econômico do que com a decisão da S&P", disse Bernie McDevitt, vice-presidente de negócios institucionais da Cheevers & Co.

Entre os destaques da sessão de hoje, as ações do Bank of America - empresa que faz parte do índice Dow Jones - caíram 20,32% pressionadas pela fraqueza generalizada dos papéis do setor financeiro e pela notícia de que a seguradora American International Group (AIG) estaria processando o banco para recuperar perdas sofridas com hipotecas. As ações da AIG recuaram 9,96%.

A Verizon Communications teve declínio de 5,51% depois de aproximadamente 45 mil funcionários da companhia entrarem em greve. O McDonald's fechou em baixa de 3,49%, mesmo depois de divulgar um aumento de 5,1% nas vendas de julho em comparação a igual período do ano passado. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam sem direção comum, pressionados pela continuidade das preocupações com recuperação da economia mundial e com a crise das dívidas da zona do euro, mas recebendo suporte de sinais positivos sobre o emprego no país e do fato de a Itália ter sinalizado que vai acelerar a implementação de medidas de consolidação fiscal.

O Dow Jones subiu 60,93 pontos, ou 0,54%, para 11.444,61 pontos, e oscilou cerca de 416 pontos entre a mínima e a máxima da sessão. "Haverá volatilidade por um certo período, mas a abordagem das pessoas é muito diferente quando comparada a 2008, quando tivemos pânico absoluto", disse David R. Jones, executivo-chefe da CastleOak Securities. O Nasdaq caiu 23,98 pontos, ou -0,94%, para 2.532,41 pontos. O S&P-500 recuou 0,69 ponto, ou -0,06%, para 1.199,38 pontos.

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Na semana, o Nasdaq liderou as perdas, recuando 8,13%, seguido por S&P 500 (-7,19%) e pelo Dow Jones (-5,75%). O Dow Jones teve a maior queda semanal desde 10 de outubro de 2008.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, afirmou que o país vai acelerar o cronograma da sua consolidação fiscal e introduzir uma emenda na Constituição para garantir o equilíbrio do orçamento. O mercado interpretou a notícia como um sinal de progresso na adoção de medidas para conter a crise da dívida soberana da zona do euro, que voltou a preocupar os investidores por causa do aumento nos juros projetados pelos títulos da dívida soberana da Espanha e da Itália na última semana.

"A notícia de certa forma estabilizadora vinda da Europa nos permitiu uma recuperação dos níveis excessivos de vendas", disse Tom Donino, codiretor de negociações da First New York Securities. Apesar disso, segundo o estrategista-chefe do Wells Fargo Funds Managemente, Brian Jacobsen, "há uma desconfiança sobre se as autoridades de todo o mundo serão capazes de consertar nossos problemas".

Os dados do Departamento do Trabalho dos EUA também deram suporte às bolsas depois de mostrarem que a economia do país gerou 117 mil novos empregos em julho, mais do que as 75 mil vagas esperadas, e que a taxa de desemprego caiu de 9,2% em junho para 9,1%. Esses indicadores destoaram da maioria dos dados divulgados recentemente, que mostraram entre outras coisas desaquecimento na atividade dos setores industrial e de serviços do país e um declínio no consumo, principal motor da economia norte-americana.

"Um número bom não é suficiente para mudar o sentimento no momento", disse Ted Weisberg, presidente da Seaport Securities. "As pessoas estão assustadas e querem tirar o risco da mesa."

No mercado de Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA), os preços caíram e os juros subiram em meio à notícia de que o Banco Central Europeu (BCE) estaria disposto a comprar bônus da dívida da Itália e da Espanha, o que diminuiu um pouco a aversão ao risco e estimulou os investidores a migrarem dos bônus dos EUA para ativos mais arriscados. O movimento, no entanto, foi moderado, visto que muitos investidores continuam nervosos.

"É um alívio de curto prazo", disse Abdullah Karatash, diretor de negociações com renda fixa dos EUA no Natixis. No fechamento em Nova York, o juro projetado pelos T-Bonds de 30 anos estava em 3,849%, de 3,682% na quinta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,568%, de 2,425%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,279%, de 0,268%. As informações são da Dow Jones.

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