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As bolsas de Nova York fecharam em leve alta nesta quinta-feira, impulsionadas pelas agressivas medidas de estímulo anunciadas pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que ajudaram a ofuscar um dado negativo sobre o mercado de trabalho nos EUA, um dia antes do importante relatório mensal sobre o setor, o chamado payroll.

O índice Dow Jones subiu 55,76 pontos (0,38%) e fechou a 14.606,11 pontos. O Nasdaq avançou 6,38 pontos (0,20%), fechando a 3.224,98 pontos. E o S&P 500 teve alta de 6,29 pontos (0,40%), encerrando a sessão a 1.559,98 pontos.

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O BoJ surpreendeu analistas e economistas ao anunciar planos mais agressivos do que o esperado para estimular a economia japonesa. O banco central japonês afirmou que vai mudar seu regime de política monetária para ter como foco a base monetária, em vez do nível das taxas de juros dos empréstimos overnight entre bancos comerciais, modificando uma estrutura adotada em 2006 e encerrando o Programa de Compra de Ativos que criou em outubro de 2010 como uma ferramenta temporária. Para atingir a meta de inflação de 2,0% em dois anos o BoJ vai dobrar a base monetária e aumentar as compras de bônus do governo (JGBs) - sem limite para os vencimentos dos papéis que pode comprar - e de fundos negociados em bolsa (ETFs).

Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 385 mil na semana passada, acima da previsão de 356 mil, no segundo dia seguido de números fracos sobre o mercado de trabalho norte-americano, depois da criação de menos empregos do que o esperado pelo setor privado do país em março. Essas informações levantaram receios com o payroll, que será publicado na sexta-feira. No entanto, economistas alertam que o dado pode ter sido distorcido por fatores técnicos, como o feriado de Páscoa e o recesso de primavera (no Hemisfério Norte).

Os principais índices acionários oscilaram bastante ao longo do dia, com o Dow Jones e o S&P 500 perto de suas máximas históricas. "Investidores otimistas e pessimistas estão em um cabo de guerra. As ações dos bancos centrais podem ofuscar uma série de notícias negativas", comentou Burt White, diretor-chefe de investimento da LPL Financial. Oito dos dez setores do S&P fecharam no território positivo, com destaque para ações de empresas de telecomunicações e matérias-primas.

Entre as notícias corporativas, o Facebook ganhou 3,12%. Como era especulado, a empresa anunciou nesta quinta-feira um novo software para celulares que utilizam o sistema Android durante um evento para a imprensa realizado em Menlo Park, na Califórnia. Junto ao anúncio do software, chamado Home, a fabricante de celulares HTC lançou um aparelho, batizado de First, que foi criado especialmente para a apresentação do software.

A Best Buy saltou 16,07%, após a varejista de produtos eletrônicos afirmar que vai abrir um espaço em suas lojas para um espécie que quiosque com aparelhos da Samsung Electronics. O Provident New York Bancorp ganhou 3,06%, após anunciar um acordo avaliado em US$ 344 milhões para comprar o Sterling Bancorp. Este último, por sua vez, teve valorização de 13,20% hoje.

Entre as blue chips, os destaques de alta foram Dow Chemical (+1,39%), Monsanto (+1,18%) e McDonald's (+1,39%). No campo negativo aparecem Goldman Sachs, com queda de 0,29%, Alcoa, que teve retração de 0,60%, e Ford, com desvalorização de 0,24%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam com perdas consideráveis nesta quarta-feira, pressionadas por dados negativos sobre o mercado de trabalho e a atividade no setor de serviços dos EUA. Incertezas políticas na Europa também colaboraram para desanimar os investidores, que aproveitaram para realizar lucros após as máximas recordes atingidas ontem nos mercados de ações.

O índice Dow Jones perdeu 111,66 pontos (0,76%) e fechou a 14.550,35 pontos. O Nasdaq recuou 36,26 pontos (1,11%), encerrando a sessão a 3.218,60 pontos. E o S&P 500 teve retração 16,56 pontos (1,05%), fechando a 1.553,69 pontos.

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O primeiro indicador a decepcionar foi o da ADP/Macroeconomic Advisers, que mostrou criação de 158 mil empregos pelo setor privado dos EUA em março. Economistas consultados pela Dow Jones previam geração de 192 mil novas vagas. O número é considerado uma prévia do relatório de emprego (payroll) que o Departamento de Trabalho divulga na sexta-feira e que engloba também o desempenho do setor público.

Pouco depois, saiu o índice de atividade do setor de serviços dos EUA, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês), que contribuiu para pressionar ainda mais os mercados. O índice recuou para 54,4 em março, de 56,0 em fevereiro, mais que a previsão, de queda para 55,8. Com isso o indicador caiu para o menor nível desde agosto de 2012.

Na Europa, os investidores se mostram cautelosos antes dos anúncios de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e do Banco Central Europeu (BCE), amanhã. Não há expectativa de mudanças nas taxas básicas de juros, mas a entrevista do presidente do BCE, Mario Draghi, será acompanhada de perto, especialmente após o resgate do Chipre, que criou temores de que o confisco imposto a correntistas de bancos cipriotas possa ser replicado em outros países problemáticos do bloco que venham a precisar de ajuda.

Incertezas políticas também pressionaram os mercados. Em Portugal, a pressão veio da moção de censura ao governo, que foi rejeitada pelo Parlamento, mas destaca a insatisfação com o programa de resgate no país. Enquanto isso, na Itália segue o impasse sobre a formação do novo governo. A presidente da Câmara Baixa do Parlamento, Laura Boldrini, disse que a eleição para escolher o novo presidente do país pode ser antecipada para o dia 18. Então, o novo chefe de Estado pode convocar outra eleição parlamentar.

No noticiário corporativo, o destaque de queda ficou com o setor bancário (Citigroup -3,65%, JPMorgan -2,36%, Goldman Sachs -2,23%, Morgan Stanley -2,72% e Bank of America -2,80%). Uma das poucas companhias a fechar no positivo foi a Boeing, com valorização de 0,32%, após a IAG fazer uma encomenda para 18 aeronaves da família 787.

Os papéis da Vodafone negociados em Nova York recuaram 4,51%, depois da Verizon Communications afirmar que não planeja comprar ou se fundir com a companhia britânica. A Verizon, por sua vez, teve retração de 1,03%. As ações da fabricante de jogos Zynga dispararam 14,98%, com a expectativa com o lançamento de dois novos jogos nos próximos dias. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, com o Dow Jones e o S&P 500 superando suas máximas históricas, registradas pela última vez na quinta-feira da semana passada. O otimismo se deu com o crescimento das encomendas de bens manufaturados à indústria norte-americana, o que sinaliza a continuação da recuperação econômica do país. Os índices norte-americanos também receberam suporte do relaxamento dos termos do pacote de resgate internacional ao Chipre e do otimismo do mercado acionário europeu.

O Dow Jones ganhou 89,16 pontos (0,61%) e fechou a 14.662,01 pontos - um novo recorde. O S&P 500 avançou 8,08 pontos (0,52%) e fechou a 1.570,25 pontos, após chegar perto, durante a sessão, da sua máxima intraday histórica de 1.576,09. E o Nasdaq fechou com alta de 15,69 pontos (0,48%), a 3.254,86 pontos.

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Wall Street sentiu os efeitos positivos das praças europeias, mas também recebeu sustentação de um indicador em linha com o esperado e do avanço das ações de seguradoras de saúde. As encomendas à indústria dos EUA subiram 3,0% em fevereiro, conforme as estimativas, o que ofuscou a queda no índice de condições empresariais de Nova York medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) para 51,2 em março, o resultado mais baixo desde outubro de 2012.

Quanto às seguradoras, as ações reagiram à decisão dos órgãos reguladores dos EUA de alterar as tarifas pagas pelos planos Medicare Advantage inicialmente propostas em fevereiro. Com as mudanças, no próximo ano as seguradoras deverão ganhar mais dinheiro com a operação desses planos do que esperavam.

"O mercado não está sendo direcionado pelo crescimento, e é por isso que as ações de algumas áreas têm se destacado mais. Ainda estamos em um mundo onde o Chipre ou as eleições italianas podem chacoalhar os mercados financeiros", disse Brian Rauscher, estrategista da Robert W. Baird.

No setor corporativo, além das seguradoras, a Hewlett-Packard também foi destaque, porém negativo, após ter a pior performance do Dow Jones, caindo 5,21% devido a um rebaixamento pelo Goldman Sachs. As ações da Apple fecharam com alta de 0,21%, longe das máximas da sessão, após o Wall Street Journal informar que a companhia pretende iniciar a montagem da nova geração do iPhone no segundo trimestre. Já o Groupon recuou 5,54% após a Sheridan afirmar que a companhia "tem um modelo de negócios controverso" e que está passando por uma troca de gestão.

Os investidores podem limitar seu entusiasmo esta semana, antes das aguardadas decisões de política monetária de bancos centrais europeus e do Japão, além do relatório sobre empregos dos EUA, que será divulgado na sexta-feira. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, com o S&P 500 superando sua máxima história e registrando novo recorde, juntamente com o Dow Jones. Em dia de indicadores econômicos mistos, analistas atribuem o otimismo do mercado de ações à volta da confiança dos investidores.

O Dow Jones ganhou 52,38 pontos (0,36%) e fechou a 14.578,54 pontos, renovando mais uma vez sua máxima histórica. O índice superou pela primeira vez seu recorde de 2007 em 5 de março deste ano, e desde então vem renovando máximas com frequência. O Dow registrou ganho de 11,3% no primeiro trimestre.

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O S&P 500 avançou 6,34 pontos (0,41%) e fechou a 1.569,19 pontos, superando o nível de 1.565,15 pontos atingido em outubro de 2007. No trimestre, o avanço do índice foi de 10%, sua melhor performance trimestral em um ano. No entanto, a máxima intraday do S&P, de 1.576,00, ainda não foi superada.

O Nasdaq fechou com alta de 11,00 pontos (0,34%), a 3.267,52 pontos. No trimestre, a valorização foi de 8,2%. O índice continua cerca de 35% abaixo de sua máxima histórica atingida em 2000, no pico do boom da tecnologia.

Para cada duas ações que caíram nesta quinta-feira cerca de três subiram na New York Stock Exchange, onde 687 milhões de papeis foram negociados. "A confiança está sendo restaurada, não somente entre investidores, mas também entre as empresas e os consumidores", disse Jason Ware, estrategista da Albion Financial Group. "Eles estão se sentindo melhor em relação à economia e ao mercado. Os anos de 2008 e 2009 foram bem difíceis, mas já avançamos bastante."

Após atingir seu pico em 2007, o S&P perdeu mais de metade do seu valor durante a crise financeira, afundando para 676,53 pontos em 9 de março de 2009. O S&P é considerado a referência no que diz respeito à performance do mercado de ações, pois inclui as 500 maiores companhias dos EUA. "Atingir o recorde é um bom feito", disse Terry Sandven, estrategista do U.S. Bank. "Isso envia um sinal aos investidores de que existe oportunidade no mercado de ações."

Os indicadores divulgados nesta quinta-feira não vieram muito bons, mas não atrapalharam o otimismo dos investidores. A expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país no quarto trimestre do ano passado foi revisada para 0,4%, em vez de 0,1% como calculado anteriormente, mas ficou abaixo do crescimento de 0,5% previsto por economistas. Os pedidos de auxílio-desemprego também decepcionaram ao aumentarem para 357 mil, em comparação com a estimativa de 340 mil, e o índice de atividade industrial do ISM de Chicago caiu para 52,4 em março. Já o índice de atividade do Federal Reserve de Kansas City subiu para -5 em março, de -10 em fevereiro. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, após o acordo de resgate ao Chipre levantar a preocupação de que depósitos bancários em outros países da Europa possam se tornar alvos futuros dos credores internacionais.

O Dow Jones perdeu 64,28 pontos (0,44%) e fechou a 14.447,75 pontos. Já o S&P 500 recuou 5,20 pontos (0,33%) e fechou a 1.551,69 pontos. E o Nasdaq fechou a sessão com queda de 9,70 pontos (0,30%), a 3.235,30 pontos. Para cada duas ações que subiram hoje, três caíram na New York Stock Exchange, onde 655 milhões de papeis foram negociados.

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O plano de resgate garante 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) ao Chipre e liquida o segundo maior banco do país, o Cyprus Popular Bank (também conhecido como Laiki), impondo pesadas perdas a correntistas com depósitos superiores a 100 mil euros. "Os depósitos bancários agora são um alvo legítimo. Algo que era positivo rapidamente se transformou em mais perguntas, mais dúvidas", disse Colin Devlin, diretor da Knight Capital.

As bolsas acentuaram as perdas após o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmar que as perdas sofridas pelos depositantes não segurados do Chipre como parte do pacote de resgate ao país devem ser repetidas em mais economias da zona do euro. Pouco depois, após os mercados reagirem negativamente à afirmação, ele voltou atrás e frisou que o caso do Chipre foi específico e que os resgates da União Europeia são "personalizados" para cada caso. Mas o estrago já havia sido feito.

As bolsas europeias também fecharam com perdas generalizadas nesta segunda-feira, após uma sessão volátil. Além das incertezas provocadas pelo acordo de resgate ao Chipre e pelas afirmações de Dijsselbloem, também pressionaram os mercados rumores de que o rating da Itália está para ser rebaixado pela Moody's. A agência de classificação de risco se recusou a fazer comentários a respeito.

No noticiário corporativo, as ações da Dell avançaram 2,6% após a fabricante de computadores confirmar que recebeu propostas alternativas de compra do Blackstone Group e do investidor Carl Icahn. O Apollo Group ganhou 7,1% após anunciar receita maior que a prevista no segundo trimestre fiscal.

Já as ações da Research In Motion, fabricante do Blackberry, recuaram 4,6%, estendendo as fortes perdas registradas na sessão de sexta-feira, após a apresentação considerada fraca do BlackBerry Z10. A United Therapeutics perdeu 2,2% após seu tratamento para hipertensão pulmonar ter sido rejeitado pelas autoridades norte-americanas mais uma vez. E a Idenix Pharmaceuticals despencou 20% após uma decisão jurídica desfavorável à empresa em relação a um pedido de patente. As informações são da Dow Jones.

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta segunda-feira em alta moderada, sinalizam os índices futuros, que subiam influenciados pelo fechamento do acordo para resgatar o Chipre. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, o Nasdaq ganhava 0,34% e o S&P 500 registrava valorização de 0,17%.

O acordo do Chipre com o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI), fechado no domingo na Europa, repercutiu bem em Wall Street na manhã desta segunda-feira, embora os ganhos dos índices futuros tenham enfraquecido um pouco antes da abertura do pregão. Pelo plano desenhado, o segundo maior banco cipriota, o Banco Popular do Chipre, ou Laiki, vai se fundir com o Banco do Chipre, o maior do país. Além disso, somente os depósitos acima de 100 mil euros serão taxados. Embora o porcentual não tenha sido definido, fala-se em um imposto de até 30%.

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Entre os dados divulgados mais cedo, o índice de atividade nacional, medido pelo Federal Reserve de Chicago, avançou para 0,44 em fevereiro, de -0,49 em janeiro. Já a mais representativa média móvel de três meses recuou para 0,09, de 0,28 em janeiro. O banco também afirmou que o índice de atividade industrial do Meio-Oeste subiu 0,1% em janeiro, em relação ao mês anterior, para uma leitura ajustada sazonalmente de 97,0. Em bases anuais, o índice teve alta de 6,4%.

Após o Chipre, o grande evento do dia para Wall Street é um seminário que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, vai participar em Londres na London School of Economics, às 14h15 (de Brasília). Ele vai falar sobre a crise financeira mundial de 2008 e suas lições ao mundo. Ao seu lado estarão outros renomados economistas, como Olivier Blanchard, do FMI, e o antigo secretário do Tesouro dos EUA e atual conselheiro econômico de Barack Obama, Lawrence Summers.

Para o economista-chefe do banco canadense RBC Capital Markets, Tom Porcelli, Bernanke deu poucos indícios em suas declarações na semana passada sobre quando a política de compra de ativos do Fed deve ser encerrada. Por isso, apesar de ser improvável que na apresentação de Londres ele mande sinais mais claros sobre o futuro dessa estratégia, por ser Bernanke, sempre há a expectativa de alguma sinalização para as perspectivas econômicas, ainda mais em um dia sem anúncio de indicadores nos EUA hoje e com o Chipre chegando a um momento decisivo.

Nos EUA, o presidente do Fed de Nova York, William Dudley faz palestra às 13h30 (de Brasília). A expectativa pela apresentação é que, além de ser membro votante nas reuniões do Fed e apoiar a política de compra de ativos para estimular a economia, Dudley tem feito poucas declarações em público. A última vez que falou sobre perspectivas para a economia norte-americana foi em novembro do ano passado. "Não temos ouvido ele falar por alguns meses, mas a perspectiva é que Dudley continue apoiando a política de relaxamento monetário do Fed", disse Porcelli.

No mundo corporativo, o destaque no pré-mercado eram os papéis dos bancos, que subiam influenciados pelo fechamento do plano de ajuda para o Chipre. Havia o temor de que a pequena ilha no Mediterrâneo pudesse desencadear uma corrida bancária em outros países da periferia da zona do euro. O papel do Citibank tinham alta de 0,99% e o Goldman Sachs, 0,92%.

O papel da fabricante de computadores Dell também era destaque, com alta de 3,3% no pré-mercado. No final de semana, dois compradores fizeram propostas de aquisição da empresa, o fundo de private equity BlackStone e o investidor Carl Icahan. Em fevereiro, o fundador da empresa, Michael Dell, e o fundo de private equity Silver Laker já haviam anunciado um negócio de US$ 24 bilhões para fechar o capital da companhia, mas que vinha sendo questionado por acionistas minoritários pelo baixo preço proposto para comprar a ação da Dell na bolsa, a US$ 13,65. Segundo o The New York Times, as duas novas propostas oferecem um preço acima desse valor. Icahan, por exemplo, disse estar disposto a pagar US$ 15,00 por ação.

Na agenda corporativa, em Londres, a Heineken se apresenta nesta segunda-feira em um seminário mundial sobre cervejas. A empresa holandesa vai falar, entre outros tópicos, sobre sua estratégia para as Américas e pode influenciar os preços das ações de empresas de bebidas, alertam analistas do setor em relatórios de bancos de investimento.

As bolsas de Nova York fecharam em alta, praticamente apagando as perdas da semana do índice Dow Jones, enquanto os investidores passaram por cima do drama mais recente da crise da dívida da zona do euro. Alguns investidores nas bolsas dos EUA se recusaram a posicionar suas carteiras defensivamente antes do fim de semana, uma postura diferente da observada em crises passadas da zona do euro.

O índice Dow Jones subiu 90 pontos (0,63%) e fechou em 14.512 pontos, se recuperando de uma queda de 90 pontos, a maior em um dia desde 25 de fevereiro, após o esforço do Chipre para assegurar um pacote de resgate de seus parceiros da zona do euro elevar as preocupações sobre os problemas da região nesta semana.

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O índice S&P 500 avançou 11 pontos (0,72%) e encerrou em 1.556 pontos. O índice Nasdaq registrou alta de 22 pontos (0,70%) e fechou em 3.245 pontos.

O episódio do Chipre provocou quedas das bolsas dos EUA nos últimos dias. Na semana, o S&P 500 caiu 0,2%, marcando seu segundo declínio semanal neste ano. O Dow Jones terminou a semana em baixa de apenas dois pontos, ou menos de 0,1%.

"Se você quiser encontrar um motivo para ficar longe do mercado de ações, esta semana forneceu mais um: a situação no Chipre", disse Art Steinmetz, diretor de investimentos da Oppenheimer Funds Inc., que gerencia US$ 208 bilhões em ativos. "O que é interessante para mim, porém, é que o mercado de ações dos EUA parece ter ignorado esta última questão muito rapidamente. Você teve a continuidade de fortes números econômicos nos EUA esta semana. Essa é a história mais importante."

No setor corporativo, as ações da Nike subiram 11%, após a empresa reportar um lucro trimestral acima das projeções, em meio ao aumento das vendas de vestuário e calçados.

Os papéis da Tiffany avançaram 1,9%, também ajudados pelo resultados acima do esperado e uma melhora das perspectivas de receita e lucro para este ano. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em baixa nesta segunda-feira, sinalizando um abertura com perdas do pregão. O pacote de ajuda ao Chipre, que bloqueia parte dos depósitos bancários da população, faz a aversão ao risco aumentar também em Wall Street. Às 10h15 (de Brasília), Dow Jones futuro recuava 0,51%, o Nasdaq perdia 0,79% e o S&P 500 tinha baixa de 0,91%.

O pacote de ajuda ao Chipre, o quinto da zona do euro, já derrubou as bolsas da Ásia e faz as da Europa caírem. Em uma decisão inédita, as autoridades europeias e o Fundo Monetário Internacional (FMI) informaram que vão cobrar a ajuda dos correntistas do país, o que, na realidade funcionaria como um confisco, pois o dinheiro será retirado compulsoriamente das contas bancárias.

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Ainda há discussões entre governantes do Chipre e autoridades europeias para alterar a taxa sobre os depósitos. O Parlamento do país precisa aprovar o pacote de resgate, mas um debate seguido de votação sobre o tema foi adiado para terça-feira.

Nos EUA, a agenda de indicadores é fraca nesta segunda-feira. Logo após a abertura do mercado, às 11h (de Brasília) será divulgado o índice de confiança das construtoras (NAHB, na sigla em inglês), referente a março. O Bank of America Merrill Lynch espera que o índice suba para 47, pouco acima dos 46 de fevereiro. O BofA destaca que as ações das construtoras na bolsa estão sendo negociadas recentemente nas máximas de 2013, os preços dos imóveis seguem subindo e o setor continua gerando empregos.

No noticiário corporativo, as ações dos bancos operam em queda no pré-mercado, diante da preocupação de que o pacote de ajuda ao Chipre arranhe a imagem do setor mundo afora. O analista do setor financeiro do Goldman Sachs, Jamej Omahen, avalia que o bloqueio de depósitos no país europeu vai gerar um desconforto de longo prazo para os bancos, com maior volatilidade em depósitos e poupança. O papel do Citigroup recuava 1,97% e o do Bank of America perdia 1,67%.

Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta nesta sexta-feira, sinalizando uma abertura do pregão também com ganhos. A agenda desta manhã está cheia de indicadores relevantes, com anúncio da inflação dos EUA e da produção industrial de fevereiro. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,01%, o Nasdaq ganhava 0,12% e o S&P 500 tinha alta de 0,03%.

Um dos indicadores mais esperados do dia, a produção industrial cresceu 0,7% em fevereiro, depois de ficar estável em janeiro. O número ficou acima da expectativa dos economistas, que esperavam alta de 0,4%.

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Outro indicador aguardado era a inflação de fevereiro (CPI, na sigla em inglês), que registrou alta de 0,7%, pouco acima do esperado pelos economistas, que previam aumento de 0,6%. Foi o nível mais alto desde junho de 2009.

O economista-chefe para os EUA do Deutsche Bank, Joseph LaVorga, avalia que a inflação de agora em diante deve passar a preocupar mais Wall Street. A razão é que os indicadores divulgados recentemente, como as vendas no varejo de fevereiro, vieram melhores que o esperado e podem pressionar os preços. "Se a expansão da economia se mostrar mesmo mais forte, a preocupação com inflação volta", destaca o analista em um relatório.

Ainda entre os indicadores, logo após a abertura do pregão será divulgado o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, às 10h55 (de Brasília). O Bank of America Merrill Lynch projeta uma leitura de 78,5 em março, ante 77,6 em fevereiro. A possível melhora na confiança se deve, entre outros fatores, à alta da bolsa para níveis recordes e aumento do preço dos imóveis, o que faz a riqueza das famílias também crescer.

No noticiário corporativo, o setor financeiro é destaque no pré-mercado, com os papéis dos grandes bancos operando em direções opostas. A ação do Bank of America subia 3,55%. Já o JPMorgan Chase recuava 1,75%. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) divulgou na quinta-feira, após o fechamento do mercado, a segunda parte do teste de estresse que avaliou os 18 maiores bancos dos EUA por ativos.

O Fed fez ressalvas aos planos de capital do JPMorgan e do Goldman Sachs e pediu "atenção imediata" dessas instituições às suas capitalizações, o que poderá afetar os planos dos bancos de pagarem dividendos aos seus acionistas, para reterem mais capital em seus balanços. Já o Bank of America, o Citibank e os demais bancos receberam sinal verde do Fed.

Outro destaque no pré-mercado é o papel da Apple, que tinha alta de 1,36%. A Samsung, maior concorrente da empresa da Califórnia, anunciou ontem à noite em Nova York o novo modelo de seu principal smartphone, o Galaxy S4.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, impulsionadas por dados positivos do mercado de trabalho dos EUA e pelo rali das ações de energia.

O Dow Jones ganhou 83,86 pontos (0,58%) e fechou a 14.539,14 pontos, em sua décima sessão consecutiva de alta, e renovou sua máxima histórica pela oitava vez seguida. Já o S&P 500 teve alta de 8,71 pontos (0,56%) e fechou a 1.563,23 pontos - a menos de 2 pontos de sua máxima história de 1.565,15, alcançada em outubro de 2007. O Nasdaq avançou 13,81 pontos (0,43%), encerrando a sessão a 3.258,93 pontos. Para cada ação que caiu nesta quinta-feira duas subiram na New York Stock Exchange, onde 676 milhões de papéis foram negociados.

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O tom positivo do dia foi definido pelo anúncio da queda nos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada. O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu para 332 mil na semana passada, mais do que a queda para 350 mil solicitações esperada pelos economistas. Esse foi o quarto recuo em cinco semanas.

"Os dados foram bons o suficiente para evitar que os investidores abandonassem suas posições otimistas", disse Seth Setrakian, da First New York Securities. "Mas não foram tão bons a ponto de chocar todo mundo e fazê-los pensar que o Federal Reserve vai diminuir estímulos ou aumentar os juros."

Entre outros dados anunciados nos EUA pela manhã, o índice de preços do produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,7% em fevereiro ante o mês anterior, puxado pela alta do preço da gasolina, mas veio dentro do esperado pelos analistas. Já o resultado da conta corrente foi de déficit de US$ 110,4 bilhões no quarto trimestre de 2012, pouco abaixo da previsão de US$ 112,6 bilhões.

No setor corporativo, as ações de energia lideraram os ganhos, após um relatório do governo apontar diminuição nos estoques de gás natural, levando os preços futuros do gás aos mais altos níveis em quatro meses. Assim, WPX Energy subiu 4,9%, Cabot Oil & Gas ganhou 3,8% e Exco Resources avançou 9%.

As ações da Apple tiveram alta de 0,95% após um analista do BTIG elevar seu rating dos papéis da empresa de neutro para compra. A Ebay ganhou 1,61% também com um aumento de rating.

Por outro lado, os papeis da E*Trade Financial despencaram 8,2%, o maior recuo entre os componentes do S&P 500. A companhia afirmou que sua maior acionista, a Citadel, está vendendo toda a sua participação na empresa. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, com os investidores impulsionando o índice Dow Jones a alcançar sua maior sucessão de ganhos em mais de 16 anos. Os índices abriram em queda, pressionados pelo recuo na produção industrial do Reino Unido, mas se recuperaram e inverteram a direção após dados positivos da economia dos EUA.

O Dow Jones ganhou 5,22 pontos (0,04%) e fechou a 14.455,28 pontos, em sua nona sessão consecutiva de alta, maior sequência de ganhos desde novembro de 1996. O índice renovou sua máxima histórica pela sétima vez seguida. Já o S&P 500 teve alta de 2,04 pontos (0,13%) e fechou a 1.554,52 pontos. E o Nasdaq avançou 2,80 pontos (0,09%), encerrando a sessão a 3.245,12 pontos.

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Os ganhos foram motivados por dados positivos dos EUA, principalmente do varejo. As vendas no varejo do país subiram 1,1% em fevereiro ante janeiro, resultado bem acima da projeção dos economistas, que esperavam alta de 0,6%. O ganho do mês passado foi o quarto consecutivo e o maior desde setembro. Na comparação anual, as vendas subiram 4,6% em fevereiro.

O relatório ajudou a diminuir as preocupações das últimas semanas de que os consumidores norte-americanos gastariam menos após o aumento de impostos. "O consumidor ainda não caiu da cama", disse Bernie Williams, da USAA Investments. "Podemos ter uma alavancada no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) na segunda metade do ano e é isso que o mercado espera."

Além disso, os estoques das empresas dos EUA subiram 1,0% em janeiro ante dezembro, também bem acima da previsão dos analistas, que era de aumento de 0,5%.

Os dados levantaram as bolsas de Nova York, que operavam em queda, contagiadas pelo mercado acionário europeu, cujas bolsas fecharam majoritariamente em baixa.

No setor corporativo, o destaque do dia foi a farmacêutica Walgreen, cujas ações avançaram 4,24% para US$ 42,78, maior nível em mais de um ano. Best Buy e Kohl's ganharam 3,30% e 3,15%, respectivamente.

As ações da Coach subiram 1,76% após o Citigroup elevar o rating da fabricante de bolsas de neutro para compra. A companhia vem tendo uma das piores performances este ano no S&P 500, perdendo 11% no acumulado do ano.

Por outro lado, os papeis da Dole Food despencaram 9,04% após a empresa anunciar prejuízo trimestral maior que o esperado. A receita caiu mais que o previsto e a companhia informou que as condições no mercado de banana estão difíceis. As informações são da Dow Jones.

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quarta-feira em alta, sinalizam os índices futuros. O crescimento acima do previsto das vendas no varejo em fevereiro anima os investidores. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,06%, o Nasdaq ganhava 0,04% e o S&P 500 registrava valorização de 0,06%.

As vendas no varejo registraram expansão de 1,1% em fevereiro na comparação com janeiro, acima da alta de 0,6% esperada pelos economistas. Foi o maior crescimento mensal desde setembro do ano passado. A expectativa dos economistas por esse número era grande porque fevereiro foi um mês com nevasca, que afetou grandes cidades, como Nova York e Boston, aumento do preço da gasolina e ainda teve o atraso na restituição de impostos dos norte-americanos. O interesse no relatório se deve ao fato de que todos esses fatores afetam a decisão de consumo, disse a equipe de economistas do Bank of America Merrill Lynch.

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As estatísticas desta quarta-feira sinalizam que a economia está ganhando impulso, mesmo em um cenário de corte de gastos públicos, afirmou o economista chefe da consultoria Markit, Chris Williamson em um email a clientes sobre as vendas no comércio. Esses dados, aliados aos do mercado de trabalho na semana passada e a outros indicadores recentes da indústria, sinalizam que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser maior no primeiro trimestre, após a economia estagnada no final do ano passado.

No Congresso, as discussões sobre o orçamento de 2013 e ajustes nos gastos públicos seguem agitadas. O presidente Barack Obama tem novas reuniões agendadas nesta quarta-feira, tanto com líderes democratas, quanto com republicanos.

Os democratas devem apresentar nesta quarta-feira um plano de longo prazo para reduzir o déficit dos EUA. Ontem, os republicanos apresentaram uma proposta de corte de US$ 4,6 trilhões em gastos nos próximos dez anos, mas até dentro do próprio partido havia divergências sobre o plano, que foi rechaçado pela Casa Branca.

No noticiário corporativo, os destaques devem ser as ações das empresas de varejo. No pré-mercado, elas eram negociadas sem rumo definido após os dados acima do esperado das vendas no comércio. O papel da Amazon caia 0,76% e o do Walmart subia 0,14%.

Já a ação da Boeing subia 0,64% no pré-mercado. No início da noite de terça-feira a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) anunciou a aprovação do plano de certificação apresentado pela Boeing para as baterias redesenhadas do jato 787. A certificação é o primeiro passo no processo para permitir que o Boeing 787 Dreamliner tenha permissão para voltar a voar, depois de pousos forçados dessa aeronave no Japão.

As bolsas dos EUA fecharam em alta nesta sexta-feira, ajudadas pelo relatório de empregos dos EUA que mostrou que a taxa de desemprego caiu para seu patamar mais baixo em quatro anos e criação de novas vagas acima do esperado em fevereiro. O índice Dow Jones encerrou em um novo nível recorde, marcando seis sessões seguidas de ganhos - a série mais longa desde 25 de janeiro.

O Dow Jones ganhou 67,00 pontos (0,47%) e fechou a 14.397,00 pontos. O índice subiu 2,2% na semana, a maior alta semanal desde a semana encerrada em 4 de janeiro. O S&P 500 teve alta de 6,00 pontos (0,45%) e fechou a 1.551,00 pontos. Na semana, o índice acumulou ganho de 2,2%. O S&P 500 subiu todos os dias em março e agora está a menos de 1% da máxima histórica atingida em outubro de 2007. O Nasdaq avançou 12,00 pontos (0,38%), encerrando a sessão a 3.244,00 pontos.

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Para cada ação que caiu hoje em Nova York, mais de duas subiram na New York Stock Exchange, em um dia no qual 2,9 bilhões de papeis foram negociados.

O relatório de empregos do Departamento do Trabalho dos EUA mostrou que a economia criou 236 mil empregos em fevereiro. O número veio bem acima da expectativa, que era de criação de 160 mil vagas. Por outro lado, o dado de criação de vagas de janeiro foi revisado para baixo, a 119 mil, de 157 mil na leitura original. A taxa de desemprego nos EUA caiu para 7,7% em fevereiro, o nível mais baixo desde o fim de 2008.

No entanto, o entusiasmo com o relatório foi temperado pela preocupação de que o Federal Reserve (Fed) poderia retirar o estímulo monetário mais cedo que o esperado.

Em um comunicado separado, o Departamento do Comércio reportou que os estoques no atacado se recuperaram em janeiro, subindo 1,2% - a maior alta desde dezembro de 2011.

No setor corporativo, as ações do JPMorgan fecharam em queda de 0,85%, as do Morgan Stanley recuaram 0,82% e as Goldman Sachs cederam 2,32%, afetadas pela primeira fase de divulgação dos resultados dos testes de estresse dos bancos, realizada ontem pelo Fed após o fechamento dos mercados em Wall Street. Os testes apontaram que os níveis de capital desses bancos seria menor do que os da maioria dos seus pares, no caso de uma recessão econômica grave.

As ações do Citigroup fecharam com alta de 3,73%, após os testes indicarem que o banco é um dos melhores posicionados para enfrentar outra crise financeira. O Citigroup anunciou que pediu para o Fed recomprar até US$ 1,2 bilhão em suas ações ordinárias.

O Google disse hoje que sua divisão Motorola Mobility cortará outros 1.200 empregos, ou 10% de sua força de trabalho, à medida que tenta retornar à lucratividade. A ações da empresa fecharam em queda de 0,13%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam a quarta-feira em alta pela segunda sessão consecutiva, com o índice Dow Jones atingindo o maior nível desde 2007. O alívio das preocupações com a Europa, indicadores positivos e a garantia do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, de que os estímulos monetários vão continuar contribuíram para o resultado das bolsas.

O Dow Jones chegou a superar os 14.100 pontos, aproximando-se do recorde histórico de 14.164 pontos. O índice ganhou 175,24 pontos (1,26%) e fechou a 14.075,37 pontos, o maior nível desde 12 de outubro de 2007. O S&P 500 avançou 19,05 pontos (1,27%), fechando a 1.515,99 pontos, e o Nasdaq teve alta de 32,61 pontos (1,04%), encerrando a sessão a 3.162,26 pontos.

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Os ganhos ocorrem em uma semana de volatilidade fora do comum nos mercados. Na segunda-feira, o Dow caiu 216 pontos, maior queda do ano em um só dia. No dia seguinte, o índice avançou 116 pontos. Hoje marcou a quarta sessão consecutiva em que o Dow apresenta mudança de três dígitos, em qualquer direção. Desde novembro de 2011 os investidores não viam esse nível de volatilidade. O volume de negociação, no entanto, foi relativamente baixo, com somente 2,9 bilhões de ações trocando de mãos até meia hora antes do fechamento. O volume médio de negociação tem sido de 3,6 bilhões de ações este ano.

Em seu testemunho semestral à Câmara dos Representantes dos EUA, Bernanke disse que há sinais iniciais de que a política acomodatícia do Fed está ajudando a economia. Ele alertou que ainda é cedo para falar, mas afirmou que os esforços do banco central norte-americano parecem estar fazendo o mercado imobiliário avançar, com base em dados divulgados nos últimos dias. Bernanke também viu progresso no mercado automobilístico e de bens duráveis, além de nos investimentos.

Os indicadores econômicos positivos também deram sustentação aos índices norte-americanos. As vendas pendentes de imóveis subiram 4,5% em janeiro, para o nível mais alto desde abril de 2010, acima da alta de 2,0% prevista pelos economistas. Já as encomendas de bens duráveis caíram 5,2% em janeiro, mas a queda foi menor do que a de 5,5% esperada.

As preocupações com a Europa geradas com as eleições italianas começaram a diminuir hoje, após um leilão de bônus bem-sucedido da Itália. No começo da manhã, o país vendeu 6,5 bilhões de euros (US$ 8,5 bilhões) em bônus de cinco e dez anos, o máximo pretendido para a oferta, embora a um custo maior do que em outras ocasiões. O resultado indefinido das eleições gerais italianas, concluídas na segunda-feira sem um claro vencedor no Parlamento, geraram fortes expectativas em relação ao leilão de hoje. Segundo analistas, a venda de bônus na Itália é um sinal de que os investidores estrangeiros estão "muito dispostos" a comprar dívida da zona do euro.

Além disso, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, prometeu hoje que a instituição preservará a integridade da zona do euro e sinalizou a continuação da política monetária acomodatícia.

Os ganhos em Nova York foram em grande parte um reflexo da performance robusta dos mercados europeus. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganho de 0,9%, aos 287,17 pontos, após cair 1,3% ontem. "O medo desses últimos dias parece ter se transformado em oportunidade de investimento. Mas nossos mercados não devem ser determinados necessariamente pelo processo político da Itália, isso é um evento mais europeu do que norte-americano", disse Michael Strauss, estrategista da Commonfund.

O ganho das ações foi amplo, com todos os 30 componentes do Dow e 10 setores do S&P 500 fechando a sessão em território positivo. Mais de 95% dos componentes do S&P subiram. O mercado acionário conseguiu avançar mesmo sem a ajuda da Apple, um dos maiores componentes do S&P 500 e do Nasdaq. A companhia caiu 1,0% após seu presidente, Tim Cook, evitar incluir diretamente os investidores em uma discussão sobre o que fazer com um capital acumulado de US$ 137 bilhões.

Por outro lado, as ações do JPMorgan avançaram 3,5%, enquanto o Bank of America subiu 1,6%. Goldman Sachs e Morgan Stanley também fecharam em alta, ganhando 2,5% e 2,1%, respectivamente.

A Dollar Tree teve alta de 10% após divulgar resultados trimestrais melhores que o esperado. A Target, no entanto, caiu 1,5% após reportar custos mais altos, o que ocultou a receita trimestral acima da expectativa. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em queda substancial nesta segunda-feira, atingindo o menor nível em um mês. Os mercados foram pressionados pelas incertezas com a eleição na Itália, que pode levar a retrocessos no processo de reformas, e também pelo impasse nas negociações para evitar os cortes automáticos de gastos nos EUA, além de indicadores econômicos negativos.

O índice Dow Jones perdeu 216,40 pontos (1,55%) e fechou a 13.784,17 pontos, o menor nível desde 23 de janeiro. O S&P 500 recuou 27,75 pontos (1,83%), fechando a 1.487,85 pontos, o menor patamar desde 18 de janeiro. Ambos tiveram a maior queda desde 7 de novembro do ano passado. O Nasdaq teve retração de 45,57 pontos (1,44%), encerrando a sessão a 3.116,25 pontos.

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Após começarem o pregão em forte alta, os mercado financeiros perderam força à medida em que iam sendo divulgadas novas informações sobre a eleição na Itália, que terminou hoje. Projeções mostram que a coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani enfrenta uma competição acirrada com o grupo de centro-direita de Silvio Berlusconi e o Movimento Cinco Estrelas, do comediante Beppe Grillo.

Segundo uma projeção feita pelo Instituto Piepoli e a emissora estatal de televisão RAI, Bersani teria 29,1% dos votos na Câmara, enquanto Berlusconi ficaria com 28,6% e Grillo obteria 26,3%. A coalizão centrista do atual primeiro-ministro Mario Monti aparece com 10,8%. Na apuração oficial, por volta das 18h30 (de Brasília) Bersani tinha 30,06% dos votos, Berlusconi aparecia com 28,58%, Grillo com 25,46% e Monti com 10,61%.

"O mercado está começando a absorver o risco de que Berlusconi pode reverter parte das medidas de austeridade que fizeram a Itália reconquistar a confiança dos investidores", diz Dave Lutz, diretor-gerente da Nicolaus & Co.

Nos EUA, os indicadores econômicos divulgados não foram positivos. O Federal Reserve de Dallas revelou que seu índice de atividade das empresas caiu para 2,2 em fevereiro, de 5,5 em janeiro. Mais cedo, o Fed de Chicago havia informado que seu índice de atividade nacional recuou para -0,32 em janeiro, de 0,25 em dezembro, quando a previsão dos analistas era de uma leitura de 0,02. "Isso vem em linha com o que tem sido o padrão dos indicadores nas últimas duas semanas", afirma Michael Hood, estrategista da JPMorgan Asset Management.

O campo político nos EUA também preocupa investidores. Não há nenhum sinal de avanço no impasse entre o Congresso e a Casa Branca para evitar os cortes automáticos de gastos programados para entrar em vigor no dia 1º de março. Hoje o presidente Barack Obama disse que isso já está afetando a economia. "As companhias estão preparando notificações de demissões, famílias estão se preparando para cortar despesas e quanto mais tempo esses cortes estiverem em vigor, maior será o impacto," afirmou.

Os republicanos não se sensibilizaram e o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, fez um rápido pronunciamento para dizer que Obama já obteve os aumentos de impostos que queria e agora ele e o líder democrata no Senado, Harry Reid, precisam resolver o problema. "É hora de cortar gastos", asseverou.

No noticiário corporativo, as ações da Barnes & Noble saltaram 11,47%, após Leonard Riggio, presidente e maior acionista da companhia, confirmar que tem interesse em comprar as livrarias do grupo. Já a varejista de materiais de construção Lowe's perdeu 4,80%, depois de divulgar uma previsão de lucro que ficou abaixo do esperado.

A petroleira Chesapeake Energy teve desvalorização de 6,78%, após concordar em vender sua participação em um campo de petróleo e gás em Oklahoma para a chinesa Sinopec, por US$ 1,02 bilhão. Analistas dizem que o preço parece baixo.

Entre as blue chips, o destaque de queda foi o setor bancário (Citigroup -3,83%, JPMorgan -2,47%, Goldman Sachs -4,18%, Morgan Stanley -6,57% e Bank of America -3,58%). Ainda no campo negativo aparecem Home Depot, com retração de 2,53%, e General Electric, com perda de 2,48%. As informações são da Dow Jones.

A necessidade urgente do Brasil de melhorar sua infraestrutura não pode ser resolvida apenas com o investimento do governo, então o País está adotando medidas para atrair mais investimentos do setor privado, afirmou o Ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O ministro conversou com jornalistas antes de uma apresentação em Nova York, onde dará início a um road show na próxima semana a fim de atrair investidores para mais de US$ 200 bilhões em projetos de infraestrutura planejados para os próximos anos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se comprometeu a financiar a maioria dos projetos, mas "certamente não conseguirá sustentar todas as necessidades desses projetos", afirmou Mantega.

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A infraestrutura de transporte inadequada do Brasil é vista com um dos maiores impedimentos para seu crescimento econômico, que desacelerou abruptamente nos últimos anos devido a restrições de oferta. Após uma expansão de 7,5% em 2010, a economia brasileira cresceu 2,7% em 2011 e deverá registrar crescimento de 1% em 2012. O governo já entregou grandes aeroportos a operadores privados e, no ano passado, anunciou um programa abrangente para privatizar portos, rodovias e ferrovias, além de entregar pelo menos mais dois aeroportos.

"O governo está realizando uma redução de custos na nossa economia para aumentar a competitividade das empresas brasileiras", disse Mantega. Além de cortar a taxa básica de juros Selic para níveis recordes, o governo está reduzindo impostos da folha de pagamento, fornecendo financiamento subsidiado e impulsionando a rentabilidade das concessões, segundo o ministro.

Mantega destacou também a economia relativamente estável, com a inflação dentro da meta nos últimos cinco anos, e a negociação cambial em uma banda estreita nos últimos três trimestres.

Apesar das críticas crescentes dos investidores de que a inflação está ficando fora de controle, Mantega insistiu que a inflação está "sob controle", mesmo que o Brasil esteja ocasionalmente suscetível a pressões sazonais e aos picos de preços das commodities globais. Ele acrescentou que as estimativas do mercado colocaram a inflação em 2013 em torno de 5,5%, menor do que a inflação de 2012, de 6,5% - o que está no limite superior do intervalo estipulado pelo Banco Central.

Apesar de as mudanças favoráveis aos mercados nas concessões rodoviárias e ferroviárias terem sido recentemente elogiadas por muitos investidores, os críticos dizem que o ajuste constante afasta alguns investidores já cansados da intervenção do governo. Às vezes, como o vice-presidente da Moody's, Mauro Leos, disse à Dow Jones Newswires recentemente, no esforço para tornar a política monetária e fiscal mais favorável ao crescimento, há "um trade-off entre flexibilidade e credibilidade". As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em leve alta nesta sexta-feira, após o governo dos Estados Unidos anunciar um déficit comercial menor que o previsto por economistas. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,04%, o Nasdaq tinha ganho de 0,36% e o S&P 500 avançava 0,19%.

O Departamento do Comércio divulgou os dados da balança comercial de dezembro. O saldo caiu 21% ante novembro - a maior queda em quase quatro anos -, e ficou negativo em US$ 38,5 bilhões. A previsão dos economistas era de que o déficit comercial seria de US$ 45,5 bilhões. A leitura marcou o menor nível do déficit comercial em dois anos.

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Para o economista responsável por Estados Unidos no banco canadense RBC Capital Markets, Tom Porcelli, os dados desta sexta-feira da balança comercial são essenciais para determinar como virá a segunda revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre, destaca em um email a clientes. No primeiro dado anunciado, houve queda de 0,1% do PIB, influenciado, entre outros fatores, pela queda das exportações dos EUA, sobretudo, para a Europa em crise. Em dezembro, houve aumento de 2,1% nas exportações, sobretudo de aeronaves, um indício de que a economia global segue se recuperando e que talvez o número do PIB melhore também na segunda revisão.

No mundo corporativo, depois de dias agitados com vários balanços e a venda da fabricante de computadores Dell, a sexta-feira tem uma agenda menos intensa. Nos balanços, um dos destaque do dia é a empresa de mídia digital AOL. O lucro no quarto trimestre de 2012 subiu 57% ante igual período de 2011, batendo estimativas de Wall Street, por conta do aumento de receitas com publicidade online. No pré-mercado, o papel subia 6,65%.

A Moody's Corporation recuava 1,05% no pré-mercado, após a companhia divulgar aumento de 63% no lucro líquido no quarto trimestre de 2012 em relação ao ano anterior. Apesar da alta, o número veio dentro do esperado.

Outro destaque no pré-mercado é a ação da rede social de executivos, LinkedIn, que subia 12,46%. Na noite de quinta-feira a empresa divulgou resultados financeiros que bateram estimativas. O The New York Times destaca que é a sétima vez consecutiva desde que abriu o capital, em maio de 2011, que a companhia de internet surpreende positivamente com seu balanço.

As bolsas norte-americanas devem abrir em alta nesta terça-feira. Depois de terem na segunda-feira o pior pregão de 2013, os índices ensaiam uma recuperação em mais um dia com agenda fraca de indicadores nos Estados Unidos, mas com vários balanços corporativos e números acima do esperado sobre a atividade econômica na Europa. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,43%, o Nasdaq tinha ganho de 0,42% e o S&P 500 avançava 0,46%.

Pouco depois da abertura do mercado, às 13h, será divulgado o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos EUA para janeiro, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM). A expectativa é que o indicador tenha pequena queda e fique em 55, de acordo com a média das estimativas dos economistas. Em dezembro, o índice ficou em 55,7.

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Dados do setor imobiliário divulgados nesta terça-feira também ajudam a animar o investidor. A consultoria CoreLogic anunciou que o índice de preços de residências nos EUA em dezembro subiu 0,4%, com a alta no ano chegando a 8,3%, o maior avanço desde 2006. Em 46 Estados houve aumento de preços.

Na Europa, apesar da preocupação com questões políticas na Espanha e Itália, repercutiu bem em Wall Street o índice PMI composto do bloco, que subiu para 48,6 em janeiro, o número mais alto em dez meses e superior à previsão dos analistas.

Mesmo com a provável recuperação das bolsas nesta terça-feira, alguns estrategistas continuam apostando em realização de lucro para este início de mês, com os investidores aproveitando estes dias de agenda menos intensa para corrigir preços e realizar ganhos.

"Após as bolsas terem atingido os níveis mais altos em cinco anos, poderemos finalmente ver a tão esperada mudança de atitude dos investidores em relação ao mercado de ações", destacam os estrategistas da corretora Scharles Schawb, Liz Ann Sonder, Brad Sorensen e Michelle Gibley, em uma análise enviada a clientes. Para eles, apesar da postergação até maio da necessidade de elevação do teto da dívida, ainda existe a discussão que precisa ser feita sobre corte de gastos públicos este mês, que pode trazer volatilidade ao mercado financeiro.

No mundo corporativo, o dia tem 14 balanços, com algumas empresas anunciando resultados antes do pregão abrir e outras depois. Entre elas, estão NYSE Euronext, Disney, Eaton, Kellogg e o CME Group, dono da Bolsa de Mercadorias de Chicago e sócio da BM&FBovespa.

O papel do grupo NYSE Euronext, que controla a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), não teve negócios no pré-mercado, mas deve ser destaque durante o dia. A empresa divulgou hoje o balanço do quarto trimestre, com queda de 74,5% no lucro líquido, de US$ 110 milhões no quarto trimestre de 2011 para US$ 28 milhões no mesmo período de 2012. A queda, entre outros motivos, ocorreu por conta da redução no número de transações.

No pré-mercado,o papel da Boeing subia 0,39% por volta das 12h15, com a notícia do Wall Street Journal de que os reguladores do setor aéreo dos EUA tendem a permitir que a fabricante de aviões volte a fazer testes com a aeronave Dreamliner 787. A reportagem, citando fontes com conhecimento do assunto, diz que os testes podem começar já nos próximos dias.

Já a empresa de tecnologia Cisco Systems divulga hoje números atualizados sobre o tráfego global de dados em celulares, com dados do início de 2013. No horário citado acima o papel subia 0,38%.

As bolsas de Nova York devem abrir a sessão em baixa, com um movimento de realização de lucro após as máximas em vários anos atingidas na semana passada. Em uma segunda-feira com agenda menos intensa nos Estados Unidos, o escândalo político na Espanha é uma das justificativas dos investidores para realizar ganhos. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro recuava 0,44%, o Nasdaq tinha baixa de 0,44% e o S&P 500 perdia 0,38%.

A agenda de indicadores desta segunda-feira nos EUA traz as encomendas à indústria em dezembro. A expectativa dos economistas é de crescimento de 2,3%. Se confirmado, o número marca uma recuperação desses pedidos, pois em novembro o indicador ficou estável.

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Com o anúncio de indicadores mais importantes na semana passada, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, e com os balanços corporativos mais esperados já divulgados, incluindo os grandes bancos, petroleiras e empresas como Facebook e Apple, os estrategistas veem uma maior possibilidade de realização de lucros neste início de mês.

O estrategista do banco de investimento canadense Canaccord Genuity, Tony Dwyer, destaca em um relatório enviado a clientes que, após as valorizações que tiveram em janeiro, os índices das bolsas norte-americanas entraram em uma área "perigosa", em que uma correção de preços seria "natural" e "esperada". Para Dwyer, uma realização de lucros tende a ser temporária.

O Dow Jones subiu 6,1% em janeiro e está muito próximo do nível mais alto que já bateu, 14.165 pontos, em outubro de 2007. O S&P 500 também está muito próximo do seu nível histórico, 1.565 pontos, atingindo no final de 2007.

Na Europa, a notícia do final de semana de um suposto esquema de corrupção e caixa dois do Partido Popular, que beneficiou o primeiro-ministro Mariano Rajoy, ajuda a influenciar negativamente os mercados. A notícia é um sinalizador de que o risco político precisa sempre estar no radar na Europa, segundo um relatório do Deutsche Bank.

Nas notícias corporativas, a maior expectativa de hoje é sobre o possível anúncio de venda da fabricante de computadores Dell. O líder da aquisição seria o fundo de private equity Silver Lake Partners, mas o fundador da empresa, Michael Dell, também participaria da operação. Com a transação, o capital da companhia seria fechado. Segundo a imprensa norte-americana, as negociações continuaram no final de semana. No pré-mercado, o papel da empresa perdia 0,15% por volta das 12h15.

As ações do Facebook operavam em queda de 1,78%, a US$ 29,20. O jornal financeiro Barron's publicou uma análise das ações da rede social, na edição desta semana, em que destaca que os papéis estão sobrevalorizados e que ação não vale mais que US$ 25,00.

O dia hoje terá cinco balanços de empresas, mas a maioria é de companhias regionais ou de menor porte. Um das mais conhecidas é a Anadarko Petroleum, com sede no Texas, que libera seus números após o fechamento do mercado. A expectativa é que o lucro por ação seja de US$ 0,72 no quarto trimestre, abaixo dos US$ 0,85 do mesmo período do ano passado. No pré-mercado, o papel recuava 0,22% no horário citado acima.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta sexta-feira sem rumo claro, de acordo com o comportamento dos índices futuros. Em um dia sem grandes indicadores nos Estados Unidos, nem mesmo o crescimento maior que o esperado da China parece ter animado Wall Street, com os investidores atentos às discussões para elevar o teto da dívida. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, o Nasdaq tinha queda de 0,24% e o S&P 500 avançava 0,05%.

Com as altas recentes das bolsas norte-americanas e depois de o S&P 500 ter alcançado nesta quinta-feira (17) o maior nível em cinco anos, um movimento de realização de lucro pode ocorrer nesta sexta-feira, avalia a consultoria Zacks Investment Research. Por isso, o impacto modesto do crescimento acima do esperado da China não casou muita surpresa em Wall Street. Fora ainda o fato de os investidores estarem atentos às negociações para elevar o teto da dívida.

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Ontem, a diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, ressaltou a necessidade de um acordo sobre o teto da dívida. A falta de um consenso em Washington, disse ela, seria "catastrófica" para a economia norte-americana. Sobre a China, Lagarde falou que o FMI espera crescimento "significativo" do país.

No setor financeiro, o Morgan Stanley foi o último grande banco dos EUA a anunciar os resultados do quarto trimestre. O papel subia 6,27% no pré-mercado por volta das 12h15, após a instituição informar que saiu do prejuízo e registrou lucro de US$ 573 milhões no quarto trimestre.

Além dos bancos, os balanços de grandes empresas seguem no radar dos investidores. Antes da abertura do pregão, a General Eletric (GE) anunciou aumento de 7,5% no lucro no trimestre, que veio principalmente de seu braço financeiro, a GE Capital, já que as vendas da empresa foram afetas pelo clima de incerteza gerado pelas discussões do abismo fiscal. No pré-mercado, o papel da GE avançava 2,77% no horário citado acima.

Quem também anunciou seus números trimestrais foi a Schlumberger, empresa que presta serviços para companhias de petróleo. O lucro caiu 3,7%, mas a receita com operações na América do Norte subiu 3,6% e na América Latina, 11%. A queda no ganho foi atribuída a menor receita com operações na Europa e África, que tiveram queda de 1% no trimestre. No horário citado anteriormente, o papel tinha alta de 0,16%.

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