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O mercado norte-americano de ações fechou em baixa, em sessão abreviada por causa do feriado do Natal. As ações dos setores de energia e tecnologia estavam entre as que mais caíram. Traders disseram que os investidores estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de o Congresso dos EUA não conseguir chegar a um acordo até o fim do ano para evitar o chamado abismo fiscal - o aumento de impostos simultâneo a cortes automáticos de gastos públicos previsto para o começo de 2013.

"Temos visto ataques de euforia e de preocupação. Há muita psicologia atuando. Temos clientes que não gostam desse ambiente e realizam lucros, mas é difícil determinar o momento certo, e há o risco de perder algum dia de alta forte", disse o trader Frank Ingarra, da NorthCoast Asset Management.

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John Fox, diretor de pesquisa e gerente de carteira da Fenimore Asset Management, disse esperar que os partidos políticos cheguem a algum tipo de acordo até a noite de domingo. "No 59º minuto da última hora do último dia, eles vão fazer algum tipo de acordo", afirmou Fox.

As ações da Research in Motion caíram 2,75%; elas já haviam caído 23% na sexta-feira, devido a preocupações quanto à estrutura de tarifas para a próxima versão do BlackBerry. As da Hewlett-Packard caíram 2,30%.

O índice Dow Jones fechou em queda de 51,76 pontos (0,39%), em 13.139,08 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 8,41 pontos (0,28%), em 3.012,60 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 3,49 pontos (0,24%), em 1.426,66 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York devem abrir sem direção clara nesta quinta-feira, aguardando a votação do chamado "plano B" dos republicanos no Congresso dos EUA. Mesmo com o dia cheio de indicadores e números do Produto Interno Bruto (PIB) americano superando expectativas, o foco do mercado segue nas discussões políticas em Washington sobre o abismo fiscal. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro caía 0,01%, o Nasdaq ganhava 0,25% e o S&P 500 tinha alta de 0,03%.

Os dados do PIB norte-americano vieram acima do previsto pelos economistas de Wall Street. A taxa de crescimento da economia no terceiro trimestre foi revisada de 2,7% para 3,1%. Os analistas esperavam que ela ficasse em 2,8%.

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Mesmo com os dados do PIB e outros indicadores que devem ser divulgados ao longo do dia, o foco das mesas de operação é o abismo fiscal. Nesta quinta-feira deve ser votado Câmara dos Representantes o chamado "plano B" dos republicanos, que prevê pagamento de impostos mais altos em 2013 apenas para os contribuintes que ganham acima de US$ 1 milhão por ano. Como as republicanos são maioria na Casa, o projeto deve ser aprovado. Mas o presidente Barack Obama disse que no Senado, de maioria democrata, o projeto não vai passar.

Em rápida declaração à imprensa nesta quarta-feira (19), o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, afirmou que, se o projeto não passar, Obama vai ser responsável pelo maior aumento de impostos da história dos EUA. Em uma entrevista coletiva na Casa Branca, Obama voltou a pedir para os republicanos fazerem um acordo sobre o abismo fiscal antes do dia 31.

"Estamos esperando um acordo de último minuto", escreveu o estrategista de investimentos da corretora Raymond James, Jeffrey Saut. O analista destaca que Boehner, além da pressão das negociações com os democratas, tem a pressão interna, dos próprios republicanos. "Se ele não conseguir costurar um acordo, não deve ser reeleito presidente da Câmara", disse em análise enviada a clientes.

Em 2011, quando foi negociada a elevação do teto da dívida, o acordo entre republicanos e democratas foi fechado no último dia do prazo possível. Por isso, a expectativa de Wall Street é que isso aconteça agora novamente. Sem um acordo, um conjunto automático de cortes de gastos públicos e alta de impostos entra em vigor a partir do dia 2 de janeiro.

No mundo corporativo, o destaque é a Nyse Euronext, que é dona da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). A bolsa concorrente Intercontinental Exchange (ICE) comprou a Nyse por US$ 8,2 bilhões, em um negócio anunciado nesta quinta-feira. No pré-mercado, o papel da Nyse Euronext dispara 39,13% no horário citado acima, enquanto as ações da ICE subiam 5,21%.

Já as ações do Google tinham valorização de 0,44%. Ontem à noite, a empresa anunciou a venda da Motorola Home, que faz decodificadores para televisões e oferece infraestrutura para transmissão de sinais de vídeo. O comprador é a Arris Group, empresa de tecnologia do Estado da Georgia, nos EUA. A operação chega a US$ 2,35 bilhões e inclui pagamento em dinheiro e novas ações. O papel da Arris tinha alta de 5,91% no horário citado anteriormente.

As bolsas americanas começaram a terça-feira voláteis, mais uma vez de olho nas discussões sobre o abismo fiscal. Sem indicadores econômicos relevantes dos Estados Unidos para serem divulgados, a expectativa é que as ações tenham outro dia volátil. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones Futuro subia 0,03%, o Nasdaq caía 0,09% e o S&P 500 recuava 0,04%.

Segundo um operador, as oscilações dos índices no pré-mercado de Wall Street são consequência também da falta de notícias novas sobre o abismo fiscal. Os investidores esperam algum desdobramento nas discussões nesta terça-feira depois do dia quente em notícias na véspera. Os republicanos fizeram uma proposta, que evita aumento de impostos para os americanos mais ricos e prevê redução do déficit público de US$ 2,2 trilhões em dez anos.

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A Casa Branca, porém, descartou aceitar as medidas, justamente por não incluírem taxas mais altas para quem tem renda maior. "O plano deles não inclui nada novo", disse o diretor de comunicações da Casa Branca, Dan Pfeiffer, no final da tarde de segunda-feira.

A Europa, mesmo sem grandes novidades nesta terça-feira, o pronunciamento da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, animou um pouco o humor dos investidores americanos. Ela pediu regulação abrangente dos mercados financeiros mundiais como uma resposta à crise financeira.

Entre os indicadores divulgados na zona do euro está o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que subiu 2,6% em outubro ante igual mês do ano passado. O resultado veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones.

No câmbio, o euro era negociado em US$ 1,3089, após ter atingido US$ 1,3108, de US$ 1,3053 na segunda-feira.

No mundo corporativo, uma das ações que prometem chamar a atenção dos investidores no pregão normal é a da Oracle. A empresa de tecnologia resolveu acelerar o pagamento de dividendos, para evitar taxas mais altas em 2013. No pré-mercado, a ação da empresa recuava 0,62%.

Outro destaque é o papel da Microsoft, que avançava 0,27%. A empresa voltou aos holofotes nos últimos dias, com algumas notícias publicados na imprensa americana sobre as vendas do Windows 8 e do Surface, o tablet da empresa. O desempenho nas lojas ainda não foi animador e o Natal deve se mostrar um período crucial para a empresa.

Entre as empresas que devem anunciar resultados, está a Pandora Media, após o fechamento do pregão. No pré-mercado, a ação sobia 3,8%, refletindo a expectativa de bons números para o terceiro trimestre.

As bolsas dos Estados Unidos devem iniciar a última sessão de novembro sem direção clara, após os dados sobre consumo e renda dos americanos divulgados nesta sexta-feira, que sinalizam uma economia menos aquecida no quarto trimestre. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro avançava 0,04%, o Nasdaq subia 0,07% e o S&P 500 tinha queda de 0,04%.

Sem maiores novidades nas discussões sobre o "abismo fiscal" depois da troca de farpas na quinta-feira entre republicanos e democratas, e a indicação de que o acordo pouco avançou, os investidores avaliam mais de perto nesta sexta-feira os indicadores econômicos.

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A expectativa de investidores era de que os dados sobre consumo e gastos mostrassem se a economia americana está mesmo desacelerando no quarto trimestre. Na quinta-feira, após o governo divulgar dados revisados do Produto Interno Bruto (PIB), com crescimento de 2,7% no terceiro trimestre, economistas afirmaram que a situação no último período do ano iria ser diferente, com o PIB crescendo bem menos. O HSBC projeta expansão de 0,5% para o período.

Os dados desta sexta-feira mostram redução de 0,2% nos gastos com consumo em outubro ante setembro. A previsão dos analistas de Wall Street era de estabilidade para o período. Foi a primeira queda desde maio e o furacão Sandy teve parte da responsabilidade pela redução, segundo o documento do Departamento de Comércio. Já a renda dos americanos subiu 0,1% no mesmo período, pouco abaixo da previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 0,2%.

"Uma tendência de crescimento menor da economia americana se desenha neste quarto trimestre", avalia o economista-chefe da Markit, Chris Williamson. Ele destaca que o investimento industrial deve ficar fraco entre outubro e dezembro e o consumo deve acelerar mais perto do Natal.

Entre as notícias corporativas, o papel da empresa que desenvolve jogos virtuais Zynga despencava 8,40% às 12h15. O principal cliente da empresa é a rede social Facebook. Na quinta-feira as companhias anunciaram mudanças nos termos do contrato da parceria. Entre as alterações, o Facebook vai poder desenvolver seus próprios jogos. O papel da rede social recuava 0,33% no horário citado acima.

A Zynga passa por um "inferno astral". Além dos problemas de relacionamento com o Facebook, os resultados trimestrais vieram ruins, executivos importantes deixaram a companhia e as projeções de ganhos para 2013 já foram reduzidas duas vezes.

Ainda no mundo corporativo, o papel do Citigroup recuava 0,37% no pré-mercado, em meio a rumores divulgados pela imprensa americana de que o banco vai demitir 150 pessoas em sua corretora e ainda reduzir bônus de executivos no banco de investimento, em uma tentativa de cortar custos.

No setor de fast food, os funcionários de redes como McDonald's, Taco Bell, KFC e Burger King ameaçam entrar em greve nesta sexta-feira. Ontem, começaram protestos em Nova York pedindo melhores salários. No pré-mercado, o papel do McDonald's recuava 0,44%.

O acordo dos ministros das finanças da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida grega animou os índices futuros das bolsas americanas nesta terça-feira. A empolgação, porém, durou pouco, com o investidor em Wall Street voltando o foco para as discussões sobre o "abismo fiscal". No pré-mercado, às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,11%, o Nasdaq tinha alta de 0,03% e o S&P 500 perdia 0,06%.

Além das discussões sobre o "abismo fiscal" no Congresso, a terça-feira tem uma agenda cheia de indicadores da economia americana, que incluem as encomendas de bens duráveis de outubro, preços dos imóveis referentes a setembro, confiança do consumidor e o Livro Bege do Federal Reserve.

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Entre os indicadores divulgados na manhã, as encomendas de bens duráveis ficaram estáveis em outubro, melhor do que o esperado pelos analistas. Economistas ouvidos pela Dow Jones projetavam queda de 1,2% no indicador.

Os analistas preveem um dia com volatilidade alta no pregão das bolsas americanas. A analista da Schaeffer's Investment Research, Karee Venema, destaca que com o acordo sobre a dívida grega, o país volta, momentaneamente, ao segundo plano em termos de preocupação dos investidores. "O abismo fiscal volta ao centro das preocupações", destacou em um relatório.

Um documento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) trouxe certa preocupação ao mercado ao alertar que um eventual fracasso no acordo sobre o "abismo fiscal" pode empurrar a economia mundial de volta para uma recessão. Caso se chegue a um acordo para evitar os aumentos de impostos e cortes de gastos automáticos, os EUA cresceriam 2% no ano que vem e 2,8% em 2014.

No mundo corporativo, um dos destaques de alta no pré-mercado é o papel do Facebook, que operava com ganho de 1,27% às 12h15. A empresa de análise financeira Sterne elevou o preço-alvo para a ação da rede social, de US$ 26,00 para US$ 32,00. Em relatório a clientes, a Sterne destaca que vê oportunidades "bastante grandes" para o Facebook. A ação já foi um dos destaques de alta de segunda-feira.

Um dado que chamou a atenção dos investidores nos últimos dias foi que, na Black Friday, aumentaram as vendas pela internet, com crescimento de operações originadas dentro das páginas das redes de varejo no Facebook e outras redes sociais.

No setor aéreo, o papel da US Airways caía 2,71% no horário acima, após a empresa informar que a tempestade Sandy custou US$ 35 milhões em lucro para a companhia. A razão é que na passagem da tempestade, os aeroportos foram fechados e mais de 15 mil voos foram cancelados na Costa Leste dos EUA. Somente em Nova York, os três aeroportos da cidade ficaram fechados por dois dias.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira. Enquanto os índices Dow Jones e o S&P 500 recuaram, pressionados pelas expectativas sobre a liberação da ajuda à Grécia, o Nasdaq fechou no território positivo, impulsionado pela Cyber Monday, o dia de promoções no comércio online nos EUA.

O Dow Jones perdeu 42,31 pontos (0,33%) e fechou a 12.967,37 pontos. O S&P 500 recuou 2,86 pontos (0,20%), fechando a 1.406,29 pontos. Já o Nasdaq avançou 9,93 pontos (0,33%) e fechou a 2.976,78 pontos. A queda dos dois primeiros índices também se deve, em parte, à realização de lucros, após os fortes ganhos do mercado na semana passada.

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Na Europa, os ministros das Finanças da zona do euro e representantes do Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) estão reunidos em Bruxelas para finalizar um acordo para liberar uma parcela de ajuda à Grécia no valor inicial de 31,5 bilhões de euros. Apesar dos comentários de diversos ministros indicarem que um acordo estava próximo, no início da noite o encontro ainda não havia terminado, quase dez horas depois do início.

Os investidores também avaliaram os resultados das eleições na Catalunha, realizadas no domingo, que mostraram que o Convergència i Unió (CiU, Convergência e União, em catalão), partido do presidente regional, Artur Mas, perdeu 12 cadeiras no Parlamento catalão, enquanto os partidos pró-separatismo aumentaram seu peso no Legislativo: conseguiram 87 das 135 vagas.

Nos EUA, O Congresso retomou seus trabalhos nesta semana em Washington, após uma parada prolongada devido ao feriado do Dia de Ação de Graças. Mas os legisladores demonstraram frustração com o impasse nas negociações para evitar o chamado "abismo fiscal", uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos programados para entrar em vigor no começo do ano que vem e que podem fazer a economia entrar em recessão.

A agenda de indicadores teve poucos destaques. O Federal Reserve de Chicago informou que o Índice Nacional de Atividade caiu para -0,56 em outubro, de 0,0 em setembro. Um relatório separado mostrou que índice de atividade das empresas medido pelo Fed de Dallas caiu para -2,8 em novembro, de 1,8 em outubro.

"A ação do mercado hoje é uma devolução dos ganhos extremamente fortes do fim da semana passada", comenta Jim McDonald, estrategista-chefe de investimento da Northern Trust Global Investment. "Eu suspeito que nós vamos oscilar um pouco ao redor das notícias sobre as negociações do 'abismo fiscal', e em menor extensão em relação à Grécia", afirma Bill Stone, estrategista da PNC Asset Management Group.

No setor corporativo, as ações de companhias de comércio online registraram ganhos, em função da Cyber Monday, que acontece após a Black Friday, na semana passada. Os gastos dos consumidores durante o fim de semana totalizaram US$ 59,1 bilhões, uma alta anual de 13%, segundo cálculos da Federação Nacional do Varejo.

As vendas online foram o grande destaque. Apenas na sexta-feira,os gastos com compras pela internet cresceram 26% em comparação com o mesmo dia do ano passado, para US$ 1,042 bilhão, superando US$ 1 bilhão pela primeira vez, de acordo com a empresa de análise de dados comScore.

Nesse cenário, as ações da Amazon.com tiveram alta de 1,56% hoje. Já os papéis do e-Bay avançaram 4,88%. No setor de tecnologia, a Apple ganhou 3,15%, após o Citigroup atribuir recomendação "comprar" ao papel. E o Facebook avançou 8,08%, também após ter sua recomendação elevada por um analista.

Entre outros destaques de alta da sessão aparecem Morgan Stanley (+1,10%) e Dow Chemical (+0,71%). No campo negativo as maiores quedas são de American Express (-1,45%) e Coca-Cola (-1,50%). As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York sinalizam uma abertura em território negativo, em meio à falta de progresso entre os legisladores norte-americanos sobre como evitar o abismo fiscal, uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor em 1º de janeiro, caso não haja acordo no Congresso. Os investidores também estão cautelosos com a reunião dos ministros das Finanças da zona do euro para tentar acabar com o impasse sobre o financiamento da Grécia e os resultados de eleições regionais na Espanha.

Às 12h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones recuava 0,29%, S&P 500 tinha queda de 0,38% e Nasdaq avançava 0,12%. No câmbio, o euro era negociado em US$ 1,2967, de US$ 1,2976 na sexta-feira (23). O dólar estava em 82,13 ienes, de 82,42 ienes. O contrato do petróleo para janeiro caía 0,74%, para US$ 87,62 o barril, na Nymex.

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A Casa Branca alertou em um relatório que seguir adiante com a questão do abismo fiscal poderá resultar em uma diminuição de 1,4 ponto porcentual no Produto Interno Bruto (PIB) real dos EUA e em uma redução dos gastos dos consumidores durante a temporada de compras de fim de ano. O relatório reitera o pedido do presidente Barack Obama para que o Congresso estenda imediatamente os alívios fiscais sobre rendas de até US$ 250 mil. Obama quer que os cortes de impostos sobre rendas acima disso, que os republicanos querem estender, sejam debatidos depois.

Na agenda de indicadores, estava previsto o relatório do Fed de Chicago sobre a atividade nacional. Segundo o banco, o indicador caiu para -0,56 em outubro, de 0,0 em setembro. Leituras abaixo de zero indicam que o desempenho econômico dos EUA está abaixo da média. Às 13h30 (de Brasília), o Fed de Dallas divulgará o índice de atividade das empresas em novembro.

Na Europa, as autoridades que participarão da reunião de ministros das Finanças da zona do euro mostraram otimismo de que um acordo sobre a liberação de uma parcela de ajuda para a Grécia será alcançado hoje, em Bruxelas, ao chegarem para uma reunião. A Grécia está aguardando uma aprovação da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) de um desembolso de cerca de 44 bilhões de euros (US$ 55,08 bilhões). O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, disse que "nós estamos preparados para chegar a um acordo e acredito que seremos bem-sucedidos na tarde de hoje". Já o ministro das Finanças da Grécia, Yiannis Stournaras, afirmou: "Eu estou certo de que nós podemos encontrar uma solução mutuamente benéfica hoje".

Resultados preliminares das eleições realizadas na Catalunha no domingo mostraram que o grupo político do atual presidente da região autônoma, Artur Mas, perdeu espaço e que os partidos pró-separatismo aumentaram seu peso no Legislativo: conseguiram 87 das 135 vagas. O fortalecimento do movimento reforça a preocupação com a já combalida Espanha.

O jornal espanhol El País informou que o governo de Mariano Rajoy, após as eleições regionais, vai pedir à União Europeia (UE) uma ajuda entre 40 bilhões de euros e 42,5 bilhões de euros para salvar o sistema financeiro do país. Do pacote, a maior parte - cerca de 37 bilhões de euros - deve ir para apenas quatro bancos: Bankia, Novagalicia, Caixa Catalunha e Banco de Valência.

Entre os destaques corporativos, as ações do Amazon subiam 0,18% no pré-mercado em Nova York, enquanto as do eBay subiam 0,80%, com o início do Cyber Monday, o maior dia de compras online no país, que é realizada após o Feriado de Ação de Graças. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em forte alta nesta sexta-feira com o índice Dow Jones fechando acima dos 13 mil pontos pela primeira vez desde a eleição presidencial dos EUA, em 6 de novembro. Em termos porcentuais, os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P tiveram nesta semana as maiores altas desde a semana até 8 de junho. Os volumes, porém, foram reduzidos, em sessão abreviada por causa do feriado norte-americano de Ação de Graças, na quinta-feira.

Segundo Todd Salamone, da Schaeffer's Research, por causa do feriado de quinta-feira o mercado reagiu com atraso ao índice de atividade industrial dos gerentes de compras da China, divulgado na quarta à noite. Nesta sexta-feira foi divulgado outro indicador positivo, a pesquisa de sentimento das empresas alemãs do instituto IFO. O fato de o encontro de cúpula da União Europeia ter sido suspenso sem nenhum acordo sobre o orçamento da UE não teve impacto no mercado.

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A alta foi liderada pelas ações do setor de tecnologia (Hewlett-Packard +4,19%, Microsoft +2,78%, Intel +1,86%). As da Research In Motion avançaram 13,65%, depois de analistas fazerem previsões positivas sobre o lançamento do BlackBerry 10, previsto para fevereiro de 2013. As ações do setor de comércio varejista também subiram nesta "black friday" (dia seguinte ao feriado de Ação de Graças que tradicionalmente marca o início da temporada de compras para as festas de fim de ano), as da Wal-Mart subiram 1,90%, as da Target avançaram 1,19% e as da Macy's ganharam 1,76%.

O estrategista Stephen Wood, da Russell Investments, disse esperar que haja muita volatilidade no mercado até o fim do ano, já que os investidores continuam preocupados com o chamado "abismo fiscal", a elevação de impostos simultânea a cortes automáticos de gastos públicos prevista para o começo de 2013, caso o Congresso não chegue a um acordo sobre a questão fiscal.

O índice Dow Jones fechou em alta de 172,79 pontos (1,35%), em 13.009,68 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 40,30 pontos (1,38%), em 2.966,85 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 18,12 pontos (1,30%), em 1.409,15 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 25,76 pontos (0,32%), em 8.225,50 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma alta de 3,35%, o Nasdaq, um avanço de 3,99% e o S&P-500, um ganho de 3,62%. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura positiva, em meio ao progresso feito em Washington sobre uma tentativa para evitar o abismo fiscal - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso. Analistas alertam no entanto que o feriado de Ações de Graças, que manterá os mercados fechados na quinta-feira (22), poderá provocar uma diminuição do ímpeto de alta.

Às 12h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones subia 1,03%, o S&P 500 avançava 0,92% e o Nasdaq tinha alta de 1,03%.

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Os investidores aguardam agora a divulgação às 13h (de Brasília) dos dados das vendas de imóveis usados nos EUA de outubro e da confiança das construtoras em novembro.

O presidente Barack Obama, que está em Bangcoc para uma visita a três países, disse que está "confiante" de que a situação fiscal dos EUA poderá ser tratada. A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmou que um acordo deve incluir o aumento dos impostos para os ricos. Os republicanos disseram que estavam dispostos a considerar novas medidas de receitas, mas não endossaram o aumento dos impostos sobre os ricos.

"Após a pior semana desde junho para os mercados de ações ocidentais, que recuaram cerca de 3% na semana passada e acumularam queda de 5% desde a vitória do presidente Barack Obama nas eleições, indicações de que as conversações sobre o abismo fiscal estão indo bem são exatamente o que o mercado espera para iniciar a semana em território positivo", afirmou a diretora de investimentos da Interactive Investor, Rebecca O'Keeffe.

No câmbio, o euro registra alta ante o dólar, enquanto os investidores aguardam mais detalhes sobre se a Grécia receberá sua próxima parcela de socorro. Nesta terça-feira (20), os ministros das Finanças da zona do euro farão uma reunião, em Bruxelas, para discutir a situação fiscal da Grécia, mas alguns analistas já disseram que nenhuma decisão definitiva é esperada do encontro. Às 12h15 (de Brasília), o euro operava em US$ 1,2776, de US$ 1,2744 na sexta-feira (16).

Entre as commodities, o contrato do petróleo para janeiro subia 2,15%, para US$ 88,78 o barril, na Nymex. O contrato do cobre para dezembro tinha alta de 1,81%, para US$ 3,5145 a libra-peso na Comex, divisão de metais da Nymex.

Entre os destaques do setor corporativo, a Lowe's Cos. superou as previsões com uma alta de 76% do lucro no terceiro trimestre, graças ao aumento das receitas, e custos gerais mais baixos, e menos encargos. A varejista de produtos para melhorias de residências informou que seu lucro aumentou para US$ 396 milhões, ou US$ 0,35 por ação, de US$ 225 milhões, ou US$ 0,18 por ação, um ano antes. As ações da companhia subiam 5,53% no pré-mercado em Nova York.

A Tyson Foods disse que seu lucro dobrou no quarto trimestre fiscal, para US$ 185 milhões, ou US$ 0,51 por ação, de US$ 97 milhões, ou US$ 0,25 um ano antes. As vendas da produtora de frangos e porco recuaram para US$ 8,37 bilhões no quarto trimestre, de US$ 8,4 bilhões no mesmo período do ano passado. As ações da empresa tinham alta de 5,75% no pré-mercado. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em baixa, mas com os principais índices bastante acima das mínimas do dia. Os índices Dow Jones e Nasdaq fecharam em baixa pelo quarto dia consecutivo; no caso do S&P-500, foi o terceiro. O Dow fechou no nível mais baixo desde 2 de junho.

O mercado reagiu a indicadores fracos divulgados nos EUA e na Europa e ao noticiário sobre os ataques de Israel ao território palestino de Gaza. Nos EUA, o índice de atividade do Fed de Filadélfia ficou abaixo das previsões; na Europa, os dados do PIB da zona do euro no terceiro trimestre confirmaram que a região está em recessão.

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Entre as componentes do Dow, o destaque negativo foi Wal-Mart, com queda de 3,63%, em reação a seu informe de resultados. Também divulgaram balanços a rede varejista Target (+1,72%) e a PetSmart (+3,96%). As ações da United Airlines caíram 2,35%, depois de um problema em seus computadores obrigar a empresa a suspender centenas de voos nos EUA.

O índice Dow Jones fechou em queda de 28,57 pontos (0,23%), em 12.542,38 pontos. O Nasdaq fechou perdeu 9,87 pontos (0,35%), em 2.836,94 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 2,17 pontos (0,16%), em 1.353,32 pontos. O NYSE Composite encerrou com declínio de 6,55 pontos (0,08%), em 7.896,88 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York deverão abrir em alta na sessão desta quarta-feira recuperando-se após as perdas da véspera com ajuda de alguns balanços corporativos bons, um indicador sobre a economia dos EUA e outro sobre a economia da China, enquanto os investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve, prevista para as 16h15 (de Brasília).

Às 11h15, no mercado futuro, Dow Jones subia 0,38%, Nasdaq avançava 0,61% e S&P 500 ganhava 0,51%. Embora nenhuma mudança na política do Fed seja esperada, os investidores vão procurar sinais sobre quão preocupado o banco central norte-americano está com as perspectivas econômicas e os mercados financeiros.

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A fabricante de aviões Boeing, que integra o índice Dow Jones, subia 2,73% no pré-mercado depois de anunciar lucro acima do esperado no terceiro trimestre deste ano e elevar suas projeções para ganhos e receita em 2012.

Facebook disparava 27,64% após revelar na terça-feira lucro e receita maiores que as estimativas e números animadores sobre seu progresso entre usuários de telefonia móvel. Além disso, o Citigroup elevou a recomendação das ações da empresa de "neutra" para "comprar". As ações da Apple subiam 0,82%, depois de fechar em queda de 3,26% na véspera em seguida ao lançamento de dois produtos amplamente esperados pelos consumidores: o MacBook Pro e o iPad mini.

No front macroeconômico, o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de manufatura dos EUA subiu para 51,3 em outubro, de 51,1 em setembro, segundo dados preliminares da Markit. O resultado veio abaixo da previsão de economistas consultados pela Dow Jones, que previam que o índice avançaria para 51,5.

Na Europa as principais bolsas passaram a operar no terreno positivo após iniciarem o dia em queda como consequência de indicadores fracos sobre a economia da zona do euro. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro recuou para 45,8 em outubro, sugerindo que a economia do bloco teve um início ruim para o quarto trimestre. Mas certo suporte foi recebido do PMI industrial da China medido pelo HSBC, que subiu para 49,1 em outubro.

A agenda de indicadores dos EUA ainda prevê as vendas de moradias novas em setembro, às 12h, e os estoques de petróleo do Departamento de Energia (DOE), às 12h30. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em queda na sessão desta TERÇA-FEIRA em razão da preocupação dos investidores com a economia da Espanha e com os resultados corporativos decepcionantes do terceiro trimestre. Às 11h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 1,07%, Nasdaq recuava 1,07% e S&P 500 cedia 1,22%.

No pré-mercado, as ações da 3M caíam 1,97%, depois de o conglomerado industrial informar lucro em linha com o esperado pelos analistas, mas receita abaixo do previsto. Além disso, a empresa reduziu suas projeções para o ano. A DuPont, que teve receita abaixo do esperado e queda de 98% no lucro, recuava 6,95%. A empresa também informou que cortará 1,5 mil empregos globalmente. As duas companhias integram o índice Dow Jones.

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Apple tinha queda de 0,61% antes de um evento na Califórnia, no qual a empresa poderá apresentar novos produtos, incluindo uma versão menor do iPad. Por outro lado, Yahoo! subia 4,44% em seguida à divulgação, ontem, de lucro e receita acima do esperado.

Na agenda de indicadores do dia, o Federal Reserve de Richmond publicará às 12h (de Brasília), dados sobre a atividade manufatureira na região. As expectativas com a reunião do Federal Reserve, que começa hoje e termina amanhã, também afetam os mercados.

Outros sinais negativos para as bolsas norte-americanas saem da Europa. O Banco Central da Espanha afirmou que a economia do país provavelmente teve contração de 1,7% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, o que significa um aprofundamento da crise econômica local, já que um ano antes a contração foi de 1,3%.

Além disso, o sentimento das empresas da França caiu em outubro para o nível mais baixo em três anos. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas americanas operam em baixa no pré-mercado, indicando uma abertura negativa dos mercados em Nova York nesta quinta-feira. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,07%, o Nasdaq recuava 0,47% e o S&P 500 perdia 0,35%.

Após oscilarem mais cedo, todos os futuros passaram a cair após a divulgação dos últimos dados do mercado de trabalho dos EUA, que vieram piores do que o esperado. Segundo o Departamento de Trabalho norte-americano, o número de trabalhadores no país que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 46 mil na semana passada, para 388 mil. Economistas previam uma alta bem menor, de 26 mil solicitações.

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Também saem na manhã desta quinta-feira o índice de atividade regional de Federal Reserve de Filadélfia e o índice de indicadores antecedentes do Conference Board.

Os negócios em Nova York também são marcados pela cautela em meio à cúpula de dois dias da União Europeia, que tem início nesta quinta-feira em Bruxelas. Os investidores aguardam indícios mais claros de como os líderes europeus pretendem lidar com a crise da Espanha e Grécia.

Instantes antes da abertura em Nova York, as ações da Travelers, que integra o Dow Jones, subiam 1,9% no pré-mercado, após a seguradora divulgar lucro e receitas trimestrais acima da expectativa.

Também do Dow, a American Express divulgou balanço em linha com o esperado e suas ações estavam inativas no pré-mercado.

Já o Morgan Stanley avançava 1,7% após o lucro trimestral que exclui impacto das mudanças de avaliação de dívida vir acima do esperado. O banco, no entanto, teve prejuízo líquido de US$ 1,02 bilhão no terceiro trimestre. As informações são da Dow Jones.

O Partido dos Trabalhadores (PT) está comprometido em apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, de acordo com o presidente do partido, Rui Falcão. "Estamos apoiando o governo da presidente Dilma e queremos dar suporte à sua reeleição", disse Falcão em entrevista à Dow Jones, concedida em seu escritório em São Paulo. "Do ponto de vista do PT, apostamos em sua reeleição."

As possibilidades eleitorais do PT em 2014 têm sido alvo constante de especulações no Brasil, já que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é uma figura popular tanto no partido quanto no País. Segundo Falcão, é natural que as pessoas falem sobre Lula como candidato, mas o próprio ex-presidente - que se recupera de um câncer na garganta - já disse que apoia a reeleição de Dilma Rousseff. "Se ele vai concorrer em 2018, é um outro assunto", disse o presidente do PT.

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Falcão acusou setores da mídia de tentar criar uma ruptura entre Lula e Dilma. "Há unidade e entendimento entre os dois", disse Falcão. "E ele (Lula) já disse que caso algum dia eles discordem, ela provavelmente estará certa".

A presidente Dilma Rousseff é cuidadosa em não se apresentar como candidata, porque assim que isso acontecer, ela estará de fato encurtando o seu mandato atual, disse ele. Além disso, sua candidatura teria de ser combinada com os aliados políticos do PT, afirmou Falcão.

Nas próximas eleições municipais de outubro, o PT espera manter o aumento do número de candidatos do partido eleitos, ganhando mais cadeiras do que perdendo, disse ele, lembrando que o partido vem crescendo consistentemente desde 1985.

O PT elegeu 558 candidatos em 2008 contra 409 em 2004, tornando-se o terceiro maior partido no Brasil, atrás apenas do opositor Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que elegeu 791 em 2008, e de seu aliado no Congresso, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 1.204 membros eleitos.

Mensalão

Falcão, de 68 anos, um dos fundadores do PT, diz que é difícil medir o impacto do julgamento do mensalão, atualmente em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre as eleições municipais.

O PT afirma que o dinheiro não era utilizado para comprar os votos dos congressistas, mas sim no financiamento não oficial de campanhas, um problema muito comum na política brasileira.

"Isso não nos desculpa", disse Falcão, embora haja diferenças significativas, já que a compra votos seria uma atividade criminosa, enquanto o financiamento de campanha é um crime eleitoral, afirmou.

Eleições 2012

De acordo com o presidente do PT, a eleição trouxe surpresas em algumas cidades como São Paulo, a maior e mais do Brasil. Os candidatos do PT e do PSDB, que tradicionalmente têm boas votações na cidade, estão bem atrás do primeiro colocado, Celso Russomanno, do pequeno Partido Republicano Brasileiro (PRB).

"Ele é um fenômeno que está totalmente fora da curva", ele disse, acrescentando que ainda não está claro o que está conduzindo candidaturas como esta e lembrando que elas geralmente acontecem em circunstâncias particulares.

Enquanto a maior parte das atenções se concentram nas disputas nas maiores cidades, Falcão afirmou que tão importantes quando os grandes centros são as cidades com mais de 150 mil habitantes. Atualmente, o PT comanda 34 dessas cidades, o que representa 48% do eleitorado e 52% o Produto Interno Bruto do Brasil (PIB), enquanto o PMDB governa 19 desses centros e PSDB administra 14 deles.

Os índices futuros sobem e indicam que as bolsas norte-americanas devem abrir esta sexta-feira em alta. Em dia cheio de indicadores, o ganho no pré-mercado refletiu principalmente as medidas de estímulo anunciadas na quinta-feira pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Às 10h15 (de Brasília), Dow Jones subia 0,26%, Nasdaq ganhava 0,33% e S&P 500 tinha alta de 0,26%.

A divulgação de dois indicadores, vendas no varejo e o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), provocaram pequena desaceleração da alta dos índices futuros. Os dois vieram dentro do esperado pelo mercado.

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As vendas no varejo subiram 0,9% em agosto, a maior alta mensal desde fevereiro, dentro das previsões dos analistas. Os dados mostraram que as vendas continuam se recuperando, impulsionadas pelas revendedoras de automóveis e pelos postos de combustíveis. O indicador é uma parte importante dos gastos dos consumidores e corresponde a cerca de dois terços da demanda na economia norte-americana.

Também foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que veio dentro do esperado pelo mercado. O índice de preços ao consumidor subiu 0,6% em agosto em relação a julho, marcando a maior alta mensal desde junho de 2009, de acordo com o Departamento do Trabalho. O núcleo do CPI, que exclui os preços voláteis de energia e alimentos, subiu 0,1% em agosto ante julho, um pouco abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam alta de 0,2%.

A produção industrial, divulgada nesta sexta-feira caiu 1,2% em agosto, mais do que a previsão de queda de 0,3%. Entre os outros indicadores do dia, estão previstos os estoques das empresas e o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.

No mercado externo, as bolsas europeias sobem forte, influenciadas também pela decisão do Fed, que inclui um novo programa de compra de ativos sem prazo para terminar. Na Europa, o emprego na zona do euro ficou estável no segundo trimestre quando comparado ao primeiro. Foi a primeira vez em um ano que o emprego não caiu.

No mundo corporativo, as ações da Apple seguem em destaque. No pré-mercado, subiam 0,84% com a notícia de que o estoque inicial de iPhone 5 se esgotou em cerca de uma hora após a empresa começar a aceitar as pré-ordens de compra.

Outra empresa de tecnologia, a Analogic, subia 12% após divulgar resultados melhores do que o esperado para o quarto trimestre fiscal, puxadas por produtos tecnológicos para segurança. A empresa também melhorou as previsões para 2013. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira em antecipação à decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha e à reunião do Federal Reserve nesta semana.

O índice Dow Jones avançou 69,07 pontos (0,5%), fechando a 13.323,36 pontos, eliminando as perdas da sessão anterior para fechar no maior nível desde dezembro de 2007. Já o Nasdaq fechou praticamente estável (0,02%), fechando a 3.099,10 pontos, e o S&P 500 teve alta de 4,48 pontos (0,31%), encerrando a sessão a 1.433,56 pontos.

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Investidores estão esperando pelo final dos dois dias de reunião do Fed na quinta-feira, que poderá trazer novo estímulo pelas autoridades monetárias ou uma direção sobre o futuro das taxas de juros. A atenção também está voltada para a decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha desta quarta-feira relacionada com o fundo de resgate permanente da Europa.

Entre as notícias mais importantes desta terça-feira a Moody's Investor Services disse que considera improvável que a perspectiva negativa sobre o rating 'AAA' dos EUA seja mantida até 2014. A agência de classificação de risco alertou também que, no ano que vem, a direção do rating e da perspectiva vai depender das negociações orçamentárias no Congresso norte-americano.

O déficit comercial dos EUA ficou em US$ 42,0 bilhões em julho, segundo divulgou o Departamento do Comércio, abaixo das estimativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam déficit de US$ 44,0 bilhões. O déficit de junho foi revisado para baixo, a US$ 41,9 bilhões, da leitura original de déficit de 42,92 bilhões. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, após terem encerrado a semana anterior em níveis que não eram vistos desde a crise financeira de 2008. A cautela domina os negócios esta semana, quando o Federal Reserve divulga sua decisão de política monetária, na quinta-feira.

O índice Dow Jones perdeu 52,35 pontos (0,39%), fechando a 13.254,29 pontos. Já o Nasdaq recuou 32,40 pontos (1,03%), fechando a 3.104,02 pontos. E o S&P 500 teve retração de 8,84 pontos (0,61%), encerrando a sessão a 1.429,08 pontos.

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Na sexta-feira o governo norte-americano divulgou seu relatório sobre o mercado de trabalho (payroll) de agosto. A criação de vagas foi de 96 mil, bem abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam a abertura de 125 mil postos de trabalho. Esse é um dos principais indicadores acompanhados pelo Fed, que tem dito que o mercado de trabalho continua sendo uma "grave" preocupação.

Analistas ainda estão divididos sobre qual será a decisão do banco central norte-americano, mas todos concordam que os mercados já estão precificando a medida. Na sexta-feira, o Dow Jones fechou no maior nível desde dezembro de 2007, enquanto o S&P 500 terminou a semana no patamar mais elevado desde janeiro de 2008. Já o Nasdaq estava em níveis que não eram vistos desde novembro de 2000.

"Eu ainda estou me perguntando se nós realmente precisamos de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês). Afinal, a economia em geral está indo melhor do que o esperado. Mas eu acredito que o presidente Ben Bernanke deve anunciar algum tipo de relaxamento. O Fed se foca no emprego, e o fato de a inflação estar baixa lhe dá a oportunidade de manter a política monetária muito acomodatícia", afirmou Paul Nolte, diretor-gerente da Dearborn Partners.

A crise da Europa também não saiu do radar dos investidores. Na quarta-feira o Tribunal Constitucional da Alemanha decide sobre a legalidade do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês). Neste fim de semana, a troica de credores internacionais da Grécia não aprovou o novo pacote de austeridade aprovado pelo governo local, que agora vai se reunir novamente, também na quarta-feira, para tentar chegar a um acordo sobre os cortes no orçamento.

Enquanto isso, a China divulgou nesta madrugada que o superávit comercial do país aumentou em agosto, em função de uma queda de 2,6% nas importações. O dado gerou novos temores sobre a desaceleração da economia chinesa e também alimentou expectativas de que o Banco do Povo da China (PBOC, em inglês) pode adotar novas medidas de estímulo em breve.

No noticiário corporativo, as ações da AIG fecharam em queda de 2,03%, após o Tesouro dos EUA anunciar que vai vender pelo menos US$ 18 bilhões em ações da seguradora que estão em sua carteira desde o resgate promovido durante a crise de 2008.

Entre os dez setores do S&P 500, o de tecnologia teve o pior desempenho. As ações da Intel perderam 3,84%, depois dos analistas do banco Morgan Stanley reduzirem suas previsões de receita e lucro da fabricante de computadores no terceiro trimestre. A Cisco System recuou 2,10%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em forte alta nesta quinta-feira, encerrando a sessão em níveis que não eram vistos desde a crise financeira global de 2008. Os mercados foram impulsionados pelo novo plano do Banco Central Europeu (BCE) para combater a crise da dívida na zona do euro e indicadores melhores do que o esperado sobre a economia dos Estados Unidos.

O índice Dow Jones ganhou 244,52 pontos (1,87%), fechando a 13.292,00 pontos, o maior nível desde 28 de dezembro de 2007. O Nasdaq avançou 66,54 pontos (2,17%), encerrando a 3.135,81 pontos, o nível mais elevado desde 15 de novembro de 2000. E o S&P 500 teve alta de 28,68 pontos (2,04%), terminando a sessão a 1.432,12 pontos, nível que não era visto desde 3 de janeiro de 2008. No acumulado do ano, o Nasdaq tem alta de 20%, o S&P registra ganho de 14% e o Dow Jones já subiu 8,8%.

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Após anunciar a manutenção da taxa básica de juros da zona do euro em 0,75%, o presidente do BCE, Mario Draghi, divulgou nesta quinta-feira os detalhes do novo programa de compra de bônus, chamado agora de Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês). O programa será concentrado em títulos com vencimento de um a três anos e não há limite para o tamanho das compras desses papéis. Além disso, o BCE irá aceitar as mesmas condições dos investidores privados nas compras de bônus, abrindo mão da sua condição de credor sênior, que lhe concede prioridade no pagamento das dívidas.

Segundo Draghi, essas operações serão totalmente esterilizadas pelo BCE, que também irá publicar o prazo médio dos bônus comprados e os volumes de cada país mensalmente. O banco central, de acordo com ele, decidirá sobre o começo, a continuação e a suspensão das compras de bônus, de maneira totalmente discricionária e independente. Ao contrário do que chegou a ser especulado, o banco central não estabeleceu um limite para os yields dos bônus dos países debilitados.

"Os investidores estavam exageradamente pessimistas com a Europa. Parece agora haver um claro e forte compromisso para que o euro sobreviva e, mais do que isso, prospere", comentou Doug Cote, estrategista-chefe de mercado da ING Investment Management.

Enquanto isso, nos EUA foram divulgados indicadores melhores do que o esperado. A consultoria Challenger, Gray & Christmas reportou que as demissões anunciadas por grandes empresas caíram para 32.239 em agosto, o menor nível em 20 meses. Já o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers mostrou que o setor privado norte-americano criou 201 mil empregos em agosto, acima da previsão dos analistas, de 145 mil.

O Departamento do Trabalho, por sua vez, revelou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu para 365 mil na semana até 1º de setembro. Os economistas esperavam queda para 370 mil solicitações. Por fim, o índice de atividade do setor não industrial dos EUA, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), avançou para 53,7 em agosto, acima das previsões de 52,5.

Agora, os investidores devem ficar de olho no relatório do governo norte-americano sobre o mercado de trabalho (payroll), que será divulgado amanhã. Esse é um dos principais indicadores acompanhados pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA, para decidir sobre a adoção ou não de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês).

Como ainda existe alguns fatores pendentes para o plano do BCE, como a necessidade de uma aprovação do Tribunal Constitucional da Alemanha, e existem outras fontes de preocupação no horizonte, como a eleição presidencial nos EUA, alguns analistas recomendam cautela. "A situação melhorou nos últimos meses, mas nós ainda temos algumas coisas para resolver", afirmou Elliott Roman, sócio-gerente da Direct Access Partners.

No campo corporativo, as ações da AIG fecharam em queda de 1,69%, após a seguradora revelar um plano para levantar US$ 2 bilhões com a venda de parte da sua fatia na asiática AIA Group. A diretoria da AIG também aprovou a recompra de até US$ 5 bilhões em ações ordinárias suas que estão na carteira do Tesouro dos EUA.

Entre os destaque de alta na sessão desta quinta-feira estão o setor bancário (Citigroup +4,53%, JPMorgan +4,26%, Goldman Sachs +3,27%, Morgan Stanley +3,64% e Bank of America +5,03%), além de Dow Chemical, com alta de 3,80%, e Ford Motor, com ganho de 3,66%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, acumulando o terceiro mês consecutivo de ganhos, após o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, em que ele deixou a porta aberta para novas medidas de estímulo à economia dos EUA.

O índice Dow Jones subiu 90,13 pontos (0,69%), fechando a 13.090,84 pontos. O Nasdaq avançou 18,25 pontos (0,60%), fechando a 3.066,96 pontos. E o S&P 500 teve alta de 7,10 pontos (0,51%), fechando a 1.406,58 pontos.

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Na semana, o Dow Jones acumulou queda de 0,51%, mas no mês de agosto o índice teve alta de 0,63%. O Nasdaq perdeu 0,09% na semana, mas ganhou 4,34% no mês. E o S&P recuou 0,32% na semana, mas avançou 1,98% em agosto.

O discurso de Bernanke deixou poucas dúvidas de que o banco central está disposto a adotar novas medidas de estímulo, mas não esclareceu as incertezas sobre a forma e o prazo para ação da autoridade monetária americana. Em sua fala no simpósio anual em Jackson Hole, ele repetiu o comunicado emitido pelo comitê de política monetária do Fed no começo deste mês, ao afirmar que o Fed "vai fornecer acomodação adicional conforme o necessário" para promover a recuperação econômica e dar suporte para o mercado de trabalho. No discurso, ele deixou claro que não descarta opções não tradicionais para mais estímulo à economia e que os riscos negativos dessas ações são administráveis.

"Bernanke não anunciou nenhuma nova ação, mas garantiu que todas as opções ainda estão na mesa", comentou Steve Quirk, vice-presidente sênior da TD Ameritrade. Alguns participantes do mercado estavam imaginando que uma série de indicadores melhores do que o esperado sobre a economia dos EUA nas últimas semanas poderia mudar a disposição do Fed de adotar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês).

Na agenda de indicadores dos EUA desta sexta-feira o Departamento do Comércio informou que as encomendas à indústria subiram 2,8% em julho, o maior salto em um ano. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam uma alta menor, de 2,3%. Já o índice de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan avançou para 74,3 pontos em agosto, de 72,3 pontos em julho, e também superou as previsões, de 73,5 pontos.

No campo corporativo, as ações do Facebook fecharam em queda de 5,40%, na mínima histórica de US$ 18,06, após analistas do Bank of America Merrill Lynch reduzirem sua previsão para o preço do papel, o que também foi feito pela BMO Capital Marktets. Já as ações de mineradoras foram impulsionadas pela alta do ouro, que fechou hoje no maior nível em mais de cinco meses. Freeport-McMoRan Copper & Gold subiu 4,09% e Newmont Mining avançou 4,39%.

Ações de empresas sensíveis a desdobramentos macroeconômicos, como os setores de energia e matérias-primas, ajudaram nove dos dez segmentos do S&P 500 a fechar no território positivo (Chevron +1,11%, Occidental Petroleum +0,87% e Alcoa +1,42%). O setor de tecnologia também teve um bom desempenho, com a Microsoft com alta de 1,65% e a Intel com valorização de 2,31%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam majoritariamente em queda nesta segunda-feira, após uma sessão volátil em um dia sem indicadores econômicos importantes nos EUA e em meio às expectativas com o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, na sexta-feira.

O índice Dow Jones perdeu 33,30 pontos (0,25%), fechando a 13.124,67 pontos. O S&P 500 teve retração de 0,69 ponto (0,05%), fechando a 1.410,44 pontos. E o Nasdaq avançou 3,40 pontos (0,11%), fechando a 3.073,19 pontos.

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A bolsa eletrônica foi impulsionada pelas ações da Apple, que subiram 1,88% e fecharam na máxima histórica de US$ 675,68. Na sexta-feira, após o fechamento mercado, a Justiça dos EUA deu ganho de causa à Apple em uma disputa sobre patentes com a sul-coreana Samsung, que foi condenada a pagar US$ 1,05 bilhão à fabricante do iPhone e iPad. O Google, fabricante do sistema operacional Android, utilizado nos celulares da Samsung, perdeu 1,39%. Já a Nokia, que produz smartphones que utilizam a plataforma Windows, avançou 5,52% em Nova York.

Estrategistas afirmam que muitos participantes do mercado estão em modo de espera, aguardando pelo discurso de Bernanke durante a conferência anual de Jackson Hole, que reúne presidentes de bancos centrais. "O mercado está focado apenas no discurso de Bernanke", afirma Steve Sosnick, gestor de risco da corretora Timber Hill.

Na agenda de indicadores, o Fed de Dallas divulgou que seu índice de atividade manufatureira subiu para -1,6 em agosto, de -13,2 em julho. No noticiário corporativo, as ações da Dollar Thrifty subiram 7,51%, após a companhia de aluguel de automóveis concordar em ser adquirida pela Hertz Global, em um acordo de quase US$ 2,6 bilhões. A Hertz avançou 8,06% hoje.

Já a fabricante de softwares corporativos Kenexa disparou 41,37%, após ser comprada por US$ 1,3 bilhão pela IBM, que caiu 1,05%. As ações do M&T Bank subiram 4,60%, após o banco comprar o Hudson City Bancorp por quase US$ 3,7 bilhões. Os papéis da instituição comprada registraram valorização de 15,68%.

E a Best Buy ganhou 3,24%, após concordar que seu fundador, Richard Schulze, forme um grupo de investimento e reveja informações financeiras antes de fazer uma possível oferta pela varejista de eletroeletrônicos. As informações são da Dow Jones.

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