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CARUARU (PE) - Os donos de lavanderias definiram que irão assinar os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), junto com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), no início do mês de setembro. Os empresários podem tomar três decisões: se ficam onde hoje estão, se mudam para o Distrito Têxtil, se mudam para outro local ou se fecham.

Os terrenos no Distrito Industrial serão doados apenas a partir do ato de doação e registro no Cartório de Imóveis. Desta forma o local doado poderá ser apresentado ao banco como opção de garantia para empréstimo. O Distrito fica entre o Alto do Moura e a BR 232, em uma terreno de 35 hectares.

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Os proprietários das lavanderias já estão informados sobre a doação do terreno, a estrutura que será oferecida pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e qual a documentação e tramites na Secretaria da Fazenda e na Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), que serão essenciais para seguir com as definições dos termos aditivos. Alguns já entregaram a documentação.
 

O candidato da Frente Popular a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), prometeu implantar um novo distrito industrial e melhorar a infraestrutura da cidade de Garanhuns, no Agreste. Segundo o candidato, a unificação destes dois projetos vai "estimular a melhorar a qualidade de vida da população". 

“O projeto do distrito industrial de Garanhuns vai se tornar uma realidade e vai aprimorar as instituições que já estão em andamento por aqui”, afirmou ao participar do Festival de Inverno do município. O socialista destacou que o Agreste será beneficiado pelo surgimento de um novo polo para o fortalecimento da atividade industrial na região. “É necessário fazer a integração entre os pequenos e médios negócios e, também, com os grandes empreendimentos que estão chegando. Garanhuns, como uma cidade polo da região, tem toda condição de se desenvolver cada vez mais”, completou.

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Paulo aproveitou a sua passagem pelo município para reforçar a sua intenção de lutar pela melhoria da malha viária da região junto à União. “Vamos ter a oportunidade de discutir e cobrar do Governo Federal a duplicação da BR-423. É uma obra que já foi prometida e que não saiu do papel”, pontuou, destacando o seu comprometimento em outra área essencial. “Temos o compromisso de melhorar o abastecimento de água”, externou.

CARUARU (PE) - Um termo aditivo foi determinado nesta quarta-feira (4), em Caruaru, durante apresentação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para as lavanderias da cidade. O termo aditivo é um complemento relacionado ao tratamento de efluentes secundários que trata do processo biológico onde a matéria orgânica, ou poluente, é consumida por micro-organismos, nos chamados reatores biológicos, com eficácia de até 95%.

Estiveram presentes o Ministério Público, a Agencia Estadual de Meio Ambiente (CPRH), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Caruaru, a Associação de Lavanderias de Caruaru e entidades representativas da sociedade civil organizada. A apresentação do termo aditivo foi realizada pela promotora Gilka Miranda, que falou sobre os ajustes necessários para adequação das empresas do segmento e os prazos que serão dados para a regulamentação de todas elas.

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“Fizemos conscientização junto aos empresários para que compreendam a repercussão do funcionamento fora dos padrões, até porque essa discussão é bem antiga. Agora estamos deixando bem claro, através de muito diálogo e estudos técnicos, quais são as obrigações que constam na legislação segundo as regras do CPRH e do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Nosso próximo passo será aplicar a Lei, algo que faremos com rigidez”, destacou a promotora.

Na ocasião também foi apresentado o andamento do Distrito Têxtil, que será implementado dentro de 18 meses no Distrito Industrial do Município. O local terá 40 hectares, divididos em 50 lotes que devem contemplar empresas que compõem o setor de produção de confecção. 

Atualmente as lavanderias funcionam em lugares mais variados na zona rural, zona urbana e no distrito industrial. Os empresários do setor vêm participando das discussões para minimizar os efeitos que causam ao meio ambiente e demonstram interesse em cumprir as exigências da legislação.  Segundo a promotora, as lavanderias interessadas em mudar para o distrito terão prazo de 43 meses para apresentar os documentos e projetos. 

"A adequação das lavanderias não pode ser adiada, é algo muito impactante para ser ignorado. A iniciativa do Distrito Têxtil vem firmar esse interesse, através de grande investimento e busca para dotar o local de toda infraestrutura necessária e adequada aos órgãos envolvidos. Isso tudo é um reconhecimento à contribuição dessas empresas para geração de emprego e renda, além de cuidado com o ambiente e a qualidade de vida da população. Em contra partida não toleraremos as empresas que não se adaptarem”, acrescentou o secretário de Desenvolvimento Econômico Erich Veloso. Ele também explicou que as empresas que forem para o distrito receberão os terrenos em forma de comodato (empréstimo) e terão isenção de impostos municipais por dez anos, tudo regularizado por Lei Municipal.

Para o presidente da Associação de Lavanderias, Joanício Joaquim de Melo, os empresários do setor entendem que este é um momento necessário e ressalta a importância do trabalho em conjunto para resolver todas as dificuldades. “Essas mudanças serão importantes, mas devemos considerar também as condições de cada empresário. A luta da associação é para que todos funcionem de forma regular, seja no novo distrito ou no local onde está. Cada empresa terá que se organizar”.

Com informações de assessoria

A cidade de Petrolina vem atraindo cada vez mais investimentos. Mais três empresas acabam de garantir seus espaços no distrito industrial do município, localizado no Sertão de Pernambuco. Nos empreendimentos - nas áreas de produção têxtil, mineração e distribuição de peças automotivas - serão investidos mais de R$ 100 milhões, com a expectativa de geração de cerca de 1.200 empregos diretos.

A maior das empresas a serem instaladas na cidade é a São Francisco Têxtil, do grupo paulista Covolan Jeanswear, que já atua há cerca de dez anos com uma fiação de algodão. A nova fábrica ocupará uma área de 16 hectares, com previsão de investimento de R$ 100 milhões, devendo gerar 1.150 empregos diretos. A estimativa é de que as obras de construção e instalações fabris tenham início em junho do próximo ano.

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“A construção dessa fábrica é um sonho do presidente da empresa, Jair Covolan. Queremos transformar Petrolina em uma Santa Cruz do Capibaribe, pois além do emprego direto da tecelagem, várias pessoas serão empregadas em redes de confecção. Petrolina será um polo muito grande nesta área”, diz o diretor financeiro da Covolan, José Luiz da Silva.

A Mineração Costa Dourada, fábrica de água envasada, e a A Bira Comércio de Peças também adquiriram lotes no distrito insdustrial e devem gerar entre 40 e 50 vagas de trabalho cada uma. Juntas, as empresas irão investir R$ 3,4 milhões.

A licitação dos terrenos foi realizada no último mês de junho pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O valor global do certame chegou a quase R$ 3 milhões.

Distrito industrial - Com essas três empresas, sobe para 28 o número de indústrias atraídas para Petrolina desde 2007, movimentando os mais diversos setores, como bebidas, alimentos, plástico, têxtil, metalmecânica, agroindústria e minerais não-metálicos. O total de investimentos soma R$ 214,8 milhões, com criação de 2.590 novas vagas de trabalho.

Essas empresas podem usufruir dos benefícios fiscais do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe), que concede até 95% de crédito presumido do saldo devedor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O Distrito Industrial de Petrolina possui cerca de 500 hectares de área, dos quais 57 hectares já foram arrematados. Ao todo, 51 empresas operam no local.Atualmente, estão em obras a central de distribuição da Centro Técnico Automotivo (CTA) - com aporte de R$ 2,2 milhões e geração de 42 empregos diretos, e a indústria mecânica Engear, que investe R$ 464 mil com geração de outros 23 empregos.

Com informações de assessoria

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