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Logo após a divulgação de uma carta assinada por mais de 100 sócios do Náutico e representados por conselheiros do clube nesta quarta-feira (26), um dos integrantes do movimento, o ex-vice-presidente jurídico e ex-candidato à presidência do clube, Bruno Becker, conversou com exclusividade com a reportagem do LeiaJá e não descartou a possibilidade de pedido de impeachment. 

Bruno deixou claro que esse movimento não é com intuito de chegar a esse ponto de pedido de impeachment e sim um apelo para que o atual presidente renuncie, mas se Diógenes não deixar o seu cargo a disposição a situação deve avançar nesse sentido.

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“A gente implora para que ele tenha um ato de grandeza pelo time e renuncie ao cargo para que daí em diante possa sentar diversas alas do clube e que na divergência se ache um nome que pode dentre outros ser do próprio Luis Philipe”. Luiz é o atual vice-presidente. 

Bruno também deixou claro que ninguém dentro do movimento pensa em ocupar postos políticos dentro do clube e que a intenção é socorrer o público e pontuou sobre a possibilidade de impeachment. 

“Caso a renúncia não aconteça cabe a esse grupo, principalmente os conselheiros deliberar e estudar um possível pedido de impeachment. No meu entendimento enquanto conselheiro tem elementos, não é a melhor saída, mas não pode ser descartada”, afirmou.

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Ex-diretores, conselheiros, sócios e dois ex-candidatos a presidente do Clube Náutico Capibaribe, se uniram nesta quarta-feira (26), para através de um manifesto assinado por mais de 100 associados pedir a renúncia do presidente Diógenes Braga.

Liderados por Plínio Albuquerque e Bruno Becker, ambos ex-presidenciáveis, o grupo relatou uma grande preocupação com o futuro do clube e afirmam que a gestão de Diógenes está falida.

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“Estamos preocupados, tristes e decepcionados com tudo que está acontecendo. Quando houve as eleições a gente sabia que existia uma grande chance disso acontecer, sabíamos que o modelo de gestão implantado por Diógenes, e se confirmou,  veio à falência”, disse Plínio.

Plinio ainda acusou Diógenes de ser um dirigente solitário e contou uma situação em que procurou o presidente e recebeu dele a resposta de que não iria cair e que o clube estava bem administrativamente.

“Ninguém tem a capacidade de gerir um clube da grandeza do Náutico sozinho. Gerir só é sinônimo de falência e foi isso que aconteceu. O atual presidente está gerindo de forma solitária. Posso provar isso, procuramos o presidente do antes do jogo com o CSA e dissemos que o time ia descer”, pontuou.

“E ele foi muito claro e disse que tudo estava sob controle, que não ia cair e que estava tudo bem administrativamente”, completou Plinio.

O grupo, porém, deixou claro que esse não era um movimento político e nem de tomada de poder e que tudo estava sendo feito em prol do clube. Outro ponto também abordado foi a possibilidade de impeachment, que para eles não vem ao caso.

Em unanimidade todos preferem a renúncia, mas se ela não acontecer a situação será reavaliada.

“Mais do que união, o Náutico precisa de diálogo. Cada um tem um ideal para o clube, eu tenho minhas divergências, mas a gente tem a maturidade de conversar é isso não existe com o atual presidente. Não tem diálogo e não é à toa o caminho que o clube traçou nesse 2022”, disse o conselheiro, ex vice presidente Juridico, Bruno Becker.

Ele reforçou que todos estão dispostos a esse diálogo, mas que o próprio Diógenes é o empecilho.

“O que atrapalha essa tentativa de diálogo é o próprio presidente. Passam a taxar de tumultuador (quem tenta dialogar) e de outras coisas. Já se tem elementos suficientes para o impeachment, mas esse é um processo extremamente traumático”, completou.

Eleito novo presidente do Náutico, no domingo (5), Diogenes Braga foi o único dos três candidatos, entrevistados previamente pelo LeiaJá, que não cravou a permanência de Hélio dos Anjos, apesar de reforçar que ele tem contrato com o clube até o fim de 2022.

Não é que Diógenes tenha descartado, ou sequer afirmado que não contaria com Hélio dos Anjos. Mas, diante da assertividade dos opositores Bruno Becker e Plínio Albuquerque que confirmaram a opção pelo técnico imediatamente, o então vice, e agora presidente eleito, explicou que o planejamento para o futebol na próxima temporada e a consequente permanência, ou não, do treinador, vai ficar nas mãos do que ele chamou de ‘pares’. 

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“Todo planejamento vai ser feito pela diretoria de futebol que eu já falei que serão os meus pares hoje. E aí vou dividir a vice-presidência de futebol entre os três e cada um tendo uma área diferente: Gilberto Correa sendo vice-presidente técnico de futebol, Eduardo Belo sendo vice-financeiro de futebol e Roberto Selva Filho sendo vice-presidente jurídico. Pessoas que já tem entendimento”.

“Eduardo Belo e Gilberto estão comigo desde 2019, o Roberto Selva entrou esse ano, mas os três são campeões pernambucanos. Se eu fosse colocar só um qualquer um dos três estariam completamente aptos, então esse planejamento vai ser deles e do staff, mas claro que assim como hoje é  tudo é levado ao presidente Edno as coisas precisam ser levadas a presidencia”, detalhou.

Mas mesmo sem dar certezas sobre o futuro do treinador no clube, Diógenes, pontuou que Hélio tem contrato até 2022. “Hélio saiu e quando voltou ao clube, firmou contrato até o fim de 2022. Se o clube naquele momento aceitou um contrato até o fim do próximo ano, entendo que é uma demonstração de que confia no treinador”, encerrou.

Depois de Bruno Becker e Plínio Albuquerque, candidatos de oposição, chegou a vez de ler as propostas de Diógenes Braga, atual vice-presidente e candidato da situação às eleições do Náutico neste domingo (5), pela chapa Avança Náutico. O dirigente quer transformar o time alvirrubro em um clube empresa e prega pela sequência da gestão.

Com projeto de manutenção do modelo de gestão e de responsabilidade fiscal, Diógenes se debruçou sobre os temas propostos - dívidas trabalhistas, futebol, categoria de base - o atual vice do clube ainda disse que vê como solução para as dívidas a mudança para clube empresa.

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Dívidas trabalhistas

Para Diógenes, as finanças do clube precisam de continuidade do atual modelo de gestão aplicado. O dirigente ainda declarou que, ao lado de Edno, conseguiu equilibrar algumas coisas, mas que tem o desejo de ir além e transformar o Náutico em clube-empresa.

“É preciso que haja uma continuidade desse projeto, a continuidade de uma gestão de responsabilidade para o clube ir sendo saneado, sendo curado de todos os problemas que ele tem”, disse Diógenes. que ainda afirmou que a gestão dele e Edno conseguiu “estancar a grande fábrica de causa trabalhistas” e respeitar o orçamento do clube, situações que para ele estão consolidadas.

“O projeto que eu vejo palpável é transformar em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), transformar em clube empresa. Você blinda completamente o patrimônio, passa a ter uma programação de pagamentos, de amortização de dívidas e pode aportar investidores. Acho que a grande maioria dos clubes do futebol brasileiro vão aderir”.

Futebol

“Eu concordo com a questão do elenco curto, mas não foi o pernambucano que nos deu uma falsa impressão, o que acontece é que perdemos três peças super importantes e orçamento curto”. Os três jogadores são Wagner Leonardo, que o Santos pediu de volta, Erick, que ele afirma que o clube não tinha ‘menor condição’ de concorrer com a proposta do Ceará, e Kieza, que rompeu o tendão de aquiles.

Questionado sobre a manutenção de Hélio dos Anjos ele não cravou a permanência do treinador, disse que toda preparação do futebol vai ficar a cargo dos seus ‘pares’ Gilberto Correia, vice-presidente de futebol, Eduardo Belo vice-presidente financeiro, Roberto Selva Filho vice-presidente jurídico de futebol e que a decisão deles passaria pela presidência. Mas ressaltou que o treinador tem contrato até 2022.

Categoria de base

“Uma das coisas que mais me dá orgulho no clube é ter brigado quando presidente da comissão do futebol no conselho para colocar no regimento interno que o mínimo de 25% do elenco profissional tinha que ser de originários da base. As pessoas diziam que era loucura que não conseguia”. Ele ainda projetou a próxima temporada e afirmou que vê “o ano de 2022 como ano para revelar muitos atletas”. 

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (1), o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, falou sobre a montagem do elenco e sobre a falta de zagueiros na equipe. Esse tema virou alvo de críticas da torcida diante da má fase da equipe.

Além disso, outras peças de reposição do elenco chegaram de forma tardia e acabaram aumentando a pressão. “As lacunas sempre vão existir, tanto que os clubes se preparam para fazer contratações ao longo do campeonato, principalmente quando você acaba tendo perdas de força maior como nós tivemos", disse Diogenes Braga. Ele se refere à lesão de Kieza, à saída de Erick e o retorno precoce de Wagner Leonardo ao Santos. Essas lacunas são constantemente ressaltadas pelo torcedor que entende que o clube não supriu a necessidade.

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“É importante colocar que todas essas decisões e debates são feitos de forma coletiva. Nós prestigiamos muito nosso corpo técnico, pessoas qualificadas como nosso treinador, auxiliares técnicos, executivo de futebol e analistas de desempenho. E eles participam muito em cima disso”, continuou.

As cobranças da torcida vão principalmente no setor defensivo, primeiro pelo bom nível que Wagner Leonardo apresentou e pela seguinte queda de rendimento com a saída dele. Atualmente, o elenco do Náutico tem mais goleiros do que zagueiros.

São cinco arqueiros: Jefersson, Bruno, Renan, Alex Alves e Anderson, recém chegado. Já na defesa são quatro: Camutanga, Rafael Ribeiro, Yago e Carlão. Mas ainda assim, o dirigente garante que não houve demanda por parte da comissão técnica para contratação de mais um nome.

“A diretoria participa de todos os debates com o departamento de futebol. Então a demanda pela contratação de um zagueiro não surgiu”, afirmou o VP, renegando a Hélio dos Anjos e à comissão a responsabilidade pelo fato.

A decisão sobre o retorno da Copa do Nordeste em sede única na Bahia foi bem recebida pelo Náutico, conforme disse o vice presidente do clube, Diógenes Braga. O dirigente ainda elogiou a escolha da cidade e confessou que o alvirrubro está de olho na conquista da "orelhuda". 

O Timbu enfrenta na última rodada o Bahia e pode se classificar até com derrota caso Santa Cruz e Ceará tropecem. “Na edição do ano passado, o Náutico foi terceiro colocado e por dois minutos não chegamos a final do campeonato. Tivemos um desempenho realmente muito bom, apesar da frustração da eliminação na semifinal, mas um desempenho muito bom e a gente espera não só repetir, mas fazer algo maior esse ano. A gente realmente entende que tem condições de brigar até a final", disse Diógenes que antes reconheceu a dificuldade do duelo.

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Caso avance, o Náutico, que recebeu a volta dos jogos "com muita alegria", terá poucas partidas pela frente para fazer algo "grande", como disse o vice-presidente da equipe. 

“São cinco jogos onde a gente pode conquistar algo muito grande para o clube e a gente vai buscar isso. A gente tem uma felicidade grande com a remarcação da competição, da retomada, da gente saber que vai ser concluído, que é um campeonato pelo tamanho e pela dimensão que conquistou não podia ficar pelo caminho”, ressalta.

Logicamente que o clima nos vestiários do Náutico não era bom ao final do clássico das emoções no Arruda. A derrota se soma a uma seqüência de resultados ruins do Timbu desde a eliminação diante do Botafogo na Copa do Brasil. Mas o discurso é unificado: a fase ruim só vai passar com trabalho.

Com Gilmar Dal Pozzo suspenso, coube ao auxiliar Luciano Cardozo dar explicações sobre a má fase do Náutico após mais um resultado negativo. “Perdemos porque o Santa Cruz foi superior. Nesse momento uma nuvem preta está passando em cima do Náutico. Temos que tentar de tudo para reverter”, disse.

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Para ele, uma situação semelhante vivida pelo Timbu na série C de 2019, onde o time acabou campeão, pode servir de lição para tirar o alvirrubro da seqüência negativa, mas é preciso agir. “ (A situação) preocupa porque está chegando em um momento decisivo das competições. Temos que partir para um algo diferente. Temos que voltar a vencer. Daqui para frente, todos os jogos são decisivos”, afirmou.

Dirigente – Em entrevista à rádio Transamérica, o vice-presidente do Náutico,  Diógenes Braga, deu a receita para sair da má fase. “Esse é o momento de falar pouco e trabalhar muito”.  Ele disse que a vitória do Santa Cruz foi merecida e pareceu preocupado com a lesão de Ronaldo Alves no começo do jogo. “Quero nem comentar sobre isso”, lamentou.

Vaias e gritos de ‘burro’ ecoaram das arquibancadas dos Aflitos, nessa quinta-feira (27), assim que o árbitro apontou o fim da partida entre Náutico e ABC, pela Copa do Nordeste. O placar de 1 x 1 fez o clima pesar nos Aflitos. 

O vice-presidente alvirrubro, Diógenes Braga, reclamou do juiz. No segundo tempo, duas jogadas em cima de Erick fizeram o time pedir penalidades máximas. Para o dirigente, uma delas foi clara e ele encontrou um motivo para a não marcação.

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“Os árbitros têm medo de marcar pênalti para o Náutico, desde aquele jogo de Vuaden”, disse, relembrando a polêmica arbitragem da partida contra o Paysandu, nas quartas de finais da Série C do ano passado.

“Para marcar, o zagueiro tem que dar com um machado na cabeça do jogador do Náutico. Todo mundo com medo de criar polêmica. Não justifica o resultado, mas, assim, queria dizer que não é proibido dar pênalti para a gente”, afirmou.

Técnico

Já Gilmar Dal Pozzo, preferiu minimizar as vaias e pedir calma à torcida. “Eu ia estranhar se o torcedor aplaudisse empatando em casa, é uma revolta do torcedor. Tem que entender que perdemos alguns jogadores e estamos reconstruindo o time. Oscilações são normais e tem que ter paciência”, desabafou.

O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, concedeu coletiva na tarde de terça-feira (28). A ocasião serviu para fazer uma breve análise do início de temporada longe do esperado pela comissão e diretoria do clube. Diógenes avaliou os resultados e comentou que o principal motivo dos resultados ruins tem sido a oscilação da intensidade dos jogadores nas partidas.

“A principal avaliação que a gente tem é que o time tem oscilado na intensidade dos jogos, isso tem sido a principal constatação. No jogo contra o Fortaleza, a gente perdeu, mas teve uma intensidade muito grande tanto que com um homem a menos em boa parte do jogo a gente pressionou bastante. Com o Central a gente jogou com nível de intensidade um pouco abaixo. Contra o Sergipe nós voltamos a ter essa intensidade e vencemos o jogo. No jogo de domingo (27) novamente abaixo. Então é muito importante estabilizar esse nível de intensidade”.

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A expectativa era de que o período longo de treinamentos e a manutenção de jogadores e comissão técnica seria um ponto a favor do Timbu. Mas, sem vencer ainda no Pernambucano, o mandatário acredita que equilibrando o nível de intensidade o Náutico volta a jogar bem como foi no fim da temporada passada pelas mãos de Márcio Goiano. Diógenes ainda comentou que o esquema tático não precisa ser alterado.

“Apesar de a gente ter feito uma pré-temporada longa, nesse início de jogos, dar essa regularidade de intensidade tem sido a maior dificuldade. Isso tem se refletido bastante principalmente no sistema defensivo. A gente treina três sistemas de jogos, não é uma questão de mudar o esquema porque a gente não joga em um sistema estático. Nosso entendimento é que o nível de intensidade e participação dos jogadores dentro do sistema de jogo adotado é o que tem feito oscilar”, salientou.

O vice-presidente ainda lembrou da repercussão dos resultados ruins dentro do vestiário e lembrou que no jogo contra o Central a cobrança entre os atletas foi em relação a atitude, diferente do que aconteceu no clássico dos clássicos.

“No vestiário do jogo com Central aconteceu uma cobrança em relação a atitude. No jogo contra Sport eu senti um clima de indignação no vestiário. Não pelo placar em si, mas com a constatação do jogo, eles sabiam que poderiam ter feito mais e o sentimento que eu vi, dos jogadores, de todos e dos líderes principalmente era indignação por não ter feito um bom jogo”, concluiu.

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O atacante Jorge Henrique foi enfim apresentado oficialmente. Após o fim da atividade no CT Wilson Campos nesta terça-feira (8) o vice-presidente do Náutico chegou à sala ao lado da inseparável dupla Kuki e Jorge Henrique. O responsável por apresentar Jorge foi o agora componente da comissão técnica, Kuki.

A coletiva foi marcada por fortes emoções. Amigos, Kuki e Jorge não seguraram as lagrimas ao relembrarem a parceria que aconteceu entre 2001 e 2004, antes que Jorge Henrique fosse negociado. Diógenes Braga demonstrou alegria em ter Jorge Henrique de volta ao Timbu e disse que a idéia de ter Kuki na apresentação dele surgiu desde que o negocio foi sacramentado.

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“Alegria muito grande em apresentar Jorge, um ídolo do clube, um ídolo que foi formado aqui, tem tudo a ver com o momento do clube porque o Náutico está voltando para casa nos Aflitos e o Jorge está voltando para casa também. Quando  a gente consolidou a contratação, nossa idéia era de que a apresentação fosse feita por Kuki que era o grande parceiro dentro de campo e que a gente tem uma alegria muito grande em reeditar essa dupla”, ressaltou o vice presidente.

Kuki mal começou a falar e a voz começou a embargar. Agradeceu ao departamento de marketing do clube pela oportunidade de fazer parte da volta do amigo. Emocionado, lembrou da amizade com atleta e da nova realidade do Náutico, diferente do período em que jogaram juntos.

“Prazer imenso está aqui para apresentar meu grande colega e amigo, o Jorge. Jogamos de 2001 a 2004 aqui no Náutico e essa amizade se estendeu além dos gramados, as famílias são amigas, tenho um grande apreço por ele. É um cara que está retornando ao Náutico com uma outra estrutura, outra realidade em relação ao que a gente vivia. Coloquei isso pra ele nas diversas vezes que falei com ele. É um prazer ter o Jorge Henrique aqui com a gente novamente, um cara que conhece o clube. Estamos em posições opostas hoje, ele dentro, eu fora, mas a chatice permanece a mesma”,  brincou Kuki

A emoção de Kuki se estendeu para Jorge Henrique que em um determinado momento precisou parar de falar para conter as lágrimas. O jogador disse ser muito grato e dedicou todo sucesso da sua carreira ao amigo. Ele lembrou dos momentos difíceis, quando contou com a presença de Kuki.

“Queria agradecer pela oportunidade de está aqui novamente, agradecer ao Diógenes e ao Kuki sempre agradecer pela oportunidade que ele me deu. Somos amigos fora de campo e dentro de campo eu trato ele como irmão. Foi um cara que me ajudou muito. Tudo que eu conquistei na vida foi graças a ele. Morei embaixo de arquibancada e ele me ajudou, sempre tava lá me incentivando”, contou.

Jorge Henrique retorna ao Náutico após 14 anos. O jogador conquistou diversos títulos como Mundial de clubes e Libertadores da América no período em que esteve longe da equipe alvirrubra.

O jogador agora briga para entrar em forma antes da estréia do Timbu na Copa do Nordeste que acontece dia 15 de janeiro contra o Fortaleza nos Aflitos.

O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, falou com a imprensa após o treinamento realizado na manhã desta quinta feira (3). Na oportunidade o mandatário falou sobre as movimentações do mercado e a recente saída do lateral direito Joazi.

Como informamos, Joazi fará parte do elenco do CSA em 2019. Como atleta estava ligado ao clube alvirrubro até o fim do ano, o negocio acabou sendo vantajoso para ambos, visto que Joazi está entre os maiores salários do clube.

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“Joazi é um jogador que abriu muito mercado, e tinham surgido algumas situações de transferência pra ele e pelo fato de ser um atleta com salário significativo dentro do atual elenco, a gente considerava a possibilidade de liberar o jogador. E ai surgiu à questão do CSA e a idéia do atleta em ir. A gente libera o atleta e sem mantém com direitos federativos  sobre o jogador. Não tem compensação financeira. Algumas coisas estão sendo tratadas  em relação ao destrato, mas o Náutico vai se manter com um percentual bom dos direitos econômicos do atleta”, comentou Braga.

Diógenes também falou sobre o novo lateral direito que já trabalha com o grupo, André Krobel disputou o Campeonato de Aspirantes pelo Goiás. Jogador ainda não foi anunciado. Diógenes afirmou que só irá comentar quando o negocio for oficialmente finalizado por questões judiciais.

“Não posso falar, na verdade a gente só fala sobre jogadores que estão com toda parte documental acertada com o clube, não é uma questão de está retaliando o trabalho de vocês da imprensa de forma alguma, realmente são as precauções jurídicas do clube”, ressaltou.

O Náutico deve fechar seu elenco assim que anunciar Krobel. Diógenes garante que é essa a intenção do clube e espera que o elenco responda de forma positiva.

“Com o anuncio de Maylson que preenche a lacuna deixada por Jhonnatan e em breve anunciando o lateral direito então a gente deve dá uma parada, deve fechar o elenco e seguir para as competições e a partir daí são as questões normais do futebol. Torcer para que não haja nenhuma perda por contusão e que o time desempenhe bem. Essas são as variáveis do futebol” completou.

Após o empate em 1 x 1 contra o Bragantino, que eliminou o Náutico do Campeonato Brasileiro da Série C, o pensamento da diretoria alvirrubra era de seguir em frente. O presidente Edno Melo lamentou a saída da competição, mas elogiou o comprometimento do time e revelou querer que o técnico Márcio Goiano siga no comando da equipe.

“Vamos sentar com o treinador e com o elenco para negociar. O acesso não veio, mas nada vai mudar a forma como o Náutico é gerido. Pegamos o clube em situação complicada e mudamos o quadro. Fomos campeões pernambucano e estamos voltando pra casa”, disse, em referência ao retorno dos Aflitos.

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O vice presidente de futebol, Diógenes Braga, confirmou a fala do presidente.”É de nossa vontade que ele fique e acredito que há boas possibilidades disso. Também temos interesse na permanência de Ortigoza e vamos conversar”, admitiu.

E pela conversa do treinador, tudo se encaminha para uma acerto de fato. “Eu tenho uma boa relação com a diretoria, mas vamos ter calma. O bem maior aqui é o clube. Em três meses conseguimos montar uma família. Tudo o que busquei, todas as condições me foram dadas”, garantiu Márcio Goiano.

Depois de sofrer uma goleada para o Confiança-SE no último sábado (5), dentro de casa, pela Série C do Campeonato Brasileiro, o técnico Roberto Fernandes foi demitido do Náutico. Na manhã desta segunda-feira (7), o Vice-Presidente de futebol do Timbu, Diógenes Braga, falou sobre a saída do treinador e ressaltou a importância na mudança da filosofia de trabalho dentro do clube.

"Roberto é um treinador extremamente capaz, tanto que nos deu o título do Campeonato Pernambucano após 13 anos de jejum. Ocorre que filosofia de trabalho, na nossa visão, é inerente ao profissional.  O profissional tem suas convicções e é isso que faz com que eles sejam escolhidos para trabalhar no clube. Roberto desempenhou um trabalho mais que satisfatório no clube, o Náutico tem muito a agradecê-lo. É um desligamento que a nós incomodou bastante. Mas a mudança de filosofia se fazia necessário na nossa visão", disse Diógenes.

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"A gente espera que a mudança de filosofia de trabalho faça com que dentro de campo se modifique o comportamento do time e, com isso, as vitórias voltem", completou o VP do Náutico.

De acordo com Diógenes, a conversa de demissão com Roberto Fernandes não foi nada fácil. "Foi uma conversa difícil, não só para ele como para nós. Roberto está convivendo com a gente há 9 meses. Para nós é uma saída muito ruim. É um elenco que foi construído junto com ele, o processo do pernambucano. O rumo da conversa foi no sentido de sinceridade. Não havia questionamento sobreo o profissional o sobre a pessoa", afirmou.

" Em momento nenhum teve no processo. A filosofia de trabalho que a gente estava levando poderia demandar um tempo para reverter o processo que nos custasse o acesso. Para atingir o acesso a gente precisava de uma retomada rápida e talvez essa retomada de processo com a filosofia que já estava implantada, demandasse um tempo que a gente não tinha mais", continuou.

Agora, quem assume o comando do Náutico é o treinador da equipe do Sub-20, Dudu Capixaba. De acordo com a diretoria alvirrubro, a ideia é de que o novo técnico seja aunciado ainda esta semana. "Por mais que se aja necessidade de achar um nome, se a gente for apressado e não fizer uma evolução paciente, a gente pode errar. E essa é uma situação que a gente tem que minimizar. Dudu ficará à frente do time até que chegue um novo treinador. A gente entende que a presença de Dudu traga uma condição melhor. O que a ente passou é que estamos buscando um nome, se a gente chegar na quinta ou na sexta, ele coloca o time em campo. Dudu está ciente que estamos em busca de um treinador, mas vamos fazer isso com calma, para que seja um nome dentro do que a gente busca".

Na final do Campeonato Pernambucano, a torcida do Náutico promete casa cheia para o dia da decisão. Os 38.880 ingressos que foram colocados à disposição dos alvirrubros já foram todos vendidos. A partida será no próximo domingo (8), às 16h, na Arena de Pernambuco, contra o Central. 

Em entrevista à Rádio Jornal, o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga afirmou que a Arena de Pernambuco é pequena para o Timbu. De acordo com ele, a torcida alvirrubra mostrou toda a sua força ao comprar todos os ingressos disponíveis para acompanhar a decisão. 

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"Estou vendo isso com uma mistura de felicidade e coração partido. Muito feliz por ver a torcida apoiando o time, mas triste pelas pessoas que não conseguiram ingresso. Gostaria muito que coubessem todos os alvirrubros que querem ir para o jogo. Mas infelizmente até a Arena é pequena para os alvirrubros. Fica a lição do tamanho da torcida do Náutico. Enorme, que entendendo que é necessária a sua presença e se sentindo representada, se faz presente", afirmou Diógenes.

Depois de conquistar mais uma vitória no Campeonato Pernambucano, desta vez sobre o Flamengo de Arcoverde na última segunda-feira (26) e ainda voltar à liderança do Estadual, o Náutico terá mais um grande desafio pela frente. Já na próxima quarta-feira (28), o Timbu irá enfrentar o Cuiabá-MT, pelo jogo de ida da Copa do Brasil. O vice-presidente de futebol do clube alvirrubro, Diógenes Braga, fez questão de convocar a torcida para a decisão.

"Não venho falar do jogo. É, em nome do Náutico que quero convocar nossa torcida para quarta-feira. Estamos em uma luta muito grande, novamente liderando o Campeonato Pernambucano, mas com boas chances de chegar na frente com atletas da base, o que mostra nosso comprometimento. A gente entende a dificuldade de vir aos jogos à noite, mas precisamos de mais, que o torcedor nos abrace", disse o vice-presidente de futebol do Timbu.

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"Em relação aos Aflitos está acontecendo, porém, o time também precisa no campo. Pedimos que venham na quarta, em um ano sem cota de tv. Cada classificação com recurso aumenta nossa receita. Façam o que for preciso, dividam carro, mas venham apoiar. O jogador sente a torcida jogando junto", completou.

Diógenes ainda explicou que, além do apoio do torcedor, o clube alvirrubro também precisa do dinheiro da renda do jogo e fala dos prejuízos causados pelos pequenos públicos em partidas anteriores. "Temos muitas despesas em um jogo desses. Cada um deles, depois de se pagar tudo, há um prejuízo de R$ 30 mil por partida. A gente pede que o torcedor entenda nosso prejuízo com esses custos. A gente espera muito do clube e esse é o momento de pensar nele. Nosso clube precisa muito de dinheiro, há alegria e empenho, mas também muita dificuldade. Peço que não pense no que o clube pode fazer por ele, mas o que ele pode fazer pelo clube. Sozinhos não conseguiremos".

"A gente é viciado em futebol. Sabemos que os públicos, em geral, não são bons. Jogo à noite não é fácil. Entendemos todas as situações e não tenho que encontrar o porquê, mas pedir que o torcedor venha. Estamos precisando. Peço que na quarta-feira venham todos para apoiar o clube", finalizou.

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Uma carta aberta assinada pelos futuros presidente e vice do Náutico expôs a direção timbu e, principalmente, o atual mandatário Ivan Brondi. Eleitos para o próximo biênio, Edno Melo e Diógenes Braga, da chapa Resgate Alvirrubro, reclamaram da falta de espaço dentro da gestão. O mal estar chega no melhor momento do clube alvirrubro na Série B, que mesmo no Z4, mostra sinais de recuperação.

No processo que tinha sido definido como “Pacto pela Paz Alvirrubra”, ficou acordado que a atual diretoria desistiria de tentar anular a eleição do dia 16 de julho deste ano, vencida por Edno, e que ele e Diógenes já passariam a integrar a atual gestão em uma espécie de transição. No comunicado, além de criticar o executivo e cobrar um posicionamento do presidente, Edno e Diógenes colocaram os cargos de vice-presidente financeiro e de diretor de futebol à disposição.

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Confira a carta na íntegra:

Recife, 21 de agosto de 2017

Exmo. Sr. Presidente Executivo do Clube Náutico Capibaribe, Dr. Ivan Brondi

No dia 29/8, terça-feira próxima, estaremos completando 60 dias desde que, firmado o Pacto pela Paz no Náutico, assumimos, a convite da atual gestão, os cargos de Vice-Presidente Administrativo Financeiro e de Diretor de Futebol do nosso clube. É do conhecimento de todos os envolvidos neste entendimento que estas missões específicas, a nós demandadas, não faziam parte da nossa pauta, visto que dedicávamo-nos ao Conselho Deliberativo e, em particular, à Comissão Paritária, responsável pela fundamental campanha da volta aos Aflitos. Já ali, inclusive, havíamos apresentado à comunidade alvirrubra um novo projeto de gestão, diferente do atual, intitulado Resgate Alvirrubro e traduzido em um Plano de Metas. Fomos eleitos no pleito do último dia 16/7, mas este trabalho terá início efetivamente apenas em janeiro de 2018. No momento, estaríamos nos dedicando às tarefas citadas e ao planejamento do próximo biênio (o que efetivamente vem sendo executado por um grupo de alvirrubros, sob nossa coordenação).

No entanto, falou mais alto – como sempre – o desejo de colaborar com o Náutico, de unir forças para enfrentamento imediato da grave crise que o clube atravessa. Daí o convite aceito, sendo este, a partir de então, o nosso compromisso no acordo pactuado: exercer estas funções. Mas, buscando exemplo no esporte que nos deu origem, quando só uma metade do barco rema, ou se todos não o fazem em absoluta sintonia, dificilmente a equipe completará a prova, muito menos como vencedora. No nosso caso, ainda mais crítico, estamos em meio à travessia de uma tempestade. Nosso barco é o próprio Clube Náutico Capibaribe. E somos comandantes, presentes ou futuros, é fato, mas dentro da embarcação estão milhares de torcedores e mais de cem anos de história e de amor.

O senhor, estimado presidente Ivan Brondi, é um ilustríssimo representante deste legado, que merece o respeito e a confiança de todos os alvirrubros. E quis o destino que tivesse nas mãos um desafio de tal magnitude. Fazer o Náutico alcançar mais uma conquista, mesmo que seja colocar-se no prumo novamente e apontar para o futuro, ou naufragar, desta vez com remotas perspectivas de retomada, diante da gravidade do quadro que vive, hoje. Por tudo isso, pelo amor ao Náutico e pelo senso de responsabilidade que nos move, certos de que, dadas as condições (já acordadas entre nós), poderíamos contribuir, resolvemos apresentar um último apelo diretamente ao comandante executivo, compartilhando o mesmo com o exmo. sr. Presidente do Conselho Deliberativo do clube, Dr. Gustavo Ventura, partícipe do já referido pacto.

Em aproximadamente 60 dias, período que vamos completar brevemente, é mais do que possível observar imprescindíveis correções de rumo a adotar, financeira e administrativamente. Há procedimentos inadiáveis a implementar, sob risco de se deixar a instituição caminhar irremediavelmente para o caos e a insolvência. Muitos dos problemas são antigos, outros mais recentes, todos impondo ao nosso centenário clube o descrédito, a desorganização, a quase inviabilização, o afunilamento de prazos e possibilidades de reversão e, gradualmente, de recolocação do Náutico no lugar merecido, localmente e nacionalmente. Não é justo com os alvirrubros, nem é aceitável.

Reafirmamos: por princípios éticos e morais, só entendemos um caminho possível a seguir: o da lisura, da transparência, do respeito aos colaboradores e aos integrantes da equipe, o trabalho que sirva ao Náutico, pois ele não sobreviverá caso, por descuido ou má-fé, tentem se servir dele, como parece já ter sido feito no passado. De nossa parte, só poderemos ser suporte para a presidência executiva, que, temos plena convicção, desconhece e não seria conivente com práticas equivocadas, caso sejam assegurados – de fato e de direito – os requisitos para tal. A confiança recíproca, portanto, atestada nos documentos que permitam ao vice-presidente administrativo-financeiro desempenhar o seu papel. Porque estão definidas e claras as atribuições. Falta poder exercê-las. Reconhecidas e assinadas pela presidência executiva, e associadas a algumas medidas administrativas pontuais, renovarão nosso pacto e a nossa disposição para cumpri-lo exemplarmente, como rege nossa conduta pessoal e profissional. Caso não seja possível esta contrapartida, desde sempre pactuada, cuja ausência nos impede de realizar o trabalho necessário, reduzindo a tarefa à de um observador do cotidiano, restará a nós a alternativa de aceitarmos a realidade, devolvendo ao executivo, ao final dos 60 dias, os cargos apenas formalmente assumidos, mas com pouca resolutividade, pelas razões apresentadas, reassumindo os papéis no Conselho Deliberativo, na Comissão Paritária e dedicando ainda mais tempo ao planejamento do biênio 2018/2019.

Fique certo, senhor presidente, que esta nossa frustração seria reunida à preocupação que temos externado com a situação do nosso clube, que inquieta conselheiros, sócios, torcida e desportistas em geral. Não seria justo com a vitoriosa trajetória de um herói alvirrubro este peso a carregar, e por isso tantos clamam por providências. Se não for possível executar, desde já e dentro da gestão, os movimentos urgentes pela salvação do Clube Náutico Capibaribe, estaremos prontos a seguir na mesma luta em todas as instâncias possíveis. E no executivo, a partir de janeiro. Pelo bem do Náutico, por respeito e compromisso com a nação alvirrubra, ávida por boas notícias, merecedora há muito de novas alegrias. E de tudo o pudermos fazer, nós que nos propusemos a assumir a honrosa missão de representar milhares de pessoas e fazer da história, futuro.

Respeitosamente, Edno Melo e Diógenes Braga

 

Candidatos da chapa 'Resgate Alvirrubro', Edno Melo e Diógenes Braga foram eleitos presidente e vice-presidente do Náutico para os anos de 2018 e 2019. A eleição foi realizada no último domingo (16), na sede do clube, no bairro dos Aflitos. O pleito teve a participação de 368 sócios com 364 votos para a única chapa inscrita, dois brancos e outros dois nulos. Os novos mandatários só assumem em janeiro, mas já iniciaram o processo de transição de gestão do clube.

Em seu primeiro discurso como presidente eleito, Edno Melo agradeceu ao atual presidente do clube, Ivan Brondi, e declarou que, embora sua gestão só comece em janeiro, o Náutico tem pressa. Com isso, a transição da gestão só tem a ajudar ao clube.

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Edno Melo garantiu que o principal objetivo da sua gestão será a volta ao Estádio dos Aflitos. "É uma das principais metas. Primeiro, a gente precisa voltar para os Aflitos. A gente está perdendo identidade com o torcedor, está perdendo receita. Então, o Náutico tem que voltar para sua casa de todo jeito o ano que vem", disse.

Ao final da eleição, o atual presidente alvirrubro, Ivan Brondi, destacou a necessidade de pensar em prol do clube. "O Náutico está precisando do trabalho de todos nesses momentos mais difíceis, principalmente quem vem de fora, com entusiasmo e sangue novo", afirmou.

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O novo regimento do Náutico já está em sua fase final de elaboração pelo Conselho Deliberativo do clube. O texto-base já foi aprovado previamente, mas sua íntegra deverá ser divulgada na próxima semana, após análise de todas as emendas. Mas duas já aprovadas se destacam e têm influência direta no planejamento para o ano de 2017, correspondendo ao administrativo do Timbu e a montagem do elenco.

Com o trabalho de apreciação e votação tendo se iniciado nesta segunda-feira (12), um dos primeiros pontos a serem discutidos diz respeito ao limite máximo de atletas que o elenco deverá ter a partir de agora. Segundo a emenda aprovada, o número de jogadores a integrarem o elenco não poderá passar de 35. Além disso, aumenta o percentual de utilização de atletas formados na base de 15% para 25%.

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Segundo o autor da ementa, o conselheiro Diógenes Braga, a proposta atua em três pontos: pressiona os gestores a selecionarem os atletas com maior efetividade; disciplina um pouco mais os gastos com salários e rescisões; e força o investimento nas categorias de base.

“A limitação do elenco e o uso de jogadores da base são propostas que visam um futuro mais sólido, mais ‘pé no chão’, condizente com a realidade financeira do clube. Fiz uma pesquisa, conversei com vários treinadores, e fui informado que um elenco de 28 jogadores é suficiente. Propus que fossem 35 para dar uma margem maior para os gestores, mas o ideal é que não precisemos chegar a este limite de contratações”, destacou o conselheiro. O elenco da equipe na Série B deste ano chegou a 34 atletas.

A segunda proposta que foi votada diz respeito ao tempo limite de afastamento de um presidente do clube. No estatuto, não há nenhum ponto que especifique um período determinado em que o mandatário do Timbu poderá se afastar das suas atividades e a emenda visa preencher essa lacuna.

Ficou estabelecido que, se após o presidente do Náutico passar 1/3 do seu mandato por questões de razões médicas, ele será automaticamente substituído efetivamente pelo vice-presidente. O número exato de meses que o presidente poderia passar afastado nessa caso seria de oito meses. A aprovação da emenda implica na saída do atual presidente eleito do Timbu, Marcos Freitas, que está afastado desde maio. Dessa forma, Ivan Brondi, assume de fato a presidência do clube.

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O Náutico venceu o Santa Cruz por 2 a 1, na Arena Pernambuco, mas nem isso fez com que a diretoria alvirrubra deixasse de criticar a arbitragem. O diretor de futebol Diogenes Braga foi para a coletiva reclamar de Sebastião Rufino Filho. O dirigente, porém, não citou os lances questionados pelo Timbu.

“Normalmente os problemas são evidenciados nas derrotas e as vitórias encobrem. Não podemos deixar de falar do que aconteceu hoje. Não faremos nenhum tipo de acusação pessoal, mas queríamos fazer uma reflexão sobre o nível da arbitragem de Pernambuco. Por que os erros repetitivos são sempre nas mesmas direções? Não vou falar os lances, vocês sabem o que aconteceu”, reclamou Diogenses Braga.

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O Náutico reclamou de um pênalti não marcado em Rogerinho, no primeiro tempo, e do pênalti para o Santa Cruz sofrido por João Paulo. De acordo com o dirigente, isto só aconteceu porque a arbitragem foi de Pernambuco.

“O que aconteceu hoje joga para baixo a imagem do futebol pernambucano. O nível da arbitragem é um e quando chega nos árbitros de Pernambuco é outro. Claramente está havendo uma distinção com o Náutico”, pontuou.

O técnico Lisca foi pego de surpresa ao saber que seu contrato com o Náutico havia uma multa rescisória. Contudo, ao receber a proposta do Ceará, a diretoria alvirrubra fez uso desta cláusula para mantê-lo no clube. Apesar de o treinador ter confirmado a multa rescisória, o diretor de futebol Diógenes Braga, que conduziu a conversa com Lisca, negou.

“Não existe multa rescisória. Não chegou a ser falado sobre isso, não foi o assunto da nossa conversa. Falamos mais sobre o jogo contra o Oeste”, despistou o dirigente do Timbu. Ainda segundo Diógenes Braga, o Náutico não ofereceu aumento salarial ao treinador.

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“Não houve nenhuma negociação. Existe apenas a continuidade de um projeto. É uma situação que já havia acontecido. O Náutico está galgando o acesso à Série A e é natural que haja isso. Estamos tratando como parte do processo sem nenhum tipo de alarde”, concluiu.

Por fim, o diretor de futebol reiterou a necessidade em buscar reforços para o plantel.  “É um assunto corriqueiro, que estamos vendo para fechar. Estamos tentando contratar jogadores que se encaixem dentro da nossa programação financeira”, finalizou.

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