Diógenes Braga quer transformar Náutico em clube empresa

Candidato da situação se debruçou sobre seus projetos para comandar o Náutico

por Luan Amaral sab, 04/12/2021 - 12:25
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens Diógenes Braga quer transformar Náutico em clube empresa Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Depois de Bruno Becker e Plínio Albuquerque, candidatos de oposição, chegou a vez de ler as propostas de Diógenes Braga, atual vice-presidente e candidato da situação às eleições do Náutico neste domingo (5), pela chapa Avança Náutico. O dirigente quer transformar o time alvirrubro em um clube empresa e prega pela sequência da gestão.

Com projeto de manutenção do modelo de gestão e de responsabilidade fiscal, Diógenes se debruçou sobre os temas propostos - dívidas trabalhistas, futebol, categoria de base - o atual vice do clube ainda disse que vê como solução para as dívidas a mudança para clube empresa.

Dívidas trabalhistas

Para Diógenes, as finanças do clube precisam de continuidade do atual modelo de gestão aplicado. O dirigente ainda declarou que, ao lado de Edno, conseguiu equilibrar algumas coisas, mas que tem o desejo de ir além e transformar o Náutico em clube-empresa.

“É preciso que haja uma continuidade desse projeto, a continuidade de uma gestão de responsabilidade para o clube ir sendo saneado, sendo curado de todos os problemas que ele tem”, disse Diógenes. que ainda afirmou que a gestão dele e Edno conseguiu “estancar a grande fábrica de causa trabalhistas” e respeitar o orçamento do clube, situações que para ele estão consolidadas.

“O projeto que eu vejo palpável é transformar em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), transformar em clube empresa. Você blinda completamente o patrimônio, passa a ter uma programação de pagamentos, de amortização de dívidas e pode aportar investidores. Acho que a grande maioria dos clubes do futebol brasileiro vão aderir”.

Futebol

“Eu concordo com a questão do elenco curto, mas não foi o pernambucano que nos deu uma falsa impressão, o que acontece é que perdemos três peças super importantes e orçamento curto”. Os três jogadores são Wagner Leonardo, que o Santos pediu de volta, Erick, que ele afirma que o clube não tinha ‘menor condição’ de concorrer com a proposta do Ceará, e Kieza, que rompeu o tendão de aquiles.

Questionado sobre a manutenção de Hélio dos Anjos ele não cravou a permanência do treinador, disse que toda preparação do futebol vai ficar a cargo dos seus ‘pares’ Gilberto Correia, vice-presidente de futebol, Eduardo Belo vice-presidente financeiro, Roberto Selva Filho vice-presidente jurídico de futebol e que a decisão deles passaria pela presidência. Mas ressaltou que o treinador tem contrato até 2022.

Categoria de base

“Uma das coisas que mais me dá orgulho no clube é ter brigado quando presidente da comissão do futebol no conselho para colocar no regimento interno que o mínimo de 25% do elenco profissional tinha que ser de originários da base. As pessoas diziam que era loucura que não conseguia”. Ele ainda projetou a próxima temporada e afirmou que vê “o ano de 2022 como ano para revelar muitos atletas”. 

COMENTÁRIOS dos leitores