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A Rússia está planejando se desconectar da internet como parte de um experimento planejado para proteger o país dos ataques cibernéticos. Para realizar o procedimento, as autoridades russas e os principais provedores locais estão planejando a desconexão total de toda a nação por um breve período de tempo.

Segundo a agência de notícias russa RosBiznesKonsalting (RBK), a desconexão é necessária para coletar informações e fornecer feedback e mudanças em uma lei proposta pelo parlamento russo em dezembro de 2018.

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Este projeto de lei visa criar medidas de proteção para o espaço de internet russo (Runet) até 2020. A legislação exige que os dados enviados por cidadãos e organizações locais circulem apenas dentro do país, em vez de serem roteados internacionalmente.

O teste desligará a conexão local por um curto período de tempo em algum momento antes de 1º de abril. Ao criar um sistema autocontido, os autores do projeto alegam que a Rússia estará imune de ter sua internet cortada como resultado de um ataque cibernético.

Além disso, de acordo com as propostas, os operadores e os fornecedores de serviços de internet terão de garantir a instalação de meios técnicos nas suas redes para combater ameaças cibernéticas.

O governo russo concordou em pagar a conta para cobrir os custos dos provedores que modificarão sua infraestrutura e instalarão novos servidores para redirecionar o tráfego para o ponto de troca aprovado da Roskomnazor.

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A presidente Dilma Rousseff acabou "esquecida" durante inauguração de mais um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida, programa símbolo de seu governo. Os moradores do loteamento de 499 casas, localizado em Luziânia, Goiás, não veem conexão do benefício com a figura de Dilma e pediram a saída da presidente do cargo. Já políticos locais da base do governo não chegaram a mencionar o nome de Dilma durante o evento, que foi conduzido pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD-SP).

"Amei a casa. Veio no momento em que eu mais precisava", afirmou Leila Pereira, 38 anos. Diarista, ela não pode trabalhar porque está grávida do quinto filho e enfrenta uma gestação de risco. A família sobrevive com rendimentos do Bolsa Família, mas Leila não sabe que o loteamento também faz parte do programa habitacional da presidente Dilma Rousseff. Ela conta que sempre falou diretamente com a prefeitura durante o processo de aquisição do imóvel.

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Para saber se podia aumentar a casa de 36m², Leila consultou o prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin (PSD-GO). "O prefeito disse que a casa é minha e eu posso aumentar mais para trás", afirmou. A assessoria do Ministério das Cidades confirmou que a distribuição das moradias é coordenada pelas prefeituras e que, naturalmente, os moradores conectam o programa ao governo local e aos bancos públicos que financiam os imóveis.

Os moradores elogiaram as instalações da casa nova e o fato de todas as unidades terem captação de energia solar para abastecer o chuveiro. Eles acreditam que vai ajudar a economizar na conta de luz. Entretanto, nenhum dos beneficiários entrevistados pela reportagem defendeu a presidente.

Carla Moraes, 29 anos, recebeu as chaves e comemorou o preço acessível da casa nova. "O valor é simbólico de tão barato que é", afirmou. Ela, que é dona de casa, vai pagar prestações mensais de R$ 25 por dez anos até quitar o imóvel. Apesar de feliz com o benefício, Carla criticou a presidente e espera que Dilma saia do cargo. "Eu sou a favor das manifestações. A luz aumenta, a comida aumenta. Talvez com o afastamento dela, isso possa melhorar", disse.

Oziris de Souza, 36, é vigilante e também trabalha como ajudante de pedreiro para complementar a renda. Por causa da situação econômica, ele defende que a presidente saia do governo. "Ela causou muito desemprego para o povo em geral, está cada vez mais difícil achar trabalho", disse. Ana Kelly Silva, 29 anos, disse que tem visto muitas acusações à Dilma na televisão e que a presidente está sendo "muito omissa".

Sem menções à presidente

A cerimônia contou com a participação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e de políticos locais da base do governo, a maioria do mesmo partido do ministro Kassab. Todos fizeram discurso para as famílias que recebiam as casas, mas nenhum chegou a mencionar o nome da presidente Dilma Rousseff. Perillo, que é tucano, agradeceu as parcerias com o governo federal, mas não falou sobre a presidente. Nem mesmo o deputado federal petista Rubens Otoni (PT-GO) citou o nome de Dilma.

"No Estado de Goiás, o governo da presidente Dilma, que não pôde vir hoje, junto com o governador Marconi Perillo, tem muito do investimento do Ministério das Cidades", disse Kassab, ao fazer a única menção ao nome da presidente durante todo o evento. O ministro direcionou seu discurso às famílias beneficiadas e não falou sobre política no palanque.

Em entrevista à reportagem, Kassab não respondeu se permanece no governo. Com o agravamento da crise política e a possibilidade de impeachment da presidente, os principais partidos da base, como o PMDB, ensaiam uma saída do governo com o abandono de cargos em ministérios e secretarias. Kassab assumiu o cargo em janeiro de 2015 e ganhou visibilidade ao viajar o País fazendo entregas de complexos residenciais e obras de infraestrutura e saneamento básico.

O ministro é presidente licenciado do PSD e fundou o partido em 2011, quando levou com ele diversos deputados de oposição para a base do governo Dilma. Atualmente o partido compõe uma das maiores bancadas da Câmara dos Deputados, onde terá início a tramitação do processo de impeachment da presidente.

A TIM registrou uma queda de 3,6% da receita média por usuário em telefonia móvel (ARPU, na sigla em inglês) no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 18,5. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, a redução foi de 9,5%. Essa redução, segundo a empresa, está relacionada aos impactos do corte da taxa de interconexão (VU-M).

A TIM informou que, para compensar o impacto de corte da VU-M sobre a receita bruta de interconexão, foi fornecido aos clientes envio de mensagens de texto (SMS) ilimitadas para qualquer operadora móvel, o que resultou em um aumento do serviço. Assim, a receita bruta de interconexão terminou o período com uma alta de 3,9% na comparação anual, para R$ 1,006 bilhão.

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A base total de assinantes terminou o primeiro trimestre com 71,2 milhões de linhas, alta de 6% sobre os três primeiros meses de 2012. No primeiro trimestre, a TIM registrou adições brutas de 9,2 milhões de linhas, ante 9,9 milhões de igual período do ano passado.

Desconexões

As desconexões chegaram a 8,4 milhões de linhas no trimestre, com uma taxa de desligamento de 11,9%, o que representou uma alta ante os 10,5% do mesmo período do ano passado. "A taxa de desconexões do primeiro trimestre de 2013 foi afetada pela austera política para o segmento pré-pago", disse a empresa.

A receita bruta da TIM no trimestre chegou a R$ 7,024 bilhões, alta de 6,3% na comparação anual, puxada pelo segmento de serviços (+3,2%) e produtos (+33,5%). Dentro da linha de serviços, os de valor adicionais (VAS) subiram 24%. Já o fixo recuou 29%.

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