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A Comissão Europeia apresentou nesta quinta-feira (16) um novo código de boas práticas que conta com o apoio de várias plataformas digitais para intensificar o combate à desinformação das redes sociais.

Entre as plataformas que assinaram sua adesão ao novo código, destacam-se gigantes como Meta, Google, Twitter, Microsoft, Vimeo e TikTok, além de entidades como Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Avaaz.

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As próprias plataformas de assinatura participaram da elaboração do texto, que contém cerca de quarenta compromissos – o dobro do código anterior, de 2018 – e indicadores para medir seu cumprimento.

"Acho que é realmente um pacote poderoso de novas medidas que chega em um momento em que a Rússia está usando essa informação como arma (...) e também quando vemos ataques à democracia em geral, e é hora de agir", disse a vice-presidente da Comissão Europeia, Vera Jourova.

Por seu lado, o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, salientou que se trata de "uma questão sensível (...) porque tem impacto no nosso cotidiano" e também porque "refere-se aos nossos valores fundamentais ".

O código anterior baseava-se unicamente na autorregulação, com resultados considerados insuficientes pela Comissão Europeia. Desta vez, a adesão ao código continua voluntária, mas para "plataformas muito grandes" (chegando a 45 milhões de usuários na UE) ajuda a cumprir as obrigações estabelecidas na Lei de Serviços Digitais (conhecida por sua sigla em inglês, DSA ).

A DSA, que está em processo de adoção, exige que essas plataformas se esforcem para “reduzir o risco” de desinformação e prevê multas de até 6% de seu faturamento global. Um dos principais compromissos é acabar com os lucros da desinformação.

Plataformas de veiculação de anúncios, como a Alphabet, controladora do Google, estão comprometidas em bloquear anúncios com conteúdo de conspiração e verificar de onde eles vêm. Elas também estão comprometidas em combater ativamente anúncios que contenham desinformação.

Os signatários do código devem fornecer aos usuários ferramentas para identificar e relatar informações falsas ou enganosas e devem cooperar mais estreitamente com os verificadores de fatos em todos os idiomas da UE.

Os verificadores também obtêm suporte adicional, em particular por terem acesso a dados agregados e anônimos. Ao contrário do conteúdo ilegal, a desinformação não estará sujeita à remoção imediata devido ao princípio da liberdade de expressão. Em vez disso, levaria os usuários a recorrer a fontes confiáveis de informação, particularmente aquelas que atendem aos padrões estabelecidos pela Journalism Trust Initiative, da qual a RSF e a AFP são parceiras.

As plataformas também estão comprometidas em tornar a publicidade política mais transparente, identificando-as claramente como tal e informando aos usuários por que foram direcionadas.

Pesquisadores de universidades e centros de estudos brasileiros desenvolveram uma metodologia de mapeamento de riscos de desastres naturais com a participação de moradores, principalmente estudantes, para prevenir os efeitos de inundações, alagamentos, deslizamentos e chuvas intensas.

O estudo, publicado na revista Disaster Prevention and Management, foi conduzido por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e da Universidade do Vale do Paraíba (Univap).

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Para elaborar a metodologia de mapeamento, os pesquisadores contaram com a participação de 22 alunos matriculados entre 2019 e 2021 na escola estadual Monsenhor Ignácio Gioia, no município de São Luiz do Paraitinga (SP). A cidade foi parcialmente destruída por uma enchente em 2010, quando o nível do Rio Paraitinga subiu e deixou a maioria da população desalojada.

O estudo utilizou dados de risco, disponíveis na internet, do Serviço Geológico do Brasil - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - e imagens obtidas com drones. Com essas informações, em conjunto com os alunos moradores da cidade, elaboraram um mapa de risco e rotas de fuga.

“Os alunos identificaram no mapa e foram também elaborando rotas de fuga para que as pessoas, dentro dessas áreas inundáveis, quais seriam os lugares seguros que elas poderiam se abrigar temporariamente diante de inundações de cinco metros, de dez metros, e assim por diante. É um exercício de planejamento, um plano de contingência feito em conjunto com as pessoas que moram na região”, destacou o sociólogo Victor Marchezini, pesquisador do Cemaden e orientador do trabalho.

“Se não há esse tipo de envolvimento com as pessoas do local, as respostas aos desastres acabam sendo improvisadas, as pessoas não estão preparadas. Usamos São Luiz do Paraitinga como um laboratório vivo, pensando em ações de prevenção”, disse o pesquisador.

Durante a pesquisa, os alunos sugeriram, como forma de melhorar a prevenção dos desastres, a realização de um planejamento territorial para evitar construções em áreas de risco, e a criação de um aplicativo para comunicar rapidamente ações de resposta direcionada aos moradores.

“É sempre importante que a gente tenha esses planos, faça os treinamentos em conjunto com os moradores. Mas além disso, a gente tem que se preparar para aquilo que é impensável, é justamente quando o evento extremo foge daquilo que a gente estava acostumado”, ressaltou Marchezini. 

A pesquisa, que tem como primeiro autor o pesquisador Miguel Angel Trejo-Rangel, do Inpe, foi apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

 A cervejaria Ambev anunciou a criação de um auxílio de R$ 255 para os vendedores ambulantes que não puderem trabalhar no carnaval, em razão das políticas públicas e medidas de segurança em combate ao avanço da covid-19. Para receber o benefício, o trabalhador deve acessar o site “Ajude um ambulante” e realizar um cadastro.

O trabalhador receberá, logo após o cadastro, o valor inicial de R$ 150. Outros R$ 100 serão doados sempre que um cliente fizer a compra de alguma cerveja da Ambev pelo aplicativo Zé Delivery. O inscrito tem ainda a possibilidade de participar de um curso sobre consumo responsável, recebendo R$ 5 adicionais.

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Em parceria com o Hospital das Clínicas e com a Fundação Oswaldo Cruz em Pernambuco (Fiocruz-PE), o Departamento de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveu um teste rápido para covid-19, capaz de apresentar resultado em uma hora e meia. A técnica molecular RT-Lamp está sendo estudada através da pesquisa  estudada pela pesquisa “Modelo biológico in vitro aplicada no diagnóstico rápido e específico do Sars Cov-2 por RT-Lamp”, não demanda contraprova e já é utilizada em países asiáticos como a China e Japão.

RT-Lamp, que, do inglês, é um sigla para Transcrição Reversa Seguida por Amplificação Isotérmica Mediada por Loop. Através dela, é possível identificar o RNA do vírus na célula da pessoa infectada de forma mais rápida e segura quanto ao resultado. “O exame é feito pela coleta da saliva com um swab (espécie de cotonete), não requer equipamentos de última geração e tem o processo de diagnóstico quase três horas mais rápido em relação ao RT-PCR (demora cerca de quatro horas)”, comenta a coordenadora da pesquisa, professora Rejane Pereira Neves, do Departamento de Micologia da UFPE.

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No HC, a pesquisa está sendo desenvolvida pelo Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP), com a infectologista Claudia Vidal à frente do projeto. “Vamos testar as pessoas com suspeita de Covid-19 coletando o material (saliva), os seus dados sociodemográficos, os fatores de risco, entre outros, e acompanhá-las. Esse diagnóstico precoce permite a adoção mais consolidada de medidas de precaução, vigilância dos contactantes e otimização do plano terapêutico para os pacientes”, coloca.

Apesar de funcionar a partir de um processo mais simplificado que o RT-PCR, o RT-Lamp elimina os falsos negativos e é capaz de identificar o novo coronavírus mesmo nos estágios iniciais da infecção. Assim, o exame ganha em precisão e rapidez de resposta. “Isso favorece a testagem ampla, segura e rápida da população. Ganhamos tempo contra a Covid-19 e isso é importante tanto para o tratamento adequado das pessoas quanto para o rastreamento do vírus”, explica Rejane Neves.

O projeto é formado por uma equipe multidisciplinar, que conta ainda com pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical (Maria Duarte Coelho, Cicero Pinheiro Inácio e Maria da Conceição Castro); da Pós-Graduação em Biologia de Fungos (Oliane Correia Magalhães e Franz Graciano dos Santos); da Fiocruz-PE (Luiz Carlos Alves e Fábio André Brayner); e da Pós-Graduação em Ciência da Computação (Leandro Maciel Almeida). No caso deste último departamento, é estudada a ampliação do projeto com o desenvolvimento de uma abordagem por Inteligência Artificial, capaz de estabelecer comunicação e a criação de um banco de dados numa plataforma acessada por smartphones, por exemplo.

A britânica Kate Moss criou a própria agência de modelos depois de deixar a empresa que a descobriu quando tinha 14 anos, informou a Business of Fashion nesta terça-feira, dia em que termina a Semana de Moda de Londres.

"Eu não procuro realmente as pessoas bonitas, quero pessoas que desejam cantar, dançar e atuar. Quero criar estrelas", disse a modelo de 42 anos em uma de suas raras entrevistas, depois de deixar a agência Storm Models.

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"Eu quero me concentrar mais em administrar as carreiras das pessoas do que em apenas uma agência de modelos", completou Moss.

A nova empresa tem um site e contas no Twitter e Instagram, apesar da aversão de sua proprietária às redes sociais.

A londrina Kate Moss, filha de uma garçonete e um agente de viagens, foi recrutada para o mundo da moda por acaso no aeroporto Nova York. Ela é uma das poucas modelos populares nos anos 1990 cuja carreira ainda é lucrativa.

Na entrevista, a Business of Fashion afirma que a Agência Kate Moss (Kate Moss Agency) "poderia transformá-la de supermodelo em mulher de negócios em desenvolvimento".

Moss é a 12ª modelo mais bem paga do mundo. Ela recebeu 4,5 milhões de dólares (4 milhões de euros) no ano fiscal encerrado em junho de 2015, segundo a revista americana Forbes.

Em uma demonstração de sua longevidade, Moss foi recentemente a imagem da Calvin Klein, mais de duas décadas depois de posar pela primeira vez para a marca.

A modelo ganhou fama nos anos 1990 e chegou a ser considerada o símbolo da "heroin chic", uma tendência que enaltecia as drogas e a anorexia.

Apesar de alguns escândalos - incluindo fotos em que supostamente aparecia consumindo cocaína -, sua imagem não perdeu o poder de atração.

O Ministério Público Federal em Pernambuco criou um grupo para combater a corrupção no Estado. Denominado  Grupo de Ofícios de Combate à Corrupção (GOCC), o núcleo terá atribuição nas áreas cível e criminal para a repressão de condutas que caracterizam violação à Lei de Improbidade Administrativa e à legislação penal. O grupo pretende, ainda, trabalhar na coleta de provas e agilizar o encaminhamento de providências judiciais e extrajudiciais.

Quem desejar fazer denúncia ao GOCC deve acessar o site, ou ir até uma das unidades do MPF no estado para protocolar representação escrita ou verbal. No Recife, o órgão está localizado na av. Agamenon Magalhães, nº 1800, Espinheiro. O horário de atendimento ao público é das 12h30 às 18h30, de segunda a sexta-feira. 

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