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A Fox News afirmou nesta quarta-feira que irá se unir à concorrente CNN em sua batalha legal para restaurar o acesso do repórter Jim Acosta à Casa Branca, alegando que as credenciais de imprensa "jamais deveriam ser usadas como armas".

A Fox, que geralmente é elogiada pelo presidente americano Donald Trump, disse que a revogação da credencial do repórter da CNN levanta preocupações sobre a liberdade de imprensa.

"A Fox News apoia a CNN em seu esforço legal para recuperar a credencial de imprensa de seu repórter na Casa Branca", afirma o presidente do canal de notícias Jay Wallace em um comunicado.

"Pretendemos apresentar um amicus brief com o Tribunal Distrital dos Estados Unidos. As credenciais do Serviço Secreto para que os jornalistas possam trabalhar na Casa Branca nunca deveriam ser usados como armas. Embora não toleremos o crescente antagonismo entre o presidente e a imprensa nos recentes encontros com os meios de comunicação, nós apoiamos uma imprensa livre, acesso e abertura de trocas com o povo americano ".

A Casa Branca anunciou nesta quarta-feira (7) a suspensão da credencial do jornalista da CNN Jim Acosta, depois que este teve uma intensa discussão com o presidente americano, Donald Trump, durante uma coletiva de imprensa.

"O presidente Trump acredita na liberdade de imprensa e espera que façam perguntas difíceis a ele e a seu governo. No entanto, nunca vamos tolerar um jornalista que ponha as mãos em cima de uma mulher jovem que simplesmente tenta fazer seu trabalho como estagiária na Casa Branca", declarou em um comunicado a porta-voz da Presidência, Sarah Sanders, com relação ao momento em que Acosta confrontou a funcionária porque não queria soltar o microfone.

Uma associação que representa os jornalistas que cobrem a Casa Branca considerou inaceitável a medida tomada pelo Executivo americano.

"A Associação de Correspondentes da Casa Branca se opõe fortemente à decisão da administração Trump de usar credenciais de segurança do serviço secreto dos Estados Unidos como uma ferramenta para punir um repórter com quem tem um relacionamento difícil", reagiu o grupo em um comunicado.

"Exortamos a Casa Branca a reverter imediatamente esta ação frágil e equivocada", acrescentou. A coletiva na qual ocorreu o incidente se deu um dia depois das eleições legislativas de meio de mandato nos Estados Unidos.

Trump reagiu a uma pergunta da CNN sobre o tema da caravana de migrantes que avança para a fronteira dos Estados Unidos, originária da América Central.

Quando Acosta perguntou ao presidente se ele havia "demonizado os migrantes" durante a campanha para as eleições, Trump respondeu: "Não, quero que entrem no país. Mas têm que entrar legalmente".

Acosta insistiu: "Estão a centenas de milhas de distância. Isso não é uma invasão", disse, usando a palavra com qual que Trump havia definido o fluxo de migrantes.

Trump reagiu de modo contundente. "Honestamente, acho que você deveria me deixar dirigir o país. Você dirige a CNN, e se fizesse isso bem, sua audiência seria mais alta", disse Trump.

Irritado com Acosta, disse: "Já chega, abaixe o microfone", e se afastou do púlpito.

O jornalista da CNN se recusou a cumprir a ordem de entregar o microfone e se sentar, e continuou fazendo perguntas.

"A CNN deveria se envergonhar de ter você trabalhando para eles, você é grosseiro e uma pessoa horrível", disse o presidente.

Antes da pergunta seguinte, o jornalista da NBC Peter Alexander defendeu Acosta dizendo que era um "repórter diligente", e que isso despertou a ira de Trump.

"Tampouco sou seu fã. Para ser honesto, você não é o melhor", disse o presidente a Alexander. Trump voltou a se dirigir a Acosta. "Quando você informa notícias falsas, o que a CNN faz muito, você é inimigo do povo", afirmou.

Durante a coletiva, Trump também silenciou outra jornalista da CNN, April Ryan, quando ela tentava lhe fazer uma pergunta sem microfone.

Em um comunicado, a CNN considerou que "os ataques deste presidente à imprensa foram longe demais". "Não são apenas perigosos, são preocupantemente antiamericanos", afirmou a emissora, que expressou seu apoio a Acosta e a "jornalistas de todos os lados".

Após os embates com os representantes de emissoras de televisão, o presidente acusou uma jornalista negra de ser "racista" por ter sido interrogado sobre sua retórica "nacionalista" que estimulou supremacistas brancos.

"Tenho uma cobertura (da mídia) muito incorreta", disse Trump. "Eu poderia fazer algo fantástico, e eles (os jornalistas) fariam algo ruim", queixou-se.

Ao fim da coletiva de quase uma hora e meia, Trump disse que esperava que "o tom possa melhorar (com a imprensa), mas isso começa com a mídia".

Quase nove meses depois de ter criado uma crise diplomática com a Indonésia, por ter se recusado a receber as credenciais do embaixador daquele país, Toto Riyanto, a presidente Dilma Rousseff finalmente deverá reconhecer o novo representante da Indonésia no Brasil. Está marcada para esta quarta-feira (4), às 11 horas, no Palácio do Planalto, a cerimônia de entrega de credenciais de 22 embaixadores e Riyanto está previsto para ser o quarto a entregá-la. A recusa se deu em fevereiro em represália aos pedidos de clemência feitos por Dilma e não aceitos pela presidência da Indonésia para evitar a execução de dois brasileiros condenados por tráfico de drogas.

Em 20 de fevereiro, Toto Riyanto chegou a ir ao Planalto e seria o primeiro a se apresentar à presidente. Mas Dilma, ao chegar ao Planalto, avisou que não o receberia e que estava adiada a entrega de suas credenciais. Coube ao ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, comunicar a decisão de Dilma a Riyanto, causando enorme constrangimento. Este é um gesto duro em linguagem diplomática, sem precedentes. Ao final da cerimônia, em entrevista, Dilma informou que adiou o recebimento das credenciais para aguardar uma decisão do governo indonésio em relação à transferência do brasileiro Rodrigo Gularte para um hospital, o que o livraria da pena de morte, pela legislação daquele país. O presidente indonésio não atendeu aos apelos para evitar a execução dos brasileiros e, diante da recusa da credencial do seu embaixador, chamou-o de volta ao país, um gesto de grave estremecimento das relações diplomáticas.

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No Planalto, as informações são de que a lista com os embaixadores que entregarão suas credenciais foi apresentada à Dilma e, no despacho do ministro das Relações Exteriores com a presidente, quando foi marcada a cerimônia, o diplomata teria informado sobre a presença do embaixador da Indonésia.

Outra curiosidade desta cerimônia é que os representantes das duas Coreias, do Sul e do Norte, países que têm relações conturbadas e vivem em tensão constante, também entregarão suas credenciais no mesmo dia, uma seguida à outra.

A lista dos embaixadores que entregarão suas credenciais inclui ainda os representantes do Grão-Ducado do Luxemburgo, Jean Olinger; da República da Letônia, Alda Vanaga; do Turcomenistão, Aksoltan Toreevna Atayeva; da República Argelina Democrática e Popular, Toufik Dahmani; da Nova Zelândia, Caroline Peta Bilkey; das Filipinas, Jose Dela Rosa Burgos; da República Dominicana, Alejandro Arias Zarzuela; da Costa Rica, Jairo Gabel Valverde Bermúdez; da República do Malaui, Edward Yakobe Sawerengera; da República Popular Democrática da Coreia, a Coreia do Norte, Kim Chol Hak; República da Coreia, a Coreia do Sul, Lee Jeong-gwan; dos Emirados Árabes Unidos, Khalid Khalifa Abdulla Rashid Al-Mualla; da União Europeia, João Titternigton Gomes Cravinho; do Canadá, Riccardo Savone; da República Democrática Socialista do Sri Lanka, Jagath Jayasuriya; da França, Laurent Bili; da República do Mali, Mamadou Macki Traoré; do Egito, Alaa Eldin Wagih Mohamed Roushdy; do Sudão, Ahmed Yousif Mohamed Elsiddig; da República Gabonesa, Jacques Michel Moudoute-Bell e da Eslovênia, Alain Brian Bergant.

Criar uma nova agenda e redefinir as prioridades da administração de Pernambuco serão os principais pontos, segundo o senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), para a campanha dele nas eleições em 2014. Segundo o petebista, o projeto implantado por Eduardo Campos (PSB) no estado não pode ser "desqualificado", mas necessita de uma nova visão e de alguém "credenciado" para assumir o comando, tendo em vista a manutenção dos investimentos e os "desafios" que Pernambuco está enfrentando.  

"Não posso desconsiderar o projeto (Governo de Pernambuco) que eu estive associado a ele, colaborei com o que foi implantado aqui. Não posso desqualificar o projeto, mas posso apontar insuficiências e a partir de uma nova agenda redefinir prioridades. O debate (em 2014) vai ser feito para isso", destacou durante uma conversa com jornalistas nesta segunda-feira (9). Afirmando ainda, em alto e bom som, que tem potencial para reorganizar Pernambuco. "Posso mostrar que, para essa nova agenda, eu tenho credenciais para poder assumi-lá. No fundo o debate será esse qual será a nova agenda, o que muda, quais são as novas prioridades e como eu posso passar para o eleitor que tenho credenciais para assumir", revelou.

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De acordo com Monteiro, após os oito anos de governo de Eduardo, o pernambucano ficou mais exigente e ambicioso. "O pernambucano reconhece os avanços que nós tivemos, mas exatamente por conta dos avanços ele passou a ter mais ambição pelo futuro. O fato da gente ter caminhado mais nos dá, agora, a dimensão de que nós não abriremos mão de avançar mais ainda no futuro. E aí a questão é de quem, aos olhos do pernambucano, pode oferecer as perspectivas desses avanços que de alguma maneira seja um padrão de desenvolvimento mais inclusivo e equilibrado", refletiu.

Corrida presidencial 

Um dos defensores da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), Armando rebateu as declarações de que o ciclo da petista teria acabado. Para o petebista o ciclo de um gesto se esgota quando não existem mais as possibilidades de reeleição. "Nós estamos construindo o pós Eduardo, a diferença é que ele já foi reeleito aqui, então o ciclo já se completou. E com relação à Dilma ela está no meio, em tese, e pelo menos ela pode se recandidatar. Quando se fala em um ciclo que se esgotou é quando não se tem mais possibilidade de reeleição", disparou. Apesar da afirmação, o senador fez questão de frisar a "legitimidade" da postulação de Eduardo à presidência da República. 

O suposto responsável por atirar contra a base naval de Washington possuía uma credencial para entrar no local concedido por seu empregador. Aaron Alexis, de 34 anos, reservista e prestador de serviços da Marinha foi contratado para trabalhar em um projeto em julho deste ano, afirmou o presidente da The Experts, Thomas Hoshko.

Em coletiva de empresa, foi confirmado que Alexis, que trabalhava para a Hewlett-Packard como terceirizado da companhia The Experts, na intranet da Marinha, tinha a credencial para entrar em um dos endereços mais seguros de Washington.

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Anteriormente, Alexis trabalhou em um base dos Estados Unidos no Japão no mesmo tipo de atividade. Entre setembro de 2012 e janeiro de 2013 não causou nenhum incidente. Recentemente, ele passou por uma revisão da sua credencial de segurança secreta. O número de mortos com o incidente subiu para 13. Oito pessoas ficaram feridas.

Fonte: Dow Jones Newswires

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