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A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) criticou, nesta quarta-feira (28), a nomeação de Ciro Nogueira para o cago de ministro da Casa Civil, o que avaliou como um “movimento errado” do Planalto. A parlamentar declarou, em entrevista ao UOL,  que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está “cavando a própria cova”.

“Qual a lógica desse movimento? A única lógica, a única racionalidade é enfraquecer o Paulo Guedes. É uma desculpa, vamos dizer assim, falta emprego, ou temos que dar uma pasta para o Onyx, o Onyx é fiel, ou qualquer coisa que o valha, mas o objetivo parece ser enfraquecer o Paulo Guedes.Então é mais uma fragilização de bandeiras do governo. É muito ruim. As pessoas que votaram nele [Bolsonaro] estão cada vez mais descontentes. (...) Eu penso que ele [Bolsonaro] está cavando a própria cova”, afirmou Paschoal.

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A deputada considerou a nomeação de Nogueira contraditória com o discurso eleitoral de 2018 que elegeu o presidente. Ela também lembrou que o nome do novo ministro está envolvido investigações. “Eu acho que foi um movimento muito errado do presidente. (...) O senador Ciro Nogueira, a gente não quer ofender ninguém, mas ele estava nominalmente envolvido nessas apurações todas. Então não me parece coerente com que o presidente propôs, prometeu, trazer o senador. Como colocar uma pessoa envolvida em tantas operações no filtro do governo?" (...) O Bolsonaro parece que gosta de errar”, alfinetou Paschoal.

A deputada afirmou ainda que o presidente é “inseguro” e se incomoda com qualquer pessoa que tenha “uma luz própria”, referindo-se à declaração de Bolsonaro de que o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) “atrapalha um pouco” o governo. Paschoal defendeu a articulação de uma terceira via para as eleições de 2022, encabeçada pelo ex-ministro do atual governo e ex-juiz Sérgio Moro.

“A gente tem que dar uma chacoalhada no Moro. Tem que parar de falar só de um tema, por mais importante que seja. Tem que olhar para o saneamento básico, para a educação, para a saúde. O Moro ainda é a criatura que, vamos dizer assim, que concretiza aqueles valores pelos quais nós lutamos”, comentou.

A mais recente pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo mostra que há diferenças significativas nas taxas de conhecimento dos eleitores sobre cada candidato à Prefeitura de São Paulo. Um em cada quatro paulistanos afirma não conhecer suficientemente Guilherme Boulos (PSOL). No caso do prefeito Bruno Covas (PSDB), apenas um em cada dez manifesta o mesmo.

Esse desconhecimento sobre Boulos é maior entre a parcela mais pobre da população - aquela que recebe até um salário mínimo por mês. Nela, 38% dizem não conhecer o candidato do PSOL o suficiente.

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No primeiro turno, Covas foi o candidato com maior exposição na propaganda eleitoral, por ter a coligação com a maior bancada de deputados federais - principal critério de divisão do tempo de rádio e televisão. Na comparação com Boulos, o prefeito tucano apareceu cerca de dez vezes mais. No segundo turno, os dois candidatos ganharam tempos iguais de propaganda.

Potencial

Em um dos itens do questionário da pesquisa, os entrevistadores do Ibope leram para os entrevistados quatro frases e perguntaram qual delas melhor representaria a opinião deles sobre cada candidato: "com certeza votaria nele", "poderia votar nele", "não votaria nele de jeito nenhum" e "não o conheço o suficiente para opinar" eram as opções.

As respostas mostram que, entre os paulistanos com a opção de voto bem consolidada, há um empate técnico: 31% para Covas e 27% para Boulos. Mas o prefeito tucano desponta como o nome com mais potencial de voto, já que abre larga diferença no campo dos que "poderiam votar": tem 25%, que, somados aos 31% convictos, o leva ao patamar de 57%.

Boulos tem apenas 15% no quesito "poderia votar nele", dez pontos porcentuais a menos que seu adversário.

O Ibope também perguntou aos eleitores se eles ainda podem mudar a preferência de voto até o domingo. Apenas 18% responderam positivamente a essa questão. A maioria dos paulistanos, 81%, garante que seguirá com a sua escolha nos próximos dias, seja ela Covas, Boulos, em branco ou nulo.

Entre os que afirmam que estão sujeitos a mudar de opinião, novamente os mais pobres se destacam: 24% dos que ganham até um salário mínimo por mês, o que significa um a cada quatro pessoas pertencentes a essa faixa salarial, reconhecem a possibilidade. Nas outras faixas de renda, o porcentual não chega a 20%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 25 de novembro, com 1.001 eleitores. As entrevistas foram realizadas de forma presencial. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro de três pontos porcentuais. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo SP-09681/2020.

A Indonésia resolveu punir aqueles que não aderirem ao uso de máscaras nas ruas de um jeito diferente. As autoridades locais puniram oito pessoas, flagradas sem o item obrigatório, a cavar sepulturas para vítimas da Covid-19 no país. O caso aconteceu na província de Java Oriental, que tem registrado um aumento no número de infectados. 

O chefe do distrito de Cerme, Suyono, disse que puniu os residentes, que fazem parte de um movimento antimáscaras, por não usarem a proteção em locais públicos, assim infringindo uma lei nacional, sancionada em abril deste ano. “Existem apenas três coveiros disponíveis no momento, então achei melhor colocar essas pessoas para trabalhar com eles”, disse Suyono, afirmando que as autoridades locais garantiram que os "criminosos" não participaram dos enterros. 

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Assim, duas pessoas trabalharam em cada túmulo, sendo uma cavando a sepultura, e outra colocando tábuas de madeira dentro do buraco para apoiar o cadáver. Em julho, uma pesquisa constatou que apenas 30% das pessoas na província utilizavam a máscara nas ruas. Quem é flagrado violando a lei pode pagar multa ou ser, como neste caso, obrigado a prestar serviços comunitários.

A Polícia Civil deu cumprimento a dois mandados de prisão contra Jeferson Xavier da Silva, ambos pela prática de homicídio. Em um dos crimes, ele teria torturado as vítimas, forçando que elas cavassem a própria cova antes de serem assassinadas.

A investigação foi conduzida pela Delegacia de Sirinhaém, na Mata Sul de Pernambuco. No dia 2 de junho de 2018, Jeferson e a quadrilha da qual faria parte sequestraram as vítimas da casa delas.

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Em um canavial, os sequestrados teriam sofrido torturas com golpes de foice e enxada, "sendo submetidas a um intenso sofrimento físico e mental", segundo a polícia. As vítimas cavaram suas próprias covas, foram executadas com disparos de arma de fogo e enterradas.

Jeferson seria o responsável pela venda de drogas e homicídios em Sirinhaém. Ele estaria invadindo, com emprego de violência, a casa de moradores da região e vendendo a terceiros.

No momento da prisão, foram encontrados móveis e eletrodomésticos como geladeira, fogão e micro-ondas na casa de Jeferson. De acordo com a polícia, os itens foram roubados das residências abandonadas por moradores após recebimento de ameaças.

A deputada federal Maria do Rosário (PT) comentou a decisão da Justiça de apreender o passaporte de Lula o proibindo de sair do país. O ex-presidente teve que cancelar uma viagem que faria para a e Etiópia, onde participaria de um evento da FAO, agência de combate a foma da ONU. Rosário disse que o líder petista é um “líder mundial” e que, por esse motivo, não poderia ser preso em uma cova. 

“Um líder mundial e suas ideias não será preso em uma cela, não será preso em uma cova, não será preso longe dos ideais que tem e longe do povo que o ama e o respeita. Por isso revogue-se imediatamente essa decisão de prisão e impedimento de Lula de viajar para fora do país e garanta a liberdade de Lula para exercer plenamente os seus direitos políticos”, declarou em tom imperativo por meio de vídeo publicado em seu Facebook. 

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A parlamentar petista falou que a decisão foi uma “provocação”. “Um juiz, mais um integrante do Poder Judiciário, além da decisão tomada no TRF-4, promove uma provocação sem limite. Impede Lula de sair do país. Por óbvio que essa decisão deve ser revogada imediatamente, pois Lula não pode ser um preso político nem em uma cela, nem na cadeia e tampouco nas fronteiras brasileiras", reiterou.  

Maria do Rosário ainda ressaltou que Lula é reconhecido no mundo por ter combatido a miséria e a fome e que por isso é convidado para participar de eventos que tratam sobre o assunto. 

Um menor de 16 anos foi detido na última sexta-feira (22) por armanezenar seis quilos de maconha em um túmulo do Cemitério de Gravatá, localizado no Agreste de Pernambuco. O adolescente foi pego em flagrante quando oficiais da 5º Companhia Independente da Polícia Militar – 5º CIPM circulavam pelo local sob suspeita de tráfico de drogas na região.

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De acordo com informações divulgadas pela polícia, o menor já era suspeito de praticar o tráfico diurnamente no cemitério. Com o adolescente, foram encontrados um aparelho celular, uma quantia de em dinheiro, uma balança de precisão e 6,4 quilos da droga, escondida dentro de um túmulo. Em depoimento, o menor confessou que era o dono da droga e foi conduzido até à Delegacia de Polícia Civil de Plantão do município de Gravatá.

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