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Incertezas com o ambiente político e a cautela antes de feriados no Brasil e nos EUA fizeram o dólar subir pelo terceiro dia seguido. A moeda americana terminou a sessão desta quarta-feira, 25, valendo R$ 3,5895 no mercado à vista, com alta de 0,43%. Novas gravações ligadas à Operação Lava Jato, envolvendo políticos importantes, deixaram a percepção de que a base de sustentação do governo Michel Temer pode ser atingida, o que prejudicaria a aprovação de medidas econômicas no Congresso.

Pela manhã, o viés para a moeda americana no Brasil era negativo. Isso porque o governo conseguiu aprovar no Congresso, durante a madrugada, sua proposta de meta fiscal para 2016, de déficit de R$ 170,5 bilhões. O número é ruim, mas sua aprovação representa, na prática, a primeira vitória da base de sustentação de Temer. No exterior, o avanço do petróleo também ajudava a justificar a queda do dólar ante o real. Assim, a moeda americana à vista marcou a mínima de R$ 3,5524 (-0,60%).

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No fim da manhã, porém, o dólar desacelerou as perdas e virou para o positivo. Profissionais disseram que, em função dos feriados e da agenda pesada no exterior, nos próximos dias, muitos investidores buscaram a proteção da moeda americana. Amanhã é feriado de Corpus Christi no Brasil e, na sexta-feira, a sessão tende a ser esvaziada.

Um aplicativo lançado pela startup mineira MelhorCambio.com promete ajudar a comparar o preço do dólar e outras moedas estrangeiras em casas de câmbio. A ferramenta está disponível gratuitamente para as plataformas iOS e Android. Segundo a gestora do serviço, em apenas 11 meses online, os usuários da plataforma já economizaram mais de R$ 20 milhões, encontrando as melhores cotações.

O aplicativo ajuda quem quer garantir a compra ou a venda de moedas estrangeiras a um preço mais vantajoso. A busca pela melhor cotação é simples. O usuário só precisa informar a moeda que deseja, a cidade onde está e se quer comprar ou vender.

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"No cenário atual em que o câmbio oscila constantemente, o aplicativo veio para preencher uma necessidade importante dos usuários terem acesso à informação onde estiverem e garantir uma tomada de decisão mais rápida e eficiente", comenta o CEO da startup, Stéfano Assis.

O trunfo do aplicativo, no entanto, é a possibilidade do usuário negociar o valor que deseja para fechar o negócio, seja para a compra ou para a venda de moedas. Esse recurso é possível devido ao sistema de ofertas que permite negociar com várias casas de câmbio ao mesmo tempo, sem a necessidade de sair de casa. O cliente ainda recebe a confirmação de que sua proposta foi aceita em tempo real.

No dia em que o Senado Federal decide sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o dólar fechou em baixa de 0,61%, cotado a R$ 3,4474 no mercado à vista. A expectativa pelo afastamento da presidente, que deve ser confirmado entre a noite de hoje e a manhã de quinta-feira, fez investidores continuarem a vender a divisa americana.

A queda do dólar aconteceu apesar de o Banco Central ter feito durante o dia três leilões de swap cambial reverso, retirando dólares do sistema. Nessas operações, o BC vendeu 47.970 contratos, que corresponderam a US$ 2,4 bilhões. Na abertura, o dólar chegou a subir ante o real, atingindo a máxima de R$ 3,4804 (+0,34%) às 9h02, com a expectativa do primeiro leilão.

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A moeda americana acabou migrando para o negativo no decorrer da manhã, com os players se apegando ao impeachment. No exterior, o dólar também cedia ante várias divisas, o que favorecia o movimento no Brasil. Foi quando o BC convocou outro leilão de swap reverso, que manteve a cotação em alta por um curto período. O terceiro leilão foi feito no período da tarde, sem conseguir conter a queda com que o dólar operava.

O dólar fechou em baixa de 0,15% nesta quarta-feira, 13, cotado a R$ 3,4858, mesmo após o Banco Central promover cinco leilões de contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares. O cenário político continuou a guiar os negócios no mercado de câmbio, que reduz posições em moeda estrangeira apostando no crescimento das chances de avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A dois dias do início da sessão de votação do impedimento no plenário da Câmara, os investidores continuaram a acompanhar o placar de intenção de voto dos deputados. Além disso, contabilizam cada notícia que possa indicar enfraquecimento do governo. Depois da saída do PP da base governista, ontem, hoje o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, que é ligado à legenda, entregou sua carta de demissão. É esperado ainda para hoje o anúncio do PSD sobre a permanência ou não na base de apoio.

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Um dos principais destaques do dia no cenário político foi uma entrevista da presidente a colunistas em Brasília. Indagada se participaria de um pacto político em caso de derrota, Dilma disse que, nesse cenário, ela seria "carta fora do baralho". A frase foi interpretada sobretudo como uma primeira admissão da possibilidade de impeachment.

O fato contribuiu para a queda do dólar à tarde. Pela manhã, a moeda havia chegado a subir até a máxima de R$ 3,5609 (+2%), ante a expectativa de novos leilões de swap reverso. A alta não se sustentou e o dólar inverteu a tendência à tarde, a despeito da realização de novos leilões. No total, a autoridade monetária acabou por promover cinco operações, com as quais vendeu 105.000 contratos, equivalentes a US$ 5,250 bilhões. Apesar da ação agressiva do BC, o dólar continuou a cair.

A despeito do esforço do Banco Central com leilões de swap reverso, o dólar à vista encerrou os negócios nesta terça-feira, 12, em queda e marcou a menor cotação desde 20 de agosto de 2015. A moeda americana caiu 0,19% ante o real, aos R$ 3,4911.

A principal justificativa de operadores e analistas para o fortalecimento do ativo doméstico foi o cenário político. O aumento do número de votos na Câmara a favor do impeachment (300), a despeito da maior aderência de deputados contra o impedimento (125), conforme levantamento do Grupo Estado, foi uma das notícias citadas como justificativa para o fortalecimento dos ativos domésticos.

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Esse resultado mostra que o mercado não refletiu o resultado esperado pelo Banco Central para os cinco leilões de swap reverso convocados hoje. No total, o BC ofereceu 160 mil contratos, o que equivale a uma oferta de compra de aproximadamente US$ 8 bilhões no mercado futuro.

A oferta na parte da manhã de 40 mil contratos de swap reverso chegou a conduzir o dólar para cima. Ainda no primeiro turno dos negócios, a moeda bateu a máxima aos R$ 3,5622. Na mínima, observada logo após o anúncio do último leilão pelo BC, a moeda cedeu aos R$ 3,4896.

No mercado futuro, a moeda para maio também reagiu ao cenário político. Depois de exibir valores maiores, encerrou o dia em ligeira alta, de 0,03%, a R$ 3,5120.

O noticiário político-policial do dia, após o lançamento da 27ª fase da Operação Lava Jato, favoreceu nesta sexta-feira, 1, o recuo do dólar. A avaliação dos investidores foi de que as investigações podem prejudicar ainda mais a situação da presidente Dilma Rousseff, em sua luta contra o impeachment.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,90%, aos R$ 3,5590, neste primeiro dia útil de abril. Na semana, a moeda acumulou baixa de 3,31%. No mercado futuro, cujas operações são encerradas apenas às 18 horas, o dólar para maio tinha baixa de 0,91% no fim da tarde, aos R$ 3,5885.

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Pela manhã, o dólar até chegou a subir ante o real em alguns momentos. A maior cotação do dia, de R$ 3,6209 (+0,82%), foi registrada às 10h41. Depois disso, a nova fase da Lava Jato passou a pesar mais sobre a moeda. Chamada de Carbono 14, a operação de hoje busca esclarecer um esquema de lavagem de cerca de R$ 6 milhões "provenientes do crime de gestão fraudulenta do Banco Schahin, cujo prejuízo foi posteriormente suportado pela Petrobras", conforme registrou nota da força-tarefa da Lava Jato.

Segundo a Procuradoria da República, durante as investigações da Lava Jato, constatou-se que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contraiu um empréstimo fraudulento junto ao Banco Schahin em outubro de 2004 no montante de R$ 12 milhões. Do valor total emprestado a Bumlai, pelo menos R$ 6 milhões tiveram como destino o empresário do município de Santo André (SP) Ronan Maria Pinto. Os investigadores querem saber por que Ronan recebeu o dinheiro. E a procuradoria admitiu que também são objeto de investigação os fatos que envolvem o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em 2002.

Para parte do mercado financeiro, este noticiário é negativo para o PT, para o ex-presidente Lula e, em consequência, para a própria presidente Dilma Rousseff. Às 13h03, o dólar à vista chegou a marcar a mínima de R$ 3,5401 (-1,43%) sob influência dessas avaliações e também pelo reflexo de alguns stops (ordens de parada de perdas) de investidores no mercado futuro, depois que a moeda para maio atingiu os R$ 3,600. Posteriormente, houve certa desaceleração da baixa do dólar ante o real, mesmo porque a moeda americana subia ante outras divisas no exterior.

O dólar à vista abriu 2016 em forte alta no mercado de balcão, negociado na casa dos R$ 4,04, acompanhando o desempenho da divisa ante moedas emergentes em geral. Os investidores operam nesta segunda-feira (4) em meio a um movimento de aversão ao risco nos mercados internacionais, após um dado fraco da indústria da China derrubar as bolsas na Ásia mais cedo. Internamente, a valorização é maior em razão das incertezas políticas e previsões ruins para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a inflação neste ano, entre outros fatores.

Às 9h45, o dólar à vista no balcão avançava 2,29%, cotado a R$ 4,0507, depois de bater máxima a R$ 4,0630 (+2,60%). No mercado futuro, o dólar para fevereiro subia 1,51%, a R$ 34,0595.

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As bolsas europeias e índices futuros de NY também operam em baixa no primeiro pregão de 2016. O indicador decepcionante, que renovou preocupações com a desaceleração da China, gerou uma forte liquidação das ações na Ásia.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, sofreu um tombo de 6,9% nesta segunda-feira, encerrando os negócios antes do horário normal devido à estreia de um sistema de circuit breaker, que limita as perdas por sessão.

O atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Armando Monteiro Netos (PTB), está sendo cotado para assumir o comando do Ministério da Fazenda no lugar de Joaquim Levy. A mudança deve acontecer após a refutação da ideia do governo de ter “um filho do mercado financeiro” à frente da pasta, além da dificuldade de encontrar alguém com o mesmo perfil do ex-ministro Henrique Meirelles. 

O pernambucano seria a “solução caseira” da gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), segundo as informações publicadas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, nesta quinta-feira (17). Nos bastidores do Palácio do Planalto, Monteiro é o quadro político indicado para o ministério. E, apesar do PTB estar na oposição, ele é um nome de confiança da presidente. Outro que compõe a lista de cotação é o do senador Romero Jucá (PMDB-RR). 

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O ministro Joaquim Levy pediu demissão do cargo recentemente, mas deve permanecer pelo menos até o fim deste mês. A gestão dele ficou conhecida pelos cortes de gastos da União, o ajuste fiscal e a iniciação das tratativas para o retorno da CPMF. 

 

O dólar comercial abriu a sessão desta terça-feira, 22, cotado a R$ 4,005, com os investidores monitorando os desdobramentos da crise política no País. Na véspera, a moeda encerrou as negociações aos R$ 3,977, após bater a máxima de R$ 3,997.

Às 9h20, a moeda opera em alta e avança 1,18%, aos R$ 4,024, na máxima. Este é o maior valor da cotação da moeda americana desde a criação do real, em 1994.

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Os investidores da área de câmbio, em especial os estrangeiros, deram continuidade nesta sexta-feira (8) ao movimento mais recente de redução de posições compradas em dólar no mercado futuro brasileiro. O gatilho para isso foram os dados decepcionantes do mercado de trabalho norte-americano, divulgados mais cedo, que pesaram sobre a moeda americana em todo o mundo. No Brasil, o dólar recuou de forma consistente ante o real, pela quarta sessão consecutiva.

O dólar à vista de balcão cedeu 1,39%, a R$ 2,9820. Esta é a menor cotação para o dólar desde 29 de abril deste ano. Em quatro dias, a moeda acumulou baixa de 3,40% e, na semana, cedeu 0,93%. No mercado futuro, que encerra apenas às 18 horas, o dólar para junho - o mais líquido e que serve de referência para as cotações no balcão - cedia há pouco 1,57%, a R$ 3,0015.

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Pela manhã, o dólar até chegou a subir ante o real, em linha com a valorização da moeda americana também no exterior, antes da divulgação do relatório de emprego nos EUA (payroll). Às 9h30, a moeda à vista chegou a marcar a máxima de R$ 3,0390 (+0,50%).

Mas quando os números do payroll saíram, o cenário mudou. Os EUA criaram 223 mil vagas de emprego em abril, pouco abaixo dos 228 mil esperados. No entanto, o total de março foi revisado de 126 mil para 85 mil vagas, o que foi mal visto pelo mercado. A avaliação é de que a economia americana ainda está em fase de recuperação e, por isso, a alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode ocorrer mais tarde.

Isso fez o dólar migrar para o território negativo ao redor do mundo e, no Brasil, passar a cair mais de 1%. Os estrangeiros, que haviam assumido posições compradas no mercado futuro mais altas recentemente, continuaram a reduzir esta exposição, como visto nos últimos dias. Tudo porque, com a perspectiva de manutenção de juros baixos nos EUA e a expectativa de uma Selic cada vez mais alta, o fluxo de recursos para o Brasil tende a continuar forte.

Às 16h50 de hoje, o dólar à vista marcou a mínima de R$ 2,9760 (-1,59%) no balcão, para depois encerrar em patamares mais acomodados, mas ainda assim abaixo dos R$ 3,00. No exterior, perto das 16h30, o dólar cedia 0,10% ante o dólar australiano, tinha baixa de 0,13% ante o canadense, cedia 0,28% ante o neozelandês, caía 0,63% ante o rand sul-africano, perdia 0,67% ante o peso chileno e recuava 1,11% ante o peso mexicano.

O dólar esticou o movimento de queda ante o real iniciado na terça-feira (5) ainda na esteira da tendência verificada no exterior, devolvendo um pouco mais da alta de mais de 5% registrada nas quatro sessões anteriores até terça-feira. O dólar à vista fechou em baixa de 0,94%, para R$ 3,044, no balcão. A máxima, de R$ 3,0740 (+0,03%), coincidiu com a taxa de abertura e, na mínima, o dólar foi cotado em R$ 3,0250 (-1,56%). Às 16h41, o dólar junho cedia 0,49%, a R$ 3,068.

Após um início com viés de alta, o dólar à vista rapidamente inverteu o sinal para queda na esteira da divulgação da geração de vagas de trabalho do setor privado nos Estados Unidos em abril, de 169 mil, muito abaixo da expectativa do mercado, de 205 mil. O dado, considerado uma proxy do payroll que sai na sexta-feira, acentuou as expectativas de que a economia segue fraca o suficiente para o Federal Reserve adiar um aumento do juro até o final do ano, o que impôs recuo ao dólar ante as demais moedas. Ainda pela manhã, as mínimas ante o real foram renovadas com as declarações da presidente do Fed, Janet Yellen. Entre outras coisas, Yellen disse que os juros baixos são necessários para atingir o pleno emprego e a estabilidade de preços, além de trazer "efeitos positivos" para a estabilidade financeira.

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No início da tarde, contudo, a queda perdeu força, pela leitura combinada dos dados do fluxo cambial e declarações do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que levou o mercado a apostar que o BC tende a reduzir ainda mais o volume de rolagens de contratos de swaps cambais daqui para frente. O fluxo cambial foi fortemente positivo em abril, chegando a US$ 13,107 bilhões, segundo o Banco Central. No momento da divulgação do fluxo, em audiência pública na Câmara, Barbosa afirmava que o que o programa de swap cambial foi uma medida necessária para estabilizar o câmbio, mas já começou a ser reduzido pelo governo e tem custo elevado.

Os contratos futuros de ouro fecharam em queda nesta segunda-feira, 3, diante de um fortalecimento do dólar. A divisa norte-americana tem ganhado terreno por causa da divergência com a política monetária de outros países.

Enquanto o Federal Reserve já discute um aperto monetário, o Banco do Japão (BoJ) ampliou seu programa de relaxamento quantitativo e há grande pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie mais medidas de estímulo.

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O ouro para dezembro encerrou com queda de 0,15%, a US$ 1.169,80 por onça-troy, o menor nível desde 29 de julho de 2010. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ouro fechou em queda pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira, 9, em meio a expectativas de que o Federal Reserve possa apertar a política monetária mais cedo do que o esperado.

O contrato de ouro para dezembro negociado na Comex caiu US$ 5,80 (0,5%) e fechou a US$ 1.248,50 por onça-troy, o nível mais baixo desde 4 de junho. A prata para dezembro recuou US$ 0,04, para US$ 18,84 por onça-troy.

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Um estudo publicado ontem pelo Fed de San Francisco sugeriu que os investidores, mais do que os integrantes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), esperam que o banco central dos EUA mantenha a política acomodatícia. A interpretação do estudo é de que o Fed pode acabar elevando as taxas básicas de juros antes do esperado pela maior parte do mercado.

O ouro terá dificuldades para concorrer com os Treasuries quando os juros nos EUA forem elevados, já que os retornos oferecidos pelos títulos de dívida norte-americanos aumentarão. Além disso, os contratos de ouro são denominados em dólar e se tornam mais caros para portadores de outras moedas quando a divisa dos EUA se valoriza, como vem acontecendo nas últimas sessões.

O dólar fechou em queda pela terceira sessão consecutiva ante o real nesta quinta-feira (28) abaixo de R$ 2,25 pela primeira vez desde 30 de julho. Entre os fatores que contribuíram para o declínio da moeda estavam a perspectiva de que a candidata Marina Silva (PSB) possa derrotar Dilma Rousseff (PT) na corrida eleitoral e a redução de posições compradas por investidores estrangeiros no mercado futuro. Amanhã, ocorre a determinação da ptax do fim do mês.

No fim do dia, o dólar à vista fechou cotado a R$ 2,2430 (-0,44%) no balcão. Essa foi a menor cotação de fechamento da moeda desde o dia 29 de julho. O dólar acumula queda de 1,88% nas últimas três sessões. O volume de negócios totalizou US$ 866 milhões, sendo US$ 812 milhões em D+2. No mercado futuro, o dólar para setembro era negociado a R$ 2,2435 (-0,29%).

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Durante a primeira parte da sessão, a moeda oscilou entre perdas e ganhos, reagindo à cautela com a crise entre Ucrânia e Rússia, a segunda leitura do PIB do segundo trimestre e outros dados positivos dos EUA e um fluxo cambial mais negativo no mercado à vista pela manhã.

No início da tarde, o dólar à vista voltou para a estabilidade, puxado pelo desempenho positivo do mercado futuro, que estava sob pressão reforçada da rolagem de contratos de derivativos cambiais, segundo agentes de câmbio.

Mais tarde, o dólar passou a cair novamente e bateu mínimas na sessão ante o real, com operadores afirmando que as expectativas de vitória da oposição nas eleições seguem impactando a moeda. Segundo um operador, os negócios estavam concentrados no mercado futuro - que, por conta da arbitragem, influenciou as cotações no segmento à vista. Ele acrescentou que os investidores que estão vendidos em dólar futuro (em especial, bancos) estão "preparando terreno" para a sexta-feira, quando ocorre a disputa para formação da ptax de fim de mês. Com o dólar caindo com mais força, ordens de stop também foram disparadas, ampliando o movimento negativo.

Em relação à disputa eleitoral, a candidata a presidente da República Marina Silva (PSB) rebateu, em um mesmo discurso, nesta quinta-feira, seus dois principais adversários na campanha eleitoral, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Sem citar nomes, respondeu às afirmações de Aécio, que considerou temerário o governo de amadores e inexperientes, numa referência a Marina, e ainda de Dilma, que hoje afirmou que a distinção entre bons e maus pregada pela candidata do PSB é complicada e simplista.

"Muita gente no Brasil diz que não podemos ser governados por amadores do sonho. Ou apostam no sonho, ou vamos continuar nas mãos dos profissionais, dos que fazem escolhas incorretas", disse Marina em discurso na Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética (Fenasucro), em Sertãozinho (SP).

O dólar terminou em baixa nesta quarta-feira (27), pela segunda sessão consecutiva, influenciado pela repercussão das pesquisas eleitorais e pelo comportamento da moeda no exterior, em queda.

O dólar chegou a ser cotado na faixa dos R$ 2,25 no início da sessão, em meio à percepção de que Dilma Rousseff (PT) poderá ser derrotada por Marina Silva (PSB) no segundo turno. Mas, como a moeda já havia recuado com firmeza ontem, o recuo durante a tarde mostrou comedimento, uma vez que os importadores aproveitaram as cotações para comprar divisas.

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No fim, o dólar retornou à faixa dos R$ 2,25 para encerrar com queda de 0,57% no balcão, aos R$ 2,2530. Em dois dias, a moeda cedeu 1,44%. Já o vencimento para setembro cedia 0,79%, aos R$ 2,2480 às 16h53. Na mínima do dia, o dólar foi cotado a R$ 2,2520 (-0,61%) e, na máxima, a R$ 2,2650 (-0,04%). O giro financeiro perto das 16h30 estava em US$ 1,46 bilhão, sendo US$ 1,289 bilhão em D+2.

O Ibope trouxe ontem que a presidente Dilma Rousseff (PT) obteve 34% das intenções de voto ante 29% de Marina Silva e 19% de Aécio Neves. Num segundo turno, Marina bate Dilma com 45% a 36%. Contra Aécio Neves (PSDB), Dilma teria 41% das intenções de voto contra 35% do tucano.

Hoje, o levantamento CNT/MDA mostrou que Dilma tem 34,2% das intenções de voto, Marina, 28,2%, e Aécio, 16%. No confronto do segundo turno, Marina vence Dilma por 43,7% contra 37,8%. Numa disputa entre Dilma e Aécio, a presidente se reelege com 43% e o tucano soma 33,3%. Numa disputa entre Marina e Aécio, a candidata do PSB registra 48,9% e Aécio, 25,2%.

O resultado do fluxo cambial semanal, divulgado na hora do almoço, ajudou a conter um pouco as perdas da moeda naquele momento. O Banco Central informou que o fluxo cambial ficou positivo em US$ 1,215 bilhão no mês de agosto até o dia 22. No acumulado do ano até o dia 22 de agosto, o fluxo está positivo em US$ 3,570 bilhões, enquanto na semana de 18 a 22 de agosto a entrada de dólares no País superou a saída em US$ 714 milhões.

As especulações em torno do noticiário eleitoral, que já dominara a atenção dos investidores na segunda-feira, 25, devem continuar dando o tom dos negócios domésticos nesta terça-feira, 26. Na abertura, porém, o dólar começou em queda ante o real, devolvendo parte dos ganhos da véspera e em linha com o comportamento da divisa norte-americana no exterior.

Por volta das 9h25, o dólar à vista no balcão caía 0,04%, a R$ 2,2850, após terminar com alta de 0,26% ontem. No mercado futuro, o dólar para setembro recuava 0,11%, a R$ 2,2895. O dólar também caía na comparação com outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como a lira turca (-0,38%), o rand sul-africano (-0,22%) e o dólar australiano (-0,21%). O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, operava estável, aos 82,55 pontos.

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A expectativa pela pesquisa Ibope, prevista para às 18 horas, e pelo primeiro debate entre os candidatos à Presidência na tevê Bandeirantes, hoje à noite, deve fortalecer as apostas no crescimento das intenções de votos para os candidatos de oposição ao longo do dia nos mercados brasileiros. Será o primeiro levantamento do Ibope tendo Marina Silva como a candidata do PSB à Presidência da República e, conforme palavras do coordenador financeiro de campanha do partido, deputado Márcio França, "o resultado virá avassalador", mostrando que Marina é uma das favoritas na corrida presidencial.

Ontem, essas especulações já provocaram uma forte alta da Bolsa e também colaboraram para os ganhos do dólar, com a visão de que uma troca de governo e, consequentemente, do comando do Banco Central, levaria ao fim do programa de swap cambial.

No cenário externo, o destaque é a reunião prevista hoje entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder da Ucrânia, Petro Poroshenko, na Bielorrússia, para discutir a crise na fronteira entre os dois países, após a polêmica gerada pela iniciativa de Moscou de tentar enviar caminhões com suposta ajuda humanitária.

Nos Estados Unidos, dados de encomendas de bens duráveis em julho divulgados há pouco mostraram um salto de 22,6%, bem acima da projeção de +7,5%. Já o índice de confiança do consumidor em agosto, calculado pelo Conference Board, está previsto para 11 horas, mesmo horário em que será anunciado o índice de atividade regional em agosto do Fed de Richmond. Antes, às 10 horas, os investidores conhecerão o indicador de preços de moradias de 20 cidades americanas calculado pela S&P/Case-Shiller.

Os juros futuros abriram em alta nesta sexta-feira (22), seguindo a valorização do dólar, que é impulsionado por renovadas tensões geopolíticas com a Ucrânia. A queda nos yields dos Treasuries, entretanto, limita esse movimento, enquanto os investidores aguardam o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, nesta manhã.

Por volta das 9h25, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 estava em 10,82%, de 10,81% no ajuste de quinta-feira, 21. O DI para janeiro de 2016 apontava 11,35%, de 11,32%. O DI para janeiro de 2017 indicava 11,57%, de 11,52%. E o DI para janeiro de 2021 mostrava 11,79%, de 11,75%. O movimento era limitado pela queda nos yields dos Treasuries, com o juro da T-note de 10 anos a 2,398%, de 2,405% no fim da tarde de ontem.

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Acusações de um porta-voz ucraniano de Defesa, de que o comboio russo, que supostamente estaria levando ajuda humanitária, cruzou a fronteira com a Ucrânia hoje sem permissão provocou uma piora discreta dos mercados internacionais. Além disso, há a tensão com o discurso de Yellen no tradicional simpósio de Jackson Hole, realizado em um bucólico resort de esqui no Meio-Oeste dos EUA. Após o Fed ter divulgado uma ata mais conservadora esta semana, citando a possibilidade de aperto antecipado na política monetária, a esperança é que Yellen use sua fala para temperar as expectativas do mercado.

A agenda diária de indicadores dos Estados Unidos está vazia, mas no Brasil os dados do setor externo serão monitorados pelo mercado. As projeções do mercado para o resultado das transações correntes do País variam de -US$ 6,6 bilhões a -US$ 5 bilhões, com mediana de -US$ 5,850 bilhões. Para o IED, as expectativas são de saldos positivos entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões, com mediana de +US$ 5,4 bilhões. Em junho, o saldo das transações correntes ficou em -US$ 3,345 bilhões e de IED, em +US$ 3,924 bilhões.

À tarde, às 14 horas, a Receita Federal anuncia os números de arrecadação em julho, cujas projeções de analistas vão de R$ 90 bilhões a R$ 103,679 bilhões, com mediana de R$ 99,5 bilhões. No mês passado, a arrecadação somou R$ 94,293 bilhões.

A disputa presidencial também segue no radar, com grande expectativa por novas pesquisas eleitorais. Ontem, a deputada federal Luiza Erundina (SP) foi indicada para coordenar a campanha presidencial do PSB, em substituição a Carlos Siqueira, que deixou a coordenação geral nessa quinta-feira, após desentendimentos com Marina Silva, um dia depois de a ex-senadora ser confirmada como cabeça de chapa, tendo o deputado Beto Albuquerque como candidato a vice.

O Instituto Ibope está nas ruas para elaborar nova pesquisa eleitoral, de abrangência nacional, encomendada pelo jornal O Estado de São Paulo e a Rede Globo. Cerca de 2,5 mil pessoas serão entrevistadas entre os dias 23 e 26 de agosto, sendo que os resultados devem ser divulgados a partir da terça-feira da semana que vem.

O alívio nas tensões geopolíticas e os dados favoráveis da economia americana levaram o ouro a mais um dia de redução de preços, com os investidores voltando seus olhares para as bolsas americanas, enquanto aguardam mais sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve.

O contrato mais negociado na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), para dezembro, fechou em queda de 0,20% (US$ 2,60), a US$ 1.296,70 por onça-troy. Com a menor aversão a risco, diante da busca por uma saída diplomática para a crise na Ucrânia, os investidores foram às compras no mercado acionário, garantindo alta às bolsas.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, vai se reunir com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, em Minsk, capital da Bielo-Rússia, no próximo dia 26, para discutir uma solução diplomática para o conflito iniciado há quatro meses no leste ucraniano, segundo o Kremlin. O encontro contará também com a presença de autoridades da União Europeia.

A melhora no humor dos investidores também foi influenciado pelo fortalecimento do mercado imobiliário nos EUA. Nesta manhã, o Departamento do Comércio americano informou que entre junho e julho as construções de moradias iniciadas nos EUA tiveram alta de 15,7% e as permissões para novas obras subiram 8,1%. Os números vieram bem acima das expectativas, já que os economistas consultados pela Dow Jones previam aumento de 7,6% nas construções de moradias e de 3,3% nas permissões. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, 19, pela quarta sessão consecutiva, pressionado pelas expectativas em torno das eleições presidenciais e entrada de recursos no mercado. As taxas de juros oscilaram entre perdas e ganhos durante a sessão, seguindo os movimentos do dólar, mas acabaram terminando perto da estabilidade em meio à falta de notícias catalisadoras.

No fim do dia, o dólar à vista fechou em R$ 2,2510 (-0,31%) no balcão. O volume de negócios totalizou US$ 1,470 bilhão. No mercado futuro, o dólar para setembro recuava 0,37%, a R$ 2,2580, perto das 16h30.

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A moeda norte-americana iniciou a sessão em alta em relação ao real, em sintonia com o avanço ante outras divisas no exterior. Logo depois, o dólar acelerou para as máximas com a divulgação de dados do setor imobiliários dos EUA. Segundo o Departamento do Comércio, as construções de moradias iniciadas nos EUA tiveram alta de 15,7% em julho ante junho, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 1,093 milhão de unidades - maior patamar desde novembro de 2013.

A alta do dólar perdeu força mais tarde, contudo, devido à uma realização de lucros. A moeda terminou a manhã em território negativo e manteve as perdas até o fim da sessão. Durante a tarde, acentuou a queda e renovou mínimas consecutivas, afetada pelas entrada de recursos no mercado. Segundo operadores o desmonte de posições compradas e as especulações sobre uma possível derrota da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro também contribuíram para o recuo da moeda.

No primeiro dia da exibição do horário eleitoral no rádio e na TV, a presidente disse que não está preocupada com a entrada da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PSB), na corrida pelo Palácio do Planalto. O nome de Marina deve ser confirmado na chapa do PSB nesta quarta-feira, em Brasília. A ex-ministra fez nesta tarde um pronunciamento após a missa de sétimo dia da morte de Eduardo Campos (PSB), em Brasília. Ela disse que todos devem se unir neste momento para dar sentido ao compromisso por seu colega de chapa, que morreu em acidente aéreo na última quarta-feira, 13.

Os contratos de ouro fecharam no nível mais baixo em mais de uma semana, estendendo as perdas iniciadas após o relatório de emprego do governo dos EUA mostrar que foram criados mais postos de trabalho que o previsto no país em junho. Diante desse indicador, que é um sinal positivo sobre a economia norte-americana, a demanda por ativos seguros, como o ouro, diminuiu.

O contrato para agosto fechou com baixa de US$ 3,60 (0,3%), a US$ 1.317 por onça-troy, na Comex. Apesar do otimismo gerado pelos dados de emprego dos EUA, o papel do ouro como proteção contra incertezas políticas e econômicas impediu que o preço do metal precioso caísse mais. Os conflitos no Iraque e na Ucrânia e o nervosismo com a sequência de recordes atingidos pelos índices de ações de Nova York permanecem no radar, segundo operadores.

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"O ouro está preso em uma faixa estreita no momento", afirmou Peter Hug, diretor de operações globais da Kitco Metals. "O mercado não tem um propulsor para levar o preço do ouro muito para cima, mas existem preocupações suficientes para mantê-lo nos níveis atuais", disse.

O preço da platina também caiu, apesar de uma nova greve ter sido anunciada por trabalhadores de uma mina da Impala na África do Sul, segundo país que mais produz esse metal precioso no mundo. O contrato de platina para outubro subiu no início da sessão, mas fechou em queda de US$ 12,10, ou 0,8%, a US$ 1.495,60 por onça-troy.

O paládio, que, segundo analistas, está com oferta reduzida, subiu 0,8%, para US$ 868,95 por onça-troy, uma nova máxima em 13 anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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