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O dólar no mercado à vista abriu em alta, a R$ 2,260 (+0,17%), mas já virou e às 10 horas estava na mínima, a R$ 2,2520 (-0,18%) no balcão. Com a liquidez reduzida, a venda de US$ 198,3 milhões em swap cambial pelo BC ajudou a tirar força dos preços, além dos ajustes ao fechamento, na terça-feira, 17, acima de R$ 2,250. "Houve uma realização de lucros pontual", disse um operador de uma corretora. Segundo ele, todas as expectativas estão voltadas para a decisão, à tarde, de política monetária do Federal Reserve (15h) e a entrevista de sua presidente, Janet Yellen.

Depois do aumento da inflação ao consumidor para 2,1% em 12 meses até maio nos Estados Unidos, acima da meta do Fed de 2%, cresceu a sensação de que o Federal Reserve poderá subir as taxas de juros mais rápido que o esperado, após o fim do programa de compra de ativos previsto até agora para novembro deste ano. Uma possível revisão na estratégia do Fed não é descartada e ampara a demanda pelos Treasuries, cujos preços sobem e os juros caem. Os volumes de negócios podem diminuir até o começo da tarde, mas a fala de Yellen deverá definir os ajustes nos mercados globais no fim da sessão.

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O recuo do dólar também expressa perspectivas de ingressos parciais de recursos de captações corporativas no exterior, que somaram cerca de US$ 5 bilhões na semana passada.

Às 10h08, o dólar à vista recuava 0,13%, a R$ 2,2530. Na BM&FBovespa, o dólar futuro para julho abriu e se mantém em baixa, cotado a R$ 2,2595 (-0,44%).

Nesta véspera do feriado de Corpus Christi no Brasil, na quinta-feira, 19, os agentes financeiros também aguardam medidas de estímulo à indústria, que o governo deve anunciar à tarde. Apesar do enfraquecimento do dólar, os agentes financeiros monitoram a crise política na Ucrânia e no Iraque. Um cessar-fogo está sendo negociado pelo governo ucraniano e a Rússia. Mas no Iraque houve um ataque de insurgentes na maior refinaria de petróleo local nas últimas 24 horas e os preços da commodity estão em alta.

Os contratos futuros de ouro negociados na New York Mercantile Exchange encerraram o pregão no maior valor desde 23 de maio diante do aumento das tensões no Iraque. No entanto, bons dados da economia dos EUA impediram uma subida maior dos preços do metal precioso.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto subiu US$ 1,20 (0,09%), encerrando em US$ 1.275,30.

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O final de semana foi marcado pela escalada da violência no Iraque. Insurgentes sunitas disseram que executaram centenas de soldados iraquiano xiitas em meio ao avanço nas áreas no norte do país. Como reação internacional, os EUA enviaram um avião cargueiro para o Golfo Pérsico e estudam a possibilidade de uma intervenção maior no confronto ao lado do governo de Bagdá, inclusive com a presença de forças de países vizinhos.

"A situação iraquiana está definitivamente causando a compra de ouro", disse Bob Haberkorn, um negociador da RJO Futures em Chicago. Alguns investidores acreditam que o ouro mantém o seu valor melhor do que outros ativos durante períodos de instabilidade e compram o metal precioso como um hedge.

Por outro lado, diante da importância do Iraque para o Oriente Médio e a possibilidade de intervenção internacional nos conflitos do país, o ouro deve ter ganhos limitados, explicou Haberkorn.

Dados animadores da economia dos EUA também limitaram os ganhos do metal precioso à medida que deu força para ativos mais arriscados, como o mercado de ações. A produção industrial dos EUA subiu 0,6% em maio, mais do que o previsto por analistas. Vieram bons também os índices de atividade industrial na região de NY e o índice de confiança das construtoras do país. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em leve alta nesta segunda-feira (9). O contrato de ouro mais negociado, com entrega para agosto, subiu US$ 1,40 (0,1%), fechando a US$ 1.253,90 a onça-troy.

Os preços do ouro se enquadraram em um novo intervalo entre US$ 1.240 e US$ 1.270 a onça-troy, após terem perdido o nível de US$ 1.300 visto no mês passado com a contínua alta do mercado de ações.

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O dia foi de agenda vazia nos EUA após a divulgação do relatório de emprego na última sexta-feira. De acordo com o relatório conhecido como "payroll", a economia norte-americana criou 217 mil empregos em maio, pouco acima da expectativa de geração de 210 mil postos de trabalho, e o total de norte-americanos nas folhas de pagamento chegou a 138,5 milhões, superando a máxima histórica observada em janeiro de 2008. Entre outros números divulgados, a taxa de desemprego ficou estável em 6,3%, ante aposta de 6,4%.

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), registraram nesta quinta-feira (5), o maior ganho em três semanas, após o Banco Central Europeu (BCE) anunciar uma série de novas medidas de relaxamento monetário.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para agosto, subiu US$ 9,00 (0,07%), fechando a US$ 1.253,30 a onça-troy. O ganho foi o maior desde 14 de maio e o metal precioso fechou no patamar mais alto desde 29 de maio.

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Como esperado pela maioria dos analistas, o BCE cortou as taxas de juros básicas. A principal delas, a taxa de refinanciamento, foi reduzida para a mínima histórica de 0,15%, de 0,25%, nível onde se encontrava desde novembro. Além disso, a instituição diminuiu a taxa de juros de empréstimo marginal a 0,40%, de 0,75%, e reduziu a taxa para depósitos bancários, a -0,10%, de 0,0%. A taxa negativa de depósitos é inédita na zona do euro.

Em seguida, o presidente do BCE, Mario Draghi, anunciou um programa de operações de longo prazo direcionadas (TLTRO, na sigla em inglês), com valor estimado em 400 bilhões de euros, que será condicionado ao compromisso dos bancos de fazerem empréstimos para a economia real. O BCE também suspendeu a esterilização das compras de seu programa de títulos dos mercados, num gesto que libera cerca de 175 bilhões de euros em liquidez adicional, e prometeu "intensificar o trabalho preparatório" relacionado a compras de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês).

"Existe uma grande probabilidade de que, se o BCE seguir o Federal Reserve e o Banco do Japão com programas de relaxamento quantitativo, isso será um catalisador para ajudar o ouro a reverter seu atual viés negativo", afirmou Ken Ford, sócio-fundador da Warwick Valley Financial Advisors.

Os contratos futuros do ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda pela quinta sessão consecutiva, no menor patamar em quatro meses. Ganhos recentes nos mercados de ações e o alívio das tensões na Ucrânia afastam investidores do metal precioso.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para agosto, perdeu US$ 11,10 (0,9%), encerrando a US$ 1.246,00 a onça-troy, menor fechamento desde 31 de janeiro, de acordo com dados da FactSet. Na semana, os preços acumularam baixa de 3,5% e, no mês, de 3,9% - as maiores quedas semanais e mensais de 2014.

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O metal precioso, considerado um refúgio em tempos de riscos políticos e econômicos elevados, se beneficiaram do pior impasse entre Ocidente e Rússia desde o fim da Guerra Fria. O ouro avançou 16% entre o início do ano e 17 de março, quando a crise na Ucrânia se intensificou. Desde então, os preços têm caído, com investidores enxergando o conflito cada vez mais com algo regional, sem possibilidade de ultrapassar as fronteiras da Ucrânia. Essa visão foi fortalecida esta semana, depois que o novo presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, despertou esperanças de uma resolução do embate entre Kiev e Moscou. Com as tensões políticas perdendo força e os mercados acionários atingindo máximas recorde, investidores aproveitaram para vender o metal.

"Esta semana, foi uma combinação das eleições ucranianas indo bem, assim como a quebra de novos recordes históricos do S&P (500) que enviaram os futuros de ouro para mínimas que não eram vistas desde o início de fevereiro", disse o analista Tyler Richey, do 7:00s Report. "Daqui para frente, a inflação continua sendo o principal catalisador e, embora existam sinais de que ela está saindo do piso (não só nos EU como em nível global), isso ainda não será o suficiente para iniciar um rali de ouro."

Os dados sobre consumo de hoje também contribuíram para uma perspectiva de demanda fraca pelo metal precioso, o que pesou sobre as cotações. Os gastos com consumo pessoal caíram 0,1% nos Estados Unidos em abril ante março, primeiro recuo em um ano. Além disso, o índice de confiança do consumidor no país, medido por Reuters/Universidade de Michigan, caiu para 81,9 em maio, de 84,1 no fim da abril, abaixo da expectativa dos analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

As preocupações em torno do setor imobiliário na China pressiona o minério de ferro, que atingiu nesta sexta-feira, 16, o preço mais baixo em 20 meses. A percepção é de que a deterioração da indústria siderúrgica chinesa, diante de preços do aço com tendência de queda, o que, na visão de especialistas, poderá trazer o preço da matéria-prima ainda mais para baixo, caso os investimentos na China não voltem a crescer. Neste ano, o preço do minério de ferro já caiu mais de 25% e alcançou hoje US$ 100,7 a tonelada. A queda deverá afetar os resultados da Vale no segundo trimestre, mas sua posição competitiva está mantida.

Mesmo com pressão negativa sobre as ações em Bolsa, a Vale deve atravessar esse momento de preços mais baixos do minério em posição privilegiada por conta do seu produto de qualidade superior, inclusive em relação aos seus principais concorrentes. A percepção de analistas é de que a companhia deverá continuar como destaque nos embarques transoceânicos. "A Vale continua como um player completamente competitivo em relação ao minério de ferro. As siderúrgicas chinesas precisam do minério da Vale pela qualidade, o que as ajuda em relação às questões ambientais", disse ao Broadcast o especialista em mineração e ex-diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e consultor da J.Mendo, José Mendo de Souza.

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O minério com maior teor de ferro é menos poluente. O projeto da Vale Serra Sul, o S11, por exemplo, que entrará em operação em 2016, tem um teor médio de ferro de 66,7%, muito acima do minério que é explorado na China, com teor abaixo 15%.

O preço em queda neste ano já pesou nos resultados da mineradora no primeiro trimestre. Um dos motivos para a companhia ter apresentado uma geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) menor do que o esperado foram as vendas, no período, baseadas no preço futuro do minério de ferro. Como caiu, a Vale teve que ajustar o preço para baixo.

No mês passado, o diretor-executivo de Ferrosos e Estratégia da Vale José Carlos Martins, disse, em teleconferência, que, caso a companhia não trabalhe dessa forma, os clientes chineses acabam "cancelando" o pedido, caso o preço recue no intervalo do momento da compra e o recebimento do produto. Quando isso ocorre, preferem ir ao mercado à vista, o que é negativo para a companhia.

"O spot realmente tem sido muito volátil nos últimos anos, mas, sempre ficou abaixo de US$ 100 a tonelada apenas por alguns dias", disse um analista, que falou na condição de não ser identificado. A última vez que o preço do minério de ferro foi negociado no mercado à vista abaixo de US$ 100 a tonelada foi em setembro de 2012, quando ficou abaixo desse patamar por aproximadamente duas semanas e depois voltou a subir.

A percepção de analistas é de queda dos preços do minério de ferro. O UBS, por exemplo, acaba de revisar suas estimativas. Para este ano, a previsão caiu de US$ 121 para US$ 111 a tonelada. Em relatório enviado a clientes, a instituição financeira destaca que apesar dos dados da produção de aço estarem mostrando alta, uma parcela relevante desse produto está sendo destinada à exportação, o que pode ser uma sinalização de que o "consumo interno não está tão forte quando os dados de produção podem sugerir".

O analista do UBS, Andreas Bokkenheuser, destaca que o risco para o preço do insumo é sim de baixa, já que demanda pelo produto não estar compensando o aumento da oferta que está vindo neste ano da Austrália, país que ao lado do Brasil é a grande fornecedor mundial de minério de ferro, onde estão as gigantes Rio Tinto e BHP Billinton. "A demanda sazonal deverá atingir o pico nos próximos dois meses, seguido por um abrandamento da atividade de construção e, dessa forma, passando por uma desaceleração na demanda por minério de ferro. Por isso acreditamos que a tendência do preço é para o lado negativo", disse o analista ao Broadcast. As estimativas chinesas mostram, ainda, que os portos chineses possuem mais de 100 milhões de toneladas de minério de ferro em estoque, outro fator negativo.

Além disso, ainda segundo levantamento da equipe de commodities do UBS, o fornecimento global de minério de ferro deverá crescer 8% neste ano. Depois disso a alta anual deverá ser de 4% até 2018. Os fornecimento marítimo, por outro lado, segundo a instituição financeira, deverá ter uma extensão ainda maior, de 10,3% neste ano em relação ao ano anterior. O UBS espera um aumento da oferta de minério de ferro de 112 milhões neste ano, apenas vindo da Austrália.

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em leve queda nesta sexta-feira, 16, mas encerraram a semana no azul. Traders avaliaram dados mistos dos EUA e a probabilidade de a Índia aliviar restrições à importação do metal precioso.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para junho, perdeu US$ 0,20 (0,02%), fechando a US$ 1.293,40 a onça-troy. Na semana, os preços avançaram 0,5%.

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Os últimos números dos EUA trouxeram sinais mistos sobre a maior economia do mundo. Enquanto as construções de moradias iniciadas saltaram 13,2% em abril ante março, superando de longe a previsão de acréscimo de 3,1%, o índice de sentimento do consumidor, medido pela Reuters e pela Universidade de Michigan, caiu para 81,8 na leitura preliminar de maio, de 84,1 em abril, ficando abaixo da projeção dos analistas, de 84,3.

O ouro está há algum tempo abaixo do nível psicológico de US$ 1.300 a onça-troy e está 7% abaixo das máximas do ano, mas, segundo analistas do UBS, o fato de o metal precioso não acumular quedas mais significativas é impressionante, tendo em vista os acontecimentos das últimas semanas.

O relatório de emprego de abril veio muito mais forte que o esperado e outros dados dos EUA tendem para o lado positivo, enquanto a demanda física da China pelo metal precioso tem sido baixa. Mesmo assim, o ouro acumula alta de 7% este ano.

Para o UBS, porém, "o ouro não tem confiança suficiente do investidor para estender essa alta". Os analistas preveem que o preço cairá para US$ 1.250,00 a onça-troy dentro de um mês, na medida em que o fortalecimento da inflação nos EUA eleva a perspectiva de taxas mais alta de juros. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os contratos futuros de petróleo negociados em Nova York e Londres operam em queda em meio à valorização do dólar em relação às principais moedas. Com a moeda norte-americana mais forte, torna-se mais caro para os compradores que se utilizam de outras divisas adquirirem a commodity. Às 14h08 (de Brasília), o petróleo para junho negociado na Nymex caía US$ 0,13 (0,13%), a US$ 100,13 por barril, e o petróleo Brent para junho negociado na ICE recuava US$ 0,15 (0,14%), a US$ 107,89 por barril.

Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão em leve queda, após o metal atingir nesta segunda-feira, 5, o maior nível de fechamento em três semanas, pressionados pelo movimento de realização de lucros por parte dos investidores.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para junho fechou em queda de US$ 0,70 (0,1%), a US$ 1.308,60 a onça-troy.

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Ontem, o ouro encerrou o pregão cotado a US$ 1.309,30 a onça-troy, o maior nível de fechamento desde 14 de abril, impulsionado pelos conflitos entre os insurgentes separatistas e as forças do governo da Ucrânia.

Nesta terça-feira, 6, com um alívio temporário das tensões no Leste Europeu, os investidores se movimentaram para realizar os lucros da sessão anterior. "O ouro está passando por um período de alta em meio à incerteza causada pelos acontecimentos diários na Ucrânia. Mesmo assim, estamos vendo que os investidores estão aproveitando os momentos de calma para obterem lucros", disse o editor de CommodityConfidential.com, Kevin Kerr.

Porém, alguns operadores acreditam que a tendência é de que o ouro se valorize ainda mais nos próximos pregões, uma vez que um acordo entre os insurgentes pró-Rússia e as forças leais a Kiev ainda não está no horizonte.

"Esse assunto não vai desaparecer em breve e provavelmente vai haver uma escalada das tensões. Isso vai dar suporte para que o ouro fique acima de US$ 1.300,00 a onça-troy, limitando a pressão para a venda nos próximos dias", escreveu o analista da Kitco Jim Wyckoff, em uma nota enviada aos seus clientes. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os contratos futuros de ouro negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerraram o pregão desta sexta-feira, 25, em forte alta impulsionados pela escalada das tensões entre a Ucrânia e a Rússia e a queda dos mercados acionários dos Estados Unidos.

O ouro para junho fechou em alta de US$ 10,20 (0,8%), a US$ 1.300,80 a onça-troy, o primeiro fechamento acima de US$ 1.300 desde 16 de abril. Na semana, o contrato teve ganho de 0,5%.

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A subida dos preços do metal nesta semana ocorreu por conta da fuga para ativos de maior segurança em meio ao temor das consequências geopolíticas da escalada da violência no Leste Europeu.

No caso de pregão de hoje, os investidores foram influenciados pela notícia de que autoridades da Ucrânia vão continuar com a operação contra os separatistas pró-russos no leste do país, mas que não vai invadir Slaviansk - cidade dominada pelos insurgentes e onde cinco pessoas morreram ontem - para evitar novas baixas de civis. Em um ataque verbal ao governo da Rússia, o premiê ucraniano, Arseni Yatseniuk, acusou o país vizinho de querer iniciar "uma terceira guerra mundial" ao apoiar as ações dos rebeldes.

"Com a Rússia e a Ucrânia prestes a entrar em conflito, um possível conflito militar vai impulsionar os ganhos do ouro nos próximos dias", disse Richard Gotterer, diretor da Wescott Financial Advisory Group. "No entanto, quando caso as potências cheguem a resolução das tensões sem conflitos, podemos esperar que o metal perca esse suporte." (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta segunda-feira (14), com as tensões na Ucrânia aumentando a atratividade do metal precioso, considerado porto seguro.

O contrato mais negociado do ouro, para entrega em junho, fechou em alta de US$ 8,50 (0,6%), a US$ 1.327,50 a onça-troy, o maior nível desde 21 de março.

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"O ouro respondeu ao status de porto seguro e à mentalidade de aversão ao risco", disse Jeffrey Wright, diretor da H.C. Wainwright. "Desde que a Ucrânia continue no noticiário, com tropas russas na fronteira, as tensões continuarão altas."

Ativistas e militantes favoráveis à Rússia estenderam seu controle ao longo do leste da Ucrânia, motivando o governo ucraniano a mobilizar seu Exército na tentativa de evitar outra incursão como a que ocorreu na Crimeia. Os investidores estão aguardando uma escalada do conflito e sanções mais amplas dos EUA e da União Europeia contra Moscou. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão em leve queda pressionados pela valorização do dólar ante a algumas moedas e o anúncio de dados positivos da economia dos Estados Unidos. Na semana, no entanto, o recuo nos mercados acionários e a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) impulsionaram os ganhos do metal precioso.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para junho fechou em queda de US$ 1,50 (0,11%), a US$ 1.319,00 a onça-troy. Na semana, no entanto, o metal precioso acumulou ganho de 1,19%. A prata para maio recuou US$ 0,145 (0,72%), a US$ 19,933 a onça-troy. Na semana, o contrato teve leve ganho de 0,03%.

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Hoje, os Estados Unidos divulgaram que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,5% em março ante fevereiro, resultado que ficou acima das estimativas dos analistas. O índice de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan também veio positivo, subindo a 82,6 na leitura preliminar de abril, a um patamar mais alto do que o esperado pelo mercado.

Para analistas, os dados alimentam nos investidores de ouro a expectativa de retomada do crescimento global e, consequentemente, de retirada de estímulos à economia. Diante disso, os preços do metal precioso - ativos de segurança em meio à volatilidade e tensões mundiais - tendem a cair.

"O ouro perdeu força no pregão diante de perspectivas de retomada do crescimento econômico e a normalização da política monetária do Fed", disse o presidente da Citringroup, Jonathan Citrin. A surpresa do pregão ficou por conta do paládio, que subiu US$ 14,50 (1,83%), fechando a US$ 806,80 a onça-troy, o maior valor desde agosto de 2011. Os ganhos foram alimentados por preocupações contínuas sobre a oferta da Rússia, o maior produtor mundial do metal. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar voltou a recuar em relação ao real ontem (28), fechando em R$ 2,2620, uma queda de 0,22%. É o menor patamar de fechamento registrado desde 4 de novembro, quando a cotação foi de R$ 2,2460. Segundo analistas, a queda na moeda americana refletiu o resultado das contas públicas de fevereiro. O superávit primário de R$ 2,1 bilhões, puxado pelo desempenho positivo dos governos estaduais e municipais e pelas empresas estatais, ficou acima dos previsões do mercado.

"O dólar iniciou a negociação em alta, sinalizando um ajuste em relação à queda de quinta-feira, mas o resultado primário positivo acabou atraindo forte fluxo de recursos para o mercado, possivelmente de exportadores, o que ajudou a pressionar o dólar", afirmou um operador de um banco.

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A valorização do real contrariou um pouco a queda de algumas moedas emergentes ante o dólar, um movimento um pouco diferente do observado nos dias anteriores, quando os ganhos da moeda brasileira andaram em sintonia com os registrados por seus pares. Segundo analistas, essa disparidade foi reflexo exatamente do resultado primário do setor público melhor que o esperado.

Em um aula magna na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu, novamente, que o País vai cumprir a meta fiscal de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) de superávit primário, mesmo com os problemas do setor elétrico.

Segundo o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca, não deve haver nenhuma mudança no cenário de câmbio até a próxima segunda-feira, quando será fechada a Ptax (taxa de referência para o fechamento das operações de câmbio), tendo em vista que o mercado "deve estar vendido" - ou seja, apostando na queda do dólar. Segundo ele, o mercado estava relativamente calmo ontem (28), no término de uma semana com agenda positiva para as operações. "Com o fim do mês, a tendência é que esse ritmo se mantenha com a formação da Ptax", acrescentou. Na semana, a moeda americana acumulou uma perda de 2,67%.

Futuro

No mercado futuro, o dólar operou com volatilidade na segunda parte da sessão de ontem (28) e acabou fechando em alta no fim da negociação, acompanhando o avanço da moeda americana no exterior. O dólar para abril subiu 0,07%, cotado a R$ 2,2635. O volume de negociação era de cerca de US$ 21 bilhões no vencimento para abril.

Nos leilões de contratos de swaps cambiais - equivalente à venda de dólar no mercado futuro - programados para ontem (28), o Banco Central vendeu toda a quantia ofertada nas duas operações. No primeiro leilão, a instituição vendeu 4 mil contratos de swap cambial ofertados (US$ 198,3 milhões) e na operação de rolagem, 10 mil contratos (US$ 494,3 milhões) que vencem em 1.º de abril. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Em semana carregada de eventos e indicadores, o mercado financeiro seguiu com a correção de baixa para o dólar. Entre quarta-feira e sexta-feira serão conhecidos a Selic, o PIB de 2013 e o superávit primário de janeiro, enquanto a perspectiva de rolagem dos contratos de derivativos de câmbio deve ainda trazer volatilidade à moeda. Às 10 horas, o dólar à vista marcava queda de 0,47%, a R$ 2,3450.

A correção de baixa do dólar, cuja cotação recuou em seis das sete sessões anteriores, acumulando perdas de 3% no mês, ecoa palavras do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, mas teve como gatilho a definição da meta de superávit primário para 2014 em 1,9% do PIB, além da volta do fluxo positivo de moedas para a País.

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O presidente do BC afirmou neste fim de semana que os dólares estão voltando ao País e disse ainda que a avaliação com relação ao Brasil mudou para melhor nas últimas semanas. Essa percepção, de acordo com Tombini, ajuda a diminuir as vulnerabilidades nas contas externas.

No exterior, há sinais mistos no câmbio, em meio a preocupações sobre o crescimento da China e a previsão de que os EUA manterão a política de retirada gradual de estímulos. Por aqui, começa a se intensificar o movimento antes da rolagem de contratos de derivativos cambiais na BM&FBovespa, que promete forte disputa entre comprados (fundos nacionais e investidores estrangeiros) e vendidos (bancos).

Na véspera do Natal, boa parte dos mercados financeiros globais permaneceram fechados ou operaram em horários reduzidos. No Brasil, a BM&FBovespa não abriu nessa terça-feira (24), o que impediu os negócios com ações e com derivativos em geral, entre eles os contratos futuros de dólar. Mas a negociação da moeda norte-americana no mercado à vista entre bancos e corretoras ocorreu até as 11h30, o que fez o dólar oscilar ante o real.

Assim, depois da queda de 0,84% registrada na segunda-feira, o dólar fechou em baixa de 0,17% no mercado à vista ontem, cotado a R$ 2,3570. Em dezembro, a moeda americana acumula uma alta de 0,90% ante o real e, no ano, o avanço chega a 15,26%.

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Apesar do horário reduzido de negócios, o giro financeiro chegou a US$ 554 milhões. A movimentação foi decorrente dos interesses que envolveram a formação da Ptax - taxa de câmbio oficial calculada pelo BC.

Isso porque a cotação será a referência para a liquidação, nesta quinta-feira (26), dos contratos do leilão feito na última segunda-feira (23). Na operação, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados na segunda-feira, dentro de sua programação de intervenções diárias, no valor de US$ 496,1 milhões. Os leilões de swap cambial são operações que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

"Não teve nada de fluxo e o comportamento da cotação do dólar seguiu descolado do exterior, pois lá fora a moeda norte-americana está um pouco mais forte. A movimentação no mercado doméstico ficou por conta da Ptax do leilão", explicou um operador de tesouraria ouvido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Foram feitas ontem apenas duas coletas da Ptax, que fechou a R$ 2,3554, com queda de 0,64% em relação ao fechamento de segunda-feira (R$ 2,3706). Em sessões normais, o BC costuma fazer quatro coletas para definir a Ptax do dia. Amanhã, o mercado volta a funcionar normalmente, inclusive com negócios nos segmentos de ações e juros. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O superávit comercial acima do esperado da China em agosto garantiu o fechamento da Bovespa com a quarta alta consecutiva nesta segunda-feira, 9. O resultado, indicando estabilização da segunda maior economia do mundo, favoreceu principalmente as ações da Vale e do setor de siderurgia. OGX devolveu boa parte dos ganhos obtidos no pregão anterior, mas não conseguiu atrapalhar o Ibovespa. O sinal positivo em Nova York também ajudou os negócios locais.

O Ibovespa encerrou com valorização de 0,93%, aos 54.251,85 pontos, no patamar mais alto desde 29 de maio último (54.634,69 pontos). Na mínima, marcou 53.257 pontos, em baixa de 0,92%. Na máxima, alcançou os 54.531 pontos (+1,45%). A Bovespa ampliou o ganho no mês para 8,48% e reduziu a perda no ano para 10,99%. O giro financeiro somou R$ 8,87 bilhões (dado preliminar).

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"O dado da balança comercial chinesa em agosto veio muito bom, empurrou os mercados e favoreceu, principalmente o setor de mineração", afirmou o estrategista-chefe da SLW, Pedro Galdi. Segundo ele, internamente, outros segmentos são destaque de alta, como bancário, elétrico e incorporadoras.

A pontuação mínima do dia foi registrada após o início dos negócios com a ação da petrolífera de Eike Batista. OGX ON permaneceu em leilão para abertura dos negócios por cerca de 20 minutos, em reação à notícia de que o acionista controlador da empresa questionou o exercício da "put" (opção de venda) de US$ 1 bilhão, anunciada pela OGX na última sexta-feira. 6. Assim que começaram as negociações, o papel perdeu mais de 21%, na cotação mais baixa do dia.

Ao término da sessão, OGX ON caiu 17,31%, a R$ 0,43, na liderança do ranking de maiores baixas do Ibovespa. Na segunda colocação esteve Brookfield ON, com -2,02% e, na terceira, LLX ON, com -1,82%. Na outra ponta, a maior alta ficou com Eletrobras ON, com +9,09%, seguida por MRV ON (+6,84%) e Natura ON (+5,30%).

Fora da lista de maiores altas, Vale ON ganhou 2,98% e PNA, +2,70%, puxadas pela China e acompanhando o desempenho das mineradoras no exterior. O superávit comercial chinês subiu para US$ 28,6 bilhões em agosto, de US$ 17,8 bilhões em julho, acima da projeção de saldo positivo de US$ 20,4 bilhões e no maior nível de 2013.

Petrobras ON subiu 2,67% e PN ganhou 2,31%, estendendo a recuperação recente e repercutindo a informação de novos recordes de produção de diesel e gasolina no Brasil em agosto. No que diz respeito à empresa, a presidente Dilma Rousseff disse que, se as denúncias de espionagem pelos Estados Unidos forem confirmadas, o motivo é econômico e estratégico.

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,01%, o S&P 500 ganhou 0,96% e o Nasdaq avançou 1,22%. O otimismo com China foi renovado pela informação de que a Casa Branca vai "olhar de perto" a proposta feita pela Rússia para que a Síria entregue suas armas químicas para destruição.

O dólar recuou ante as principais moedas nesta sexta-feira, 6, com um relatório fraco de emprego dos Estados Unidos motivando os investidores a questionar se a economia está pronta para uma retirada de estímulos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

O payroll mostrou a criação de 169 mil vagas em agosto, ante expectativa de 175 mil. Além disso, os dados de junho e julho foram revisados para baixo, resultando em um total de 74 mil vagas a menos criadas nesses dois meses. Mesmo assim, a taxa de desemprego no país caiu para 7,3% em agosto. Isso ocorreu porque a taxa de participação, que indica a fatia da população economicamente ativa na força de trabalho, caiu para 63,2% em agosto, o menor nível desde agosto de 1978.

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O dado geral reduziu as expectativas de que o Fed vá cortar suas compras de bônus na reunião dos dias 17 e 18 deste mês, o que enfraqueceu o dólar. Mesmo assim, a maioria dos analistas ainda acredita que esse é o resultado mais provável do encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), mas o consenso não é tão forte.

"Sem dúvida, os investidores estão questionando a tese da redução de estímulos", disse Greg Anderson, estrategista da BMO Capital Markets. "Eles venderam o dólar porque as chances da redução caíram substancialmente."

Os estímulos do Fed pesaram sobre o valor do dólar nos últimos anos, uma vez que o programa de compras de bônus do banco central aumentou a oferta da moeda. "Agora é aguardar para ver quando será a redução de estímulos. A próxima semana será difícil para o dólar", afirmou Peter Gorra, analista do BNP Paribas em Nova York.

As tensões no Oriente Médio também causaram comoção no mercado de câmbio. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje, após o encontro do G-20 em São Petersburgo, que a Rússia vai continuar vendendo armas para os sírios e vai ajudar o país no caso de um ataque. O presidente dos EUA, Barack Obama, pressionou o G-20 a apoiar uma ação contra a Síria, mas conseguiu o apoio de apenas dez países, que pedem "uma forte resposta internacional a essa grave violação das regras e consciência do mundo". O Congresso dos EUA está em recesso e só deve votar o assunto na próxima semana, então um ataque não é tão iminente.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía para 99,13 ienes, após ter atingido a mínima de 98,58 ienes, terminando o dia com queda de 1% em relação à cotação de 100,11 ienes no fim da tarde de quinta-feira. A moeda norte-americana recuava também para 0,9378 franco suíço, de 0,9450 franco suíço na véspera. O euro subia para US$ 1,3181, de US$ 1,3120, mas caía para 130,61 ienes, de 131,37 ienes. A libra subiu para a máxima em duas semanas ante o dólar, encerrando a US$ 1,5630, de US$ 1,5587. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, tinha queda para 74,266 pontos, de 74,734 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar caiu ante a maioria dos seus rivais nesta quarta-feira, 4, com investidores aproveitando para realizar lucros após altas recentes, se preparando para o relatório do governo dos EUA sobre o mercado de trabalho (payroll), que será divulgado na sexta-feira, 6.

No fim da tarde em Nova York, o euro subia para US$ 1,3206, de US$ 1,3170 no fim da tarde da véspera. O dólar avançava para 99,75 ienes, de 99,58 ienes; a moeda comum europeia tinha alta para 131,73 ienes, de 131,14 ienes. A libra esterlina subia para US$ 1,5628, de US$ 1,5565. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, caía para 74,345 pontos, de 74,547 pontos.

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"A alta do dólar nos últimos dias se interrompeu hoje, com os investidores retirando algumas apostas de valorização da moeda antes de uma série de eventos de risco", disse Joe Maninbo, analista sênior de mercado da Western Union. Os participantes do mercado esperam que o payroll dê uma indicação mais clara sobre qual será a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), na reunião dos dias 17 e 18 deste mês. Antes disso, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e o Banco Central Europeu (BCE) anunciam na quinta, 5, as decisões de política monetária.

O Fed afirmou, em seu relatório Livro Bege, que a economia dos EUA está se expandindo em um ritmo "de modesto a moderado", impulsionada pelos gastos dos consumidores com automóveis e moradias. Oito dos 12 distritos do banco central relataram crescimento econômico moderado, três falaram em expansão modesta e o de Chicago afirmou que a atividade econômica melhorou. "A alta dos preços das residências e das taxas de juro das hipotecas pode ter provocado uma recuperação recente na atividade do mercado imobiliário, já que muitos que estavam esperando para comprar uma casa foram estimulados a comprometer-se agora", diz o estudo.

Enquanto isso, algumas moedas que tinham caído bastante ante o dólar nos últimos dias recuperaram terreno, após indicadores de um cenário global mais animador. O dólar australiano, por exemplo, avançou para US$ 0,9172, de US$ 0,9063 na terça-feira, depois da divulgação que o PIB da Austrália cresceu 0,6% no segundo trimestre ante o primeiro e 2,6% na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

A libra esterlina, por sua vez, foi impulsionada pelo índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Reino Unido, que subiu para 60,5 em agosto, de 60,2 em julho. O euro recebeu suporte da revisão para cima no PIB da zona do euro no segundo trimestre e do aumento nas vendas do varejo no bloco em julho. Fonte: Dow Jones Newswires.

O preço médio por metro quadrado dos imóveis residenciais no País subiu 1,1% em julho ante junho, chegando a R$ 6,9 mil. De janeiro a julho, a alta chegou a 7,3%, enquanto nos últimos 12 meses encerrados em julho, houve aumento de 12%. Os dados fazem parte do Índice Fipezap, divulgado ontem. O levantamento é realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios de imóveis de 16 cidades no site Zap.

A alta de 7,3% até julho mostra que os preços das habitações subiram mais que o dobro da inflação no período, de cerca de 3,2%,considerando dados do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA). As maiores altas no ano foram verificadas nas cidades de Curitiba (18,5%), Vitória (10,1%) e Rio de Janeiro (9,3%). A cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do País, teve aumento de preços em linha com a média geral, de 7,3%.

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O crescimento persistente nos valores das moradias vem ocorrendo porque o mercado imobiliário não foi contaminado pelo cenário adverso da economia brasileira, marcado por inflação alta, taxa básica de juros (Selic) em ascensão e baixo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). "O mercado imobiliário se descola do restante da economia em vários aspectos, o que explica a resistência dos preços", afirmou o economista Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice Fipezap. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar avançou nesta quinta-feira, 01, ante seus principais rivais, impulsionado por indicadores melhores do que o esperado sobre os Estados Unidos. Além de apontarem para um avanço nos fundamentos econômicos, os dados elevam a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduzir suas ações de estímulo em breve.

No fim da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,3207, de US$ 1,3303 no fim da tarde da véspera. O dólar avançava para 99,56 ienes, de 97,88 ienes; a moeda comum europeia subia para 131,53 ienes, de 130,17 ienes. A libra esterlina caía para US$ 1,5119, de US$ 1,5208. O dólar tinha alta para 0,9369 franco suíço, de 0,9264 franco suíço. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, subia para 74,766 pontos, de 74,299 pontos.

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O índice de atividade industrial ISM dos EUA subiu em julho a 55,4, o maior patamar em dois anos, enquanto o PMI medido pela Markit registrou a maior expansão do setor manufatureiro em quatro meses, avançando para 53,7. Também foram anunciados números do mercado de trabalho e de construção norte-americanos. Um relatório mostrou que o investimento em construção caiu 0,6% em junho, ante previsão de alta de 0,3%. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 326 mil na semana passada, o menor nível em 5 anos. O resultado superou a estimativa dos economistas, que esperavam 345 mil solicitações.

"Os investidores estão se posicionando para o relatório de emprego (payroll) amanhã. Uma queda na taxa de desemprego pode antecipar a redução dos estímulos do Fed. A pergunta seria: por que não em setembro?", disse Greg Anderson, diretor global de estratégia de câmbio da BMO.

Enquanto isso, o euro foi pressionado pela fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. Após a instituição deixar a taxa básica de juros inalterada em 0,50%, ele voltou a afirmar que os juros vão permanecer no nível atual ou inferior por um período prolongado. A libra esterlina sofreu a mesma pressão. O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) se absteve de novas ações de estímulo, mas não divulgou uma análise sobre o quadro econômico, como fez na reunião anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

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