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O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, anunciou neste domingo (11) que o país europeu terá as primeiras doses de vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) até o final do ano, graças à parceria com a Universidade de Oxford.

"Na emergência não estou dizendo que somos o último melhor. Nós, graças ao acordo com a Universidade de Oxford, teremos as primeiras doses da vacina até o final do ano", explicou o chanceler italiano em um programa na RaiTre.

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Durante a entrevista, Di Maio ressaltou que, em fevereiro, o país não estava absolutamente preparado, não tinha nada, nem mesmo como cadeia produtiva. "Agora temos um país que pode ter disfunções, mas se equipou e mostrou que pode lidar com a emergência".

Por fim, o ministro italiano enfatizou que o país "não deve ser muito duro consigo mesmo. A terapia intensiva está equipada". A "Itália não pode permitir um novo bloqueio, o sistema econômico e comercial não pode permitir", concluiu.

Da Ansa

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, usou as redes sociais para criticar o Ministério da Saúde, neste sábado (6). O advogado chamou o órgão de "Acéfalo e militarizado", além de acusar a pastas de retardar informações sérias sobre a pandemia para satisfazer a vontade do presidente Jair bolsonaro.

"O Ministério da Saúde não adverte mais. Acéfalo e militarizado, presta-se ao papel de empoeirar e retardar informações sérias sobre a pandemia, apenas para satisfazer o apetite conspiratório do presidente e sua batalha pessoal contra a imprensa livre. Um perigoso e letal vexame", escreveu.

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A indignação do presidente da OAB se dá após a mudança no horário de divulgação dos boletins diários sobre a Covid-19. Há 21 dias sem titular, o Ministério da Saúde tem divulgado os números às 22 horas, para evitar que veículos de imprensa divulguem dados em tempo hábil para a população.

Deputados da comissão externa da Câmara que está discutindo medidas para combater a Covid-19 defenderam nesta quarta-feira (25) o distanciamento social para impedir o avanço da doença.

Relatora do colegiado, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), afirmou que a medida é necessária para evitar um colapso no sistema de saúde. “Medidas se fazem necessárias para minimizar os efeitos de um sistema de saúde que vem sofrendo há muito tempo com a baixa remuneração, não temos UTIs equipadas como precisaríamos.”

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Essa foi a primeira reunião da comissão com uso de videoconferência e seguindo orientação de distanciamento entre os deputados.

Sem citar o pronunciamento de ontem do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Hiran Gonçalves (PP-RR) pediu que as pessoas continuem o isolamento. “Ontem quando se colocou que isso é uma gripezinha, a Índia fez o isolamento de um bilhão de pessoas e o maior evento da Terra, que são as Olimpíadas, foi adiado para o próximo ano”, destacou. Segundo ele, que é presidente da Frente Parlamentar Mista da Medicina, o isolamento é a forma mais eficaz para evitar um crescimento exponencial de infectados e mortos.

Zanotto também criticou o fato de o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, ter retornado ao trabalho mesmo estando infectado com o vírus. “Se uma autoridade pode voltar a trabalhar infectado isso é falta de comando”, afirmou.

Ela também pediu mais celeridade nas votações das propostas tanto na Câmara quanto no Senado para garantir respostas mais eficazes à epidemia. “Não podemos perder nenhum pedido ou demanda”, disse.

Moção
A comissão aprovou pedido de moção a favor do ministro da Saúde, Luiz Mandetta, e secretários estaduais por suas ações no combate à pandemia no Brasil. Muitos deputados criticaram o pronunciamento do presidente da República Jair Bolsonaro desta terça-feira (24) à noite. Bolsonaro defendeu o fim do isolamento e a volta à normalidade, com regras mais brandas de isolamento restrita a grupos de risco. Essas indicações são contrárias às medidas que alguns estados têm adotado.

Em coletiva, realizada à tarde, porém, o ministro Mandetta endossou o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro e criticou medidas de restrições de circulação por causa da pandemia de coronavírus.

Mandetta falou em racionalidade e afirmou que as determinações sobre quarentena foram feitas de forma desorganizadas, precipitadas e ocorreram muito cedo. Ele defendeu que haja melhores critérios conversados entre o Ministério da Saúde e governadores.

Unidade
O presidente da comissão externa, Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), cobrou mais unidade de ações entre União, estados e municípios. “Na discussão do formato de isolamento acho que precisamos de todos os entes mais maturidade. Há cizânia entre governo federal, estados e municípios. Precisamos acertar em conjunto”, afirmou Teixeira Jr.

O deputado Osmar Terra (MDB-RS), porém, ressaltou que não há contradição entre o pronunciamento de Bolsonaro e as ações do Ministério da Saúde. “Em nenhum momento o ministro propôs fechar escola, loja, shopping. O que ele falou é que quanto mais exames, melhor. A Coreia do Sul não fechou nenhum barzinho, nem nada e tem alguns dos melhores índices”, afirmou. Ele defendeu o chamado isolamento vertical, restrito para pessoas do grupo de risco como idosos ou doentes crônicos.

Segundo Terra, não existe nenhum trabalho acadêmico comprovado cientificamente que o chamado lockdown (isolamento completo e fechamento de serviços e comércio em geral) realmente achate a curva de infectados. “O presidente foi corajoso porque foi contra maré política.”

Indústria de guerra
Para o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), é preciso construir uma indústria de guerra contra o coronavírus, para direcionar esforços contra a pandemia. “Nesse momento precisamos fazer um grande esforço para a indústria ser direcionada para a saúde pública”, afirmou.

O deputado afirmou que, por exemplo, as indústrias de bebidas podem focar na produção de álcool em gel e a automobilística para respiradouros. “Estão querendo criar uma oposição entre salvar vidas ou deixar a economia funcionando. Uma indústria de guerra vai permitir que a gente salve vidas e a economia continue funcionando”, disse Padilha. Ele criticou o que chamou de “terraplanismo sanitário” do discurso de Bolsonaro.

*Da Agência Câmara Notícias

 

O Comitê Contra o Coronavírus do Ipojuca, em reunião nesta quinta-feira (19), decidiu tomar novas medidas de prevenção no município atendendo as determinações do Governo Estadual, em pronunciamento nesta quinta. A partir de sábado (21), todas as praias do litoral de Ipojuca, incluindo Porto de Galinhas, Maracaípe e Serrambi, só estarão abertas para práticas esportivas como corridas e caminhadas e terão suas atividades de comércio (formal e informal) e serviços suspensos. A autorização de acesso ao transporte turístico também está vetada.

Os passeios de jangada nas piscinas naturais de Porto de Galinhas, que na última quarta-feira (18), tinham sido reduzidos, agora estão suspensos. De acordo com o governador Paulo Câmara, o comércio de praia também deve ser fechado. Bares e restaurantes, que antes tinham limitado o número de mesas, agora só deverão funcionar nos serviços de entrega e retirada. Supermercados, farmácias e padarias seguem abertos para suprir as necessidades da população. O Ministério Público também recomendou que o município siga as determinações do governo estadual e que seja proibida a aglomeração acima de 30 pessoas.  

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Sobre o kit alimentação para os alunos da rede pública municipal, neste período em que as aulas estão suspensas por causa do Coronavírus, a Prefeitura optou pela manutenção do “Bolsa Escola” através de uma alteração legislativa. Diferente de outros municípios, Ipojuca entendeu que a logística da entrega para os 22.400 alunos, aceleraria o contágio.

Ipojuca é o único município de Pernambuco que oferece o “Bolsa Escola”, que é atrelado à exigência de 95% da frequência escolar, garantido pela Lei municipal nº1.795/2015. O benefício atende mais 19 mil famílias e o pagamento dado é de R$130 para quem tem um filho e R$160 para quem tem dois ou mais filhos. O investimento deste programa é de R$1,8 milhão por mês. Mas para que os alunos não ficassem sem o kit alimentação e sem o Bolsa Escola, por conta da suspensão das aulas, enviará um Projeto de Lei para a Câmara Municipal solicitando a manutenção integral do Bolsa Escola através da alteração da Lei municipal.         

A Prefeitura do Ipojuca também decidiu suspender o atendimento ao público na sede do Governo municipal e órgãos da administração indireta, mantendo o acesso apenas para protocolos. O expediente será apenas interno das 8h às 12h, exceto os serviços essenciais, como por exemplo, saúde e segurança. “As medidas que tomamos hoje não foram fáceis, mas só um ponto importa agora: a saúde de todos nós”, afirmou a prefeita Célia Sales. Ipojuca permanece com duas suspeitas de coronavírus e nenhum caso confirmado.

* Da assessoria

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