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A escritora dos livros de Harry Potter e roteirista da franquia Animais Fantásticos, JK Rowling, se pronunciou pela primeira vez nesta quinta-feira (7) sobre a decisão de manter o ator Jhonny Depp, que interpreta o bruxo das trevas Grindewald, dos elencos de “Animais Fantásticos e Onde Habitam” e de “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindewald”.

As afirmações dela causaram milhões de comentários nas redes sociais, levando o nome de JK aos assuntos mais comentados do momento do twitter no Brasil e no mundo. Ao se pronunciar sobre a possibilidade de retirada do ator após a denúncia de sua ex-mulher, Amber Heard, por agressão no ano passado, JK afirmou que considerou, junto ao diretor dos filmes de Harry Potter, David Yates, retirar Depp do elenco, mas decidiram pelo contrário. 

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O que dizem JK Rowling e o diretor dos filmes

A roteirista também explica que entende que parte dos fãs do universo de Harry Potter estejam “confusos e bravos” com esta decisão e que, segundo ela, “a falta de habilidade de falar abertamente com os fãs sobre esse assunto é difícil, frustrante e, muitas vezes, dolorosa” mas tomou a decisão de não substituir o ator porque, segundo JK, “os acordos que foram feitos para proteger a privacidade de duas pessoas que expressaram o desejo de continuar com suas vidas precisam ser respeitados”.

Ela ainda afirma que “baseado no nosso entendimento das circunstâncias, os cineastas e eu não estamos apenas confortáveis em manter nosso elenco original, como genuinamente felizes de ter Jhonny fazendo um grande personagem dos filmes”.

No final do texto divulgado por ela, Rowling diz que aceita a insatisfação de algumas pessoas com a sua escolha mas que, segundo ela, “a consciência não é por um grupo” e que “no mundo ficcional ou fora dele todos precisamos fazer o que achamos certo”. 

Repercussão nas redes 

JK Rowling também já sofreu violência de seu ex-marido e costuma dar declarações contra violência doméstica e a favor de direitos humanos e minorias através de sua conta no Twitter. Vários dos fãs que discordam da postura assumida pela escritora e roteirista destacaram esse fato um agravante que levou ao sentimento de decepção. Muitos fãs usaram as redes sociais para dizer que admiravam JK Rowling antes de sua decisão em relação a Depp, mas que agora sentem ódio. 

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Caso Jhonny Depp e Amber Heard

A também atriz Amber Heard acusou Jhonny Depp de agressão, afirmando que durante todo o relacionamento ele teria cometido violência física e verbal contra ela. A denúncia foi divulgada pouco depois de ela pedir o divórcio. A justiça emitiu uma medida protetiva para Amber e marcou uma audiência para o mês de agosto. 

Nenhum dos dois mudou a sua versão dos fatos e Amber manteve de pé a afirmação de que foi agredida e que tinha testemunhas e provas do fato, como um vídeo feito por ela e divulgado pelo site TMZ. Depp seguia negando as acusações e também foi defendido por sua filha e por outra ex-esposa, com a qual viveu por 14 anos. 

Após uma audiência para a qual Amber foi chamada a depor contra o ex-marido, a atriz decidiu retirar a denúncia e o ex-casal publicou uma nota conjunta onde afirmaram que "Nenhuma das partes fez falsas acusações por motivos financeiros. Nunca houve intenção alguma de causar danos físicos ou emocionais". Assim, a ordem de restrição também foi revogada.

Mesmo com a retirada da queixa, Depp foi condenado no acordo de divórcio a pagar um valor equivalente a R$ 22,4 milhões . Amber expressou o desejo de doar o valor pago a ela pelo ex-marido a instituições de caridade que combatem a violência doméstica. 

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O anúncio de saída da presidência nacional do PMDB, divulgada nesta quinta-feira (9) pelo vice-presidente da República, Michel Temer, foi avaliado por peemedebistas. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB) relacionou a decisão com a missão dada pela presidente Dilma Rousseff (PT) ao vice, que assumiu a coordenação política de seu governo. Já na visão do deputado estadual André Ferreira (PMDB-PE), a postura do ex-presidente do PMDB é uma estratégia para deixar o partido mais confortável. 

“Vejo que o presidente recebeu missão para ajudar o governo e o país”, analisou Lossio. “É uma visão muito pessoal dele. Ele trabalha muito pelo partido. Agora ele pensou muito no crescimento do país e tem um trabalho muito forte dentro do partido”, elogiou Ferreira.

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Questionado se Temer sofreu pressões do PMDB para deixar a liderança da agremiação e deixar o partido com maior autonomia, Julio Lossio negou a possibilidade e reforçou a experiência do vice-presidente. “Penso que não. O presidente Michel é um político experiente, acostumado com pressões políticas”, analisou o prefeito. 

Já para o deputado André Ferreira a decisão é uma estratégia que buscou trazer mais autonomia para sigla. “A gente sabe que ele como presidente do partido, o presidente da Casa (Eduardo Cunha) ficaria numa situação muito difícil por ser contra a algumas coisas do próprio Palácio. Deve ter sido estratégia, pois deixa os parlamentares muito mais confortáveis no Congresso”, considerou o peemedebista. 

Reforçando a ideia anterior, o parlamentar relacionou a saída da presidência diretamente com a atuação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). “Com essa decisão o Eduardo Cunha fica mais a vontade de fazer o que está fazendo, porque é muito difícil um deputado feito Eduardo Cunha, que teve apoio de Temer, e agora, assumindo essa coordenação e assumindo o partido ficaria muito difícil de tomar decisões”, alegou. 

Com o nome citado nos bastidores da política, o senador Raul Raupp (RO), mencionado na investigação da Operação Lava Jato, deveria ser uma possibilidade para assumir o lugar de Temer. “Bom nome. Conhece bem o partido e seus filiados. Além de ter bom trânsito no parlamento”, elogiou Lossio, assim como também enalteceu Ferreira. “Valdir é muito habilidoso. Mas faria muito mais ao lado do Temer, nesta linha. Mas ele é um político elegante e sempre foi muito bom com os parlamentares, de boa conversa. É um grande nome e seria para o Temer a linha que mais agradasse a ele”, acrescentou o parlamentar.

Apesar dos elogios a Raupp, André Ferreira deixou claro que sua escolha seria outro líder do PMDB. “O PMDB tem grande nomes. Se fosse para mim, eu escolheria Jarbas, mas como o PMDB é um partido com muito caciques (...) Também tem o Pedro Simon. Mas pela história que Jarbas tem dentro do PMDB e pela representação dele não só Pernambuco, mas também em todo o PMDB vejo com muita correlação”, sugeriu, apontando que o deputado federal teria uma atuação divergente de Valdir Raupp. “Ele levaria o PMDB para a sua independência, mas com certeza teria habilidade para falar com os dois setores (quem apoia e que é opositor ao governo)”, acredita.

De acordo com o parlamentar a atuação do PMDB não pode está presa ao da presidente, por isso, defendeu Jarbas na presidência. “A pauta do PMDB não é  pauta da presidente. Eduardo Cunha está tentando tocar projetos importantes e com certeza a agenda do Congresso não será a agenda dela. Para esse momento, Jarbas seria muito importante para a independência do partido”, justificou. Analisando também a divergência de opiniões dentro do partido, o prefeito Julio Lossio disse que esta postura vem desde o surgimento da sigla. “O PMDB desse sua criação é um partido heterogêneo. A divisão de opiniões e posições é parte DNA do partido”, pontuou Lossio. 

 

 

 

 

 

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