Conhecida por receber pessoas do mundo todo de braços abertos, a cidade de São Paulo será uma das sedes da Copa América 2019, disputada no Brasil a partir desta sexta-feira (14). Na primeira fase do torneio, a capital paulista receberá jogos dos convidados Japão e Qatar, respectivamente, contra as seleções do Chile e da Colômbia, além das partidas da seleção brasileira contra Bolívia e Peru.

Mas não é apenas futebol que a maior cidade do Brasil proporcionará às 12 torcidas que acompanharão os jogos que acontecem no Morumbi e na Arena Corinthians. A metrópole oferece gastronomia de todas as partes do planeta e os fãs de futebol não terão problema em achar pratos típicos de seus países para degustar enquanto estiverem por aqui.

O LeiaJá traz alguns destaques da culinária estrangeira em São Paulo:

1 - La Peruana

O restaurante tem ambiente decorado com artesanato andino, e o ceviche, servido em diferentes versões, é o principal diferencial do menu. Os clientes também podem provar os Tequeños de Queijo ao Lomo Saltado e as Lulitas al Carbón.

La Peruana - Alameda Campinas, 1357, Jardins. De terça a sexta, das 12h até 15h e das 19h às 23h; aos sábados e domingos, das 12h até 23h

2 - Los Rolos

Os colombianos podem saborear um dos principais pratos do cardápio, a bandeja paisa, prato cujo número de ingredientes pode chegar a 15. Ele é acompanhado pela limonada de coco e faz muito sucesso entre os clientes.

Los Rolos - Praça Roosevelt, 226, Consolação. De quarta a domingo, das 11h30 até 16h

3 - El Guatón

De propriedade de uma família chilena especialista nas empanadas de carne, o restaurante está em São Paulo há 22 anos. Para os clientes e para a torcida da “La Roja”, como é chamada a seleção de futebol do Chile, a casa também oferece outros pratos típicos da culinária chilena como pastel de choclos, ceviche, porotos granadas e cazuela.

El Guatón - Rua Artur Azevedo, 906, Pinheiros. De segunda a sábado, das 12h até 0h; domingos, das 12h até 16h

4 - El Tranvía

O restaurante uruguaio mais famoso de São Paulo oferece aos uruguaios e admiradores de sua culinária o tradicional bife ancho, além de iguarias como as papas, provoletas e saladas com ingredientes diferenciados. A seleção do Uruguai não joga em São Paulo durante a primeira fase, mas o restaurante está pronto para receber a torcida da celeste olímpica.

El Tranvía - Rua Conselheiro Brotero, 903, Santa Cecília. De segunda a sábado, das 12h até 0h; domingos, das 12h até 17h

5 - Tio Toño

O selecionado paraguaio é outro que não atua em São Paulo na primeira fase da Copa América, mas o restaurante Tio Toño traz o sabor guarani ao paladar paulistano. O cardápio tem como destaque o bori-bori, prato mais vendido do estabelecimento que, além de oferecer delícias com o pollo ao horno (tipo de frango assado) e o puchero, garante a alegria do ambiente com o karaokê.

Tio Toño - Rua João Teodoro, 969, Pari. Diariamente das 7h até 21h

6 - Tanka

Convidado para a disputa da Copa América, o Japão tem sua culinária representada em diversos restaurantes espalhados pelo Brasil. No Tanka, localizado dentro do Hotel Akasaka, na Liberdade, bairro mais oriental da cidade, o cardápio destaca as opções mais sofisticadas da culinária japonesa e que não são encontradas em outros rodízios.

Tanka - Pça. da Liberdade, 149, 1º andar, Liberdade.  De terça a sexta, das 11h30 até 15h e das 18h às 23h. Aos sábados, das 11h30 até 16h e das 18h às 23h. Domingos e feriados, das 11h30h até 16h e das 18h até 22h

7 - Bom Tequenho

Os venezuelanos que pretendem acompanhar a Copa América terão seu canto reservado. O o restaurante tem os tequeños de carne e de beijinho, salgadinhos típicos da Venezuela, como seu produto mais vendido. Além do prato que dá nome ao restaurante, outras opções são os minipatacones (cestinhas de banana da terra verde recheadas), o lanche Superpatacon e as arepas.

Bom Tequenho - Rua Maria Otília, 241, Tatuapé. Terças e quartas, das 18h até 23h. Quintas, das 11h até 15h e das 18h até 23h. Sextas, sábados e domingos das 11h até 23h

Nem só de artesanato se faz uma Fenearte. A feira, considerada a maior da América Latina no segmento, também oferece uma boa variedade de comidas e bebidas de diversas partes do país e do mundo. Entre as opções estão chocolates, biscoitos, bolos, cachaças e até café.

Vindos de Lagoa Grande, município do Sertão Pernambucano, os vinhos da Viti Vinicola Santa Maria (empresa portuguesa sediada na região há mais de 20 anos) mostram o potencial da produção local. Segundo Francisco Nailton, diretor de Cultura de Lagoa Grande, a cidade é considerada a capital da uva e do vinho do Nordeste: "Lagoa Grande sempre se destacou na produção de uva, são três safras por ano", explica. Os vinhos e espumantes produzidos na região já chegaram a receber prêmios internacionais como o Paralelo 8, medalha de ouro no encontro de Vinícolas de todo o mundo, em Bruxelas.

Para quem gosta de doces, o estande do Maranhão é um prato cheio. As grandes estrelas da culinária maranhense são as frutas cupuaçu, bacuri e buriti e, com elas, Janaina Bezerra faz cocadas, doces e até bolo de rolo. "O Maranhão é um Estado com muita influência amazônica", explica a doceira. Um dos mais tradicionais é o Doce de Espécie, feito com coco, típico da festa do Divino, da cidade de Alcântara. As pimentas também têm espaço garantido na mesa do maranhese e estão disponível na Fenearte.

Outras opções de quitutes vêm de diversas cidades do Pernambuco, da região Sul e Norte do Brasil e até de outros países, como a Argentina. A XVI Fenearte segue até o dia 12 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco.

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A Prefeitura do Recife (PCR), através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, promove entre 5 e 7 de maio, o Seminário do Ciclo Junino para aqueles interessados em conhecer um pouco mais sobre as tradições das festas juninas. O seminário traz um debate sobre os símbolos que compõem estes festejos e é gratuito. As inscrições podem ser feitas, até o dia 30 de abril, na Casa do Carnaval, localizada no Pátio de são Pedro. 

Este ano, serão disponibilizadas 100 vagas para o seminário que será realizado no Museu da Cidade do Recife (Fort das Cinco Pontas), das 16h às 19h. Nos três dias os inscritos participarão de palestras com pesquisadores que abordarão desde questões da festa como diversão até o seu caráter devocional, as quadrilhas, as procissões, comidas típicas e os ritos que compõem o ciclo. 

Abrindo a programação, no dia 5 de maio, o tema abordado será A Festa como Diversão, que será discutido pelo historiador e doutorando em cultura popular, Mário Ribeiro, com mediação da pesquisadora Carmen Lélis. em seguida, Carmem fará a palestra A dimensão devocional da Festa, que será mediada pelo primeiro palestrante. No dia 6 de maio, a historiadora e mestra em cultura popular, Leilane Nascimento, e o pedagogo Perácio Gondin falam sobre A Quadrilha Junina Adulta, seguidos do debate com mediação da gerente de patrimônio Imaterial da PCR Zélia Sales. Encerrando o seminário, no dia 7, o tema A quadrilha junina infantil, será abordado pelos quadrilheiros Sergio Pereira e Jerônimo Ferreira, com mediação do assessor da Secretaria de Cultura, Albemar Araújo. 

Serviço

Inscrições para Seminário do Ciclo Junino

Até 30 de abril

Segunda a sexta  | 9h às 17h

Casa do Carnaval (Pátio de São Pedro, nº 38 - Bairro de São José)

Gratuito

(81) 3355 4311/3355 4331

Seminário do Ciclo Junino

De 5 a 7 de maio | 16h às 19h

Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas)

Gratuito

Neste domingo (1) o Pátio de São Pedro receberá a 6ª Mostra de Culinária Afro, marcando o encerramento das festividades do ciclo junino no Recife. Nas 10 barracas montadas no Pátio são servidos pratos típicos da festa e outros, oferecidos à Xangô, orixá do fogo e da justiça, também celebrado no período junino, na religião de matriz africana.

Beguiri, amalá, caruru, mungunzá, arroz doce, acaçá, acará, asarô, xerém (doce e salgado), pamonha, vatapá, tapioca ensopada, xinxim de galinha, milho cozido, bolo de fubá, tapioca, cuscuz branco, bolo de milho e canjica são servidos à quem marcar presença, gratuitamente.

Os pratos servidos são preparados por representantes de terreiros, que conversam com os visitantes sobre a simbologia e o preparo de cada alimento. Além da variedade gastronômica, a Mostra conta também com as apresentações da banda Suprema Corte e do grupo Bongar. Às 18h haverá uma louvação à Xangô, com cantos e dança em volta da fogueira.

O objetivo da iniciativa é divulgar e valorizar as tradições juninas e a cultura afro.

Serviço

6ª Mostra de Culinária Afro

Show da banda Suprema Corte e Grupo Bongar

Domingo (1º), 15h

Pátio de São Pedro (Bairro de São José)

Nesta sexta-feira (15) acontece, na capital do forró, a festa do maior Pé de Moleque Gigante do mundo. Com 15 metros de comprimento, a comida junina de grandes proporções faz parte do evento, que será realizado no bairro das Rendeiras e está em sua 15ª edição. Durante o evento os participantes irão degustar a iguaria na Praça Nossa Senhora Aparecida, a partir das 20h.

No preparo foram utilizados mil quilos de massa de mandioca, 15 kg de cravo, 15 kg de erva doce, 15 kg de castanha, 15 baldes de margarina, três litros de leite condensado e quatro kg de fermento. O pé de moleque, depois de pronto, ficará com dois mil quilos.

Este ano os organizadores esperam seis mil pessoas para degustação do bolo com formato de pé. É o caso do Sr. Adejar Pereira e sua esposa Maria José, que vão todos os anos ao evento. “Sempre vamos porque é uma festa família, sem violência, além de podermos dançar agarradinho o tradicional forró pé de serra”, afirmou Adejar.

Este ano trios de forró irão animar os visitantes que forem saborear a iguaria. Na programação das comidas gigantes acontecerá ainda a festa do maior cozido de milho, canjica, arroz doce, bolo de macaxeira, maior xerém, festival do milho.