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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse, durante a Biodiesel Week, que o governo quer aumentar a mistura obrigatória de biodiesel no diesel fóssil de 12% para 20% (B20). O objetivo está no plano de descarbonização. 

Segundo ele, essa mudança deve ocorrer de forma gradual e a medida depende da quantidade do setor para atender a demanda pelo biodiesel. O crescimento dessa mistura foi um dos temas abordados pelo governo no início deste ano, durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

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Na ocasião, o colegiado definiu aumentar o percentual de biodiesel no óleo diesel de 10% para 12% e impôs uma progressão de um ponto percentual ao ano até chegar a B15 (diesel fóssil) em 2026. Essa mudança na composição neste ano causou um impacto de R$0,02 no litro vendido na bomba dos postos.  

Para o ministro, é “inconcebível” que o país debata a diferença nos preços, enquanto o mundo discute a descarbonização. “Não tem como discutirmos mais a despoluição do mundo, discutir a captura de carbono, mas ficar consumindo produto fóssil, combustível fóssil”, enfatizou.

O presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), alegou que o segmento ainda precisa de segurança jurídica e previsibilidade para atrair a indústria, e defendeu a antecipação do B15.

O governo federal publicou nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União decreto criando o Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural. Na terça-feira (23), o decreto foi assinado em solenidade no Palácio do Planalto, quando o governo lançou o programa Novo Mercado de Gás, que tem por objetivo de estimular a competição no setor.

Caberá ao comitê monitorar a implementação das ações necessárias à abertura do mercado de gás natural e propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) eventuais medidas complementares.

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Integrarão o comitê representantes dos ministérios de Minas e Energia, Economia e Casa Civil, além da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

De acordo com o decreto, o colegiado se reunirá a cada dois meses ou extraordinariamente, sempre que convocado e terá ainda que elaborar relatórios trimestrais sobre a evolução das ações implementadas para a abertura do mercado de gás no país. 

 

O governo quer marcar para meados de junho de 2019 a data do megaleilão de petróleo na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), colegiado de ministros liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). A reunião do CNPE está marcada para o dia 17 deste mês.

O Tribunal de Contas da União (TCU) também deve julgar na próxima quarta-feira a análise da revisão do contrato da chamada cessão onerosa, acordo fechado entre a União e Petrobrás em 2010. O acordo permitiu à Petrobrás a exploração de petróleo em campos do pré-sal, na Bacia de Santos. A expectativa do governo é que o tribunal possa dar sinal verde para a assinatura do aditivo.

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A definição da data será o primeiro passo para o leilão e, ao mesmo tempo, servirá como data-limite para que União e Petrobrás cheguem a um acordo sobre os termos da revisão do contrato de cessão onerosa. Depois de mais de dois anos de negociação entre as partes, a estratégia é agilizar as negociações, mesmo sem a aprovação do projeto de lei pelo Senado, que destrava a negociação de revisão do acordo. O governo não conta mais com a aprovação do texto.

O acordo de cessão onerosa permitiu à estatal explorar 5 bilhões de barris de petróleo, sem licitação. Em troca, a empresa pagou R$ 74,8 bilhões à União. Durante a exploração, no entanto, viu-se que a área tem muito mais do que 5 bilhões de barris e é o óleo que excede esse volume que o governo pretende licitar. Autoridades têm estimado que um leilão dos excedentes da cessão onerosa poderia arrecadar cerca de R$ 100 bilhões ao governo em bônus de assinatura, além de gerar arrecadação futura para a União, uma vez que a licitação ocorreria no modelo de partilha de produção. Nesse regime a União fica com parte do óleo produzido.

Há preocupação no governo em aprovar o leilão ainda neste ano, para evitar que todos os detalhes que dizem respeito ao tema sejam rediscutidos no ano que vem. A revisão do contrato e o leilão do excedente caminham juntos, e, caso o pré-acordo não seja fechado até o fim deste ano, há risco de que todas as discussões e o trabalho realizados sejam perdidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um projeto de lei apresentado pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB) estabelece novas regras para o reajuste de preço do do gás de cozinha. De acordo com o texto, as correções dos valores seriam realizadas somente uma vez ao ano, com divulgação em dezembro, e o índice definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), submetido à consulta pública com no mínimo 30 dias de antecedência à sua publicação no Diário Oficial da União.

Para Cabral, o reajuste do utensílio para uso residencial deve seguir o modelo adotado por outras tarifas públicas, como a do transporte público. “Além de várias tarifas públicas que têm reajustes anuais, o salário mínimo é reajustado uma vez por ano. Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Quando é para corrigir salário do trabalhador, é uma só vez ao ano, mas quando é para aumentar o preço do gás é todo mês”, criticou.

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Ao justificar a proposta, o parlamentar argumenta que os reajustes anuais das tarifas públicas e do salário mínimo permitem que a população e o setor produtivo se planejem e tenham segurança para atravessar o ano. “Em um país onde 50% dos trabalhadores recebem por mês, em média, 15% menos que o salário mínimo, segundo o IBGE, e existem 15 milhões de desempregados, não é razoável uma elevação de mais de 65% do gás em menos de um ano”, destacou.

Além disso, Danilo Cabral afirmou que o cidadão tem o direito de saber, de forma transparente, como são feitos os cálculos que levam ao índice de reajuste. “Não pode ser apenas apresentado o aumento sem abrir a caixa preta dos números”, diz. Por isso, no texto do projeto de lei, está prevista a submissão do índice à consulta popular, através de audiências públicas.

Os reajustes no preço do gás, na avaliação do parlamentar, também se tornaram uma questão de saúde pública. O Hospital da Restauração, referência em queimados em Pernambuco, tem 60% dos pacientes vítimas do uso de gás clandestino ou de álcool de posto de gasolina para cozinhar. “Isso é fruto da política que foi implantada pelo governo Temer, através da pasta do ministro Fernando Filho (Minas e Energia), que tem a lógica de atender apenas o mercado”, disparou, pontuando também que o país assiste uma “continuada retirada de direitos”.

O governo vai estabelecer uma nova regra para o leilão de áreas no pré-sal, vizinhas de campos já licitados. Segundo apurou o ‘Broadcast’, notícias em tempo real do Grupo Estado, os campos deverão ter apenas um operador, a ser escolhido livremente entre as partes. A norma deve integrar resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), prevista para ser publicada até o fim de agosto.

A intenção do governo é leiloar até o fim do primeiro semestre de 2017 quatro dessas áreas contíguas a campos já licitados sob o regime de concessão, chamadas de unitizáveis: Gato do Mato, Carcará, Tartaruga Mestiça e Sapinhoá. Nesses campos, o volume de reservas ultrapassa os limites geográficos das concessões e avança sobre locais que hoje pertencem à União. São essas áreas que serão licitadas e, por fazerem parte do polígono do pré-sal, devem ser exploradas sob outro regime, o de partilha.

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Com exceção de Gato do Mato, que pertence à Shell, os demais são de consórcios operados pela Petrobrás. Com um operador único para cada campo, a mesma empresa será responsável por ditar o ritmo da exploração das áreas de concessão e partilha, estabelecer o volume de investimentos e decidir o tipo de equipamento e tecnologia que serão usados.

Opcional - Para o setor privado, a melhor opção é que a operação dos campos esteja fora das mãos da Petrobrás. A resolução vai reforçar o entendimento do projeto de lei que muda as regras do pré-sal. A proposta estabelece que a estatal terá a opção, e não mais a obrigação, de ser operadora única e liderar os consórcios do pré-sal com pelo menos 30% de participação. A proposta ainda precisa ser votada pelo plenário da Câmara.

Para o secretário executivo de Exploração e Produção do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Antonio Guimarães, a definição de um único operador é uma notícia positiva e segue o que já é praticado nos EUA, Inglaterra, Noruega e outros países.

"Com essa medida, o Brasil está buscando seguir melhores práticas mundiais no que diz respeito a áreas unitizáveis", afirmou Guimarães. "O mais importante é que as próprias partes definam quem será o operador. Isso maximiza a produção para todos os envolvidos."

Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura , Adriano Pires, a decisão sobre a operação dos campos não deveria passar pelo governo. "Pode ser que em determinados campos faça sentido ter um operador e em outras, que tenha dois, um em cada área. O ideal é que isso fique ainda mais livre."

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis deve terminar em breve os estudos sobre o volume de reservas de cada campo. Uma vez definidos, toda a produção advinda das áreas seria dividida segundo a conclusão dos levantamentos. Uma resolução específica sobre os quatro campos deve ser publicada até dezembro.

Um exemplo: se a ANP concluir que 40% das reservas de um campo está dentro dos limites da concessão e 60% na região da partilha, toda a produção será dividida nessa proporção. Para os barris da concessão, vão incidir royalties de 10% e Participação Especial. Para aqueles da partilha, incidem royalties de 15% e a produção é repartida com a União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a prorrogar a vigência dos contratos de concessões firmados na chamada Rodada Zero, realizada em 1998, e também propôs ao governo a ampliação da vigência do Repetro, regime aduaneiro especial de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural.

As medidas, anunciadas na terça-feira (8) pelo secretário executivo de Óleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antonio Almeida, estão publicadas em resolução no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira. "O governo tem tentado, dentro desse cenário desafiador, atrair investimentos e oportunidades para empresas. O que queremos é estabelecer um ambiente de negócios que seja interessante para todo o mundo", afirmou Almeida ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, nesta terça-feira.

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Para a renovação dos contratos da Rodada Zero, a ANP deve observar três diretrizes: a prorrogação deve ocorrer apenas para os campos cuja ampliação do prazo de produção se mostre viável para além do período contratual original; as concessionárias interessadas na prorrogação devem apresentar para a aprovação da ANP novo plano de desenvolvimento, indicando os investimentos a serem realizados; e o prazo de prorrogação deverá ser compatível com as expectativas de produção decorrentes do novo plano de desenvolvimento e dos novos investimentos, limitado a 27 anos.

Pela resolução, o CNPE ainda determina à ANP notificar em até 30 dias as concessionárias que tenham campos de produção parados por mais de seis meses para que os investimentos sejam retomados nos próximos 12 meses ou para que transfiram os direitos sobre esses campos.

O Conselho ainda concedeu ao MME prazo de 180 dias para que conclua estudos dos parâmetros técnicos e econômicos a serem considerados na contratação, sob o Regime de Partilha, das áreas unitizáveis que extrapolem os blocos concedidos e estejam localizadas no polígono do pré-sal.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, classificou como uma excelente oportunidade a decisão de explorar uma reserva excedente de óleo na Bacia de Santos, além dos 5 bilhões de barris contratados em cessão onerosa. Em entrevista com a imprensa, para detalhar a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ela lembrou que o potencial das quatro áreas é de 9,8 bilhões a 15,2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), enquanto a reserva provada da estatal é de 16 bilhões de barris.

Os volumes estimados para as quatro áreas, no entanto, ainda são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e não da companhia. Ainda assim, disse a executiva, "a Petrobras não tem dúvida da atratividade econômica dessa área", disse Graça.

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Segundo ela, ajustes aos anúncios de hoje poderão sair amanhã e nos próximos dias, assim como novas resoluções do CNPE.

Graça explicou que os contratos para produção dos volumes excedentes valem a partir da produção do primeiro óleo na área de Búzios, na Bacia de Santos, pelo contrato de cessão onerosa. A estimativa é que esse óleo seja extraído em 2016. "A Petrobras não tem dúvida de que é uma oportunidade excepcional", afirmou a presidente.

 

Capital

Graça afirmou que a contratação direta de quatro áreas no pré-sal da Bacia de Santos será financiada pelo caixa da empresa e não terá efeito sobre a alavancagem da companhia. Ela afastou a hipótese de captação para conseguir os recursos para o negócio, cujo investimento, em sua opinião, é pequeno diante da capacidade de investimento da estatal. "O efeito no Ebitda é muito pequeno", afirmou.

Segundo a executiva, os recursos virão da produção crescente de petróleo, do programa de desinvestimento, da reestruturação dos negócios e de uma trajetória favorável do câmbio e do valor do brent. Para chegar aos valores anunciados hoje, foi considerado o barril a US$ 105.

Os quatro contratos significarão acréscimo de 3% nos investimentos total da Petrobras, que irão contribuir ainda mais para aumentar a participação da área de Exploração e Produção nos negócios da empresa, disse Graça.

A Petrobras confirmou a aprovação pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) da contratação direta da empresa para produção do volume excedente ao contratado sob o regime de cessão onerosa em 4 áreas do pré-sal: Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi.

Na 28º reunião do CNPE nesta terça-feira, 24, foi aprovada a contratação direta da Petrobras para produção de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos fluidos, em regime de partilha de produção, dos volumes que ultrapassem os limites contratados sob o regime de cessão onerosa e/ou que venham ser renegociados no processo de revisão previsto neste contrato, nas áreas de Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi.

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Os contratos de partilha de produção para estas 4 áreas terão vigência de 35 anos. "A referida decisão trata de volumes adicionais aos 5 bilhões de barris de óleo equivalente contratados no regime de cessão onerosa", informa a estatal.

A empresa afirmou que os compromissos a serem assumidos para o período do PNG 2014-2018, além de não impactarem materialmente os seus resultados e indicadores de financiabilidade, conferem, no horizonte do Plano Estratégico, a elevação do retorno sobre o capital empregado de toda a companhia ao aumentar substancialmente a participação dos negócios de exploração e produção (E&P) no seu portfólio de investimentos.

"A Petrobras considera que os parâmetros aprovados pelo CNPE conferirão a este projeto (excedente da cessão onerosa) condições equivalentes de atratividade em comparação ao que se espera do campo de Libra", afirma a empresa. As estimativas efetuadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam que estas 4 áreas podem conter volumes adicionais entre 9,8 e 15,2 bilhões de barris de óleo equivalente.

"A evolução das estimativas sobre o volume de óleo recuperável, custos, investimentos e cronograma dos sistemas de produção oriundos dos volumes excedentes serão divulgados pela Petrobras à medida que os contratos de partilha sejam assinados e iniciem as atividades sob este regime, em coexistência aos projetos já em desenvolvimento da cessão onerosa", afirma a Petrobras em fato relevante. Não haverá modificação no planejamento do desenvolvimento dos 5 bilhões de barris de óleo equivalente contratados sob cessão onerosa e/ou no processo de revisão previsto no contrato de cessão onerosa.

De acordo com a empresa, as ações relacionadas às decisões do CNPE serão imediatamente iniciadas junto ao Ministério de Minas e Energia e à ANP visando a assinatura dos contratos de partilha para os volumes excedentes da cessão onerosa, após as devidas aprovações da administração da companhia.

A decisão do governo sobre o aumento da mistura de etanol à gasolina dos atuais 25% para os 27,5% pretendidos pelo setor sucroalcooleiro deve demorar ainda cerca de três meses. Neste período, serão realizados estudos pelo Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para verificar se a ampliação da mistura é prejudicial aos motores dos carros e motos movidos exclusivamente a gasolina.

De acordo com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, este assunto não foi tratado na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) realizada nesta terça-feira,24, no Palácio do Planalto, com a participação da presidente Dilma Rousseff. Lobão explicou que esta alteração não passa pelo Conselho, e que qualquer decisão só será tomada após a análise técnica.

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O estudo é feito com acompanhamento e anuência dos representantes dos fabricantes de carros e motos, que atestarão se os veículos suportam a ampliação da mistura. O governo quer ter o aval dos fabricantes automotivos para dar segurança ao consumidor que esta mistura não trará nenhum dano às peças, ao desempenho do veículo e à durabilidade do motor, além de não trazer maior impacto ao meio ambiente, por conta das emissões de gases.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), presidido pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, publicou, nesta sexta-feira, 11, no Diário Oficial da União (DOU) resolução com uma nova diretriz sobre o modelo de apropriação do custo em óleo previsto no contrato do primeiro leilão do pré-sal, marcado para o próximo dia 21, que ofertará o Campo de Libra, na Bacia de Santos.

A Resolução CNPE nº 7 estabelece que "no contrato da Primeira Rodada de Licitações sob o regime de partilha de produção na área do pré-sal, após o início da produção, caso os gastos registrados como custo em óleo não sejam recuperados no prazo de dois anos, a contar da data do seu reconhecimento como crédito para o contratado, o limite será aumentado, no período seguinte, para até 50% até que os respectivos gastos sejam recuperados".

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A nova diretriz atende a recomendação feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nesta semana. Segundo o tribunal, esse ponto relacionado ao uso do óleo não estava claro no edital e por isso - para dar segurança jurídica ao processo - recomendou que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) obtivesse do CNPE a aprovação da alteração do modelo de apropriação do custo em óleo que está no edital, antes da realização do leilão.

Em resolução anterior, o CNPE havia aprovado o uso de até 50% do óleo extraído para o pagamento dos custos das empresas vencedoras do leilão nos dois primeiros anos de produção, passando para até 30% a partir do terceiro ano. Mas o edital da ANP autorizava o uso de até 50% desse óleo para a cobertura de despesas por quantos anos forem necessários.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), presidido pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, autorizou a realização da 12.ª Rodada de Licitações de Petróleo e de Gás Natural, com a oferta de 240 blocos exploratórios. A decisão está publicada em resolução no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira. A rodada está prevista para novembro.

De acordo com a resolução, os 240 blocos a serem ofertados no leilão estão distribuídos em sete bacias e totalizam 168.348,42 quilômetros quadrados. Do total, 110 blocos estão nas Bacias do Acre, Parecis, São Francisco, Paraná e Parnaíba. Os outros 130 blocos ficam nas Bacias do Recôncavo e de Sergipe-Alagoas.

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A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira, no Rio, que o Comitê Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou 240 blocos para a 12.ª rodada de licitações. A resolução deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) ainda nesta semana, disse.

A rodada será focada em blocos de gás em terra e está prevista para novembro. O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli, disse que a companhia tem fortes estudos, desde novembro, sobre o potencial de blocos de gás. De acordo com Formigli, os projetos da estatal para o setor devem ser incluídos no próximo plano de negócios da companhia, para o período 2014-2018.

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Sócio

Apesar de não antecipar se esta será a estratégia da Petrobras no leilão do pré-sal, o Formigli admitiu ser possível que um sócio da estatal antecipe o bônus de assinatura e a companhia pague posteriormente com óleo. Ele disse que a estatal está "em fase inicial" de interação com possíveis sócios para participação de um consórcio e seria precipitado falar de estratégias para participação no leilão.

Produção

Formigli disse que o segundo semestre terá uma tendência média crescente de produção com a chegada de algumas plataformas, e algumas já chegaram, e a interligação de alguns poços. "A produção vai ter uma tendência crescente. As paradas vão continuar existindo ainda. Mas a tendência é crescente", disse, antes de cerimônia para assinatura dos contratos da 11.ª rodada de licitações, realizada pela ANP em maio.

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