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O ex-deputado e ex-secretário da Educação, Gabriel Chalita, afirmou, em sua página na rede social Twitter, que não conhece Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, e que todos os recursos recebidos em campanha foram "legais, fiscalizados e aprovados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE)."

De acordo com o Jornal Nacional de ontem, da TV Globo, em novas gravações de Machado com o ex-presidente da República, José Sarney (PMDB-AP), os investigadores acreditam que, na citação na qual Machado afirma que teria contribuído com o presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB) em 2012 durante as eleições municipais, seria uma referência à campanha de Chalita à Prefeitura de São Paulo. Na época, Chalita era filiado ao PMDB - hoje, ele está no PDT e deixou recentemente a pasta da Educação da gestão Fernando Haddad (PT) para eventualmente ser o candidato à vice na chapa na campanha à reeleição do prefeito paulistano. O Jornal Nacional disse não ter localizado Chalita para responder ao assunto.

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"Afirmo, ainda, não ter sido procurado pelos órgãos de imprensa que dizem não ter me encontrado. Lamento a falta de cuidado de parte da imprensa em tentar macular a vida das pessoas sem nenhum compromisso com a verdade", disse Chalita, na rede social, afirmando que o envolvimento do seu nome nas gravações são "ilações absurdas".

Um dia após o anúncio do rompimento do PMDB com o governo Dilma Rousseff, o secretário de Educação do prefeito Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita, decidiu deixar o partido para se filiar ao PDT. Ele deve ser candidato a vice na chapa do petista na eleição municipal.

Com esse movimento, a secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Haddad, Luciana Temer, que é filha do vice-presidente Michel Temer, também deve se afastar do PMDB.

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Luciana não foi encontrada para comentar o assunto, mas aliados dela dizem que sua intenção é deixar a sigla presidida pelo pai e ficar sem filiação partidária. Doutora em Direito Constitucional pela PUC-SP, onde é professora-assistente, Luciana Temer seguiu os passos acadêmicos do pai, mas, ao contrário dele, tornou-se uma "técnica" e sempre rejeitou o varejo partidário.

A secretária da Pessoa com Deficiência de Haddad, Marianne Pinotti, acompanhará Chalita e também se filiará ao PDT. Aliado de Dilma no plano nacional, o partido tornou-se em São Paulo um satélite de Haddad. "Não seria coerente da minha parte trabalhar no governo dele e me manter no PMDB. Vou dizer o quê contra a gestão dele? É coerente estar na campanha dele", disse Chalita ao jornal O Estado de S.Paulo.

O secretário, que foi filiado ao PSDB antes do PMDB, lembra que o PDT foi o seu primeiro partido. "Quanto eu tinha 18 anos, me candidatei a vereador em Cachoeira Paulista. Conheci o Darcy Ribeiro. O PDT tem uma bandeira muito legal. E tem espaço para crescer em São Paulo".

A senadora Marta Suplicy chegou na metade da manhã ao evento de filiação ao PMDB, em São Paulo. A cerimônia acontece no teatro Tuca, da PUC-SP. Marta estava cercada de correligionários e foi recebida pelo vice-presidente do PMDB Nacional, Valdir Raup.

Depois do evento de deste sábado (26), Marta receberá os peemedebistas em um almoço em sua casa. O secretário de educação municipal de São Paulo, Gabriel Chalita, que é presidente do PMDB da capital paulista e defende uma aliança com Fernando Haddad na eleição à prefeitura de SP no ano que vem, não estará presente. Marta pleiteia ser a candidata do PMDB.

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Além de parlamentares e lideranças do PMDB, estão presentes integrantes de vários partidos da base e da oposição da presidente Dilma Rousseff. "Esse ato tem uma dimensão nacional e fortalece o PMDB. A saída da crise passa pelo fortalecimento do diálogo com o PMDB", disse o deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP), um dos vice-líderes de Dilma na Câmara.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PC do B-SP), que integra o núcleo de articulação política do Palácio do Planalto, também está presente no ato. "Marta é uma amiga de muito tempo", disse o ministro. Ainda segundo Rebelo, a presença do PC do B no evento de filiação de Marta não significa um afastamento dos comunistas do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Ao microfone, um locutor puxou a seguinte palavra de ordem: "1, 2, 3, 4, 5 mil, Marta e Michel em São Paulo e no Brasil".

O secretário de Educação do município de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), disse hoje, durante evento de filiação de Marta Suplicy ao PMDB, que a decisão sobre a candidatura da legenda para a capital em 2016 será tomada em convenção no ano que vem. Segundo Chalita, os convencionais decidirão na ocasião se a sigla permanece ao lado do prefeito Fernando Haddad(PT) ou lança candidatura própria.

"Podemos ter quatro ou cinco nomes na disputa", disse o secretário, a jornalistas. Questionado sobre sua posição em relação à permanência do partido na base do governo Dilma no Congresso Nacional, Chalita afirmou que "seguirá a linha do vice-presidente Michel Temer". O evento de filiação acontece na manhã deste sábado (26) no Teatro TUCA, da PUC-SP.

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A cadeira de ministro da Educação é o mais novo cabo de guerra entre o PT e o PMDB. Desde a queda de Cid Gomes, na semana passada, após uma passagem relâmpago pelo governo, os dois partidos disputam a vaga. Embora tenha pressa na indicação, a presidente Dilma Rousseff garantiu que não nomeará um político para o ministério, considerado seu "xodó" na Esplanada.

Na sexta-feira, o vice-presidente Michel Temer procurou o secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), e disse que ele se enquadrava no perfil desejado por Dilma para a Educação. Até agora, no entanto, o secretário não recebeu qualquer convite.

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Embora Chalita seja amigo de Temer, a operação é vista com reservas no Palácio do Planalto. Atingido por denúncias de corrupção, hoje arquivadas, Chalita foi levado para a Prefeitura num acordo costurado pelo ex-presidente Lula, que o quer como vice do prefeito Fernando Haddad (PT) na campanha pela reeleição, em 2016.

Filiado ao PMDB, o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, também é lembrado para a Educação. As apostas em torno de Mangabeira ganharam força porque ele recebeu de Dilma a incumbência de preparar um vistoso programa de educação para que o governo possa sair da agenda negativa. O lema do segundo mandato de Dilma é "Pátria Educadora".

Alvo da cobiça do PMDB, o ministério está, ainda, na mira de correntes do PT. O filósofo e escritor Mário Sérgio Cortella tem a simpatia de petistas. Cortella foi secretário municipal de Educação de São Paulo entre 1991 e 1992, na gestão de Luiza Erundina. O educador Renato Janine Ribeiro é outro nome defendido nas fileiras do partido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vereador Gilberto Natalini (PV) entrou na segunda-feira (16) com uma representação na Corregedoria Nacional do Ministério Público contra a Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo. Natalini alega que o órgão deixou de recorrer de uma decisão judicial que arquivou, no ano passado, investigação sobre supostos pagamentos de gastos pessoais do então secretário estadual da Educação Gabriel Chalita - de 2003 a 2006, no governo Geraldo Alckmin (PSDB) - por um empresário. Hoje, Chalita é secretário municipal da Educação da gestão Fernando Haddad (PT).

O promotor Otávio Ferreira Garcia já havia notificado o Conselho Nacional do Ministério Público e as principais instituições do MPE sobre o caso.

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O procedimento 1047/2012 investigava se o empresário Chaim Zaher pagou a instalação de equipamentos de som e vídeo no apartamento de Chalita, em Higienópolis, no valor de US$ 79,7 mil, em 2005. Zaher é o maior acionista do grupo Estácio e foi fundador do COC.

Antes de o inquérito ser trancado por decisão do Tribunal de Justiça, Garcia aguardava do Departamento de Justiça dos Estados Unidos informações sobre quem eram os donos de três offshore (empresas que têm sede em paraíso fiscal): CZ, CZ Participações e Turqueza Corporation.

Essas empresas foram responsáveis pelo pagamento de parte do serviço à empresa Valverde Áudio e Vídeo, que realizou instalações para Chalita. O dinheiro foi depositado em uma conta bancária na Flórida, nos Estados Unidos, em nome da Valverde.

Ao MPE, o dono da Valverde, Cesar Augusto Valverde, colocou seu sigilo bancário à disposição. Faltava saber quem eram os proprietários das offshore, sob a suspeita de que eram de Zaher, por causa das iniciais que dão nome a duas delas.

Assim, Garcia solicitou a informação na Flórida. Mas, antes que ela chegasse, a defesa de Zaher conseguiu no TJ, em abril do ano passado, um habeas corpus - incomum nesse tipo de ação - que trancou o processo. O argumento da decisão foi de que teria havido "quebra de sigilo bancário", o que converteria em criminal o processo civil. Mas o próprio juiz indicou na decisão que o habeas corpus não era apropriado. "Não me parece ser o habeas corpus o meio cabível para atacar a ilegalidade atribuída", anotou na decisão.

Como o recurso cabe ao Setor de Recursos Extraordinários e Especiais, ligado à Procuradoria-Geral, o promotor fez a solicitação. Somente no dia 21 de janeiro de 2015, o setor informou que não interpôs o recurso. "Os atos praticados no inquérito obedeceram as normas constitucionais e a lei. Estranha o fato de, em um ponto crucial da investigação, o investigado ter adotado medida judicial contraria à transparência da investigação", disse Garcia.

Arquivamento

Chalita ressaltou que nenhum dos inquéritos encontrou qualquer tipo de irregularidade. "Não é que não houve investigação. Foram dois anos e todos os promotores arquivaram, até mesmo em Brasília", disse. Uma investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) também foi arquivada porque o denunciante não foi encontrado para depor. O Estado procurou Zaher, por meio da assessoria de imprensa da Estácio, e não obteve resposta.

A Procuradoria-Geral de Justiça informou que votou, no Conselho Superior do Ministério Público Estadual, contra o trancamento da investigação citada. "A atuação em segunda instância comportou a oposição de embargos pelo Setor de Recursos. Os embargos também foram julgados." Segundo o órgão, houve abertura de procedimento para verificar se ainda existe atribuição da Procuradoria-Geral.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Empossado nesta quinta-feira na Secretaria Municipal de Educação em São Paulo, o deputado Gabriel Chalita (PMDB), disse que seu "empenho prioritário" à frente da pasta será a criação de vagas em creches. Ele afirmou ainda que o corte de orçamento estabelecido pelo governo federal aos ministérios, inclusive para o da Educação, não vai atrapalhar sua gestão. "Vamos trabalhar muito com o setor público, depois com as conveniadas. É bom ter creche própria, mas há áreas de São Paulo que não têm terreno, então você pode trabalhar com faculdades, com igrejas, com associações, sindicatos. Nós temos que buscar alternativas criativas para que a criança não fique desassistida", afirmou.

Chalita disse ainda que dará continuidade às reformas e políticas conduzidas por seu antecessor, Cesar Callegari. Afirmou inclusive ter convidado o professor Fernando Almeida, que conduzia reformas de ensino, a continuar na equipe. Chalita repetiu o lamento feito em seu discurso na cerimônia de posse por ter visto programas que implementou na pasta estadual de educação serem abandonados.

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O deputado foi secretário de educação do governo Geraldo Alckmin entre 2003 e 2007. Ele citou os programas de ensino em tempo integral e de família na escola como os dois principais que se ressente de terem sido terminados.

Perguntado por jornalistas se a responsabilidade pelo fim dos programas era do sucessor de Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, à época, José Serra, Chalita evitou responder diretamente e disse que sua crítica é geral, em relação à falta de continuidade dada aos programas no Brasil quando das trocas de governo.

"Essa análise não faço só no meu caso, faço no Brasil Não é uma crítica pessoal, é uma análise conceitual." Mas, sem citar Serra, disse que Alckmin pelo menos tentou retomar o programa de ensino integral. "O governador Alckmin voltou um pouco com os programas, mas você não consegue trazer com a mesma força que tinha naquela época", ressalvou. Chalita disse ainda que, "com cuidado", pretende trazer a proposta de ensino em tempo integral para a esfera municipal de ensino.

O prefeito Fernando Haddad convidou o ex-secretário do governador Geraldo Alckmin, Gabriel Chalita (PMDB), para ser secretário da Educação. A pasta é atualmente ocupada por Cesar Callegari (PSB). A confirmação de Chalita no cargo deve sair na próxima segunda-feira, 12.

Candidato derrotado a prefeito em 2012, Chalita apoiou Haddad no segundo turno do pleito daquele ano, quando o petista derrotou José Serra (PSDB) na disputa municipal. Chalita desapareceu do cenário político após ter sido envolvido em denúncias de um esquema de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos na época em que foi secretário de Educação de Alckmin, entre 2002 e 2006.

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O peemedebista defendeu a progressão continuada quando foi secretário de Alckmin. A política era fortemente criticada por Haddad quando ele foi ministro da Educação do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Haddad vai comunicar Callegari sobre a substituição no domingo. O atual secretário, que vem comandando a construção de 20 centros educacionais unificados (CEUs), está em viagem.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, requereu arquivamento da investigação criminal sobre supostos atos contra a administração pública e recebimento de vantagens atribuídos ao deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) em sua gestão como secretário da Educação do governo do tucano Geraldo Alckmin (2003-2007).

O arquivamento, afirma Janot, "é medida que se impõe, por ausência de provas". Ele argumentou que o analista de sistemas Roberto Grobman, acusador de Chalita, nunca foi localizado para depor nem entregou provas que dizia possuir.

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A manifestação do procurador-geral foi encaminhada ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, relator do caso. Em meio à investigação, Teori não autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de duas empresas de tecnologia nem de Márcia Cristina Alvim, ex-assessora de Chalita.

"As diligências até aqui produzidas, somando-se os inquéritos civis já arquivados, ao invés de reforçarem as suspeitas de crime acabaram por enfraquecê-las", advertiu o ministro.

Na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, braço do Ministério Público de São Paulo, promotores já arquivaram dez inquéritos civis contra Chalita. Restam apenas três investigações, sobre fatos que Janot já investigou, e também nesses autos o delator não juntou provas.

Grobman imputou a Chalita cobrança de 25% sobre o valor de contratos da pasta; favorecimento de editoras; recebimento de propina de um empresário da área educacional que teria custeado a automação de seu apartamento em São Paulo.

No entanto, sete testemunhas rechaçaram a acusação. "O acervo probatório não foi capaz de demonstrar a autoria e a materialidade dos delitos", cravou o procurador, que não identificou falhas em ampla documentação relativa a contratos da administração Chalita.

"O absurdo das alegações foi reconhecido pelo procurador-geral da República e por diversos promotores de São Paulo. Após quase dois anos de intensas investigações ficou demonstrada a absoluta honestidade da gestão de Gabriel Chalita na Secretaria de Educação", declarou o advogado Alexandre de Moraes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público de São Paulo pedirá a bancos internacionais e autoridades do Brasil informações sobre a movimentação financeira do deputado Gabriel Chalita (PMDB) e de empresas ligadas ao grupo educacional COC para apurar suspeitas de favorecimento da empresa no período em que o parlamentar foi secretário paulista de Educação.

A promotoria retomou as investigações sobre denúncias de corrupção feitas contra Chalita depois que o advogado do deputado abriu mão de um pedido de trancamento dos inquéritos. O parlamentar nega as acusações e disse estar disposto a apresentar comprovantes de suas movimentações financeiras.

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Os promotores que conduzem as investigações enviarão uma carta a procuradores dos Estados Unidos para solicitar dados sobre um pagamento que teria sido feita pelo dono do grupo COC, Chaim Zaher, para pagar a reforma de um apartamento de Chalita. Em troca, segundo as denúncias, a empresa poderia vender material didático ao governo paulista, sem licitação.

O delator do caso, o analista de sistemas Roberto Grobman, afirma que o dono do grupo COC transferiu US$ 79.723 de duas contas no Safra National Bank para uma conta do Bank of America pertencente à empresa brasileira Valverde Áudio e Vídeo, responsável pela instalação de equipamentos eletrônicos no apartamento.

A promotoria paulista também pedirá informações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para identificar transações que detalhem a evolução patrimonial de Chalita e a compra de dois apartamentos pelo deputado. O Ministério Público também quer dados sobre movimentações bancárias feitas por empresas ligadas ao grupo COC.

Promotores estimam que os inquéritos podem durar até dois anos - o que manteria Chalita na posição de investigado durante a eleição de 2014, quando pretende se candidatar à reeleição na Câmara ou ao governo de São Paulo. Chalita rechaça as suspeitas lançadas por seu acusador. Em nota, o Grupo SEB, antigo controlador do COC, afirma que Grobman age "pautado por sentimentos de vingança e interesses escusos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu um prazo de 20 dias para que o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) se manifeste sobre as suspeitas de envolvimento com corrupção durante sua gestão na Secretaria de Educação Paulista no período de 2002 a 2006.

"Houve um pedido formulado por ele no sentido de ter vista dos autos", afirmou Gurgel. "Ele não teve esta vista no Ministério Público de São Paulo e eu deferi este pedido, na quarta ou quinta da semana passada", acrescentou.

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Após receber a manifestação do parlamentar, Gurgel decidirá as providências que serão tomadas. Se for aberto um processo criminal, a tramitação ocorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF) porque Chalita é deputado e, nessa condição, tem direito ao foro privilegiado no STF.

Entre as suspeitas que recaem sobre o parlamentar está a de recebimento de R$ 50 milhões em propinas de empresas na época em que estava na Secretaria de Educação. O deputado nega que tenha participado de irregularidades.

O Ministério Público investiga em três procedimentos o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PMDB), acusado de irregularidades em sua gestão como secretário adjunto do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) na pasta estadual da Educação (2002-2006). O advogado Alexandre Moraes informou que vai pedir audiência aos promotores para apresentar Barbosa e coloca-lo à disposição.

Os inquéritos que citam Barbosa estão em curso na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital. Ele é citado por supostamente ter recebido presentes - 10 computadores adquiridos em Miami e no Brasil e caixas de uísque Johnny Walker - do empresário Chaim Zaher, do grupo educacional COC que, em troca, segundo a denúncia, teria sido favorecido em contratos públicos.

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O inquérito 1048, conduzido pelo promotor Valter Santin, apura direcionamento de contratações da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para fornecimento de infraestrutura e cabeamento lógicos. Um ex-diretor da FDE teria repassado propinas a Barbosa.

"O procedimento adotado pelos representados (Barbosa, Chalita e outros) lesiona os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, economicidade, competitividade de licitação em prejuízo ao patrimônio público", argumenta Santin.

Por sua assessoria, Barbosa afirmou que não fez troca de favores com nenhum empresário. "Jamais tive um dos meus atos contestados por improbidade ou qualquer irregularidade. Tive todas as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado." O advogado Alexandre Moraes destacou que Barbosa não era ordenador de despesas. "Não tinha responsabilidade nos contratos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente Michel Temer defendeu o deputado e companheiro de partido Gabriel Chalita (PMDB-SP), investigado pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de corrupção e enriquecimento ilícito. "São (acusações) injustas. Conheço bem o Chalita, um homem de ética inatacável, tenho certeza que vai prestar todos os esclarecimentos necessários e ao final vai se sair vitorioso dessas incriminações, que são feitas por uma única pessoa. Isso é fruto de disputas políticas. Tenho plena confiança nele", afirmou Temer, que esteve no Rio para ministrar uma aula magna na Fundação Getúlio Vargas.

O deputado foi denunciado pelo analista de sistemas Roberto Grobman, que diz ter sido assessor informal de Chalita na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, ocupada pelo parlamentar entre 2002 e 2006. Grobman acusa Chalita de ter recebido propina de empresários interessados em firmar contratos com a secretaria. Chalita nega as acusações e diz que prestará todas as informações para provar sua inocência.

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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta quarta-feira que começou a analisar as suspeitas de envolvimento do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) com corrupção durante sua gestão na secretaria de Educação Paulista no período de 2002 a 2006. Por ser parlamentar, Chalita tem direito ao chamado foro privilegiado e somente pode ser investigado a pedido de Gurgel. Se for aberto um processo criminal, a tramitação ocorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF).

Existem 11 inquéritos que apuram suspeitas contra Chalita. Entre elas, a de que o deputado teria recebido R$ 50 milhões em propinas de empresas na época em que comandou a Secretaria de Educação em São Paulo. O parlamentar nega que tenha se envolvido com irregularidades. Ao falar sobre a análise das suspeitas, o procurador-geral sinalizou que nem todo o material deverá ser aproveitado num eventual inquérito no STF. "A princípio, penso que possa haver algo a ser eliminado", afirmou.

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O PMDB manteve a indicação de Gabriel Chalita (SP) para presidir a comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O parlamentar foi prestigiado pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). A escolha serve como um prêmio de consolação após o deputado ser descartado para ocupar um ministério no governo Dilma Rousseff.

Chalita é acusado de receber propina de empresas quando foi secretário de Educação do governo de São Paulo, entre 2002 e 2006. Ele teria se beneficiado com a reforma de seu apartamento e compra de livros de sua autoria em troca de contratos do grupo educacional COC com o governo paulista.

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A decisão de dar o cargo a Chalita foi confirmada por Cunha após a reunião em que os líderes escolheram quais comissões os partidos vão comandar ao longo deste ano. Segundo maior partido da Casa, o PMDB teve direito a três cargos de comando. Além da Educação, ficará a frente dos colegiados que discutem Finanças e Tributação e Desenvolvimento Urbano.

Caberá ao PT a comissão mais importante da Casa, a de Constituição e Justiça. O deputado Décio Lima (SC) deverá presidi-la. Os petistas comandaram ainda as discussões sobre Relações Exteriores e Seguridade Social e Família. Na primeira vez que pode escolher o comando, o PSD optou por presidir as comissões de Trabalho e Defesa do Consumidor.

A oposição vai comandar as comissões de Ciência e Tecnologia e Seguraça Pública, com o PSDB, e Viação e Transportes, com o DEM. O bloco formado por PV e PPS poderá indicar o presidente da comissão de Meio Ambiente. O número de comissões na Casa subiu para 21 com o desmembramento de Educação e Cultura. Caberá ao PCdoB presidir a segunda.

Milton Leme, ex-diretor de Tecnologia da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), disse ao Grupo Estado ter recebido uma oferta de R$ 500 mil para dar respaldo às denúncias do analista de sistemas Roberto Grobman, que acusa o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) de ter recebido propina de empresas quando era secretário estadual de Educação (2002-2006). Segundo ele, Grobman afirmou que a proposta viria do deputado Walter Feldman (PSDB-SP), então um dos coordenadores da campanha de José Serra à Prefeitura, e "do partido". Reportagem desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo mostra que o analista foi levado ao Ministério Público por assessor político do comitê tucano.

Leme diz ter recebido a oferta de dinheiro uma semana depois de se encontrar com Grobman e Feldman em um shopping de São Paulo, durante a campanha eleitoral do ano passado. O ex-diretor da FDE respondia a ação de improbidade - ele era suspeito de antecipar de forma ilegal pagamentos para uma empresa contratada pelo órgão. Ao Grupo Estado, o analista de sistemas afirmou que Leme "fazia a coleta" de "caixas de dinheiro" que seriam levadas ao apartamento de Chalita e que pagou gastos pessoais do então secretário com recursos vindos do grupo educacional COC. O deputado nega as acusações. Leme disse "desconhecer esse tipo de prática".

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"Ficou claro que o objetivo era me apresentar pessoalmente (a Feldman) para saber das minhas intenções de apoiar ou não uma ação, com a qual não compactuo", disse Leme. "Ele (Grobman) me mandou uma mensagem insinuando que eu estava protegendo algumas pessoas. A contrapartida fica evidente, que eu deixasse de proteger alguém."

Encontro no shopping

Segundo Leme, em outubro do ano passado ele recebeu uma ligação de Roberto Grobman, marcando um encontro no Shopping Higienópolis. "Nós fomos à praça de alimentação do shopping e ali estava um movimento do então candidato (a prefeito de São Paulo pelo PSDB) José Serra. O sr. Walter Feldman saiu da comitiva que estava com Serra e veio sentar-se à mesa, com Roberto e comigo. Feldman disse: 'Nós já conhecemos a sua história. Nós já estamos com o Roberto há algum tempo e queríamos dizer que você pode contar conosco se estiver precisando de alguma coisa. Você tem algo a falar para nós?' Eu disse que havia sido diretor da FDE e que queria encerrar um processo em andamento, dentro dos trâmites legais. Ele se despediu e saiu. Passada uma semana, eu recebi uma ligação do Roberto. Ele queria saber se R$ 500 mil cobririam os danos que eu havia sofrido com o processo. Ele disse: 'A pessoa que eu te apresentei tem força. Eu estou muito bem e queria que você também estivesse. Queria saber se você vem comigo nessa'. Eu cortei a ligação.", conta o ex-diretor da FDE. (colaboraram Bruno Boghossian, Fausto Macedo e Julia Duailibi)

O presidente estadual do PT, Edinho Silva, defendeu nesta terça-feira o deputado federal e aliado Gabriel Chalita (PMDB-SP), investigado pelo Ministério Público (MP) por suspeita de receber R$ 50 milhões de empresários quando foi secretário de Educação do Estado de São Paulo.

Para Edinho, o fato de o autor das denúncias, Roberto Grobman, ter sido levado ao MP por Ivo Patarra, assessor de campanha do ex-governador e candidato derrotado a prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), "faz com que elas (denúncias) sejam olhadas com mais critério ainda", disse. Ele fez o comentário ao chegar à reunião Nacional da CUT, que comemora os 30 anos da entidade sindical, em São Paulo.

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Segundo o presidente estadual do PT, Chalita "tem direito de se defender das denúncias, de expor o contraditório e somente o tempo e as investigações vão mostrar quem diz a verdade".

Edinho evitou comentar se as investigações prejudicarão a indicação de Chalita para um ministério, como vem sendo aventado. "Eu nem sei se ele foi convidado pela presidente Dilma. Quem escolhe ministros é ela."

O Palácio do Planalto decidiu excluir o deputado Gabriel Chalita (SP) da reforma ministerial preparada pela presidente Dilma Rousseff. Ele era cotado para assumir a pasta de Ciência e Tecnologia após ter apoiado a candidatura de Fernando Haddad em São Paulo no 2º turno, mas foi descartado após as acusações de que teria recebido propina quando era secretário da Educação do Estado, na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

Para compensar o PMDB, Dilma planeja pôr o partido do vice-presidente Michel Temer no Ministério dos Transportes, hoje comandado por Paulo Sérgio Passos, que é do PR, embora a direção da legenda diga que ele integra a "cota pessoal" da presidente. A ideia de Dilma é abrigar o deputado Leonardo Quintão, do PMDB de Minas, na vaga hoje ocupada por Passos, mas ela ainda não bateu o martelo sobre a indicação.

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Quintão abriu mão da candidatura a prefeito de Belo Horizonte, no ano passado, para apoiar o petista Patrus Ananias, que perdeu a eleição para Marcio Lacerda (PSB), aliado do senador Aécio Neves (PSDB). O deputado fez o gesto atendendo a um pedido de Dilma. Agora, o governo poderá pagar a fatura. O dilema da presidente é onde abrigar o PR.

Dilma disse a parlamentares que não quer transformar o ministério em um "paulistério", com maioria dos representantes de São Paulo, e pediu a auxiliares indicações de outros Estados, principalmente de Minas. Hoje, dos 38 ministros, 11 são de São Paulo.

Atualmente, quatro ministros do PT que sonham com a cadeira de Alckmin. Alguns têm chance de obter o aval do partido, outros não, mas o fato é que Alexandre Padilha (Saúde), Aloizio Mercadante (Educação), Marta Suplicy (Cultura) e José Eduardo Cardozo (Justiça) são os nomes do primeiro time à espera da bênção de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Me inclua fora dessa", desconversa Padilha, que já programou a transferência do seu domicílio eleitoral do Pará para São Paulo. Mercadante, por sua vez, repete como mantra que só pensa em seu trabalho na Educação. "É nisso que estou focado", diz.

Nas fileiras do PMDB, Chalita também é pré-candidato ao governo de São Paulo. O peemedebista nega as acusações de enriquecimento ilícito e diz não ter envolvimento com fraudes no governo paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu o deputado Gabriel Chalita (PMDB) - que foi seu secretário de Educação de abril de 2002 a março de 2006 - das acusações de enriquecimento ilícito e fraudes em recursos públicos.

O analista de sistemas Roberto Grobman afirmou, em depoimento ao Ministério Público, que Chalita cobrava propina de 25% dos empresários que fechavam contratos com o governo durante sua gestão na pasta. Ele disse também que o deputado comprou um apartamento de aproximadamente R$ 4,5 milhões com o dinheiro desviado de um convênio.

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Alckmin disse que confia em seu ex-secretário, que classificou como "uma pessoa correta".

"Tenho absoluta confiança (em Chalita), uma pessoa correta, séria e tem espírito publico. Confio no Chalita e confio no Ministério Público, que vai apurar e esclarecer", afirmou Alckmin, na segunda-feira.

Grobman prestará novo depoimento à Promotoria do Patrimônio Público do MP de São Paulo na quarta-feira (27). Ele será ouvido às 14h pelo promotor Nadir de Campos Júnior, responsável por dois dos 11 inquéritos de natureza civil abertos após as denúncias feitas pelo analista de sistema.

Alckmin levantou suspeitas sobre a veracidade das denúncias, que foram feitas dez anos depois que Chalita assumiu a secretaria de Educação de seu governo.

"Acho estranho denúncia dez anos depois. Qual é o objetivo da denúncia? Por que dez anos depois? É estranho", disse o governador, que evitou fazer especulações sobre os interesses políticos que poderiam estar por trás das acusações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Estadual investiga denúncia de suposto enriquecimento ilícito e fraudes com recursos públicos envolvendo o deputado federal, Gabriel Chalita (PMDB), na época em que ele ocupava o cargo de secretário estadual da Educação no governo, Geraldo Alckmin (PSDB).

As denúncias foram feitas pelo analista de sistemas Roberto Leandro Grobman, que alega ter prestado assessoria a Chalita em eventos, viagens e serviços de tecnologia na área educacional. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o MP Estadual decidiu abrir 11 inquéritos para apurar eventuais irregularidades cometidas por Chalita a partir de quatro depoimentos prestados por Grobman - que disse que o então secretário cobrava 25% de propina sobre o valor dos contratos que assinava com fornecedores da pasta.

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Ainda segundo o jornal, o advogado de Chalita, Alexandre de Moraes, pediu arquivamento dos inquéritos argumentando que o ex-colaborador não apresentou nenhuma prova que sustentasse as acusações feitas contra o parlamentar.

Em um depoimento prestado em 6 de fevereiro, Grobman afirma que o deputado, enquanto chefe da pasta da Educação, comprou por aproximadamente R$ 4,5 milhões um apartamento na rua Rio de Janeiro, no bairro de Higienópolis. O dinheiro teria sido desviado de um repasse de R$ 196 milhões no âmbito de acordo internacional firmado entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo do Estado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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