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O PMDB de São Paulo realiza na próxima quinta-feira, das 19 às 21 horas, a convenção municipal para a escolha dos 45 membros do diretório da capital paulista, bem como dos cinco titulares e outros cinco suplentes da comissão de ética do partido. A convocação foi feita pelo presidente do partido e ex-candidato a prefeito, deputado federal Gabriel Chalita, no Diário Oficial do Estado de São Paulo, como já havia ocorrido na convenção de abril deste ano.

À época, Chalita, sob protestos da oposição interna, emplacou, por aclamação, a chapa única para o Diretório Municipal do PMDB paulistano. A reunião foi chamada de "convenção relâmpago" por partidários descontentes. O principal deles foi o então secretário de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo, Bebetto Haddad, que foi excluído da comissão executiva do PMDB. Em agosto, Haddad deixou o partido e apoiou José Serra (PSDB) na eleição municipal.

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A convenção de quinta-feira será realizada no Espaço Cultural IBEP, localizado na Rua Santo Amaro, número 766. Chalita foi procurado pela Agência Estado, mas não foi localizado e não respondeu aos recados deixados pela reportagem até o início da tarde deste sábado. Em dezembro, o PMDB deve realizar sua convenção estadual.

Derrotado na disputa pela Prefeitura paulistana, o deputado Gabriel Chalita (PMDB) começou a articular sua candidatura ao governo do Estado de São Paulo em 2014. A movimentação, iniciada na campanha de 2.º turno na capital e no interior, incomoda o correligionário Paulo Skaf, que preside a Federação de Indústrias do Estado (Fiesp). Skaf tem um acordo com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), para ser o candidato.

Nesta terça-feira (30), Skaf disse ser "muito cedo", mas que pretende "lutar" no momento certo pela candidatura. Em convenção do PMDB paulista antes do pleito municipal, Skaf fora apresentado como pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) - de quem Chalita foi secretário.

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"O empresário tem a vocação natural de empreender e buscar resultado. Caso contrário, não tem sucesso", disse Skaf em defesa da candidatura de empresários a cargos públicos. "Sem dúvida, creio que exista aí uma possibilidade muito boa em 2014 de termos sucesso. Vamos lutar por isso no momento certo."

Na disputa da capital paulista, Chalita teve 833 mil votos. Pouco menos do que Skaf recebeu em todo o Estado como candidato a governador pelo PSB em 2010: 1 milhão. Deputados do partido acreditam que Chalita pode, ao menos, dobrar a votação se concorrer a governador. E assim ajudar a aumentar a bancada na Assembleia Legislativa (Alesp). Vereadores peemedebistas eleitos na capital paulista dão apoio a Chalita e já o cumprimentam como "meu governador".

Quando ingressaram no PMDB em 2011, Chalita e Skaf, ambos egressos do PSB, travaram disputa semelhante para ser o candidato a prefeito da capital neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Após sucessivos ataques do tucano José Serra contra a gestão de Fernando Haddad no Ministério da Educação, a campanha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo escalou o peemedebista Gabriel Chalita para defendê-lo no horário eleitoral na TV. "Serra não sabe o que está dizendo. A verdade é que Haddad foi um grande ministro", afirmou o peemedebista. Derrotado no primeiro turno, Chalita, que foi secretário de Educação do Estado de São Paulo do primeiro governo de Geraldo Alckmin (PSDB), está apoiando Haddad nessa etapa.

A estratégia da campanha tucana tem sido explorar as falhas do Enem e as greves nas universidades federais numa tentativa de mostrar que o petista não está preparado para administrar São Paulo. Na quinta-feira (18), dirigentes de entidades estudantis, incluindo o presidente da UNE, Daniel Iliescu, divulgaram um manifesto em apoio a Haddad e em defesa de suas realizações como ministro. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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O deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), derrotado na disputa pela Prefeitura de São Paulo, deverá ganhar um ministério na reforma que a presidente Dilma Rousseff fará na equipe após as eleições. A vaga será aberta para compensar o apoio do PMDB de Chalita ao candidato do PT, Fernando Haddad, no 2.º turno contra José Serra (PSDB).

A adesão do PMDB à campanha de Haddad será anunciada nesta quinta-feira, com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer. A troca de vagas na Esplanada foi um dos assuntos discutidos nesta quarta-feira (10) durante reunião da presidente Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo.

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A cadeira a ser dada a Chalita ainda está em negociação, mas auxiliares de Dilma garantem que não será o Ministério da Educação, hoje ocupado por Aloizio Mercadante. A reforma planejada pela presidente tem o objetivo de contemplar os partidos diante da nova configuração eleitoral, mas pode ser deflagrada somente em janeiro de 2013.

O PMDB do vice-presidente Michel Temer vai anunciar nesta terça-feira (9) a adesão à campanha do candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo. A decisão de apoiar a candidatura de Haddad foi informada nesta segunda-feira (8) à presidente Dilma Rousseff pelo próprio Temer.

Após o encontro com a presidente, no entanto, Temer manteve o suspense e disse que o apoio do PMDB não pode ser encarado como "natural". Embora considere que a aliança entre o PT e o PMDB se fortaleceu para 2014, com os resultados de domingo (7), ele deixou claro que os diretórios municipal e estadual estão livres para negociar a presença de Gabriel Chalita, candidato peemedebista derrotado, no palanque do PT.

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"O PMDB teve um grande número de votos, juntamente com o PT, que teve um grande número de prefeituras e votos. Isso vai ser muito bom para 2014", afirmou o vice-presidente. "Vamos tentar a aliança onde há segundo turno, onde houver possibilidade de coligação", insistiu.

Nos bastidores, peemedebistas esperam uma recompensa pelo aval a Haddad, que passaria pela indicação de Chalita a um cargo no governo. O PMDB paulista também quer pôr na mesa de negociação disputas eleitorais nas quais o partido espera o apoio do PT, como em Sorocaba.

Ainda nesta segunda-feira (8), o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que a aproximação da campanha de Haddad com Chalita tem de ser trabalhada com "respeito" a um antigo aliado. Carvalho descartou a possibilidade de uma negociação envolvendo um cargo no primeiro escalão do governo para Chalita.

"Ele (Chalita) apoiou o Lula, depois apoiou a Dilma. É preciso agora tempo", disse o ministro. "A aproximação deve ocorrer numa relação de respeito a Chalita. Não tem troca-troca." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

No último dia de propaganda eleitoral de rádio, os candidatos a prefeito de São Paulo José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) mantiveram a linha de ataques ao líder das pesquisas de intenção de voto, Celso Russomanno (PRB), classificando sua candidatura como uma "aventura". O programa dos candidatos foi exibido entre as 7h e 7h30 desta quarta-feira (3).

De acordo com pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na terça-feira (02), Russomanno caiu 7 pontos porcentuais em uma semana, passando de 34% para 27% das intenções de voto. Serra e Haddad aparecem empatados tecnicamente na segunda posição, com 19% e 18%, respectivamente. Chalita está em quarto, com 10%. Nos últimos dias, os três candidatos já haviam aumentado o tom contra a candidatura do PRB, o que coincidiu com a queda de Russomanno nas pesquisas.

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No programa tucano, um locutor disse, sem citar nomes, "vote Serra 45 para escolher quatro anos de crescimento e desenvolvimento, sem surpresas, escândalos, sem mensalão e sem aventuras", em referência tanto ao PT, por causa do julgamento do mensalão, que tem petistas como réus, quanto a Russomanno. Em seguida, outro narrador emendou críticas aos adversários. "Não leva a mal não, mas no PT não dá para votar de jeito nenhum. Tem o mensalão, aquelas taxas todas que eles criam e, da última vez, ainda deixaram a cidade quebrada. O Russomanno, é ruim deixar a cidade nas mãos de um cara sem experiência, né?", disse.

Haddad veiculou em seu programa áudios do comício realizado na segunda-feira (01), ao lado da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Coube a um popular fazer críticas ao nome do PRB. "O Russomanno é aventura, nós já fizemos isso uma vez com o (ex-prefeito) Celso Pitta e São Paulo pagou muito caro e paga até hoje. E o fato de ele ser ligado também à Igreja Universal me incomoda bastante. Eu acho que igreja e a Prefeitura têm de estar bem separados", disse.

O programa do peemedebista Gabriel Chalita fez um apelo contra o chamado "voto útil". "Você não precisa votar em quem está na frente, até porque as pesquisas erram. Você deve votar em quem você acredita. O primeiro turno existe para isso. Para você escolher quem mais te agradou", disse o candidato.

Chalita lembrou o fato de Serra ter deixado a Prefeitura menos de dois anos após ser eleito, afirmou que Haddad teria "dificuldade para governar em parceria com o Estado (governado pelo PSDB, de Serra)" e criticou a inexperiência do candidato do PRB. "O Russomanno nunca administrou nada. Ele fala dos problemas, mas não tem projetos para resolvê-los. São Paulo não pode entrar nessa aventura", afirmou.

Já o programa de Russomanno afirmou que o candidato decepcionou-se com "o jogo rasteiro" da política. "(Ele) foi vítima de ataques e de calúnias. Celso se decepcionou com o jogo rasteiro dessa política velha e viciada. Mesmo liderando todas as pesquisas, Celso seguiu trabalhando, mostrando que a cidade que nós sonhamos é possível, sim, é só deixá-la nas mãos de um homem novo, mas novo de verdade", disse um locutor.

Soninha Francine (PPS) citou áreas que não teve tempo de discutir com os eleitores em seu programa. Paulinho da Força (PDT) voltou a falar de suas propostas de descentralizar a cidade e fazer eleições diretas para subprefeitos. Carlos Giannazi (PSOL) disse ter o compromisso de "pagar a dívida histórica de São Paulo com a educação".

Ana Luiza (PSTU) veiculou uma música pedindo votos. Anaí Caproni (PCO) criticou tanto tucanos quanto petistas. Eymael (PSDC) veiculou seu jingle pedindo votos. Miguel Manso (PPL) criticou as propostas dos outros candidatos e Levi Fidelix (PRTB) pediu votos na eleição de domingo.

Candidato do PMDB, Gabriel Chalita voltou atrás na terça-feira (25) em seu acordo prévio com o candidato Celso Russomanno (PRB) segundo o qual um apoiaria o outro caso um deles passasse para o 2.º turno na sucessão paulistana. "É difícil. Olhando o quadro assim não é uma opção. Se acontecer de não ir para o segundo turno, a reflexão que um político tem de ter é que eu tenho um histórico na política, tenho 40 anos de idade, então não quero apoiar uma pessoa que eu sinta que não vai fazer bem para a cidade. Mas isso é uma conversa de depois da eleição", disse Chalita durante evento na zona leste. "A gente vai analisar depois. Não vou perder tempo de campanha agora para imaginar, se por acaso não for para o 2.º turno, o que fazer."

No fim de março, Chalita e Russomanno anunciaram que haviam firmado um pacto mútuo de ajuda a quem avançasse à segunda fase da disputa. Na terça-feira (25), Chalita também criticou o PRB, classificando-o como "um partido fraco e frágil" e questionou: "Quais serão os quadros que vão governar a cidade num governo Russomanno?". Ele comparou Russomanno a "uma aventura", mesma palavra usada pelos petistas para criticar o líder nas pesquisas de intenção de voto.

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Chalita voltou a negar que tenha conversas adiantadas para apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad. Oficialmente, o PMDB de São Paulo afirma que não há negociação para Chalita substituir o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em troca de trabalhar por Haddad no segundo turno. Chalita se declara amigo da presidente Dilma Rousseff e não é contrário à ideia de ser ministro. No entanto, reforça a tese de que deseja ser prefeito. Para o PMDB, as especulações sobre a troca têm o objetivo de desestabilizar a candidatura de Chalita. "É um absurdo isso. É para tirar voto na reta final. Não houve essa conversa", disse o peemedebista.

"Acho o (Aloizio) Mercadante um ministro fraquíssimo. Botar o Chalita já é chegar no fundo do poço. Seria uma verdadeira tragédia em matéria de educação, mas do PT pode se esperar tudo", disse José Serra (PSDB) na terça-feira (25) ao ser questionado sobre o tema. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, deixou o tom mais ameno que vinha sendo adotado em sua propaganda eleitoral para atacar o líder nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PRB, Celso Russomanno. No horário eleitoral do rádio, transmitido entre 7h e 7h30, o programa de Chalita comparou Russomanno ao ex-prefeito Celso Pitta (1997-2000) e ao atual, Gilberto Kassab (PSD).

O programa do peemedebista veiculou um diálogo entre dois supostos trabalhadores sobre as eleições de Pitta, que teve um mandato marcado por denúncias de corrupção, e Kassab, administração que vem sendo mal avaliada nas pesquisas de opinião.

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- Martelou o dedo de novo? Precisa prestar atenção, homem - afirmou um "trabalhador", logo questionado.

- Está querendo me ensinar a fazer as coisas? Eu sou profissional desde 1996.

- É, 96, quando você votou no Pitta, foi?

- É, e me arrependi.

- E depois também votou no Kassab.

- É.

- E agora vai votar em quem?

- No Russomanno.

- Esse não aprende mesmo, hein...

O programa de Chalita também criticou os candidatos do PSDB, José Serra, e do PT, Fernando Haddad, dizendo que os dois já enfrentaram greves de professores quando tiveram cargos executivos. "Chalita era exceção. Nos seus quatro anos como secretário de Estado da Educação, não houve uma greve sequer", disse o narrador.

Serra e Haddad mantiverem a troca de ataques. O programa de Haddad afirmou que as críticas ao seu projeto de fazer o Bilhete Único Mensal tratam-se de "dor de cotovelo" do candidato tucano. Por sua vez, o programa de Serra criticou a situação que Serra encontrou na Prefeitura quando assumiu o cargo, em 2005. "Lembra como o PT deixou a Prefeitura? Faltavam remédios nos postos de saúde, a obra do hospital Tiradentes estava parada", disse o narrador.

Russomanno foi apresentado por seu programa como "um homem novo, mas novo de verdade". A propaganda também atribuiu seu crescimento nas pesquisas ao fato de ele falar "com clareza, do jeito que todo mundo entende".

A candidata do PPS, Soninha Francine, afirmou que as pessoas sabem que podem confiar nela e disse que seu programa de governo está exposto em seu website. Paulinho da Força (PDT) reafirmou a proposta de levar empregos para a periferia com incentivo fiscal. Carlos Giannazi, do PSOL, disse que, caso eleito em outubro, irá "resgatar a dívida histórica da Prefeitura com os professores".

Os candidatos Eymael (PSDC) e Ana Luiza (PSTU) veicularam músicas pedindo votos. Anaí Caproni (PCO) afirmou que as eleições são um "jogo de cartas marcadas". Miguel Manso (PPL) propôs a geração de energia por meio da queima de lixo e gás em termoelétricas. Levy Fidelix (PRTB) não veiculou programa no rádio.

Para tentar mostrar que o PMDB está unido em torno de sua candidatura a prefeito, Gabriel Chalita passou a dizer em público que fez o partido crescer na capital desde seu ingresso, em junho de 2011. Chalita sustenta ter filiado desde então mais de 10 mil peemedebistas ao diretório municipal da legenda. Mas o número oficial disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral é 95% menor. Consulta à base de dados do TSE revela que o partido ganhou 477 novos integrantes desde junho de 2011.

Chalita passou a pregar o crescimento do diretório paulistano a partir de sua chegada, como estratégia para responder a questionamentos sobre setores do PMDB que não se engajaram na campanha - membros de diretórios comandados pelo ex-presidente municipal do partido e ex-secretário de Esportes do prefeito Gilberto Kassab (PSD), Bebetto Haddad. No dia 13, Bebetto pediu desfiliação do partido para apoiar José Serra (PSDB).

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"Nós filiamos mais de 10 mil pessoas desde que eu entrei no PMDB. Jovens, pessoas ligadas ao sindicato. É um partido em crescimento. O PMDB estava fraco na cidade, era essa pessoa ligada ao Kassab que presidia o partido, nós não tínhamos vereador aqui na cidade, não elegemos nenhum deputado federal da capital e agora o PMDB está crescendo com novas lideranças. Graças a Deus nosso partido está unido para ganhar essa eleição", afirmou Chalita no dia 14, em sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo.

A lista de filiados no TSE é atualizada duas vezes ao ano: em abril e outubro. A que consta no site é de 23 de abril. Nela, os últimos registros de filiados ao PMDB são de outubro de 2011. Ou seja, de junho a outubro de 2011, o PMDB teve apenas 477 novas filiações no diretório paulistano. Pelos contas de Chalita, os outros 9.500 teriam se filiado em 7 meses.

Prazo

Questionado sobre a inexistência do registro, no TSE, dos filiados contabilizados por Chalita, o vice-presidente municipal do PMDB, Alex Dário, disse que os filiados não aparecem na listagem do TSE porque o partido perdeu o prazo de envio dos cadastros, e que o PMDB estava concentrado na convenção interna, realizada em abril. Dário disse que os dados estão em poder do PMDB, no cadastro eletrônico interno que depois é repassado ao TSE. A reportagem pediu para ver as fichas de filiação, mas até ontem o PMDB não havia cedido a lista.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, rebateu neste sábado críticas sobre uso da máquina pública para sua campanha eleitoral. Ele classificou a iniciativa de uma servidora do governo do Estado de fato isolado e espontâneo, acrescentando que o governo estadual já está tomando providências.

Nesta sábado, o jornal Folha de S.Paulo denunciou que uma diretoria da Secretaria Estadual da Educação expediu circular e usou página do órgão na internet para convocar dirigentes de escolas públicas para um ato de apoio ao candidato tucano. Segundo o jornal, o governo estadual afastou a servidora responsável pela convocação.

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Serra visitou durante a tarde a Bienal do Livro na capital paulista. Ele disse que, se eleito, vai dobrar a distribuição de livros por parte da Prefeitura, que nos últimos anos totalizou quatro milhões de unidade. Durante a visita, Serra foi levado pelo senador Eduardo Suplicy (PT) ao estande onde a jornalista Mônica Dallari lançava seu livro, Cooperativa.

O candidato do PMDB à Prefeitura paulistana, Gabriel Chalita, também esteve na Bienal na tarde deste sábado. Chalita disse que usar a máquina pública em campanha eleitoral é indecente. Ele afirmou ainda que os candidatos têm o tempo na televisão, rádio, debates e outros meios para fazer campanha. "É lamentável e triste, pois quem vai pagar o preço é sempre o funcionário mais simples", concluiu.

Os candidatos José Serra (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) lideram a disputa para a Prefeitura de São Paulo, conforme pesquisa feita pelo Datafolha e divulgada hoje pelo jornal Folha de S. Paulo. Serra tem 30% das intenções de votos e Russomanno, 26%. Como a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos porcentuais, a situação é de empate técnico.

Entre os demais candidatos, Fernando Haddad (PT) tem 7% das intenções, Soninha Francine (PPS), 7%, Gabriel Chalita (PMDB), 6% e Paulinho da Força (PDT), 5%. Entre os 1.075 eleitores consultados, 6% não sabem em quem votar e 11% votarão em branco ou nulo. A pesquisa foi feita em 19 e 20 de julho.

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O candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, negou nesta quinta alinhamento com o PT para atacar a candidatura do tucano José Serra. O peemedebista admitiu que se inspira no resultado da última eleição para a Prefeitura de São Paulo, quando Gilberto Kassab (então do DEM) venceu a polarização entre o PT, de Marta Suplicy, e o PSDB, de Geraldo Alckmin. "Ganha quem cair na graça do povo", disse Chalita, minimizando a sua desvantagem nas pesquisas de intenção de voto.

Chalita afirmou que a estratégia de sua campanha será fazer críticas a conceitos e a projetos e não ataques pessoais. "Não existe alinhamento nenhum (com o PT). Aquilo que for necessário que se critique, não a pessoa mas o conceito, o projeto, eu vou fazer isso de um lado ou de outro. Não tem candidatura auxiliar, todos nós queremos ganhar", respondeu o candidato.

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O peemedebista explicou que assim como em outras candidaturas, a militância do PMDB também estará nas ruas. Ele, no entanto, aposta nas mídias sociais, nos debates e no início da propaganda eleitoral gratuita para crescer nas pesquisas de intenção de voto. "Há muito espaço ainda (para crescer nas pesquisas), a população não sabe as propostas de cada um dos candidatos, pelo menos não está acompanhando isso", argumentou.

Chalita negou que se inspire no "efeito Kassab" nestas eleições e disse contar apenas com apoio do povo. "Eu espero o efeito povo. Enquanto eles têm as máquinas, a gente aposta nas pessoas".

Durante seu discurso, em evento do PMDB para candidatos a prefeito e a vice-prefeito em São Paulo, Chalita disse que a política atualmente segue a linha do pragmatismo e que esta, por sua vez, virou sinônimo de "malfeito". Muito aplaudido por candidatos em outras cidades, o peemedebista disse que "rios de dinheiro não elegem um candidato" e que não se pode ganhar uma eleição por "um projeto de poder", mas sim por ideal, que no seu caso é cuidar de gente. "Tem gente que gosta do cargo mas não gosta de gente", criticou.

No evento, que contou com a presença do presidente licenciado da sigla, o vice-presidente da República, Michel Temer, e o atual presidente nacional do PMDB, senador Waldir Raupp (RO), além de outras lideranças estaduais do partido, os peemedebistas pregaram união nesta campanha e comemoraram o fato de o partido ser líder no número de postulantes a prefeituras em todo o País (2032 candidatos a prefeito). Em seu discurso, Raupp lembrou que a vitória dos peemedebistas em São Paulo, principalmente na Capital, é estratégica para a legenda. "Em São Paulo você (Chalita) vai disputar de igual para igual com o primeiro colocado (nas pesquisas, o tucano José Serra)", apostou o cacique o PMDB.

São Paulo, 08/07/2012 - No segundo dia de campanha, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticou o discurso do adversário José Serra (PSDB) e disse que o tucano quer "assustar" os eleitores. Serra havia sugerido que uma vitória do PT daria ao partido a hegemonia no cenário político nacional e que isso poderia resultar em uma ameaça à democracia.

"Isso é uma fantasia para assustar a população, mas a população está vacinada e sabe que esse tipo de argumento não tem cabimento", afirmou Haddad em evento na zona leste. O petista também defendeu a aliança de seu partido com o PP do deputado federal Paulo Maluf e criticou a administração do prefeito Gilberto Kassab (PSD).

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"Nunca fulanizamos o debate, nem em relação à oposição. Eu não fico apontando para a oposição, nomeando pessoas nem secretários do Kassab, prefiro falar de projeto político", disse. "Um (Serra) abandonou a cidade e o outro (Kassab) trabalha apenas meio período."

O candidato Gabriel Chalita (PMDB) começou o dia de ontem em uma missa na Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes, no Grajaú, zona sul. Sentou-se na primeira fila, comungou, cantarolou canções religiosas e subiu ao altar a convite do padre. Não pediu voto, mas fez um discurso destacando que "não há nada mais importante para a cidade do que cuidar de suas crianças". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo (Gustavo Porto e Bruno Boghossian)

No primeiro dia oficial de campanha eleitoral, o candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, criticou nesta sexta-feira a nota 10 dada pelo atual prefeito Gilberto Kassab (PSD) à sua própria administração. Para o peemedebista, a avaliação do prefeito "é uma piada". "Aquilo que ele se propôs a fazer, ele não cumpriu 70%. E ele dá 10? Isso é brincar com a população, é fazer com que a política seja uma chacota, da mesma forma que ele deu 10 para a implosão que ele não implodiu", frisou o candidato.

Em sua opinião, um governante precisa ter maturidade para admitir que errou. "A cidade na televisão é perfeita, agora a cidade real está muito distante daquilo que o prefeito diz, que a propaganda diz", emendou o candidato, evitando dar uma nota pessoal à atual administração.

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Diferentemente dos outros candidatos, que escolheram a região central da cidade para iniciar a campanha, Chalita foi à Chácara Bananal, na região do M'Boi Mirim, extremo sul da capital paulista. Ele percorreu ruas sem asfalto e ouviu reclamações da população que sofre com os problemas de infraestrutura. "Esta região não tem eletricidade, não tem água, não tem nada. É isso que a gente diz dessas cidades invisíveis dentro de uma megalópole que é a mais rica da América Latina", afirmou.

De acordo com ele, o início de sua campanha terá como foco a periferia da cidade, tanto que nos próximos dias ele deverá visitar Itaquera e Ermelino Matarazzo, na zona leste da Capital. Se eleito, ele afirmou que sua prioridade será as regiões mais pobres do município.

Chalita lembrou que existem hoje três milhões de moradores vivendo em áreas irregulares e em favelas. Ele propõe usar 1% do orçamento para investir em habitação e quer repactuar a dívida do município com a União, considerada por ele "impagável, imoral e injusta". Para o candidato, a prefeitura pode renegociar os valores com o governo federal em troca de investimentos do Minha Casa, Minha Vida em São Paulo.

Em sua estreia como candidato a um cargo executivo, não faltaram fotos com crianças e até com cachorros. Acompanhado de militantes do PMDB, que chegaram em micro-ônibus escolares, o candidato foi acompanhado por mulheres e crianças que cantavam o jingle de sua campanha e gritavam frases como "Vai, Chalita".

O vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional licenciado do PMDB, disse que o partido decidirá até esta sexta-feira a indicação do candidato a vice-prefeito na chapa do deputado federal Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo. "Vou ficar aqui entre hoje e amanhã. Até amanhã a gente acerta isso", garantiu Temer, após evento da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), na capital paulista.

Temer evitou falar em possíveis nomes para integrar a chapa e não comentou a possibilidade de uma chapa "puro-sangue", somente com nomes do PMDB. "Vou endossar o nome que transitar melhor no PMDB e que acrescente à chapa do Chalita", afirmou.

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Para Temer, Chalita vai bem nas pesquisas de intenção de voto, "embora não tenha nenhum apoio da máquina governamental". No levantamento mais recente do Instituto Datafolha, o peemedebista aparece com 6% das intenções de voto. O cacique peemedebista aposta no início do programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão para alavancar a candidatura de Chalita. "Vamos esperar o início da televisão", afirmou. "Essas coisas se definem a partir do horário eleitoral."

Ainda na avaliação de Temer, o eleitorado não está preocupado com sucessão municipal neste momento. "O eleitor se preocupa com a eleição nos últimos 10 ou 15 dias. Antes, ele não está muito focado na questão política", afirmou.

Pré-candidato em São Paulo, o deputado Gabriel Chalita (PMDB) criticou nesta segunda a doação de um terreno de R$ 20 milhões, na Luz, ao Instituto Lula: "Isso não vai revitalizar o centro". A cessão do imóvel para a construção de um Memorial da Democracia partiu do prefeito Gilberto Kassab (PSD). "Não precisava. Já que foi aprovado pela Câmara, né? Se fizer um belo instituto para a população usufruir como área cultural, está feito."

Na sexta-feira, Chalita havia dito que, como Fernando Haddad, também era candidato de Lula e da presidente Dilma Rousseff.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça Eleitoral de São Paulo decidiu multar o PMDB e o deputado federal Gabriel Chalita, pré-candidato da sigla à Prefeitura de São Paulo, por propaganda eleitoral antecipada. A juíza auxiliar Carla Themis Lagrotta Germano aplicou multa de R$ 5 mil a cada um. Cabe recurso à medida.

A representação foi proposta pelo PSDB com base no programa eleitoral do PMDB veiculado em 18 de abril. Para a juíza eleitoral, ao protagonizar o vídeo, Chalita fez referência à sucessão municipal e adota um discurso de pré-candidato. "A propaganda eleitoral partidária veiculada pelo PMDB retira o foco do partido, destacando como figura principal o pré-candidato notório, tornando evidente a intenção de antecipação da propaganda eleitoral. Com isso, os representados acabam por quebrar o princípio de equilíbrio e igualdade de condições que todos os candidatos devem ter para a divulgação de suas candidaturas às eleições que se verificarão neste ano", destacou a juíza na sentença.

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Conforme a legislação eleitoral, a propaganda só estará liberada a partir de 6 de julho, início da campanha. De 10 a 30 de junho acontecerão as convenções partidárias que vão referendar os candidatos das legendas.

O candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, deputado Gabriel Chalita, recebeu nesta terça em Brasília o apoio formal do PTC, que agora também marchará ao lado do PSC com o peemedebista na disputa municipal. Com a tríplice aliança, Chalita fecha o apoio das igrejas cristãs e ainda ganha pelo menos mais um minuto e meio no programa eleitoral gratuito no rádio e televisão.

"Se realmente houver uma conjunção das igrejas católica e evangélica a seu favor, tenho a certeza de que você será prefeito de São Paulo", disse o pastor Sá Freire ao candidato. Pragmático, o pastor lembrou que já sairia da sala da presidência do PMDB, onde foi anunciada a aliança, com um "retrato" de Chalita para mostrar aos fiéis em quem os evangélicos deverão votar.

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Só na capital, A Igreja Quadrangular tem algo em torno de 150 mil adeptos. O pastor Sá Freire, que é um dos fundadores do PTC, previu nesta terça que a grande maioria dos cristãos paulistanos ficará com o candidato do PMDB e não com o adversário petista Fernando Haddad. "Os cristãos mais conscientes vão partir para cá. Os inconscientes vão para lá (para o PT)", provocou.

Anfitrião do encontro solene que selou a parceria com o Partido Trabalhista Cristão, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RR), destacou que o candidato do partido parece já ter caído na graça de Deus. Falta agora, completou, cair na segunda graça: a do eleitor. Apesar da concorrência com o PT de Haddad e o PSDB do ex-governador José Serra, Raupp avaliou que conquistar o eleitor não será tarefa assim tão difícil. "Se o Chalita juntar os eleitores que rejeitam Serra e o PT, já dá para ganhar a eleição só com esses votos", brincou o senador.

Além da cúpula do PTC e de Raupp, o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), também prestigiou a cerimônia. "Meu coração é Chalita e eu estou lutando para levar o PTB para a campanha do PMDB", disse o petebista que tem ajudado a articular apoios à candidatura peemedebista na capital paulistana. "Estou trabalhando para fazermos o melhor prefeito desse País", completou.

Ao lado de Raupp e do candidato a prefeito, o presidente nacional do PTC, Daniel Tourinho, ressaltou que Chalita é a novidade da eleição paulista. "Você é uma proposta nova e tenho certeza de que chegará ao segundo turno", resumiu. Embora Chalita só tenha conseguido agregar dois pequenos partidos à sua campanha, a aliança com o PTC foi festejada pela cúpula nacional do PMDB e pelo próprio candidato. "Trazer mais um partido é um movimento importante porque dá mais musculatura e força à candidatura. Como nenhum outro candidato anunciou uma aliança, para a gente é muito relevante contar com o PSC e o PTC", disse Chalita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A crise na base aliada que o governo federal enfrenta no Congresso passou a respingar na campanha do pré-candidato petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Depois do PDT e do PR, agora o PC do B, o mais tradicional aliado do PT nas disputas paulistanas, ameaça fechar uma aliança com o PMDB, do deputado Gabriel Chalita.

Líderes do PC do B foram procurados há cerca de 10 dias pelo vice-presidente Michel Temer, principal articulador da pré-candidatura de Chalita, para conversar sobre a sucessão. Temer se encontrou recentemente com o presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo, e com o ex-ministro do Esporte Orlando Silva.

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"Até duas semanas atrás era um namorico, agora está virando namoro sério", diz um comunista, elevando a pressão sobre o PT, num momento em que a costura das alianças em favor de Haddad patina com a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das articulações - o petista postergou a volta ao cenário político após diagnóstico de pneumonia semana passada.

Assim como os demais partidos da base aliada de Dilma Rousseff, o PC do B reclama do tratamento dado pelo PT. Afirma não conseguir emplacar indicados em cargos na Esplanada e diz não ver contrapartida na relação com a sigla aliada, já que lançará candidatos em 10 capitais, mas não tem garantia de que terá o apoio do PT em nenhuma delas. Além disso, a sigla ainda guarda a mágoa da demissão de Orlando Silva do ministério por suspeitas de fraudes e desvios de recursos a ONGs conveniadas à pasta.

O flerte do PC do B com o PMDB agrava a situação na campanha de Haddad, que assiste a uma rebelião dos potenciais aliados que podem garantir ao petista tempo de TV na propaganda eleitoral gratuita. Oficialmente, o PC do B mantém a pré-candidatura do vereador Netinho de Paula à Prefeitura paulistana.

Cotado para indicar o vice do petista, o PR se recusa a fechar o apoio até que o governo troque o titular do Ministério dos Transportes. O PDT também quer emplacar novo nome na pasta do Trabalho e, assim como o PSB, ameaça ir para a órbita do PSDB.

Sinais

Enquanto os comunistas veem falta de "jogo de cintura" do PT em negociações eleitorais pelo País, Temer deu sinais de que o PMDB pode apoiar a candidatura do senador Inácio Arruda (PC do B-CE) em Fortaleza e, mais importante para o PC do B, desistir de se aliar à reeleição de José Fortunati (PDT) em Porto Alegre. Lançaria Ibsen Pinheiro como candidato, beneficiando, assim, a candidatura da deputada Manuela D’Ávila (PC do B-RS).

A direção comunista hoje avalia que, a se concretizar a sinalização feita pelo vice-presidente, o apoio à candidatura de Chalita seria mais provável do que à de Haddad. "Não é possível que o PT não possa apoiar uma candidatura nossa nem em Macapá", esbraveja um dirigente.

Apesar da aproximação do PC do B com o PMDB, os petistas dizem que haverá solução para o impasse com o aliado, que desde 1988 apoia o PT em São Paulo. O PT sinaliza ceder em pelo menos uma capital: Florianópolis.

Além de Netinho, Inácio Arruda e Manuela D’Ávila, o PC do B tem outras sete candidaturas colocadas em capitais. Por decisão da direção nacional, elas serão mantidas até o fim deste mês, quando o partido fará uma reavaliação do quadro eleitoral.

"O PC do B tem uma resolução que diz que até o fim de março mantém 10 candidaturas nas capitais. Não adianta fazer nada agora", diz o presidente do PT paulistano, vereador Antonio Donato. "Mas não tem canal obstruído." Procurado, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que não poderia atender. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, criticou nesta manhã a atual administração da capital paulista e disse que não se aliará ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD.

O peemedebista avaliou a atual gestão da cidade de São Paulo como "discutível" e ressaltou que ela padece de "problemas sérios". "Eu não me aliaria ao Gilberto Kassab, já deixamos claro o tom que vamos desenvolver nesta campanha e o trabalho que a gente vai fazer", disse. "Nossa grande aliança é com o povo, e o povo não está aliado ao atual prefeito de São Paulo."

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Chalita evitou comentar a declaração da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que afirmou se recusar a subir no palanque com o prefeito de São Paulo. "A Marta fala por ela."

Apoio do PSC - O pré-candidato participou nesta manhã do anúncio do apoio do Partido Social Cristão (PSC) ao PMDB na disputa municipal. A aliança deve acrescentar ao palanque eletrônico do PMDB 40 segundos, somados aos cerca de quatro minutos a que o partido tem direito. Chalita negou que a aliança represente a entrada da temática religiosa na campanha eleitoral, uma vez que o PSC é um partido de vertente cristã.

"Não é uma campanha religiosa, é uma campanha para a Prefeitura de São Paulo, para administrar uma cidade que é uma megalópole", afirmou, negando que temas como o aborto sejam decisivos em uma eleição municipal. "Uma eleição municipal é menos ideológica e mais ligada à gestão da cidade."

Chalita ressaltou que a cidade de São Paulo apresenta muitos problemas sociais e que a percepção atual da população é de abandono da capital paulista. Ele considerou que o Brasil aprendeu bastante com a eleição presidencial de 2010, quando, segundo ele, o tema religioso foi tratado de forma equivocada. "O problema da eleição de 2010 foi o da boataria. Criou-se uma rede de boataria, frases que a presidente Dilma não havia dito foram atribuídas a ela."

O pré-candidato ressaltou ter a expectativa de que a eleição à Prefeitura de São Paulo seja "elegante e correta", sem ser de "subsolo". Ele afirmou ainda que tem uma boa relação tanto com a presidente Dilma Rousseff quanto com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e que, caso seja eleito, pretende dialogar com as duas esferas de governo.

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