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Israel retomou nesta segunda-feira (4) os ataques aéreos contra a Faixa de Gaza, após um breve cessar-fogo, declarado unilateralmente, e da retirada de tropas israelenses de partes do território costeiro palestino.

A trégua chegou a reduzir a violência em Gaza, mas o ataque de uma retroescavadeira contra um ônibus em Jerusalém, que terminou com a morte de um pedestre e a do motorista do veículo pesado, relembrou que as tensões ainda estão elevadas na região.

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A polícia de Israel descreveu o episódio, no qual uma retroescavadeira virou um ônibus, como um "ataque terrorista", dando a entender que havia envolvimento palestino no incidente. O episódio aconteceu numa importante via pública de Jerusalém. A área fica perto de uma fronteira não oficial entre Jerusalém Ocidental e a parte Oriental da capital, tomada por Israel em 1967 e onde vive a maior parte da população árabe da cidade. Meios de comunicação israelenses dizem que o homem que realizou o ataque veio da região árabe da cidade.

O canal 10 de televisão de Israel mostrou imagens feitas com um telefone celular do que afirma ter sido o ataque. Uma retroescavadeira amarela bateu no ônibus, com uma enorme pá.

O porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, disse que um oficial da polícia que estava na região abriu fogo e matou o homem que dirigia o veículo. Um pedestre também foi morto, afirmou o chefe de polícia de Jerusalém, Yossi Piranti.

Ataques palestinos com tratores e retroescavadeiras em Israel já foram registrados. "Em razão da rápida reação da polícia, um incidente ainda mais grave foi evitado", afirmou Piranti. Pouco depois desse ataque, meios de comunicação israelenses informaram que um homem armado numa motocicleta atirou e feriu gravemente um soldado israelense. A polícia procurava o atirador em Jerusalém Oriental.

"Acreditamos que é grande a possibilidade de isso ter sido um ataque terrorista", disse Piranti. Antes dos ataques, houve um cessar-fogo de sete horas. Embora Israel continue a atingir alvos palestinos específicos, o nível de combates foi muito menor do que nos dias anteriores.

Porém, o Exército israelense disse que o cessar-fogo não se aplicaria a áreas onde as tropas ainda estivessem operando e que responderiam a qualquer ataque. Com o fim do cessar-fogo, Israel anunciou a retomada dos ataques contra alvos em Gaza. O funcionário da área da Saúde de Gaza, Ashraf al-Kidra, disse que um ataque aéreo perto de uma instalação de dessalinização de água em Rafah matou três pessoas, dentre elas um menino de 12 aos e sua irmã, de 5 anos.

Mais cedo, um ataque israelense havia atingido uma casa no campo de refugiados de Shati no norte de Gaza, matando três pessoas e ferindo pelo menos 30, afirmou Al-Kidra. Um outro ataque aéreo israelense matou Danian ou Daniel Mansour (a grafia muda de acordo com a fonte), comandante do grupo Jihad Islâmica. Fonte: Associated Press.

Israel anunciou uma trégua de sete horas na maior parte de Gaza, para a entrada de ajuda humanitária no território palestino. A "janela humanitária", que tem início às 10h de segunda-feira (horário local), ocorre um dia depois de Israel retirar boa parte de suas tropas terrestres da Faixa de Gaza.

Neste domingo (3), 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas após estilhaços de um míssil israelense atingirem uma escola da Organização das Nações Unidas (ONU) que estava sendo usada para abrigar pessoas desalojadas no sul de Gaza.

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Os Estados Unidos classificaram o ataque como "vergonhoso", e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, chamou o ato de "criminoso".

Segundo os EUA, a escola tinha sido designada como local protegido e as Forças de Defesa de Israel tinham sido informadas várias vezes sobre suas coordenadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Depois do colapso do cessar-fogo entre Israel e Hamas da sexta-feira (1), será difícil chegar a um acordo que leve à suspensão do combate, disse o presidente dos EUA, Barack Obama, em entrevista na Casa Branca. Segundo ele, o sequestro de um oficial israelense - o tenente Hadar Goldin, de 23 anos - pelo grupo ou outra facção palestina reduz a possibilidade de que a comunidade internacional e o governo de Israel confiem em compromissos assumidos pelo Hamas.

O cessar-fogo de 72 horas anunciado ontem acabou 90 minutos depois de iniciado, na manhã de sexta-feira, quando dois soldados israelenses morreram e um terceiro foi sequestrado em um dos túneis construídos pelo Hamas entre Gaza e Israel. "Se eles são sérios em relação a resolver essa situação, o soldado deve ser libertado imediatamente e de maneira incondicional", declarou Obama. O presidente ressaltou que o Hamas disse estar representando todas as facções palestinas de Gaza quando aceitou o cessar-fogo.

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Dilema

Obama disse que há um "dilema" entre o direito de Israel de se defender e a preservação da vida de civis em Gaza, colocadas em risco pela prática do Hamas de lançar foguetes de áreas densamente povoadas.

Apesar das dificuldades, ele afirmou que seu governo continuará a trabalhar na busca de um cessar-fogo e de um acordo de longo prazo que coloque fim ao conflito entre israelenses e palestinos. Também disse que fará "tudo o que puder" para reduzir o número de vítimas civis em Gaza, onde pelo menos 1,4 mil pessoas morreram desde o início do conflito, no dia 7 - início da operação Limite Protetor lançada por Israel.

O presidente defendeu o secretário de Estado, John Kerry, e disse que ele foi alvo de "críticas injustas" em razão de sua atuação na negociação de um cessar-fogo, na semana passada. A atuação de Kerry foi atacada duramente por Israel, que considerou suas propostas favoráveis ao Hamas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O secretário-chefe da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, culparam o Hamas pelo rompimento do cessar-fogo de 72 horas iniciado nesta manhã (1°). Após a morte de dois soldados e o sequestro de um militar de Israel, o país voltou a atacar a Faixa de Gaza, matando pelo menos 70 palestinos.

Ban Ki-moon pediu a libertação imediata do soldado e que os envolvidos no conflito se esforcem para retomar o cessar-fogo. "O secretário-geral condena fortemente a violação do cessar-fogo pelo Hamas e está profundamente desapontado pelos acontecimentos", disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.

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O governo dos Estados Unidos também condenou o grupo islâmico pelo rompimento da trégua humanitária que começou às 8h desta sexta-feira, em horário local, e terminou duas horas depois com o ataque que matou dois soldados israelenses e levou ao sequestro de um militar.

"Os Estados Unidos condenam o mais veementemente possível o ataque de hoje", disse Kerry. Israel e Hamas acusam-se mutuamente por interromper o cessar-fogo, que fora anunciado pelos Estados Unidos e pela ONU. Fonte: Associated Press.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou que os presidentes dos países do Mercado Comum do Sul (Mercosul) propuseram nesta terça-feira (29), em reunião privada durante a 46ª cúpula do bloco, a divulgação de um comunicado expressando posição contra os ataques de Israel à população palestina e exigindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Maduro destacou que há um profundo sentimento de solidariedade com o povo palestino e que há consenso quanto à necessidade de um cessar-fogo imediato na região e de retomada das conversações de paz.

O presidente venezuelano fez as declarações antes de começaram as deliberações públicas da Cúpula do Mercosul, aberta nesta terça-feira na Casa Amarela, sede da Chancelaria venezuelana. Além de Maduro, participam do encontro de Caracas os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner,  do Brasil; Dilma Rousseff, do Uruguai; José Mujica, do Paraguai; Horacio Cartes, e da Bolivia, Evo Morales.

Segundo o primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, o objetivo da ofensiva israelense, que teve início há cerca de 20 dias, é destruir os túneis da froneira supostamente usados pelo movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Até agora, o número de mortos no conflito passa de 1.000, entre os quais há crianças e civis.

Beit Hanoun, Faixa de Gaza, 26/07/2014 - O governo de Israel informou na noite deste sábado que prorrogou por mais 24 horas um cessar-fogo humanitário com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Uma autoridade do gabinete de ministros disse que a trégua durará até às 24 horas de domingo (horário local), mas que as tropas israelenses vão responde a qualquer possível ataque. Além disso, os túneis secretos usados pelo Hamas em Gaza continuarão sendo destruídos.

Mais cedo, o Hamas disse que rejeitava a prorrogação por mais quatro horas de um cessar-fogo que começou na manhã deste sábado. Cerca de uma hora após o término do prazo inicial, Israel disse que três foguetes foram disparados contra o país. Já o Hamas alega que atirou "várias dezenas" de foguetes. Aparentemente, não houve uma retaliação imediata das forças israelenses. Fonte: Associated Press.

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Beit Hanoun, Faixa de Gaza, 26/07/2014 - Um representante do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, disse que o grupo rejeitou a prorrogação de quatro horas no cessar-fogo anunciada mais cedo por Israel. Sami Abu Zuhri enviou uma mensagem de texto a jornalistas na noite deste sábado, dizendo que "não há acordo para prorrogar a trégua por mais quatro horas".

Israel estabeleceu seus próprios termos para o cessar-fogo, dizendo que continuará destruindo túneis secretos usados pelo Hamas na fronteira com a Faixa de Gaza. Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e a comissária de Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, estão em Paris discutindo como transformar a trégua de 12 horas que começou na manhã deste sábado em um cessar-fogo sustentável. Fonte: Associated Press.

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Um oficial do governo disse que Israel "tende" a estender o cessar-fogo de 12 horas na Faixa de Gaza por pelo menos mais quatro horas. A trégua poderia ser encerrada às 20h no horário local (14h no horário de Brasília).

O oficial falou sob a condição de anonimato por conta da sensibilidade do tema. De acordo com a imprensa israelense, o Gabinete de Segurança de Israel deve se reunir na noite deste sábado. Fonte: Associated Press.

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Tropas israelenses combatiam militantes do Hamas nesta quarta-feira nas proximidades de Khan Yunis, cidade do sul da Faixa de Gaza, de onde civis tentavam fugir, enquanto o secretário de Estado norte-americano John Kerry relatava progressos nos esforços para intermediar uma trégua no conflito que até agora já matou 657 palestinos e 31 israelenses.

John Kerry foi de avião para Tel-Aviv apesar da proibição da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) para que aviões norte-americanos se dirijam à região, depois de um foguete do Hamas ter atingido um local perto do aeroporto da cidade na terça-feira.

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Kerry deveria se encontrar com o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e com o presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas em Jerusalém e em Ramallah nesta quarta-feira, no que parece ser um dia extremamente importante para as negociações. Autoridades norte-americanas minimizaram as expectativas para uma trégua imediata e duradoura entre Israel e o Hamas.

Em Jerusalém, Kerry disse que as negociações na direção de um acordo para um cessar-fogo em Gaza registravam progressos após dias de impasse entre Israel e o Hamas. Ele não foi específico na descrição do que chamou de passos adiante nas negociações quando se reuniu pela segunda vez nesta semana com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.

"Nós certamente demos alguns passos adiante", disse Kerry, acrescentando que "ainda há trabalho a ser feito".

Um trabalhador estrangeiro foi morto em Israel quando um foguete disparado de Gaza caiu perto da cidade de Ashkelon, sul de Israel, nesta quarta-feira, informou a porta-voz policial Luba Samri, sem divulgar a nacionalidade do trabalhador.

Uma autoridade palestina da área da saúde disse que oito combatentes do Hamas morreram durante uma violenta batalha perto de Khan Yunis, de onde o Crescente Vermelho palestino tentava retirar 250 pessoas. Khan Yunis está sob ataques de tanques e aviões teleguiados (drones) israelenses desde o início desta quarta-feira.

Segundo o Crescente Vermelho, combatentes do Hamas na região estão usando granadas propelidas por foguete e armas leves, incluindo metralhadoras, contra os israelenses.

Centenas de moradores da área leste de Khan Younis eram vistos fugindo de suas casas, na medida em que os combates avançavam, saindo às ruas com os poucos pertences que conseguiam carregar, muitos com crianças a tiracolo. Eles disseram que iriam buscar abrigo em escolas da ONU nas proximidades.

"Os aviões e ataques aéreos estão ao nosso redor", disse Aziza Msabah, moradora de Khan Yunis. "Eles estão atingindo casas, que estão desmoronando em cima de nós." Fonte: Associated Press.

O representante palestino na Organização das Nações Unidas (ONU), Riyad Mansour, afirmou que um rascunho de resolução da ONU pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza será formalmente entregue ao Conselho de Segurança.

Antes de participar da reunião do Conselho de Segurança a respeito do conflito entre israelenses e palestinos, Mansour disse que o documento seria entregue a todos os 15 membros do Conselho de Segurança até o fim do dia.

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Datado de 18 de julho, o documento pede "um imediato, durável e plenamente respeitado cessar-fogo, incluindo a retirada das forças de ocupação de Israel da Faixa de Gaza". Também solicita que sejam tomadas "as medidas necessárias para assegurar a proteção de civis, incluindo a suspensão imediata de represálias militares, punições coletivas e uso excessivo da força contra a população civil palestina". Fonte: Associated Press

O exército de Israel informou que aceita uma suspensão nos ataques à Faixa de Gaza por razões humanitárias, seguindo pedido da Organização das Nações Unidas (ONU), para permitir que os palestinos reabasteçam seus estoques de produtos básicos.

Em comunicado nesta quarta-feira (16), o exército declarou que interromperia os bombardeios por cinco horas a partir das 10h da manhã, no horário local. O documento acrescenta que haverá retaliação "firme e decisiva" caso o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lance foguetes contra Israel durante esse período.

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Segundo um oficial do exército, os ataques contínuos do Hamas fazem com que "a cada dia a possibilidade [de uma invasão da Faixa de Gaza] se torne mais evidente".

Autoridades israelenses alertaram que estão preparadas para, se necessário, aumentar os bombardeios para acabar com a ofensiva do Hamas. Ao todo, mais de 200 palestinos, incluindo crianças e mulheres, e um israelense foram mortos desde o começo do novo ciclo de violência há nove dias.

Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez apelo nesta terça-feira para que o Hamas aceite o cessar-fogo e pare o lançamento de foguetes a partir de Gaza, levando a diante as negociações mediadas pelo Egito.

Ban ki-moon "dá suporte integral" à iniciativa de interromper as agressões, segundo o porta-voz da ONU, Farhan Haq. "Ele está profundamente preocupado porque os ataques não pararam, apesar de Israel estar pronto para aceitar o cessar-fogo", disse Haq.

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O porta-voz afirmou ainda que o secretário-geral "pede ao Hamas para cooperar com a iniciativa do Egito e faz apelo para que ambos os lados aproveitem essa abertura diplomática".

Em Israel, o presidente Shimon Peres disse que a morte de civis como resultado aos ataques do exército do país cria um dilema moral. Segundo ele, no entanto, Israel não tem alternativas enquanto os militantes islâmicos continuarem a lançar foguetes de Gaza em direção ao país. "Há um dilema moral, mas eu não tenho uma solução para ele", disse.

Uma comissão do Senado dos Estados Unidos apoiou na sessão desta terça-feira uma lei que prevê dobrar o repasse de verbas para o sistema de defesa anti-mísseis de Israel, chamado de domo de ferro. O orçamento chegou a quantia de US$ 351 milhões. Durante o acirramento dos conflitos na última semana, o sistema conseguiu interceptar dezenas de mísseis e nenhuma vítima foi registrada em Israel, apesar de o número de mortos palestinos ter passado de 190. Fonte: Associated Press.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Valeriy Heletey, declarou nesta terça-feira (8) que o governo não tem planos para estabelecer outro cessar-fogo ou iniciar negociações com separatistas pró-Rússia até que eles baixem suas armas, sugerindo alto nível de confiança de Kiev em relação ao cerco que prepara contra redutos rebeldes no leste do país.

Nos últimos dias, a Ucrânia tem conseguido forçar os rebeldes a entregar várias cidades. Até agora a Rússia tem, pelo menos publicamente, ignorado os apelos dos rebeldes para que envie tropas, embora Moscou tenha feitos novos pedidos para um novo cessar-fogo nesta terça-feira, afirmando ser necessário poupar os civis. Mas o ministro Heletey não aceita a ideia.

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"O presidente da Ucrânia deixou isso claro: as negociações só serão possíveis depois de os militantes baixarem suas armas", afirmou ele.

Forças ucranianas se movimentam para bloquear a cidade de Donetsk, onde aparentemente os combatentes estão se entrincheirando. A cidade, que esteve sob controle rebelde por mais de dois meses mas onde não houve grande combates, tem agora grande quantidade de combatentes armados. Os moradores dizem esperar que a situação piore.

O ministro da Defesa disse que os insurgentes instalaram minas em várias estradas que levam à cidade para reduzir a velocidade das forças do governo. Na segunda-feira, os rebeldes explodiram pelo menos quatro pontes que levam ao território mantido por eles. Nesta terça-feira, o governo informou que um viaduto rodoviário perto de Donetsk foi destruído durante a noite, limitando o movimento de equipamento pesado.

O prefeito Alexander Lukyanchenko disse que cerca de 100 mil pessoas deixaram a cidade, que tem 1 milhão de habitantes, desde o início dos confrontos, em abril. Ele disse ter se encontrado com o presidente ucraniano Petro Poroshenko na segunda-feira para adverti-lo sobre os perigos de usar aviões militares e artilharia pesada contra rebeldes escondidos na cidade, densamente povoada.

Houve contínuos disparos no interior e nas proximidades de Donetsk durante a noite e várias explosões foram ouvidas, mas os confrontos diminuíram pela manhã, disse ele.

O líder rebeldes Andrei Purgin disse à agência de notícias Interfax que os insurgentes não esperam um assalto imediato à cidade, mas que se isso acontecer, eles não recuarão. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da França, François Hollande, conversou com Vladimir Putin para pressionar os separatistas pró-Rússia a aceitarem dialogar com as autoridades da Ucrânia.

Segundo comunicado do escritório de Hollande, ele também conversou com Barack Obama. Os dois querem um encontro para negociar um cessar-fogo bilateral o quanto antes, disse o texto.

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O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, não emitiu nenhum comunicado hoje, dia em que três pontes que levam à região de Donestk, no leste ucraniano, foram destruídas por explosões. Dessa forma, importantes rotas de acesso à cidade, tomada por rebeldes, estão comprometidas. Os rebeldes afirmaram que as explosões foram provocadas por sabotadores pró-Kiev para isolar a cidade.

Mais cedo, a Rússia havia insistido à União Europeia para pressionar o governo ucraniano. Os russos novamente acusaram Kiev de conduzir uma enorme operação militar contra pessoas pacíficas. Rebeldes na Ucrânia e nacionalistas na Rússia têm pedido para o Kremlin enviar tropas e proteger os insurgentes, mas Putin tem resistido à ideia com temor de novas sanções por parte dos países ocidentais. Fonte: Associated Press.

Os ministros de Relações Exteriores da Rússia, Ucrânia, Alemanha e França, que se reuniram nesta quarta-feira (2) em Berlim, chegaram a um acordo a respeito de uma série de medidas para a retomada de um cessar-fogo no leste ucraniano.

As medidas incluem a reabertura das negociações, no mais tardar sábado, "com o objetivo de chegar a um cessar-fogo incondicional, sustentável e mutuamente consentido" que será monitorado pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

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Na declaração, emitida após as conversações desta quarta-feira, os ministros disseram ter saudado a prontidão da Rússia em conceder acesso a seu território aos guardas de fronteira ucranianos para que participem do controle das passagens de fronteira assim que o cessar-fogo passar a vigorar. Fonte: Associated Press.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, ordenou que os militares do país que reiniciem suas operações contra manifestantes pró-Rússia no leste do país. Após reunião com altos funcionários da área militar e de segurança se seu governo, Poroshenko decidiu não prorrogar o cessar-fogo declarado dez dias atrás.

"Vamos atacar e liberar nossa terra. Não prorrogar o cessar-fogo é nossa resposta aos terroristas, militantes, saqueadores, todos aqueles que estão atormentando a população local, paralisando a economia da região, impedindo o pagamento de salários, destruindo aquedutos e privando as pessoas de uma vida normal e pacífica", disse o presidente em comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu nesta a extensão do cessar-fogo entre forças do governo da Ucrânia e separatistas pró-Rússia, que irá expirar às 10 da noite de hoje (horário local).

Em uma conversa telefônica com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, Putin "enfatizou a importância da extensão do cessar-fogo", informou o Kremlin em um comunicado.

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Os líderes concordaram que uma terceira rodada de negociações entre Kiev e representantes dos militantes, que controlam trechos de território no leste da Ucrânia, deve ocorrer em breve, relatou o Kremlin.

Putin também pediu que a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) desempenhe um papel na verificação do cessar-fogo.

O governo russo informou ainda que os ministros das Relações Exteriores dos quatro países vão trabalhar sobre os temas discutidos na ligação.

Autoridades da Ucrânia e das potências ocidentais se queixam de que Moscou não está fazendo o suficiente para interromper o fluxo de armas e combatentes por meio da fronteira com o leste da Ucrânia.

Poroshenko já ampliou o cessar-fogo na sexta-feira, mas ativistas e combatentes pró-Kiev estão ficando impacientes com as negociações, alegando que a Rússia está usando da pausa no combate para reforçar os rebeldes. Moscou nega ligação com os militantes. Fonte: Dow Jones Newswires.

Várias centenas de soldados e ativistas se reuniram neste domingo (29) diante da sede do governo ucraniano, em Kiev, para pedir o fim do cessar-fogo vigente no leste do país, numa indicação de que continuam as tensões na região.

Depois de o cessar-fogo de uma semana ter expirado na sexta-feira, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko decidiu prorrogá-lo até amanhã numa tentativa de conter os combates entre soldados do governo e separatistas pró-Rússia que já deixaram centenas de mortos.

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A União Europeia, por sua vez, também estabeleceu para esta segunda-feira um prazo para que Moscou e separatistas tomem uma série de medidas, incluindo a libertação de reféns, a desocupação de postos de fronteira, um acordo para verificar o cumprimento do fim das hostilidades e o início de "negociações substanciais". A UE alertou que está disposta a adotar novas sanções à Rússia se as exigências não forem atendidas.

Soldados do batalhão da região de Donbass pediram autorização hoje a Poroshenko para retomarem as batalhas. Uma autoridade do escritório presidencial prometeu repassar o pedido a Poroshenko, mas alertou que o cessar-fogo continuará em vigor até as 16h (de Brasília) de amanhã.

Tanto os soldados ucranianos quanto os militantes pró-Moscou foram acusados de terem violando o cessar-fogo.

Ontem, os separatistas libertaram um segundo grupo de quatro observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE, pelas iniciais em inglês) que vinham sendo mantidos como reféns no leste da Ucrânia desde o fim de maio. Um primeiro grupo, também de quatro observadores, foi solto na semana passada.

Na sexta-feira, a Ucrânia assinou um pacto de livre comércio com a UE, o mesmo tipo de acordo que o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych abandonou sob pressão de Moscou, em novembro do ano passado, num gesto que serviu de gatilho para uma série de manifestações que eventualmente o afastou do poder. Em resposta, a Rússia anexou a região da Crimeia em março. Cerca de um mês depois, estourou a insurgência pró-Rússia no leste ucraniano.

A UE e os Estados Unidos impuseram sanções a empresas e congelou os ativos de autoridades do círculo íntimo do presidente russo, Vladimir Putin, e ameaçam punir setores inteiros da economia da Rússia se o Kremlin não conseguir reverter a crise na Ucrânia. Fonte: Associated Press.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, advertiu nesta terça-feira que ele poderia cancelar o cessar-fogo com os insurgentes do leste do país depois que um grupo de rebeldes derrubaram helicóptero do governo, matando ao menos pessoas.

Em uma reunião com chefes de segurança, Poroshenko disse que separatistas pró-Rússia, que controlam grandes áreas das regiões orientais do país abriram fogo contra as forças do governo 35 vezes desde que ele anunciou o início do "plano de paz" na sexta-feira, de acordo com um comunicado publicado no site presidencial.

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Na sexta-feira passada, Poroshenko ordenou que as forças do governo iniciariam um cessar-fogo de sete dias. Os líderes separatistas declararam nesta segunda-feira que iriam respeitar a deposição das armas depois de reuniões com representantes de Kiev.

"O presidente não descartou o cancelamento do acordo de cessar-fogo devido às contínuas violações de militantes que estão sob controle externo", disse o comunicado presidencial. A Ucrânia acusa a Rússia de controlar os separatistas fornecendo-lhes armas, o que Moscou nega.

Poroshenko disse aos chefes de segurança que as forças do governo deveriam atirar de volta "sem hesitação" se eles forem atacados.

O comunicado relata ainda que Poroshenko espera manter diálogos telefônicos com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o presidente Francês, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. O objetivo das conversas é "pressionar que a Rússia garanta o desarmamento e a retirada das tropas de mercenários da Ucrânia" e a introdução de um regime de segurança confiável na fronteira. Fonte: Dow Jones Newswires.

Rebeldes pró-Rússia derrubaram um helicóptero do governo da Ucrânia no leste do país, deixando nove soldados mortos, segundo informações do Ministério de Defesa ucraniano. O ataque, próximo da cidade de Sloviansk, ocorreu depois de relatos de combates na região.

O presidente da Ucrânia, Petro Proshenko, afirmou que um soldado morreu e outros sete ficaram feridos em combates desde que os separatistas formalmente aceitaram o cessar-fogo oferecido pelo governo, ontem. Uma trégua até o fim desta semana é uma tentativa de iniciar negociações de paz para encerrar os dois meses de rebelião no leste do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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