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A maioria dos candidatos a vagas de emprego valoriza mais o plano de carreira e crescimento nas empresas do que a remuneração salarial. É o que constatou uma pesquisa realizada pela Catho, empresa do ramo de seleções.

De acordo com o estudo, enquanto 76,9% dos recrutadores acreditam que os candidatos valorizam mais o salário e a remuneração atrativa na hora da oferta de emprego, 65,1% dos concorrentes apontam as perspectivas de plano de carreira e crescimento na empresa como mais importantes. A pesquisa também aponta como é a forma de avaliação dos selecionadores. Geralmente, de quatro a cinco candidatos são entrevistados até a contratação, porém, em alguns casos, mais de 10 pessoas passam por avaliação.

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Ainda sobre a forma de avaliação, a pesquisa mostra que 70% dos recrutadores faz aplicação de algum teste, ao mesmo tempo em que a utilização de dinâmicas de grupo é dividida conforme o porte de empresa e função ofertada. “Para as empresas conquistar e reter talentos é cada vez mais um desafio. Saber o que o candidato deseja é um grande passo para conseguir vencê-lo”, orienta o diretor comercial Catho Empresas, Leonardo Cotsifis, conforme informações da assessoria de imprensa da empresa.

A pesquisa contou com 21.759 entrevistados, oriundos de 1.224 cidades de todo o Brasil. Do número total das pessoas que responderam, 65% estão empregadas, sendo mais de 35% em grandes empresas, com mais de 500 funcionários. O estudo foi finalizado no mês de março deste ano.

De acordo com pesquisa publicada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), 93% dos gestores não possuem preparo para gerir uma pessoa com deficiência. Além disso, os dados apontam que gestores das empresas necessitam se informar melhor para gerenciar e entrevistar uma pessoa com deficiência (PCD) e que 65% dos líderes possuem grande resistência em entrevistar ou contratar profissionais com esse perfil. Esses dados fazem parte de pesquisa inédita realizada pela Catho e iSocial e ABRH.

Já para 82% dos respondentes, encontrar candidatos qualificados com deficiência é mais difícil em comparação aos que não possuem deficiência. Embora atualmente o Brasil possua mais de 6 milhões de pessoas com perfil para Lei de Cotas, mas as vagas chegam apenas a 800 mil, um déficit de mais de 5 milhões de pessoas - dados: Unicamp, 2010.

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Sendo assim, as fontes mais utilizadas na busca por esse perfil de candidato parecem ser o grande problema, já que a maior parte das empresas buscam profissionais por indicações (58%), ONGs e entidades do terceiro setor (55%) e sites de emprego (50%). Enquanto os candidatos buscam vagas por sites de emprego (84%), consultorias (31%) e indicações (30%).

“Há pouca informação sobre o mercado para deficientes. Nós, da iSocial fazemos há três anos pesquisas com o candidato. Agora, poderemos cruzar as informações e tentar com estes resultados melhorar o desempenho nas seleções, identificar demandas e até mesmo descobrir caminhos para  aperfeiçoar a legislação”, aposta Jaques Haber, um dos sócios da iSocial, segundo informações da assessoria de imprensa.

Os dados ainda apontaram a percepção sobre a qualidade das oportunidades oferecidas às pessoas com deficiência. Os números comprovam que a qualidade dessas vagas ainda é muito baixa e, na maioria das vezes, a escolha do candidato não se faz por suas competências, mas por sua deficiência. 74% entendem que as vagas são ruins ou regulares, enquanto apenas 3% avaliam como ótimas.

Essa questão fica ainda mais evidente quando 81% dos profissionais de RH respondem que as empresas contratam pessoas com deficiência apenas para cumprir a Lei de Cotas. “Fala-se muito da lei de cotas, mas pouco do impacto para a pessoa com deficiência e para os responsáveis por selecionar estas pessoas nas empresas. Desta forma, esperamos que esses resultados possam nortear candidatos e recrutadores”, finalizou o head de Pesquisa e Estratégia da Catho, Luís Testa, de acordo com a assessoria de imprensa.

A pesquisa foi realizada com 2.949 profissionais de RH, em sua maioria mulheres, sendo que apenas 35% dos entrevistados possuem bom conhecimento sobre a Lei de Cotas, embora 45% possuam pós-graduação completa ou cursando. Quase metade dos profissionais de RH já entrevistaram pessoas com deficiência, o que mostra que boa parte dos respondentes já passou por essa experiência em algum momento.

 

A taxa de desemprego deve atingir 5,8% em fevereiro, de acordo com indicador antecipado elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o portal Catho. Se as estimativas das instituições se concretizarem, o indicador deste mês será 0,4 ponto porcentual maior do que a taxa de desemprego de janeiro, de 5,4%, divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego antecipada será também levemente superior à de 5,7% de fevereiro de 2012 e a maior desde junho do ano passado, quando também atingiu 5,8%.

O cálculo da taxa de desemprego antecipada é feito a partir do cruzamento de informações obtidas com buscas na internet (por meio de palavras chaves relacionadas ao setor de emprego), com informações de vagas, candidatos e contratações da Catho, além de outros dados econômicos, como a própria série do IBGE.

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A Fipe e a Catho divulgaram ainda que o indicador de vagas por candidato (IVC) ficou em 0,73 em fevereiro, ante 0,75 em janeiro e 1,08 vaga disponível para cada novo trabalhador em busca de um emprego em dezembro de 2012. A queda mensal de 2,5% no IVC sobre janeiro foi a maior desde 2008, segundo a Fipe e a Catho. O IVC de fevereiro foi ainda maior que o 0,64 candidato por vaga disponível observado em igual mês de 2012.

Já o índice de salários ofertados apontou que, em fevereiro, o aumento acumulado anual e real acima da inflação ficou em 6% sobre o salário médio oferecido. Foi a menor variação anual desde janeiro de 2012, quando o índice apontava uma oferta salarial 4% superior à inflação acumulada até aquele período.

A Fipe e a Catho informaram ainda que os salários na contratação dos empregados foi 4% maior que os ofertados pelas empresas no levantamento disponível até dezembro de 2012, o mesmo porcentual apontado em novembro do ano passado.

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