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A China autorizou a retomada das importações de carne bovina brasileira, a partir desta quarta-feira (15). A suspensão da compra de carne do Brasil teve início em 4 de setembro, após a identificação de dois casos de bovinos com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrados em Nova Canaã do Norte (MT) e em Belo Horizonte (MG).

A China é o principal destino da carne produzida no Brasil, para onde são destinados 48% de suas vendas globais. Em 2020, o total exportado àquele país superou US$ 4 bilhões.

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Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a suspensão foi feita pelo Brasil “em respeito ao protocolo firmado entre os dois países, que determina esse curso de ação no caso de EEB, mesmo que de forma atípica”. 

Como foi a doença

Ainda de acordo com o ministério, os animais desenvolveram a doença “de maneira espontânea e esporádica, não estando relacionada à ingestão de alimentos contaminados”. As autoridades brasileiras acrescentam que não há transmissão da doença entre os animais.

“Retomamos o fluxo normal de exportações para a China, após período de negociação, com trocas de informações e reuniões com equipes das autoridades chinesas. É uma boa notícia para o setor porque [a China] é o principal destino da exportação de carne bovina brasileira. Então, voltamos à situação que estávamos antes da suspensão”, disse hoje (15) o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal.

Após comover o Brasil com um pedido de carne ao Papai Noel, Hector, de sete anos, vai proporcionar o melhor Natal da família, apontou a mãe Patrícia Froz Braz. Além de vários quilos de carne, o garoto recebeu doações, que custearam dívidas atrasadas, brinquedos e roupas novas.

Incentivado a escrever uma carta para o Papai Noel na escola, Hector foi para casa em Arroio Grande, no Rio Grande do Sul, conversou com a mãe.

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"A gente se sentou para escrever a carta e ele perguntou se tinha churrasco. Eu falei que a situação estava difícil, que estava tudo muito caro e que, por isso, não teríamos carne para o Natal. Então ele falou 'já sei, eu vou pedir na cartinha um churrasco", disse Patrícia ao Uol.

Em um bilhete singelo, o garoto escreveu: "Meu sonho é ganhar uma carne para passar com a minha família". A primeira pessoa comovida com a cartinha foi a própria mãe, que publicou uma foto nas redes sociais. "Eu não ia conseguir dar um presente de Natal para os meus filhos. Quando eu vi a carta pedindo a carne, deu uma dor muito grande", recorda.

Mãe de outras três filhas, de 19, nove e uma bebê de nove meses, Patrícia vive com o marido, que assume as contas junto com a filha mais velha. Após compartilhar a cartinha, ela não conseguiu acompanhar a repercussão, pois teve a energia cortada.

Em uma das visitas a casa da amiga para usar a internet, ela viu que a publicação tinha engajado e, em seguida, começou a receber doações.

"Ganhamos carne, tivemos doações de alimentos, consegui até pagar a conta de luz, que já estava em R$ 5 mil. Voltamos a ter luz em casa, já fizemos um churrasco. Estamos fazendo quase todos os dias. Quando alguém vem falar com o Hector aqui em casa, eu já preparo a carne. Está sendo muito bom", comemorou.

Ao todo, a família recebeu R$ 8 mil em doações pelo Pix, o que vai garantir brinquedos para os pequenos e roupas novas. "É muita felicidade. Não tem outra sensação, é como se eu pudesse respirar de novo. E olhar o meu filho feliz com tudo isso é muito emocionante", resumiu Patrícia.

Uma cidade turística do Vietnã se comprometeu a proibir a venda de carne de cachorro e gato, anunciaram as autoridades nesta sexta-feira (10), o primeiro caso em um país onde alguns consideram estes animais um manjar.

No Vietnã - segundo maior consumidor de cachorros do mundo, atrás apenas da China - são consumidos a cada ano cinco milhões destes animais, cuja carne, segundo alguns, afasta o azar.

As autoridades de Hoi An, um histórico porto comercial e patrimônio mundial da Unesco, assinaram um acordo com o grupo de defesa dos direitos dos animais 'Four Paws International' para proibir a venda e o consumo de carne de cachorro e gato.

"Queremos ajudar a promover o bem-estar animal com a erradicação da raiva, acabando com o comércio de carne de cachorro e gato e transformando a cidade em um destino importante para o turismo", afirmou o vice-prefeito Nguyen The Hung.

Julie Sanders, da Four Paws International, afirmou que este é um momento crucial que estabelecerá um exemplo para outras cidades do Vietnã.

Uma pesquisa nacional encomendada por este grupo de defesa dos direitos dos animais mostrou que apenas 6,3% dos 600 vietnamitas entrevistados consumiam a carne destes animais e que 88% apoiavam a proibição.

Esta tradição está em declínio devido ao aumento da renda, que favorece a adoção de cães e gatos como animais de estimação, mas a carne de cachorro ainda é encontrada com facilidade em Hanói.

"Não acredito que ninguém deveria proibir o consumo de carne de cachorro. É nossa cultura", disse à AFP Phan Van Cuong, morador de Hanói.

Em 2018, as autoridades da cidade estimularam os moradores a parar de consumir esta carne porque prejudicava a reputação da localidade e capital e havia temores de que poderia causar infecções de raiva.

O Procon de Pernambuco afirma que a diferença do preço das carnes nos supermercados da Região Metropolitana do Recife (RMR) é de quase 300%. 

O órgão aponta que o produto que apresentou a maior diferença percentual foi o fígado, com 293,54%. Em um local, o quilo do produto custa R$ 6,35, em outro R$ 24,99.

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O osso bovino também se destaca. Em um supermercado chega a custar R$ 2,50, mas esse mesmo produto em outro local vai a R$ 8,00, apresentando um percentual de 220,00%.

Já nas carnes suínas, o quilo da bisteca com osso pode ser encontrado com uma variação de 153,44%, com o preço variando entre R$ 14,99 e R$37,99.

"Neste momento de dificuldade financeira que todo o país vem atravessando, essa pesquisa vem para auxiliar a população a economizar e garantir a aquisição de um número maior de suprimentos para suas famílias", destaca o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Depois da carne, café de laboratório? Cientistas finlandeses finalizaram uma nova técnica que permite que uma das bebidas mais consumidas do planeta seja fabricada de forma mais sustentável.

"É realmente café, porque não há nada além de matéria de café no produto", assegura à AFP o Dr. Heko Rischer.

Esse novo produto não foi moído, mas é o resultado de um aglomerado de células de uma planta de café, sob condições de temperatura, luz e oxigênio controlados em um biorreator.

Depois de torrado, o pó é preparado exatamente da mesma forma que o café clássico.

Para a equipe de Rischer, do instituto finlandês de pesquisa técnica VTT, esse método permite evitar os atuais problemas ambientais do café, cuja produção mundial está próxima a 10 milhões de toneladas o grão.

"O café é claramente um produto problemático", diz o especialista, lembrando que as mudanças climáticas reduzem a produtividade das plantações e levam os agricultores a expandir suas terras adentrando a floresta tropical para suas lavouras.

"Há também a questão do transporte, do uso de combustíveis fósseis (...), por isso é lógico buscar alternativas", insiste o cientista.

O café que desenvolveram é baseado nos mesmos princípios da agricultura celular, cada vez mais usada para a carne produzida em laboratório, que não envolve matar animais.

Este produto foi aceito para venda em 2020 pelas autoridades de Singapura.

A equipe finlandesa está agora desenvolvendo uma análise mais profunda da sustentabilidade de seu produto se for fabricado em grande escala.

"Já sabemos que nosso consumo de água, por exemplo, é claramente menor do que o necessário para o crescimento no campo", explica Rischer. A técnica também exigiria menos mão de obra do que o café tradicional.

- Desconfiança -

O projeto tem particular importância na Finlândia, que, segundo analistas do data center Statista, está entre as nações com maior consumo de café no mundo, com média de dez quilos por pessoa ao ano.

Para os amantes do café, a chave do seu sucesso será o sabor. Até agora, apenas um painel especialmente treinado de "especialistas sensoriais" teve permissão para provar esta nova bebida devido ao seu status de "novo alimento".

"Uma das diretrizes do comitê de ética é apenas provar e cuspir, não engolir", explica à AFP Heikki Aisala, que dirige os provadores.

"Comparado ao café comum, o café celular é menos amargo", afirma Aisala, que defende a tese de um teor de cafeína um pouco menor. O sabor frutado também é menos pronunciado.

"Dito isso, temos que admitir que não somos torrefadores profissionais e que grande parte da criação de sabores vem do processo de torra", explica Rischer.

Depois de concluídos os testes e o refinamento do processo, a equipe espera encontrar um parceiro para aumentar a produção e poder comercializar seu café celular.

Os pesquisadores estimam que levará pelo menos quatro anos para que o café de laboratório chegue às prateleiras dos supermercados.

Existem outras iniciativas em andamento para encontrar uma alternativa mais sustentável ao café.

A start-up Atomo de Seattle anunciou em setembro que havia levantado US $ 11,5 milhões para um "café molecular" com o mesmo sabor do café, mas obtido de matéria orgânica de outra planta.

Mesmo assim, estudos realizados nos Estados Unidos e Canadá revelam uma desconfiança do público, principalmente dos idosos, em relação aos substitutos alimentares cultivados em laboratório.

Deixando de lado os benefícios ambientais, alguns especialistas em política alimentar também alertaram que a subsistência dos produtores de café pode ser ameaçada se esses produtos se espalharem.

A carne se tornou um artigo de luxo no prato do brasileiro, que mudou os hábitos de consumo para não retirar de vez a proteína animal do prato. Pela alta procura de miúdos e ossadas, frigoríficos de Fortaleza, no Ceará, já comercializam ossos de primeira e de segunda. As informações são do Diário do Nordeste.

Usado como ingrediente para enriquecer o preparo de sopas e caldos, os ossos passaram a ser o produto principal das refeições. 

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A publicação observou que a distinção das opções de osso se dá pela quantidade de carne presente. Enquanto a de primeira varia em torno de R$ 9 o quilo, a de segunda é encontrada em média por R$ 5, na periferia. 

Além da nova especificação na hora da compra, os consumidores reclamam no custo das partes que antes eram vendidas por R$ 3 o quilo, ou eram doadas, quando não descartadas.

Os cortes traseiros bovinos já nem são tão vistos nas sacolas, enquanto os cortes dianteiros seguiram a disparada junto com o frango. Um levantamento da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) aponta que 2020 foi ano que o brasileiro comeu menos carne desde 2008.

A disputa por miúdos, pés, asas, pescoço e até carcaças obriga os clientes a encomendar no dia anterior para garantir os produtos à mesa. Além de correr para embutidos como salsicha e mortadela, o estudo da Abiec também indica que o consumo de ovo atingiu o recorde dos últimos 10 anos com 251 unidades por pessoa.

Para evitar que a carne seja furtada, o Mercado Extra está entregando bandejas vazias aos clientes, apenas com a etiqueta do preço, para que o valor seja pago no caixa e, só depois, retirado no açougue. 

Segundo o relato da ativista Fabiana Ivo, a situação aconteceu na última quinta-feira (14), na unidade Jardim Ângela, na Zona Sul de São Paulo. Ivo afirma que questionou a prática e que uma funcionária do Extra disse que era para evitar roubo. 

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"Isso é uma afronta a toda a população das quebradas, duvido que o mesmo aconteça no Extra do Morumbi", questionou a ativista, em publicação nas redes sociais.

Nesta terça-feira (19), o Procon de São Paulo garantiu que irá multar a rede de supermercado Extra por discriminação e método vexatório de cobrança. Ao G1, o diretor do Procon afirmou que, se for comprovado que a prática era adotada por unidades de determinados bairros, a autuação poderá ser baseada no faturamento global e chegar a R$ 10,9 milhões.

"É inaceitável critérios de discriminação, em razão do local ou porque qualquer outro critério. Se em outros estabelecimentos, em outros bairros, não existe esse tipo de exigência, não se justifica que a população do Jardim Ângela seja submetida a um vexame", disse o diretor.

A cozinheira Irene Moreno, moradora de Sorocaba (interior de SP), aderiu de vez ao pé de frango. "Sempre gostei, mas agora virou a mistura possível, pois é o que dá para comprar. A carne bovina perdeu vez em casa. Primeiro é o frango, depois o porco. Dizem que pé de frango faz bem para os ossos, mas eu digo que faz bem para o bolso." Segundo ela, porém, sua mãe já voltou do açougue reclamando que até o pé do frango está caro. "Agora estão vendendo em embalagens de isopor e, quando você vai fazer a conta, o quilo sai a mais de R$ 10", disse.

Com o preço do boi nas alturas e outras carnes também mais caras, o pé de frango virou a opção ao alcance do bolso do consumidor, ainda que também tenha subido. O quilo do frango inteiro estava a R$ 8,41 na quarta-feira, acumulando alta de 43% este ano, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agronomia da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Em janeiro, o quilo estava a R$ 5,90. No mesmo período, o preço do pé de frango, considerado o corte mais barato, subiu 100%, passando de R$ 2,50 para R$ 5 no atacado. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, acumula alta de 5,67% de janeiro a agosto e, em 12 meses, chega a 9,68%.

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Dono do açougue Vitória, no Jardim Novo Mundo, periferia de Sorocaba, o comerciante Aguinaldo Jesus dos Santos vê no consumo dos cortes mais baratos um reflexo da crise econômica agravada pela pandemia. "De uns tempos para cá, o consumidor passou a buscar mais o frango. Aquele que comprava carne bovina de primeira está levando o filé de peito, mas a maioria vai de pé de frango ou moela, que são carnes mais baratas." Na quarta-feira, Santos vendia o pé de frango a granel por R$ 7,90 o quilo. "Está barato, pois em supermercados você vai comprar em bandejas e pagar até R$ 12."

Para o representante comercial Henrique Laureano Ribeiro, de Sorocaba, que trabalha com venda da carne há 14 anos, a disparada no preço do pé de frango decorre da exportação para países da Ásia e da queda no poder aquisitivo da população. "Outros cortes mais baratos, como o pescoço e a moela, também estão tendo maior procura", disse. A moela, que em janeiro era vendida a R$ 6,50 no atacado, hoje tem o preço do quilo em R$ 9,80 para que o comerciante revenda a R$ 15.

Ele explica que cortes mais nobres do frango também subiram porque passaram a ser opção para quem consumia carne bovina. O peito com osso subiu de R$ 6,60 para R$ 10,80 no atacado - alta de 63% - e o filezinho (sassami), de R$ 8,50 para R$ 14 - aumento de 65%.

As exportações de carne de frango in natura cresceram 6,2% este ano, até agosto, mas o que levou à alta no preço foi o aumento no consumo interno, o que permitiu que os granjeiros começassem a recuperar as perdas do primeiro semestre. Em agosto, o preço da ave viva subiu em média 4,8% em São Paulo, enquanto os custos de produção aumentaram 1,2%. Mesmo com os preços favoráveis, os avicultores controlaram o alojamento de pintinhos para evitar excesso de oferta.

"Estamos com um pé no acelerador e outro no freio. Aumentamos em 20% a quantidade de aves em alojamento, mas com cautela", disse o veterinário Sandro Del Ben, da empresa Frango da Hora, com criatórios e abatedouro na região de Tietê, interior paulista. Ele conta que no começo do ano o preço de venda estava em R$ 6,50 o quilo e o custo era de R$ 7,20. "Era prejuízo, principalmente devido aos custos da matéria prima e excesso de frango no mercado. A partir do final de maio, a situação se inverteu e, mesmo com o preço alto do milho e soja e o preço do pintinho a R$ 2 a unidade, o frango começou a dar lucro", disse.

Consumo maior

Para Luiz Gustavo Susumu Tutui, analista de mercado de frango do Cepea/Esalq/USP, a alta nos preços acompanhou a elevação na demanda pela ave, que se tornou a carne mais consumida no País, assumindo o lugar da carne bovina. "O preço do frango aumentou mais que o de outras carnes, mas o consumidor vê que ainda está mais em conta que a bovina e a suína." O maior consumo, segundo ele, deu margem para que o avicultor conseguisse ganho, mesmo com o aumento no custo de produção.

Ainda segundo o especialista, o setor avícola se ajustou melhor à pandemia e à escalada de preços dos insumos, como milho e soja, também utilizados nas rações para bovinos e suínos. "Como o frango tem produção rápida, podendo ser abatido em 40 dias, foi possível ajustar a produção à demanda, evitando as grandes oscilações de preços. Nas últimas semanas, vejo o setor mais cauteloso. Há o receio de até quanto desses aumentos o consumidor consegue absorver. Além disso, no fim do ano há tendência de maior consumo de outras carnes, como a suína", analisou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher foi presa após tentar entrar na Penitenciária de Tacaimbó, no Agreste de Pernambuco, com droga escondida dentro de pedaços de carne. O caso ocorreu no último domingo (12).

Ao todo, foram apreendidos em posse da visitante 41 gramas de uma substância que aparenta ser maconha. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o detento que receberia o material ilícito foi identificado. 

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Após a apreensão, os dois envolvidos foram encaminhados à delegacia de Belo Jardim. O preso também foi submetido ao Conselho Disciplinar da unidade prisional.

Uma pesquisa de preços feita pelo Procon Pernambuco em 17 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife constatou uma diferença percentual de 172,28% nos preços da carne, a exemplo da linguiça de frango. O quilo do produto em um supermercado pode ser encontrado por R$ 24,90 e, em outro local, a mesma linguiça chega a custar R$ 8,98.

Na parte de carnes bovinas, o quilo de chambaril pode ser adquirido por R$ 19,99 ou por R$ 41,50 - uma diferença de 107,60%. A picanha também apresenta diferença de 95,37% entre os valores. O quilo da carne pode ser encontrado por R$ 42,99 e R$ 83,99.

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Já nas carnes suínas, o pernil tem a diferença de 140,16%, podendo ser encontrado de R$ 14,99 até R$ 36,00. Nos frios, o queijo de coalho é o que apresenta maior diferença percentual, são 150,06%. O quilo do produto chega a custar R$ 23,99 em um supermercado e em outro custa R$ 59,99. O presunto de peru apresenta um percentual de 85,88%, com valores de R$ 19,90 a R$ 36,99.

“A situação financeira das famílias foi agravada diante da pandemia. O levantamento de preços de carnes, queijos e presuntos dispõe aos pernambucanos mais uma ferramenta de economia”, ressalta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Uma bala de arma de fogo foi encontrada por um homem, que não quis ser identificado, alojada em um pedaço de torresmo. O caso aconteceu na última segunda-feira (21), no Paraná. 

À RPC, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que existe a possibilidade da carne usada para o torresmo ter sido de caça, que é proibida no Brasil - com exceção de javalis -, já que os frigoríficos possuem um plano de controle para inspeção de animais.

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Espaços de produção de carne também contam com detectores de metais, o que não permitiria esse acontecer nesse tipo de caso.  

O brasileiro consumirá neste ano a menor quantidade de carne vermelha por pessoa em 25 anos, estima a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o órgão, o cenário de crise dos últimos anos - com a recessão de 2014 a 2016, a lenta recuperação de 2017 a 2019 e a nova crise causada pela Covid-19 desde o ano passado - vem derrubando o consumo total de carnes (bovina, suína e de frango) desde 2014.

A partir de 2013, quando atingiu 96,7 quilos por pessoa por ano, auge na série histórica iniciada em 1996, houve seis anos seguidos de queda. Neste ano, o consumo total deve ficar 5,3% abaixo do pico. O menor consumo tem relação direta com o preço. O aumento da produção dos frigoríficos destinada às exportações, em um cenário de cotações internacionais já elevadas, encarece as carnes também no mercado do doméstico. A inflação do produto está em 35,7% no acumulado em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Apesar da queda no consumo, o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sergio De Zen, disse que o consumo geral do brasileiro se mantém no nível de vários países, incluindo desenvolvidos.

Conforme um levantamento da Conab, a demanda anual de carnes na União Europeia foi de 89,3 quilos por habitante, média dos últimos cinco anos. Na Austrália, ficou em 101,2 quilos; nos Estados Unidos, em 116,8 quilos. "O Brasil está comendo menos carne bovina, reduziu bastante, só que aumentou o consumo de frango e (na carne) suínos. O consumo global caiu muito pouco", afirmou De Zen.

Com a renda menor, as famílias compram menos carnes em geral e substituem as mais caras - em geral, a bovina - pelas mais baratas - como a de frango. A queda no consumo de cortes bovinos passa por um rearranjo na participação dos diferentes tipos de proteína na cesta de compras dos brasileiros.

Exportações

O menor consumo interno ainda tem outra explicação: a forte demanda externa, principalmente da China. A alta nos pedidos chineses tem relação com uma doença - não a covid-19, mas a peste suína africana (PSA), que assola os rebanhos do país asiático e das nações vizinhas desde 2018.

O impacto da PSA nos rebanhos suínos da China é forte, segundo José Carlos Hausknecht, diretor da consultoria MB Agro. No fim de 2019, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estimava em 7,7 milhões o número de animais abatidos em países asiáticos por causa da doença, transmitida entre javalis e porcos, mas inofensiva aos seres humanos.

Nos dados internacionais compilados pela Conab, o consumo anual total de carnes na China foi de 51,1 quilos por habitante, na média dos últimos cinco anos, o que sinaliza que a demanda por exportações para o gigante asiático tende a se manter, à medida que o rendimento das famílias chinesas siga sua trajetória de alta.

Na China, a carne de porco é a mais consumida. O país é o maior produtor global, mas a demanda da população de 1,3 bilhão de habitantes exige importações. O tombo na produção em 2018 e 2019 foi tão grande que levou os chineses a ampliarem suas compras no exterior de todos os tipos de carne, não só suína, mas também bovina e de aves. Esse foi o motor das exportações brasileiras de bovinos - que saíram de 1,479 milhão de toneladas e US$ 6,032 bilhões, em 2017, para 2,013 milhões de toneladas e US$ 8,506 bilhões, em 2020, segundo a Abiec, associação dos exportadores.

Frango e peixe

Nos corredores dos supermercados, os brasileiros se viram para se adaptar ao encarecimento da carne bovina, mostram relatos feitos ao Estadão em supermercados da Barra da Tijuca, bairro de classe média alta da zona oeste do Rio.

Nos últimos seis meses, a família do analista de sistemas Ricardo Marques, de 60 anos, vem reduzindo o consumo de carne bovina, por causa dos preços mais elevados.

Marques estima que o consumo caiu a um terço do habitual. "De vez em quando eu compro, mas espero uma promoção. Mesmo na promoção está caro", completou.

Com o produto mais caro, a saída é migrar para o frango e, "eventualmente", o peixe. "E mesmo assim o preço do frango está subindo", ponderou Marques, que está atento à influência do mercado internacional nos preços. "Estão exportando tudo para a China e a gente está pagando o pato", afirmou.

Marques mora com a mulher e o filho, na Barra da Tijuca. As compras no mercado, ele faz três vezes por semana. Assim, consegue observar de perto a escalada de preços dos alimentos. "A inflação de alimentos está subindo, não sei como os mais miseráveis estão vivendo", afirmou o analista de sistemas.

A administradora de empresas Daniela Cristiane Rocha, de 39 anos, também reduziu o espaço da carne vermelha na cesta de compras da família. O frango ganhou destaque por causa do preço, mas também por demanda dos filhos, por causa da "moda fitness", contou ela, também enquanto fazia suas compras.

"Estamos consumindo mais frango, às vezes peixe. Até o peixe, que era mais caro, hoje em dia está compensando muito mais do que a carne (vermelha)", disse a administradora, que compra verduras e carnes semanalmente para a família, formada por ela, o marido e os dois filhos.

Morando sozinha no Rio, a aposentada Maria de Fátima da Silva, de 64 anos, já vinha reduzindo o consumo de carne vermelha, por causa da saúde. Frango, peixe, frutas e legumes agora ocupam mais espaço na sua alimentação. O que não quer dizer que a aposentada também não se assuste com os preços mais altos da carne bovina. Com frequência, ela fica na casa da filha, para cuidar do neto, que não dispensa a carne vermelha.

"Está muito cara. A alcatra, que compramos a R$ 29,90 (por quilo), já cheguei a comprar a R$ 22 (por quilo). Para mim, é caro", contou a aposentada, enquanto escolhia um corte para o neto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um caminhão carregado com 23 toneladas de carne ficou pendurado ao bater no muro de um condomínio em Pirituba, Zona Norte de São Paulo, na noite dessa quarta-feira (2). Não houve feridos, mas 86 famílias precisaram ser retiradas do prédio às pressas pela Defesa Civil.

O veículo foi roubado na Rodovia Anhanguera, após a abordagem do criminoso ao motorista. Segundo as autoridades, ele entrou em um estacionamento para manobrar o caminhão, quando perdeu o controle e bateu no muro que divide o condomínio do estacionamento.

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Suspenso e com grande chance de atingir o residencial, por volta das 20h, 86 apartamentos foram desabrigados. A maioria das famílias pôde retornar aos imóveis ao longo da madrugada, exceto os moradores do térreo e primeiro andar.

“Já era um perigo iminente, nós já tínhamos notificado extrajudicialmente. Antes, não era um estacionamento e começou a ter uma reclamação de barulho que vinha dali”, relatou a síndica Claudete Martins ao G1.

Dois guinchos tentaram retirar o caminhão, mas não foram suficientes. O suspeito de roubar o caminhão não foi capturado.

Uma fiscalização conjunta das polícias Civil e Militar e da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) apreendeu 4 toneladas de carne clandestina de cavalo em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, na madrugada da sexta-feira (21). Uma pessoa responsável por armazenar as carnes foi presa em flagrante.

A carga seria comercializada na própria região. Um livro com o nome dos possíveis compradores foi levado para a Delegacia de Limoeiro. 

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O suposto responsável pelos abates fugiu no momento da fiscalização, mas se apresentou à polícia na manhã da sexta-feira. Ele vai responder ao processo em liberdade. A carne foi levada para incineração no matadouro de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana.

Três homens foram presos com 40 kg de carne de jumento e 150 kg de carcaça de animal ainda não identificado em Limoeiro, na Zona da Mata de Pernambuco, na quinta-feira (25). Eles vão responder por crime contra as relações de consumo.

As prisões ocorreram após a Polícia Militar (PM) ser acionada para uma ocorrência de possível matadouro clandestino. A equipe abordou os suspeitos em uma Kombi na estrada.

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A carcaça, que a PM acredita também ser de jumento, e a carne estavam no porta-malas do veículo. Os suspeitos não informaram onde a carne havia sido cortada. Eles foram autuados na Delegacia de Limoeiro.

Um cardápio escolar sem carne proposto nas lanchonetes escolares de Lyon, capital francesa da gastronomia e governada pelos ambientalistas, gerou uma polêmica nacional na qual inclusive alguns membros do governo de Emmanuel Macron participaram.

A polêmica começou quando a conselheira da Educação de Lyon anunciou em uma carta em 15 de fevereiro a elaboração de um "cardápio único sem carne para servir mais rápido os alunos e agilizar as refeições" em meio ao combate ao coronavírus nas 206 escolas da cidade

A medida, tomada pela cidade que é berço de muitos dos pratos típicos da França e pátria do célebre chef Paul Bocuse, provocou reações contrárias entre os membros do governo de Macron.

Em uma mensagem publicada no Twitter em 20 de fevereiro, o ministro do Interior, Gerald Darmanin, considerou que a proposta faz parte de uma "ideologia escandalosa" e que é "um insulto inaceitável aos fazendeiros e açougueiros franceses".

Para Darmanin, a medida dos ambientalistas responde a "uma política elitista que exclui as classes populares".

Dois dias mais tarde, a ministra da Transição Ecológica, Barbara Pompili, lamentou "um debate pré-histórico" repleto de "clichês banais como que 'a alimentação vegetariana é desequilibrada'".

Pompili respondeu ao seu colega Darmanin sobre a consideração "elitista" dos cardápios vegetarianos: "Se diz que as crianças de classes desfavorecidas comem menos carne que os outros, quando os estudos mostram o contrário", explicou.

Em tratores e com algumas vacas, várias dezenas de criadores de gado se reuniram na segunda-feira em frente à prefeitura de Lyon para protestar contra esta medida.

O prefeito ambientalista de Lyon, Gregory Doucet, que governa desde junho de 2020, propôs em sua campanha eleitoral que os alunos pudessem escolher um cardápio vegetariano nas escolas.

A medida atual, motivada pelo contexto sanitário do coronavírus, é temporária e vai durar até o início das férias da Semana Santa (28 de março). Além disso, o cardápio não é vegetariano, já que inclui peixes e ovos.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), o preço da carne de boi subiu 35,22% entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2021. Um dos motivos foi o aumento nos gastos dos produtores.

É que segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2020 houve a maior escassez de chuva dos últimos 50 anos na região centro-oeste. Com isso, os produtores e agricultores tiveram que investir mais dinheiro para reparar os problemas no pasto.

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Já segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), foi registrado um total de R$ 8,53 bilhões gastos com exportações brasileiras. E este foi o segundo fator que levou ao aumento do preço da carne.

Devido à crise do coronavírus, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) levantou dados que informam a queda nas vendas de carne bovina. Só em abril do ano passado, 11 plantas frigoríficas entraram de férias coletivas devido à pouca demanda.

Há tempos, a pecuária vem sendo um importante elemento na consolidação da economia brasileira. Já em 2019, de acordo com a Abiec, o Brasil se consolidou como o maior exportador de carne bovina no mundo.

Por Rafael Sales

Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa (Ibope) em parceria com o Good Food Institute (GFI) constatou que 49% da população brasileira admite ter diminuído o consumo de carne e outras fontes de proteína animal entre os anos de 2019 e 2020. O número é 20% maior que o registrado em 2018.

O estudo, realizado em maio, foi divulgado na última segunda-feira (14). A pesquisa ainda mostra que 39% dos participantes preferem optar por um cardápio vegetal e deixar a carne de fora do prato até quatro vezes por semana. Os chamados flexitarianos, que passaram a escolher a redução do consumo de proteína animal, substituem 47% da alimentação por vegetais. O levantamento ainda apresenta que apenas 10% dos participantes afirmou ingerir peixes ou frutos do mar em mais de três refeições semanais.

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Embora os números sejam animadores em relação à redução do consumo animal, 51% dos entrevistados ainda alega ter a alimentação baseada em proteínas oriundas de aves, bovinos e suínos. Nesta parcela, os participantes confirmam a ingestão de produtos de origem animal por mais de quatro vezes na semana. O maior índice diário está na ingestão de produtos como leite e derivados, além dos ovos e dos alimentos que levam o item na composição. O estudo ouviu 2 mil pessoas em todo o Brasil.

Mais uma vez, uma embalagem de origem brasileira testou positivo para o coronavírus durante a campanha de testagem em importados promovida pela China. Segundo representantes da Reuters em Beijing, o comunicado foi feito pela administração da cidade de Wuhan, nesta sexta-feira (13), após detecção do vírus em três amostras diferentes, coletadas de embalagens da carne bovina brasileira, em lotes da empresa Marfrig.

É a terceira vez que embalagens brasileiras são barradas durante os testes. O primeiro comunicado foi emitido no dia 13 de agosto, pela Prefeitura de Shenzhen, que encontrou o vírus em embalagens da carne de frango. Já o segundo, foi publicado em 9 de outubro, por coletas feitas também nas embalagens de carne bovina.

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A Comissão Municipal de Saúde de Wuhan disse em um comunicado em seu site que encontrou três amostras positivas na embalagem externa de carne bovina congelada e desossada do Brasil. O produto entrou no país pelo porto de Qingdao em 7 de agosto e chegou a Wuhan em 17 de agosto, onde permaneceu em um frigorífico até recentemente.

No registro do carregamento, foi informado que a carne bovina era de 2015 e, disse a comissão, que se referia a uma fábrica de propriedade da Marfrig Global Foods S.A. A Marfrig ainda não comentou o assunto.

Depois de tomar medidas drásticas para controlar a disseminação do vírus na população este ano, a China começou no final de junho a testar alimentos importados para o vírus.

As autoridades chinesas também encontraram o coronavírus na embalagem da carne bovina argentina esta semana, e outra amostra de carne bovina importada foi considerada positiva em Shandong.

A China é o maior comprador mundial de carne bovina e o Brasil e a Argentina seus maiores fornecedores.

Policiais civis do Rio de Janeiro estouraram, na última sexta-feira (24) , um depósito clandestino de comida com mais de 400 quilos de alimentos impróprios para consumo. O dono do estabelecimento foi preso em flagrante.

De acordo com o delegado Mauro César da Silva, foram apreendidos mais de 350 quilos de queijo de diversos tipos e marcas, que estavam fora da validade, além de mais de 50 quilos de carne e linguiça que estavam estragadas, com mau odor e cobertas de insetos.

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Segundo o próprio dono do estabelecimento, toda a mercadoria seria revendida em feiras livres nas comunidades de Acari e do Mandela, além de pequenos mercados na região.

Ainda segundo o delegado, para enganar os clientes, as embalagens dos queijos que estavam vencidos eram retiradas e trocadas por outras embalagens. Em alguns casos, as datas de validade eram suprimidas das embalagens. Já a carne e a linguiça eram embaladas em sacos plásticos, sem qualquer especificação sobre a marca, tipo, pesagem ou validade do produto.

Grande parte da mercadoria era comprada por preços bem mais baratos, um ou dois dias antes de a data de validade expirar, e armazenadas em locais completamente insalubres.

Após a realização da perícia, que constatou a insalubridade do local e as condições impróprias da mercadoria, os alimentos foram apreendidos e encaminhados à vigilância sanitária.

O dono do estabelecimento responderá pelo crime de ter em depósito para venda mercadoria em condições impróprias para o consumo, podendo ser condenado a até cinco anos de prisão.

Da assessoria da PC-RJ

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