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Um navio de carga que pegou fogo na costa da Holanda com milhares de carros a bordo foi rebocado para um porto nesta quinta-feira (3), disseram autoridades.

O "Fremantle Highway", no qual o incêndio começou há mais de uma semana, foi deslocado por vários rebocadores para o porto de Eemshaven (nordeste), a cerca de 62 quilômetros de sua posição inicial, disse à AFP o porta-voz das autoridades de segurança locais, Jente Wieldraaijer.

A causa do incêndio, deflagrado em 25 de julho, ainda não está clara, embora o proprietário do navio tenha dito que pode ter sido iniciado por um dos veículos elétricos a bordo.

Um dos 23 membros da tripulação que foram retirados morreu, e vários ficaram feridos.

De acordo com a companhia de transporte K Line, que fretou o navio, a embarcação de 18.500 toneladas com bandeira do Panamá transportava 3.783 carros novos, incluindo 498 veículos elétricos.

"Ao manter a rota de reboque o mais curta possível, os riscos são limitados", afirmou o Instituto Nacional holandês para Gestão de Água (Rijkswaterstaat), em um comunicado.

O órgão governamental mencionou a deterioração das condições climáticas, assim como a infraestrutura e as instalações portuárias, como motivos para a movimentação da embarcação.

Um navio projetado para limpar derramamentos de petróleo permaneceu nas proximidades durante a operação.

"A situação no cargueiro permanece estável", relatou o Rijkswaterstaat.

Um navio com 43 tripulantes e cerca de 6.000 vacas naufragou, após emitir um pedido de socorro em meio a um tufão na costa oeste do Japão - relatou o único sobrevivente resgatado até agora pela Guarda Costeira japonesa.

O "Gulf Livestock 1" lançou um pedido de ajuda na madrugada de quarta-feira, quando estava a 185 km da ilha japonesa Amami Oshima, no sudoeste do Japão.

Na noite de quarta-feira, equipes de resgate da guarda costeira encontraram um sobrevivente, um chefe de oficiais filipino de 45 anos, que disse ter vestido um colete salva-vidas e pulado na água após chamar seus colegas a bordo.

Segundo o único sobrevivente até o momento, o motor do navio parou, e uma onda fez a embarcação capotar, antes de afundar, anunciou a Guarda Costeira em uma nota.

O sobrevivente disse não ter visto outros tripulantes, enquanto esperava para ser resgatado. Um barco inflável foi avistado na área, mas a Guarda Costeira não confirmou que tivesse qualquer relação com o navio afundado.

Três embarcações da Guarda Costeira, cinco aeronaves e mergulhadores trabalham na operação de resgate. O navio transportava 39 filipinos, dois neozelandeses e dois australianos, bem como 5.800 vacas. O destino da viagem era um porto da China.

O grande jato está pronto, na Base Aérea de Anápolis, brilhando nas cores fortes da camuflagem padrão da Força Aérea - que recebe nesta quarta-feira, 4, às 11 horas, o primeiro dos 28 cargueiros KC-390 que encomendou e ajudou a desenvolver na Embraer Defesa e Segurança (EDS). O presidente Jair Bolsonaro vai à solenidade. A aeronave FAB 2853 é a quarta unidade do pacote - as duas primeiras são protótipos e a terceira é dedicada à campanha de testes. O contrato envolvendo a fase de projeto e execução saiu por US$ 2 bilhões. O compromisso de compra é de R$ 7,2 bilhões.

O KC-390 deve agitar o mercado dos transportadores militares. Na faixa de até 26 toneladas de carga, o maior concorrente é o turboélice americano Hércules C-130J, um quadrimotor de muitas versões em uso por 17 países. O produto da Embraer é todo novo: fez sua decolagem inaugural em 2014, tem alcance na faixa dos 2,7 mil km com 23 toneladas a bordo, e é mais rápido, voando em velocidade de cruzeiro a 861,18 km/hora.

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Até 2030, a procura internacional estimada para esse perfil de avião é de 700 cargueiros, excluídas as demandas de EUA, China e Rússia - bolo de US$ 50 bilhões do qual o Brasil quer um bom pedaço.

A primeira venda externa foi anunciada em agosto. O governo de Portugal comprou cinco KC-390, mais um simulador de voo e 12 anos de manutenção na Europa. Vai pagar cerca de US$ 918 milhões. As entregas serão entre 2023 e 2027.

O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, acredita que o KC-390 "repetirá a história de sucesso de outros produtos que concebemos em conjunto com a FAB, desde o histórico Bandeirante, o Tucano e o Super Tucano, até os aviões de vigilância e inteligência, provocando um efeito multiplicador que beneficia toda a indústria brasileira".

Além da transação com Portugal, há declarações preliminares de interesse dos comandos da aeronáutica da Colômbia e do Chile.

Marcas. O transportador tático da EDS mede 35 metros de comprimento. A envergadura das asas tem outros 35 metros e a altura máxima supera os 11 metros. Desde que começaram as operações de voo, para ensaios e testes, a permanência no ar superou as 2 mil horas - "uma taxa sem precedentes", enfatiza Jackson. Equipado com sistemas eletrônicos e digitais avançados, pode operar em condições de extrema rusticidade, em pistas não pavimentadas ou de piso irregular, com buracos e desníveis. O jato é a maior aeronave fabricada pela EDS.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Equipes do Corpo de Bombeiros continuam as buscas por desaparecidos no naufrágio de um comboio formado por um empurrador e nove balsas da empresa Bertolini, nas proximidades do município de Óbidos, região oeste do Pará, depois de colisão com um navio cargueiro da empresa Mercosul Santos, na madrugada de quarta-feira (2). De acordo com a Capitania Fluvial de Santarém, no empurrador havia 11 pessoas, entre elas estavam tripulantes e passageiros. Ao menos nove ainda estão desaparecidas e duas foram resgatadas.

Mergulhadores seguiram de Santarém para iniciar buscas aos desaparecidos. A Capitania vai abrir um inquérito para investigar a causa do acidente. Ainda não há informações oficiais de vitimas resgatadas. 

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As buscas se concentram no entorno do navio e em áreas próximas. O Corpo de Bombeiros informou que o trecho do rio Amazonas, onde aconteceu o acidente, possui profundidade que varia entre 60 e 70 metros, com correnteza de 9 km/h. Na manhã quinta-feira (3), foram feitos mergulhos, mas ninguém foi encontrado. A Polícia Militar (PM) também está no apoio. A empresa Bertolini Transportes divulgou uma nota com o nome dos tripulantes desaparecidos:

Carlos Eduardo Bueno de Souza

César Lemos da Silva

Cleber Rodrigues Azevedo

Dárcio Vânio Rego

Dick Farney de Oliveira

Euclinger da Silva Costa

Ivan Furtado da Gama

Juraci dos Santos Brito

Wandel Ferreira de Lima

Por Ariela Motizuki.

A Polícia Federal divulgou, na manhã desta segunda-feira (24), informações sobre a morte de um dos tripulantes do navio Piltene - cargueiro que transporta gasolina -, de bandeira das Ilhas Marshalls, atracado no Porto de Suape. O homem – responsável pela limpeza da sala de máquinas – foi encontrado por outro tripulante e possuía vários ferimentos, mas não há indícios de homicídio.

Kiselovs Vladislavs, de 31 anos, era natural de Lativja na Letônia e apresentava braço direito, mandíbula, costelas quebradas, além de ronchas severas em volta dos olhos, conforme informações da PF. Ele foi encontrado ainda com vida por outro tripulante quando estavam em alto mar, saindo de Itaqui, no Maranhão, para o Porto de Suape, em Pernambuco. Os serviços de urgência médica foram contatados, porém, mesmo após receber atendimento, faleceu. A embarcação seguiria para o porto mais próximo a fim de propiciar atendimento a Kiselovs, porém, com sua morte, o navio seguiu sua rota.

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As informações preliminares da Polícia Federal apontam para uma morte ocasionada por uma queda de altura significativa do convés da embarcação, “sendo confirmada inclusive por alguns relatos do Capitão e também do Operador de Bombas”. Isso exclui a existência de qualquer circunstância ou ação criminosa, mas sim por acidente, conforme a PF.

De acordo com a Polícia, o navio atracou no Porto de Suape no dia 17, por volta das 8h, e recebeu os procedimentos de saúde pública realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Além disso, policiais federais e militares da Marinha do Brasil estiveram dentro da embarcação. O corpo será enviado aos parentes do tripulante que residem na Rússia. O navio já seguiu para Aratuba, na Bahia. 

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A Embraer poderá, no futuro, adaptar o seu cargueiro militar KC-390, para uso civil, no mercado de cargas especiais. O diretor do programa KC-390, da Embraer Defesa e Segurança, Paulo Gastão, lembrou que a possibilidade sempre foi considerada no projeto. Ele alertou, no entanto, que o uso da aeronave no transporte de carga não militar só seria competitivo em nichos específicos, como petróleo e mineração.

"Se o mercado se consolidar como oportunidade, estaremos lá, prontos para aproveitar", acrescentou o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, ponderando que o foco atual é realizar os testes e iniciar a entrega das aeronaves.

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Gastão comentou que no mercado de cargas, as empresas possuem alternativas mais baratas, e destacou em particular a conversão de aeronaves de passageiros com mais tempo de uso, em aviões de carga, a baixo custo. "Quando a manutenção se torna cara, eles trocam por outra, nas condições iniciais", comentou.

O quinto e último cargueiro automático europeu, o ATV Georges Lemaitre, acoplou nesta terça-feira com a Estação Espacial Internacional (ISS), a 410 km da Terra.

"Era o quinto e último cargueiro de tipo ATV, e como todos os anteriores (o acoplamento) foi realizado com êxito", declarou a diretora de voos do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) a partir do centro de controle de Toulouse, no sul da França.

O cargueiro sem tripulação e do tamanho de um ônibus de dois andares londrino havia sido lançado ao espaço no dia 30 de julho por um foguete Arianne a partir da Guiana francesa.

O ATV permanecerá acoplado durante um período de seis meses como módulo adicional para os seis astronautas que se encontram a bordo da ISS.

Seus ocupantes são neste momento três russos (Oleg Artemyev, Alexander Skvortsov e Max Suraev), dois americanos (Steve Swanson e Reid Wiseman) e um alemão (Alexander Gerst).

Gerst, da Agência Espacial Europeia (ESA), supervisionará o descarregamento de quase 6,6 toneladas das mercadorias, que inclui 850 litros de água potável, o maior volume transportado até agora ao espaço, e três toneladas de combustível.

A aeronave também levou 2,6 toneladas de alimentos, 50 quilos de café, roupas - não há máquina de lavar na Estação - e equipamentos de pesquisa, entre outros.

Ao fim de sua missão, no início de 2015, o cargueiro "Georges Lemaitre", batizado pelo físico belga pai da teoria do Big Bang, será abastecido com os resíduos não perigosos produzidos a bordo da estação.

Depois se desprenderá da ISS e será enviado à atmosfera terrestre, na qual todo o material e o próprio cargueiro se desintegrarão.

A ESA terminará então com sua contribuição ao programa da ISS, o que, segundo a própria agência, tem um custo de 4,2 bilhões de euros.

A tecnologia desenvolvida para o ATV não desaparecerá com o fim desta participação. A mesma contribuirá, em particular, na construção do módulo de serviço para a cápsula Orion, da Nasa americana, destinada a transportar astronautas à Lua até 2017/2018.

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Um cargueiro afundou na costa de Hong Kong depois de virar por conta de ondas gigantes formadas após a passagem do poderoso tufão Utor. A tripulação do navio de cento e noventa metros de comprimento conseguiu abandonar a embarcação a tempo, mais a tormenta estava longe de terminar.

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Os vinte e um marinheiros esperaram o resgate de dois helicópetro e outro barco. A operação dramática terminou bem. Segundo os relatos dos brigadistas, as ondas atingiram de dez a quinze metros de altura e o vento foi de noventa quilômetros por hora.

Um navio cargueiro encalhado na costa da Nova Zelândia desde outubro se partiu em dois, espalhando pelo mar contêineres e detritos e gerando receios sobre um novo vazamento de petróleo. O caso do navio Rena, que pertence a gregos mas é registrado na Libéria, já havia sido descrito como o pior desastre ambiental marítimo da Nova Zelândia antes de a parte de trás da embarcação, atingida por muitas ondas, se separar da outra metade durante a noite de sábado.

Autoridades marítimas afirmaram que a parte dianteira do navio permanece presa em sua posição original, mas a popa se distanciou pelo menos 30 metros da proa e está "se movendo significativamente", empurrada por ondas de 6 metros. A tempestade que provocou a divisão da embarcação vai continuar por mais três ou quatro dias, segundo o porta-voz da agência marítima neozelandesa, Ross Henderson.

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Segundo autoridades, até 300 dos quase 880 contêineres que estavam no navio foram perdidos quando a embarcação se partiu. Desses 300, cerca de 30% estavam equipados com aparelhos de monitoração e em torno de 30 contêineres já foram localizados. Além disso, foi observado um vazamento de petróleo do navio. Alex van Wijngaarden, comandante da equipe nacional de resposta ao desastre, disse que o petróleo poderá chegar à tona por volta da meia-noite de domingo.

"Embora as informações até agora indiquem que não houve um vazamento significativo de petróleo, com o Rena na situação frágil em que está um novo vazamento é provável", declarou. "Equipes foram mobilizadas e estarão prontas para responder a qualquer coisa que vier à tona", acrescentou.

Uma área de três quilômetros de isolamento foi determinada em torno da embarcação. O capitão e o diretor de navegação do Rena enfrentam acusações criminais de operarem um navio de maneira perigosa, poluírem o ambiente e alterarem a documentação do navio depois do acidente. As informações são da Associated Press.

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