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O candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), aproveitou o programa eleitoral gratuito, desta sexta-feira (22), para se colocar como o “candidato mais preparado” para assumir o Palácio do Campo das Princesas. Apresentando as ações como parlamentar, na Câmara Federal e no Senado, o petebista se colocou a “altura dos grandes governadores” que o Estado já teve. 

Para endossar as afirmativas e mesmo se dizendo contra uma campanha de apadrinhamento, Armando usou imagens de um ato político que aconteceu em Pernambuco com o ex-presidente Lula (PT). “Durante todo o meu mandato esse homem nunca deixou de ser um brasileiro comprometido com o interesse de Pernambuco”, afirma o petista. 

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O petebista aproveitou o programa para reforçar o desejo de fazer uma “campanha limpa”. “Inicio o guia reforçando o compromisso de fazer uma campanha limpa. Conheci projetos no Brasil e no exterior, ouvi as pessoas e reforcei cada vez mais a certeza que o Pernambuco quer mais conquistas”, pontua Armando. 

O candidato ao governo pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), cumpriu a proposta anunciada ontem e começou a retirar das ruas todo material de propaganda fixa que seria utilizado na sua campanha. 

De acordo com o candidato, a iniciativa irá amenizar os transtornos causados a população com a exposição desses materiais. “Todo material com base fixa que perturba a circulação das pessoas serão retiradas pela nossa coligação. Queremos manter nosso compromisso de fazer uma campanha limpa, de ideias, sem golpes baixos, como os pernambucanos querem e exigem", declarou Armando. 

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João Paulo (PT), postulante a uma vaga no senado, defende que atitude da coligação mostra a ‘cara’ do novo governo. “Essa decisão política da nossa frente, encabeçada pelo futuro governador Armando Monteiro, é uma demonstração de coragem e ousadia de quem está disposto a enfrentar os empecilhos em prol do povo. Trabalhamos em consonância com a sociedade, que se mostrou insatisfeita com excesso de publicidade política”, concluiu. 

A Frente Popular permanece com o seu material de campanha nas ruas, obedecendo às proposições do TRE-PE, que sugere o rodízio das propagandas fixas.

O candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), afirmou que o país merece uma campanha à altura dos desafios que estão postos. Segundo o presidenciável, a campanha do PSDB será norteada por valores como a ética, dignidade e honradez. Entre as primeiras agendas de campanha, Aécio Neves participou, neste domingo (6), ao lado do candidato a vice na chapa, Aloysio Nunes, visitou o 17º Festival do Japão, em São Paulo. 

"O Brasil, que vem amadurecendo a sua democracia ao longo desses últimos anos, merece uma campanha à altura dos desafios que nós temos pela frente. Estou pronto para o debate, sobre qualquer tema, em qualquer campo, com quem quer que seja. Desde que seja um debate que atenda as expectativas e aos interesses da população brasileira", disse. "Campanha é uma oportunidade de debatermos propostas, apresentarmos as nossas ideias para que a população brasileira possa fazer, no momento certo, a melhor escolha. Vamos fazer uma campanha olhando para o futuro, não para o passado e sem ataques pessoais que vise a quem quer que seja", acrescentou Aécio.

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Nesta segunda (7), o presidenciável participa de uma reunião com a coordenação da campanha. O encontro acontece em São Paulo, as 14h. 

A ex-senadora Marina Silva, organizadora do Rede Sustentabilidade e filiada ao PSB, fez duras críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT), nesta sexta-feira (17), em artigo escrito para o Jornal Folha de São Paulo. No texto, ela cita de forma notória a publicação do PT ao governador Eduardo Campos no Facebook e reprova o uso de agressões verbais no período eleitoral.

Para a ex-parlamentar, “é intolerável à situação que vivemos em anos eleitorais, marcados por uma degradante agressão verbal contra candidatos e lideranças políticas”, a exemplo de calúnia, injúria e ofensas que levam o Brasil para o atraso, alega a socialista. 

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Sem descrever nomes ou partidos ela afirma saber “quem são os responsáveis por essa guerra” e garante que eles estão na direção dos partidos “mais poderosos, cujos militantes, geralmente remunerados, seguem sua pauta e comando no ataque aos alvos definidos. E chamam isso de tática e estratégia numa disputa supostamente ideológica entre esquerda e direita”, disparou. 

A ex-senadora também relembrou as manifestações ocorridas nas ruas do país, ano passado, opinou que iniciativas de difamações e injúrias traz a perda do Brasil e relembrou as críticas numa publicação sem assinatura de autor, expostas no Facebook do PT ao governador de Pernambuco. “A linguagem chula dos desaforos anônimos ou "fakes" não devem ser estimulados nem acobertados”, destacou, sugerindo ações para o problema. “A primeira condição é que os dirigentes assumam a responsabilidade, que de fato têm, sobre a ação de seus companheiros. A segunda é de que a decisão de manter o bom nível seja incondicional, nada de "responder na mesma altura", quer dizer, na mesma baixeza”, disse Silva. 

Ao término do texto, a ex-parlamentar relembrou a disputa eleitoral que teve com o ex-presidente Lula (PT) e recomendou uma solução. “Lembro de antigas campanhas com Lula e o PT, enfrentando calúnias e preconceitos em boatos, panfletos apócrifos e pichações nos muros. No Acre, pelos idos dos anos 90, criamos uma "campanha de limpeza da campanha" para combater a baixaria. Precisamos de uma assim, no Brasil”, cravou Marina Silva. 

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