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Estudantes apresentaram queimaduras, após trote realizado por veteranos do curso de medicina veterinária da Universidade do Paraná (UFPR), campus Palotina. De acordo com a Polícia Civil, cerca de 20 jovens foram feridos e o caso foi registrado na noite da última quarta-feira (30).

Informações preliminares indicam que as queimaduras foram provocadas por um produto ainda não identificado, que estava armazenado em garrafas de creolina. Ao G1, o delegado responsável pelo caso, Pedro Lucena, relatou que, em um primeiro momento, as vítimas tiveram que pedir dinheiro pelas ruas e, em seguida, foram levados até um terreno baldio, onde, segundo o investigador, tiveram que se ajoelhar. Na ocasião, um produto foi jogado nos calouros.

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As vítimas

Os alunos feridos no trote foram levados ao Hospital Municipal de Palotina. Na unidade de saúde foram constatadas queimaduras de 1º e 2º grau. Dos 21 estudantes socorridos, 20 já receberam alta ainda na quarta-feira. No entanto, uma jovem que inalou o produto não identificado permaneceu em observação e só foi liberada nesta quinta-feira (31).

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Posicionamento da UFPR

Por meio de nota, a UFPR ressaltou que não tolera "nenhum tipo de violência e o episódio infeliz envolvendo calouros em Palotina é um caso isolado". Além disso, a instituição afirma que a direção abriu um processo de apuração do caso.

No comunicado, o reitor Ricardo Marcelo Fonseca se solidarizou com os calouros e familiares e declarou que a UFPR tomará "medidas rigorosas e imediatas medidas de apuração de responsabilidades, na medida que temos tolerância zero com relação ao trote violento e todas as demais formas de violência física, verbal ou mesmo simbólica”.

Confira a nota na íntegra:

"A Universidade Federal do Paraná adota a posição institucional do trote sem violência, na conscientização dos alunos de que a recepção aos calouros deve ser um momento de alegria e integração com os veteranos. A UFPR não tolera nenhum tipo de violência e o episódio infeliz envolvendo calouros em Palotina é um caso isolado. A direção do Setor Palotina já abriu o processo de apuração de responsabilidade sobre esta ação de trote violento que resultou em queimaduras nos calouros.

O Reitor Ricardo Marcelo Fonseca enfatiza: “em primeiro lugar me solidarizo com os calouros e suas famílias, que deveriam estar em um momento de comemoração, alegria e não de dor. Porém, ressalto que a UFPR está indignada e que tomaremos rigorosas e imediatas medidas de apuração de responsabilidades, na medida que temos tolerância zero com relação ao trote violento e todas as demais formas de violência física, verbal ou mesmo simbólica”.

O estudante ou membro da comunidade que presenciar qualquer ato violento, discriminatório ou constrangedor com relação à recepção dos calouros pode realizar denúncia pelo telefone 41-984021131 ou por meio dos endereços de e-mail alertatrote@ufpr.br e acolhe.sipad@ufpr.br

Eles estão se familiarizando agora com uma sala de aula do ensino superior, mas não são calouros. Alunos de segundo e terceiro anos de faculdades paulistas voltaram a vivenciar na última semana as primeiras experiências presenciais, já que ingressaram na universidade em meio às restrições impostas pela pandemia.

A estudante Bianca Ramos de Sousa, de 25 anos, aproveitava para fazer a primeira compra de acessórios da atlética da Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, na quinta-feira. "Fui perguntar o que eles tinham de camiseta, disseram: 'Tem da (turma) 194 e da 195'. Da 193, já não tem mais nada. A gente brinca que nunca fomos calouros." Ela entrou na faculdade no primeiro semestre de 2020. Até chegou a ter aulas presenciais. Mas quando a pandemia estourou, não precisou mais se deslocar de São Bernardo para a capital. As aulas se tornaram completamente remotas. Hoje, ela já está no 5.º período. "Com a pandemia, você continua dentro da sua bolha, dentro da sua casa. Você perdeu muitas oportunidades que teria dentro da faculdade."

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O retorno também está sendo o momento de encontrar amizades antes apenas virtuais. "A gente até brincou que, quando nos reencontrássemos, íamos levar aquelas 'bolinhas' do Google Meet coladas na camiseta, para um reconhecer o outro." A recepção, conta, foi calorosa, com abraços e sorrisos por baixo das máscaras. "Aqui é um outro mundo", diz, apontando para o prédio ao redor.

A estudante Arlete Ferreira, de 21 anos, vive a euforia de retornar às aulas presenciais. Agora no terceiro ano, a jovem tenta reconstruir as relações e readaptar-se à USP, onde cursa Letras com habilitação em Japonês. O caminho é contrário ao que fez quando a pandemia da covid-19 começou, e ela precisou apegar-se à própria casa como um ambiente acadêmico. "Eu fico eufórica me preocupando de que preciso estudar em casa."

Já a paulistana Maria Eduarda Bonatti Leonardi, de 20 anos, quis conversar no Salão Nobre da São Francisco. A ampla sala tem mobiliário de estilo neocolonial, de 1947. "Foi aqui que tudo começou. A gente é recepcionado neste salão enorme, gigantesco. Você se sente muito pequenino e pensa: 'Isto aqui é a minha faculdade. É aqui que vou ficar 5 anos e ter todas as experiências'." Não foi isso que aconteceu. "Foi muito decepcionante", afirma ela, que entrou no Direito no primeiro semestre de 2020. Durante os dois primeiros anos do curso, a realidade dela foi ficar em casa, na frente de um computador. "Eu sentia que estava na São Francisco e, ao mesmo tempo, sentia que não estava." E estudar de casa foi um desafio. "Tenho TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade)."

RECEPÇÃO. O estudante Thiago Oliveira, de 20 anos, do terceiro ano de Engenharia Química na Escola Politécnica (Poli-USP), diz que está se situando no câmpus novamente somente agora. Na semana passada, ele participou da recepção da universidade. Foi o momento em que a instituição tentou acolher novamente os estudantes - e receber três gerações de calouros. "O Centro de Práticas Esportivas foi o que mais me encantou e eu pude conhecer melhor."

Larissa Fontes, de 20 anos, discente de Engenharia Mecatrônica desde 2020, também aproveitou para explorar os espaços físicos da universidade. A jovem deixou o simulador do computador para colocar no ar, de fato, os drones inteligentes. Ela integra o projeto de extensão Skyraps. "Nós estamos colocando em prática o que não fizemos nos últimos dois anos. E isso é o mais interessante da universidade: o contato pós aula", reflete. E complementa que "muita coisa muda quando vamos para o presencial". "Este formato me coloca perto dos professores, de mais assuntos, e me permite ter opções do que eu quero fazer."

Aluno de Ciência da Computação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desde 2021, Ygor de Jesus, de 19 anos, reforça a fala de Larissa. "É o restaurante universitário, o café, as siglas, as artimanhas que só o aluno entende. Estar na sala de aula aumenta minha capacidade de comunicação", pontua ao dizer que é tímido e quase não tinha amigos durante o ensino remoto.

Depois de mudar-se da capital São Paulo para o município onde estuda, Ygor decidiu ajudar outros colegas. Nos momentos livres no início da semana, buscou publicações no Facebook de estudantes que precisavam de lugar para ficar. "Aqui perto de onde eu moro ainda tem locais livres."

Os irmãos Henrique e Rodrigo Tavares, de 23 e 20 anos, estudam o quarto ano de Engenharia Elétrica. A dupla já tinha cursado presencialmente um ano do curso quando tiveram de retornar ao Estado do Pará, onde vivem com a família, por conta da suspensão das aulas presenciais. Pelas incertezas, acharam que a suspensão das aulas não demoraria tanto. E, por isso, decidiram manter o contrato com a locadora do imóvel e garantir o apartamento onde viviam. No fim de 2020, perceberam que a situação poderia se prolongar ainda mais.

A dúvida dos Tavares foi se mantinham ou suspendiam o contrato. Por precaução, decidiram entrar em acordo para não pagar o aluguel, mas honrar outras taxas obrigatórias para o locador. "Nós chegamos aqui e tudo tinha trocado de cor. Havia uma camada de areia em todos os locais. Foram vários dias de muita faxina", diz Rodrigo que voltou ao local em 1.º de março. Sobre todo esse processo de voltar à casa, à cidade e à universidade bate saudades, reconhece Henrique, que também destaca que a sensação é de transição, como se fosse a primeira vez. "A diferença é que nós saímos da universidade já sabendo o funcionamento de toda a estrutura, como laboratórios, centros acadêmicos, e tendo relacionamento com professores, mas essas três gerações só se conhecerão agora", diz o mais velho.

"No início do curso, nós brincamos que 'o aluno não pode perder a sensação de sentir o cheiro dos componentes elétricos queimados'", diz o jovem de 20 anos, que perdeu sete disciplinas práticas em laboratório, mas agora buscará recuperar as experiências.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pandemia da covid-19 afetou diretamente estudantes de todo o Brasil. Impôs ensino remoto e desorganizou o planejamento curricular. A situação potencializou expectativas e disparou quadros de ansiedade em calouros de faculdades e universidades, aprovados no início deste ano.

Desde o resultado, com a divulgação dos listões, até as comemorações, tudo o que se relaciona com o vestibular precisou ser alterado em 2021. As faculdades privadas e públicas quebraram tradições para se adequar à realidade da pandemia que já matou milhares de pessoas no Estado.

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O psicólogo Raimundo Neto explica que o vestibular faz parte de um ritual brasileiro e as modificações na celebração e no formato das aulas afetaram indivíduos que sempre sonharam com aulas presenciais no ambiente acadêmico. Segundo Neto, muitos estudantes enfrentam o desânimo. “Há uma possibilidade, esse desânimo. É possível que nós tenhamos outras pessoas que consigam ingressar na faculdade e se sintam tão realizadas como se tivessem feito todo o processo de passagem de modo presencial. Então, realmente dependerá da subjetividade de cada um”, afirmou.

Esses fatores podem acionar sintomas de ansiedade nos estudantes, seja pela autoexigência ou preocupação com o curso escolhido. O psicólogo analisa a ansiedade pelos sintomas que cada pessoa apresenta e diz que respiração, meditação e tarefas de lazer ajudam a enfrentar o quadro. “Também é necessário acompanhamento junto a um profissional de saúde mental para que possa ser feita uma avaliação, além de terapias”, acrescentou Neto.

Hiago Rocha, calouro de Direito na Universidade Federal do Pará (UFPA), diz que as expectativas quanto às aulas o deixam ansioso por causa das dificuldades do ensino remoto, principalmente pela indefinição de aulas híbridas (remotas e presenciais) e as datas para o início do curso. O estudante relata que a pandemia também mudou sua percepção de comemoração do vestibular.

“Embora eu estivesse bastante feliz com o resultado, por estar realizando parte do meu sonho, que é entrar em uma universidade, o contexto que a gente está vivendo atualmente, toda essa situação de desamparo humanitário, nos puxa pra uma realidade que não conseguimos nos sentir confortável em festejar", relatou.

Pedro Albuquerque, que passou em Economia na UFPA, teme um mau rendimento em comparação com alunos anteriores que tiveram aulas presenciais. "O processo de vestibular de 2020 foi extremamente turbulento", completou.

O psicólogo Raimundo Neto ressalta a importância de administrar as emoções. Segundo ele, as angústias podem ser decorrentes do início das aulas e também do medo de contaminação – com a possível volta de aulas presenciais. "Há muitas influências nessas expectativas. Elas podem, de alguma forma, ser mais prejudiciais ou mais benéficas. É necessário fazer uma administração", finalizou.

Por Quezia Dias.

 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou, nesta sexta-feira (28), orientações para os novos estudantes que foram selecionados através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020. As aulas da primeira entrada serão iniciadas na próxima segunda-feira (2), enquanto as da segunda entrada começarão no Recife e em Caruaru no dia 3 de agosto,

Já no campus Vitória, as atividades iniciam no dia 4 de agosto. De acordo com a instituição de ensino, os calouros não precisam fazer matrícula para as disciplinas do primeiro período do curso, pois ela já é feita automaticamente.   

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Outra informação importante é que nenhum ingressante poderá trancar o curso no primeiro ano de vínculo com a UFPE. Os remanejamentos poderão ser realizados até o dia 20 de março, o que possibilita a mudança de entrada de alguns alunos. Por essa razão, os classificados devem acessar o hotsite do Sisu UFPE 2020 para verificar se houve alteração na sua situação.

Alunos que desejarem pedir o aproveitamento de disciplinas já cursadas em outros cursos da UFPE ou em outras instituições devem entregar a documentação necessária na coordenação ou na escolaridade do curso o mais rapidamente possível. 

O sistema de acompanhamento escolar (Siga) estará liberado a partir da primeira semana de aula de cada entrada. Através dele, os estudantes podem acessar o comprovante de matrícula (que precisa ser assinado na escolaridade do curso). O documento é exigido pelo consórcio Grande Recife para a emissão dos cartões Vem Estudante.  

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Um aluno relatou à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) ter sido agredido por policiais militares durante uma ação na rua Ministro Godoi, em Perdizes, na noite desta segunda-feira, 18. A agressão aconteceu nas imediações da universidade, localidade conhecida pelos bares e festas promovidas pelos estudantes. A Secretaria da Segurança Pública orientou que a denúncia seja feita à Corregedoria da Polícia Militar.

De acordo com a PUC, a recepção aos novos alunos foi realizada normalmente na segunda, no interior do câmpus Monte Alegre, sem o registro de incidentes. "No final da tarde desta terça, recebemos o relato de um aluno informando que foi agredido por policias militares quando estava do lado de fora da Instituição, na Rua Ministro Godoi, após às 23 horas."

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A instituição disse ter orientado o aluno a registrar um boletim de ocorrência e lamentou o ocorrido, reiterando que "repudia toda e qualquer forma de violência contra membros de sua comunidade universitária e da sociedade". À Folha de S.Paulo, um estudante relatou as agressões. "Foi na terceira volta que fui espancado (Ele disse que os policiais deram três voltas para dispersar o grupo). Fui ajudar um amigo meu que começou a apanhar do nada e acabei espancado junto. Esse meu amigo perdeu os óculos e o celular no tumulto", disse o estudante, acrescentando que a tropa chegou ao local "jogando spray de pimenta em todo mundo".

A Polícia Militar disse que a operação realizada na segunda contou com a "parceria da reitoria da PUC, da Guarda Civil Metropolitana, da Subprefeitura da Lapa, Psiu e demais órgãos municipais". O objetivo seria a "prevenção de distúrbios civis para desobstruir vias e impedir atos de vandalismo". "Em relação às denúncias, esclarece que essas podem ser feitas diretamente na Corregedoria da Instituição ou na sede do 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano."

Um trote realizado por uma turma de medicina da Universidade de Franca, no interior de São Paulo, causou grande repercussão nas redes sociais. Pelo veteranos, os calouros foram submetidos a situações humilhantes, consideradas machistas e misóginas como parte do processo de ingresso na instituição.

Os “bixos” e “bixetes”, como são chamados os homens e mulheres, respectivamente, estudantes da graduação, tiveram que entoar hinos de xingamento a outros cursos e a outra instituição de ensino superior que também oferece o curso de medicina. “Me reservo totalmente a vontade dos meus veteranos e prometo atender aos desejos sexuais” diz uma parte do hino, divulgada no perfil de uma rede social pertencente a um dos aplicadores do trote.

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No vídeo disponibilizado na internet, mulheres aparecem molhadas, ajoelhadas, segurando espadas e fazendo o juramento lido por um dos veteranos. "Prometo nunca entregar meu corpo a nenhum invejoso, burro, trouxa, filho da p@@@ da odonto ou da Facesf", diziam as jovens.

Confira as imagens abaixo contendo mais detalhes dos hinos que os calouros precisaram entoar:

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Em nota divulgada em seu site oficial, a Universidade de Franca afirmou repudiar quaisquer atos discriminatórios. “Homofobia, machismo, discriminação, constrangimento ou equivalentes, praticados por membros da comunidade universitária, em particular aqueles relacionados aos chamados ‘trotes’ aplicados aos novos estudantes”, afirmou a instituição na publicação.

A universidade ainda salientou que o trote se constitui a um ataque à própria instituição e os estudantes aplicadores ato serão identificados e passarão por punição. As sanções “podem ser de uma simples advertência até expulsão”.

Em nota, a Associação Atlética Acadêmica Dr. Ismael Alonso y Alonso condenou qualquer tipo de atitude de cunho discriminatório. O coletivo de estudantes de medicina ainda pediu desculpas ao curso de odontologia da instituição e a outras faculdades depreciadas no trote.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está recebendo inscrições para o Prêmio Calouro-Destaque, que contemplará até mil estudantes com R$ 5 mil como forma de reconhecimento por alto desempenho no início do curso superior.  A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), é voltada a estudantes brasileiros que tenham concluído o ensino médio em 2016 ou em 2017, entrado na universidade em 2018 através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e que estejam regularmente matriculados em cursos de graduação presenciais em qualquer área, oferecidos por instituições públicas de ensino. 

A escolha dos estudantes premiados será realizada através da aplicação de uma prova de conhecimentos gerais com 80 questões com quatro horas de duração. O exame será aplicado em 14 de outubro, domingo, das 14h30 às 18h30, em 60 cidades. 

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A distribuição dos prêmios levará em consideração o número de vagas de graduação oferecida por cada instituição por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018. As inscrições devem ser feitas até o próximo domingo (19) através do site do Prêmio Calouro-Destaque.

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Pela primeira vez desde que foi criada, há 380 anos, a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, tem a maioria dos calouros composta por minorias ou grupos chamados "não brancos". Esse público, que totaliza 50,8% dos ingressantes, é formado por americanos de ascendência asiática (22,2%) e afro-americana (14,6%), além de latinos (11,6%), indígenas e habitantes das ilhas do Oceano Pacífico (2,5%).

Cerca de 39,5 mil estudantes tentaram uma vaga em Harvard, uma das instituições mais prestigiadas do mundo, que tem ações afirmativas em seu processo seletivo. Desses, 2.038 foram admitidos, com início das aulas neste mês e previsão de formatura em 2021. No processo seletivo anterior, a proporção de ingressantes não branca havia sido de 47,3%.

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No total, Harvard tem 22 mil alunos, na graduação e na pós, vindos de todos os Estados americanos e de 80 países. Segundo a reitoria, 60% dos estudantes de graduação recebem algum tipo de ajuda financeira, como bolsas ou empréstimos. Universitários de baixa renda são o foco desse programa de auxílio.

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A Universidade da Amazônia (Unama) realizou, na terça-feira (21), a Cerimônia do Dólmã para recepcionar os calouros do curso de Gastronomia. O evento foi no auditório David Muffarej, no campus Alcindo Cacela.

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A cerimônia marca o momento em que os alunos vestem o símbolo da Gastronomia pela primeira vez. Os estudantes que ingressam neste semestre no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) receberam as boas-vindas de professores e veteranos. Familiares e amigos dos novos universitários também estiveram presentes. 

A coordenadora do curso de Gastronomia, Michelly Murchio, disse que a cerimônia mostra a importância da vestimenta no dia a dia dos alunos. “O Dólmã é o uniforme e equipamento de proteção do gastrônomo e a marca registrada do chef de cozinha. Será requisito para as aulas práticas e participação dos eventos da universidade e parceiros”, afirmou.

Informações da Ascom/Unama.

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Veteranos dos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo, juntamente com professores e coordenadores, realizaram a Semana de Integração, uma programação voltada para receber os calouros da Universidade da Amazônia (Unama). A programação contou com oficinas, palestras e apresentações dos projetos de extensão da Unama.

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O calouro de Publicidade e Propaganda Pedro Henrique contou que a Semana de Integração contribuiu para que ele pudesse planejar o futuro dentro do curso. “Achei muito legal, foi algo inspirador e me animou pra começar o semestre. O curso vai me ajudar a encontrar o foco dentro dele. A Semana de Integração está me ajudando a me descobrir dentro do curso e nesses próximos quatro anos em que estarei na universidade”, contou.

O coordenador do Curso de Comunicação Social, professor Thiago Barros, explicou como a programação foi desenvolvida. “Foram três dias de atividades para integrar os alunos e pra facilitar a transição deles para a rotina do ensino superior. Para isso, a gente precisa deixar os alunos à vontade, e contamos com a participação dos veteranos. Os alunos do projeto CRIA ajudaram a planejar debates e gincana cultural”, disse.

Os alunos puderam conhecer projetos desenvolvidos na Unama, como, por exemplo, o festival audiovisual Osga. Eles foram apresentados aos professores e alunos de outros semestres, que puderam compartilhar experiências acadêmicas. Renata Lavigne, caloura do curso de Publicidade & Propaganda, falou que os projetos despertaram nela o interesse de participar. “Eu não esperava toda essa interação com os  veteranos e os professores, mas eles aprofundaram bastante e fizeram eu me sentir bem-vinda. Tiraram as nossas duvidas, apresentaram projetos muito legais, fiquei interessada em projetos como a revista sketchline”, contou.

 

 

 

 

 

 

 

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) teve em 2015 a menor proporção de calouros de escola pública em seis anos. No último vestibular, a taxa foi de 30,2% de ingressantes da rede pública. É o valor mais baixo desde 2010, quando a proporção foi de 29,4%.

Os dados são da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), responsável pelo processo seletivo da instituição. No ano passado, a proporção de calouros da rede pública havia sido de 36,9%, recorde da instituição. Internamente, equipes da universidade acreditavam que neste ano o nível poderia chegar a 38%, expectativa que foi frustrada.

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O total de novos alunos da Unicamp que se declararam pretos, pardos e indígenas (PPI) também recuou. A proporção em 2015 foi de 15,7%, ante 18% no ano passado, outro recorde que havia sido atingido pela universidade.

No último vestibular, o total de inscritos de escola pública já havia caído: 26,6%, contra 27,7% na edição anterior. Já na proporção de candidatos PPI, a queda foi ainda mais acentuada. Foram 12,3% de candidatos pretos, pardos e indígenas neste vestibular e 17,7% na edição de 2014.

A Unicamp não adota cotas, mas um sistema de bonificação no vestibular para alunos de escola pública e pretos, pardos e indígenas. A Comvest informou que ajustes no sistema de bônus e a adoção de cotas são estudadas, mas precisam de aval do Conselho Universitário, órgão máximo da instituição. Se aprovadas, as mudanças já podem valer no próximo processo seletivo.

Pelo Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior de São Paulo (Pimesp), plano proposto pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) aos reitores das três universidades estaduais, em 2015 já deveria haver 43% de alunos de escolas públicas. No ano seguinte, o patamar deveria subir para 50%.

A meta da própria Unicamp é ter 50% de estudantes de escola pública até 2017, com 35% de alunos PPI, porcentual que corresponde à distribuição populacional do Estado de São Paulo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O que sempre passa pela cabeça de todo calouro em uma universidade é o primeiro dia de aula. O trote, recepção mais calorosa que os veteranos fazem com os novos colegas em algumas faculdades, é alvo de polêmicas em algumas instituições de ensino do País. Cenas de abusos e humilhação circularam na internet denunciando atitudes violentas de alguns alunos. 

Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), os alunos do curso de design realizam um momento de recepção que quebra o preconceito em relação ao trote negativo. Nele, o calouro se diverte e conhece a faculdade de uma forma muito mais “colorida”.

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A entrada na universidade é um momento especial para os estudantes. Na próxima segunda-feira (3), é dia de recepção dos calouros da segunda entrada da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O evento será às 9h, no teatro da instituição de ensino. A UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, na Cidade Universitária, Recife.

De acordo com informações da assessoria de comunicação da UFPE, o reitor Anísio Brasileiro e a reitora para Assuntos Acadêmicos, Ana Cabral, são os responsáveis pelo pronunciamento para dar boas vindas aos novos universitários.

As aulas iniciarão também na segunda-feira (3) e conforme o calendário acadêmico-administrativo 2012.1, o recesso natalino será do dia 24 do próximo mês até 13 de janeiro do ano que vem. Após o recesso, as aulas recomeçarão no dia 14 de janeiro e seguirão até 25 de abril. Segundo a UFPE, os exames finais serão realizados do dia 26 a 29 de abril.

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O francês Jules Bianchi voltou a liderar o teste de novatos da Fórmula 1, nesta quinta-feira, no circuito de Magny-Cours. Guiando o modelo F2012 da Ferrari, o piloto encerrou o período de três dias de testes à frente do venezuelano Rodolfo Gonzalez e do neozelandês Brendon Hartley.

Bianchi, que já havia liderado as duas sessões anteriores, obteve aproveitamento superior ao primeiro dia de testes, quando também pilotou um carro da Ferrari - na quarta, ele testou o veículo da Force India.

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Nesta quinta, ele foi mais de um segundo mais rápido do que na terça, com o tempo de 1min16s985, contra 1min18s070. Pela equipe indiana, Bianchi foi ainda mais rápido, com 1min16s467. O francês, que completou 138 voltas no circuito, foi melhor que Davide Rigon, que pilotou o modelo da Ferrari na quarta. Rigon registrou 1min17s925.

O segundo mais rápido desta quinta foi Rodolfo Gonzalez, em seu primeiro teste pela Force India. O piloto, que já havia testado o modelo da ex-Team Lotus (atual Caterham), marcou 1min18s018.

"Tive uma grande experiência hoje. As condições estavam bem difíceis porque a pista estava molhada no início. Mas foi legal poder testar tanto os pneus de chuva, quanto os intermediários. Fiquei bem satisfeito com meu ritmo. Acredito que poderei tirar ainda mais do carro. Foi apenas a minha primeira vez em Magny-Cours", avaliou Gonzalez.

Completando o teste, o neozelandês Brendon Hartley cravou o tempo de 1min18s671 em sua melhor volta pela Mercedes. Foi seu primeiro teste oficial desde que deixou de ser o piloto reserva da Red Bull.

Começam nessa segunda-feira (8) as aulas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A instituição vai receber mais de três mil alunos novatos, entre os campi de Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru. Haverá uma cerimonia de recepção comandada pelo reitor Amaro Lins, que tem previsão de começar as 9h, no teatro a UFPE em Recife.

Em Caruaru o inicio das aulas acontece na terça-feira (9)  no Centro acadêmico do Agreste (CAA), no auditório da unidade acadêmica, das 9h30 às 19h. Já em Vitória, o evento irá acontecer no centro acadêmico a partir das 15h na quadra de esportes.

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