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Um ataque a bomba suicida na cidade de Biu, no nordeste da Nigéria, matou ao menos 19 pessoas e feriu outras 17.

Após os ataques, que ocorreram ontem, os corpos e os restos mortais de cerca de 20 pessoas foram levados a um hospital da cidade, que fica no estado de Borno, disse Nasiru Buhari, membro da força-tarefa conjunta de civis, que luta contra o grupo terrorista Boko Haram.

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Um oficial de segurança, que falou sob condição de anonimato porque não estava autorizado a falar com a imprensa, confirmou o bombardeio.

O ataque ocorreu um dia antes da visita do presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, à cidade de Mubi, no estado de Adamawa. A região foi recuperada pelo exército nigeriano em novembro, depois que combatentes do Boko Haram tomaram o poder da cidade em outubro.

Ontem, o chefe do exército nigeriano também fez uma visita à região. Ele foi à cidade de Baga, onde o governo tirou do poder os terroristas nesta semana. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 34 pessoas foram mortas e outras várias ficaram feridas nesta semana em ataques supostamente organizados pelas forças do Boko Haram em vilarejos próximos a Chibok e Konduga, na região noroeste do estado de Borno, na Nigéria.

Segundo testemunhas, homens armados atacaram o vilarejo de Tamsu-Shehuri na quarta-feira à noite, deixando 12 pessoas mortas. "Muitos chegaram em motos e vans Hilux, armados com rifles", disse o membro de uma milícia de proteção civil local, Aisami Bashir. "Eles abriram fogo no vilarejo quando residentes começaram a correr. Muitos idosos, que não puderam escapar, foram mortos. Eles entraram nas casas e roubaram seus pertences, especialmente comida", acrescentou.

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Menos de 24 horas depois do primeiro ataque, homens armados atacaram um outro vilarejo ao lado, chamado Ladi-Shehuri, onde mataram e queimaram um homem em seu automóvel. Soldados do estado de Konduga responderam e mataram cerca de 12 dos que estavam no ataque, de acordo com Bashir.

Na quinta-feira, mais um ataque aconteceu em Chibok, onde em abril do ano passado o Boko Haram raptou mais de 200 meninas estudantes que ainda estão desaparecidas. De acordo com uma autoridade do governo local, 21 pessoas foram mortas ao redor de Chibok nesta semana por membros do Boko Haram que pilotavam motos. Fonte: Associated Press.

Extremistas islâmicos do Boko Haram atacaram uma base militar de Camarões perto da fronteira com a Nigéria, matando pelo menos cinco soldados, afirmou um coronel do Exército nesta terça-feira (17). O coronel Joseph Nouma disse que centenas de militantes escaparam para a Nigéria na segunda-feira (16) depois de saquearem dezenas de casas na área e atearem fogo nelas. Oito soldados camaroneses feridos foram levados para um hospital militar na capital, afirmou Nouma.

A renovada violência na fronteira entre os dois países ocorreu em um momento que os chefes de Estado dos países da África Central terminavam uma reunião em Yaounde, na capital de Camarões, para planejar a criação de uma resposta conjunta militar contra a crescente ameaça regional imposta pelo Boko Haram.

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Os 10 Estados membros anunciaram que contribuíram com mais de 50% dos US$ 100 milhões necessários para combater o grupo extremista. Eles também pediram para que a Nigéria coopere, permitindo que a força-tarefa conjunta multinacional ataque redutos do Boko Haram no país. Fonte: Associated Press.

O grupo terrorista nigeriano Boko Haram fez nova ameaça ao vizinho Níger após o governo do país prometer enviar tropas para ajudar no combate aos extremistas islâmicos. Em tradução publicada pelo grupo de inteligência SITE, o Boko Haram afirmou que seus combatentes estão preparados para lançar ataques suicidas no Níger.

Nos últimos dez dias, militantes do Boko Haram lançaram atentados na cidade de Diffa, no sudeste do Níger, mas não houve registro de ataques na capital do país, Niamey.

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A nova ameaça vem num momento em que autoridades do Níger e de outros países vizinhos se reúnem em Camarões para discutir uma ofensiva militar conjunta contra o Boko Haram.

Há cinco anos, o Boko Haram combate forças do governo nigeriano. Mais recentemente, porém, o grupo passou a ampliar sua atuação em países como Camarões, Nigéria e Chade. Fonte: Associated Press.

O grupo Boko Haram atacou a cidade de Gombe, no nordeste da Nigéria, neste sábado, relataram moradores locais. Os extremistas islâmicos teriam entrado em confronto com o Exército do país.

Jummai Aliyu, que testemunhou os eventos, afirmou que as tropas extremistas travaram combate com soldados a cerca de três quilômetros da cidade. Outras testemunhas relataram que os combatentes teriam chegado à cidade em um comboio.

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Militantes do Boko Haram realizaram o primeiro ataque do grupo no Chade, na sexta-feira, aumentando para três o número de países vizinhos à Nigéria envolvidos no conflito. Camarões e Níger também já haviam sido atacados. Os três países afirmaram que irão contribuir para uma força regional contra o Boko Haram, que deve ser criada nas próximas semanas. Fonte: Associated Press.

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, afirmou nesta sexta-feira que pediu ao Exército dos Estados Unidos que envie soldados para o norte do país africano, uma região dominada por militantes islamitas. O dirigente deixou a entender em seu pedido que o Boko Haram criou ligações com o movimento Estado Islâmico.

Na primeira entrevista com a mídia ocidental neste ano, cinco semanas antes de enfrentar uma eleição disputada, o presidente afirmou que ele tem feito o pedido aos EUA desde o começo de 2014. Ao citar relatórios de inteligência, Goodluck Jonathan também sugeriu que os militantes do Boko Haram criaram laços com o Estado Islâmico, grupo jihadista cuja liderança tem base no Iraque e na Síria.

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"Eles não estão lutando contra o Estado Islâmico? Por que eles não podem vir para a Nigéria?" disse ele, referindo-se à campanha aérea norte-americana. "Olha, eles são nossos amigos. Se a Nigéria tem um problema, então eu espero que os EUA venham e nos ajudem."

Os EUA mantêm uma base de drones no Chade, a partir da qual conduzem voos de vigilância para monitorar o Boko Haram. O país também forneceu treinamento e alguns equipamentos para as forças armadas nigerianas. Alguns legisladores norte-americanos têm pedido um envolvimento mais profundo.

A seita islamita ainda estava lutando com arcos e flechas quando Jonathan herdou a presidência em 2010, após a morte de seu antecessor. Depois de quase seis anos de invasões de bases militares e delegacias de polícia, Boko Haram está agora equipado com tanques, veículos blindados e canhões antiaéreos. O grupo também ganha força com recrutas jovens, muitas vezes abduzidos de maneira forçada de aldeias no nordeste da Nigéria.

Quase 20 mil pessoas morreram no conflito, de acordo com o Conselho de Relações Exteriores em Nova York. Os combates já desalojou cerca de 1,5 milhão de pessoas. Até o final do ano passado, o Boko Haram ocupava uma faixa do tamanho da Bélgica na Nigéria.

Ultimamente, a dinâmica mudou contra os militantes. Tropas do Chade entraram na Nigéria, correndo atrás do Boko Haram e liberando o exército nigeriano para perseguir os militantes em seus redutos. Dentro de seis a oito semanas, o presidente disse que "nós seremos capazes de assumir todos os territórios que eles estão mantendo".

Mas isso, segundo ele, poderia abrir caminho para uma nova fase, menos previsível do conflito. É nessa etapa que ele quer a participação das tropas dos EUA. Para reforçar seu caso, ele disse que o Boko Haram está recebendo treinamento e fundos do Estado Islâmico.

"Eles estão fornecendo treinamento e fundos", disse. "Você pode ver o que o Estado Islâmico está fazendo para países poderosos como os EUA e outros que ainda se reúnem para enfrentá-los. O Boko Haram, a Nigéria tem enfrentado sozinha".

O Estado Islâmico aceitou promessas de fidelidade de grupos no Egito, Norte da África, Iêmen e Paquistão, mas até agora não estabeleceu uma relação formal com o Boko Haram. O grau de cooperação entre a liderança do Estado Islâmico e estas filiais varia, mas raramente vai além da cooperação em matéria de propaganda e alguns financiamentos.

Autoridades norte-americanas disseram ver admiração mútua entre os dois grupos, mas suspeitam que o Estado Islâmico está relutante em fazer uma parceria com o Boko Haram. Fonte: Associated Press.

Milícias do grupo extremista nigeriano Boko Haram atacaram três cidades da região norte de Camarões, abduzindo mais de 30 pessoas nesta segunda-feira, afirmam testemunhas.

Os ataques do Boko Haram têm causado uma espécie de crise na região fronteiriça. Além da Nigéria e de Camarões, os extremistas também atacaram o Níger na semana passada.

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De acordo com relatos, o ataque de hoje começou no domingo, quando militantes se apoderaram de um ônibus contendo 20 pessoas em Koza, e dirigiram ele de volta para a Nigéria, há cerca de 18 quilômetros. Hoje, outro grupo atacou a cidade camaronesa de Kolofata, pilhando comida e gado. A cidade foi recentemente libertada do Boko Haram por tropas chadianas, que estão estacionadas na região.

No sábado, oficiais da União Africana, reunidos na capital camaronesa, propuseram a criação de uma força com 8.750 soldados para combater o grupo. Soldados viriam da Nigéria, Chade, Camarões, Níger e Benin. De acordo com os defensores da medida, a força internacional poderia estar pronta já no mês que vem. Fonte: Associated Press.

Combatentes do grupo militante nigeriano Boko Haram atacaram uma cidade do Níger na fronteira com a Nigéria pela terceira vez nos últimos dias, informaram moradores nesta segunda-feira.

A nova investida acontece no momento em que o Legislativo do Níger se prepara para votar um projeto para o envio de tropas para uma força regional, com o objetivo de desmobilizar os extremistas.

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Pelo menos 10 mil civis foram mortos no último ano em ataques do Boko Haram. O grupo sequestrou mais de 200 meninas que estudavam num colégio interno nigeriano, muitas das quais ainda estão desaparecidas. Os vizinhos da Nigéria, Camarões, Níger, Chade e Benin prometeram enviar ajuda militar. Em resposta, o Boko Haram ameaçou atacar os que auxiliarem no combate ao grupo.

O ataque realizado durante a noite à cidade de Diffa, no Níger, atingiu uma comunidade que já abriga dezenas de milhares de refugiados das ações anteriores do grupo extremista a outra localidades. A calma havia retornado ao local na manhã desta segunda-feira, mas foi o terceiro ataque desde sexta-feira.

"Disparos e fortes explosões foram ouvidos durante toda a noite até as primeiras horas da manhã", disse Adam Boukar, dono de uma emissora de rádio em Diffa.

Na sexta-feira, quando Diffa foi atacada pela primeira vez, os combatentes do Boko Haram também sitiaram a cidade de Bosso. Na noite de sábado, Diffa foi novamente atacada, com combates que duraram até das 5h de domingo.

O combate ao Boko Haram vem tomando uma dimensão cada vez mais regional nos últimos meses. Na última semana, os extremistas realizaram ataques em Camarões e no Níger.

No sábado, autoridades regionais e da União Africana se reuniram na capital de Camarões, Yaoundé, para propor a criação de uma força de 8.700 homens para combater o grupo extremista, com soldados da Nigéria, Chade, Camarões, Níger e Benin.

Autoridades disseram que a nova força pode ser enviada já no início de março, embora questões relacionadas ao financiamento possam adiar o início dos trabalhos. Fonte: Associated Press.

Poucas horas após um ataque do grupo extremista Boko Haram ter sido reprimido pelo exército na cidade fronteiriça de Diffa, no Níger, um ataque suicida foi registrado na mesma localidade. De acordo com testemunhas, uma mulher-bomba detonou explosivos no mercado de pimenta da cidade, que atrai negociantes e clientes da Nigéria e de outros países da região.

"Esta jovem garota que vestia os explosivos os detonou no meio do mercado. Neste momento, o mercado está cercado por soldados, e o resto da cidade também", disse Kader Lawan, morador de Diffa. Segundo ele, o ataque a bomba ocorreu no meio da manhã deste domingo (8). Autoridades locais ainda não divulgaram o número de vítimas.

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O grupo Boko Haram tem usado suicidas dirigindo carros carregados de bombas ou vestindo coletes com explosivos em dezenas de ataques mortais contra mercados e estações de ônibus movimentadas. Este seria o primeiro ataque fora da Nigéria.

A luta contra o Boko Haram tem assumido uma dimensão cada vez mais regional nos últimos meses, com extremistas realizando ataques contra Camarões e Níger na última semana. Combatentes de países vizinhos estariam integrando o grupo terrorista, sediado na Nigéria. O Boko Haram recruta interessados com pagamentos, pela força e também com seu discurso ideológico.

No sábado, autoridades regionais e da União Africana reunidas em Iaundé, capital dos Camarões, revelaram a proposta de criação de uma força militar de até 8.750 membros para combater o Boko Haram, com soldados provenientes da Nigéria, Chade, Camarões, Níger e Benim. Autoridades disseram que eles defendiam a implantação deste grupo já no próximo mês, embora questões relacionadas ao financiamento podem atrasar esse cronograma. Fonte: Associated Press

O grupo Boko Haram atacou uma cidade fronteiriça do Níger na noite deste sábado (7), relataram moradores locais neste domingo. Trata-se da segunda vez que o país do oeste da África registra uma ação do grupo extremista desde sexta-feira.

O ataque à cidade de Diffa começou na noite de sábado e um combate entre os extremistas e o exército do Níger durou até as 5 horas deste domingo, na entrada ao sul da cidade, até que o grupo decidisse recuar.

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Autoridades não puderam ser imediatamente contatadas para confirmar os relatos de moradores ou dar números de eventuais vítimas. A luta contra o Boko Haram tem assumido uma dimensão cada vez mais regional. Entre quarta-feira e quinta-feira, cerca de 100 pessoas foram mortas e outras de 500 ficaram feridas em um ataque à cidade de Fotokol, nos Camarões, quando os combatentes do Boko Haram destruíram mesquitas e igrejas e de usaram civis como escudos humanos, informaram as autoridades locais.

Na sexta-feira, o grupo extremista chegou a Níger, atacando as cidades fronteiriças de Diffa e Bosso. As tropas de Chade e Níger responderam à agressão em Bosso, enquanto exército do Níger expulsou os combatentes de Diffa, causando "pesadas perdas", disse o ministro da Defesa do Níger, Mahamadou Karijo. De acordo com ele, 109 combatentes do Boko Haram foram mortos durante a resposta ao

Ataques. Quatro soldados do Níger também morreram e 17 ficaram feridos, relatou o ministro.

Fonte: Associated Press

A Nigéria e os quatro países com que tem fronteiras anunciaram neste sábado planos de constituir uma força de segurança com 8.750 integrantes até o próximo mês para combater a crescente ameaça regional do grupo rebelde Boko Haram.

Os detalhes da proposta foram revelados no final de uma reunião de três dias em Camarões, em uma declaração lida por autoridades dos três países, incluindo Issaka Souare, conselheiro da União Africana (UA) para o Mali e o Sahel.

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O plano prevê que Chade e Nigéria contribuam com 3,5 mil militares cada. Camarões e Níger enviariam 750 soldados cada. O Benin contribuiria com 250 pessoas. A força teria como sede a capital do Chade, N'Djamena.

O conflito da Nigéria com o Boko Haram tomou dimensão regional nos últimos meses, com ataques também em Camarões e Níger.

No início deste mês, os chefes de Estado da União Africana haviam anunciado planos de criar uma força de 7,5 mil integrantes para combater o Boko Haram. As autoridades informaram hoje que o número foi aumentado para 8.750 para permitir a inclusão de policiais e funcionários humanitários.

O comunicado divulgado neste sábado informou que são necessários US$ 4 milhões urgentemente para a constituição da força, mas não foi esclarecida a origem dos recursos.

Jacqueline Seck Diouf, que representou a Organização das Nações Unidas (ONU) nas negociações em Camarões, disse que a ONU havia prometido apoio logístico imediato, mas acrescentou que a UA estava solicitando financiamento. Nova assistência precisaria ser aprovada pelo Conselho de Segurança e pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, segundo ela. Fonte: Associated Press.

A Comissão Eleitoral da Nigéria decidiu postergar as eleições gerais do país por seis semanas, para dar tempo à força-tarefa internacional para garantir a segurança de áreas no nordeste do país sob ataque do Boko Haram. A informação foi confirmada à Associated Press por uma fonte da entidade, que preferiu manter o anonimato. O anúncio oficial deve ocorrer ainda neste sábado.

Os nigerianos iriam às urnas no dia 14 de fevereiro para eleger um novo presidente e novos congressistas, mas a comissão julgou necessária atrasar a votação para garantir o direito dos eleitores. Milhões de pessoas poderiam ser destituídos de seus votos caso os extremistas islâmicos mantenham territórios no nordeste do país.

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Uma grande ofensiva de aviões de guerra e tropas do Chade e da Nigéria já forçou os insurgentes a se retirarem de uma dezena de cidades e vilarejos nos últimos dez dias, mas ataques militares ainda maiores podem ser realizados. Neste sábado, o governo do Níger também confirmou que 109 combatentes do Boko Haram foram mortos nas cidades de Bosso e Diffa. No combate, dois soldados desapareceram e um civil foi morto. O país, assim como a Nigéria, também recebe apoio do Chade nos combates.

Autoridades da União Africana e representantes de países que apoiam as iniciativas encerraram uma reunião de três dias em Yaounde, a capital do Camarões, neste sábado. Os líderes discutem os detalhes de uma força militar de 7,5 mil soldados da Nigéria, do Chade, Camarões, Benin e Níger para combater o Boko Haram. Detalhes sobre o financiamento das tropas podem atrasar a missão, já que os africanos querem que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Europeia paguem a incursão.

Membros do gabinete do presidente Goodluck Jonathan apoiam a postergação das eleições do dia 14 de fevereiro. Qualquer atraso, contudo, deve enfrentar a oposição do ex-ditador Muhammadu Buhari, embora eles devem receber a maior parte dos votos no nordeste da Nigéria. Ambos os lados ameaçam com atos de violência caso seus candidatos não saiam vitoriosos do pleito. Fonte: Associated Press.

Combatentes do grupo extremista nigeriano Boko Haram atacaram uma cidade de fronteira no território do Níger, o que marca do segundo país vizinho atacado pelos insurgentes nos últimos dias.

A intensificação da violência acontece no momento em que líderes regionais reúnem-se, pelo segundo dia, na capital de Camarões para concluir os planos para uma resposta militar coordenada contra o grupo terrorista, que matou 10 mil pessoas no último ano.

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Na quarta e quinta-feira, combatentes do Boko Haram atacaram uma cidade em território camaronês, matando 100 pessoas e deixando cerca de 500 feridas, de acordo com autoridades do país.

Abba Hassan, farmacêutico da cidade fronteiriça de Bosso, no Níger, disse que combatentes do grupo extremista atacaram a comunidade na manhã desta sexta-feira e que soldados travaram confronto com eles por uma hora, o que fez com que os integrantes do Boko Haram fugissem, deixando as ruas desertas.

"Aviões do Níger e do Chade fazem a vigilância da cidade no momento e tropas em solo vasculham as ruas", disse Hassan à Associated Press por telefone.

A região do Níger onde os ataques aconteceram é uma área para onde refugiados se dirigiram aos milhares, em busca de locais seguros contra os ataques do Boko Haram.

Depois de terem atacado várias cidades nigerianas, centena de combatentes do grupo realizaram uma ofensiva contra Fotokol, em Camarões, no início desta semana, destruindo mesquitas e igrejas e advertindo os vizinhos da Nigéria que não se unam à batalha contra os insurgentes.

Na semana, líderes de países que compõem a União Africana, autorizaram a formação de uma força de 7.500 homens para lutar contra os extremistas. Fonte: Associated Press.

Para fazer frente aos avanços do grupo extremista Boko Haram, que controla parte do território da Nigéria mas cujas ambições de expansão não respeitam fronteiras, militares de três países se uniram para atacar as forças rebeldes em pelo menos dois frontes simultâneos.

Além da Nigéria, Camarões e Chade estão usando tropas e ataques aéreos para conter o avanço dos extremistas, conhecidos por sua violência e por alistar forçosamente homens e garotos sequestrados das cidades que atacam.

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As forças do Chade estão estacionadas na fronteira de Camarões com a Nigéria, onde já foram atacadas. "Nossos soldados responderam vigorosamente, e uma caçada se seguiu rapidamente até a sua base na Nigéria, onde eles foram completamente aniquilados", afirmou na terça-feira o porta-voz do exército do Chade, Azem Bermendoa, na rede nacional de televisão.

Na quarta-feira, entretanto, o Boko Haram voltou a atacar as posições do Chade, que teve reforço de tropas camaronesas.

Ao mesmo tempo, aviões nigerianos e do Chade começaram uma campanha de bombardeamento a posições extremistas em uma dezena de cidades do nordeste do país, onde o Boko Haram declarou um califado em agosto.

A ofensiva militar desta semana é a maior desde o nascimento do grupo, há cinco anos. Elas também acontecem pouco antes das eleições presidenciais na Nigéria, que acontecem em 14 de fevereiro. Ela acontece em meio a uma reunião da União Africana, que acerta os últimos detalhes para a instituição de uma força multinacional de 7.500 homens, vindos da Nigéria e de seus quatro vizinhos francófonos, para enfrentar os extremistas, que controlam atualmente 130 cidades e vilarejos. O quarto país a se juntar ao grupo é o Níger. Fonte: Associated Press.

Uma mulher dirigindo um veículo cheio de explosivos se matou hoje perto do estádio na cidade de Gombe, onde o presidente do país, Jonathan Goodluck, havia feito um comício eleitoral há pouco. Não houve mortes.

A explosão aconteceu próximo há cerca de 1,5 quilômetro da área onde Goodluck havia acabado de discursar.

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Duas explosões haviam acontecido no domingo na mesma cidade. Um casal que compartilhava uma bicicleta se explodiu próximo a um a rotatória, e outro homem detonou seus explosivos ao lado de um mercado de madeira.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelos ataques, embora a maioria dos incidentes caia nas contas do grupo extremista Boko Haram, que são contra a democracia. O país passa por eleições gerais no dia 14 de fevereiro. Goodluck tenta a reeleição. Fonte: Associated Press.

Líderes africanos concordaram em enviar 7.500 soldados para lutar contra o Boko Haram no nordeste da Nigéria, informou neste sábado Samil Chergui, presidente do Conselho de Paz e Segurança da União Africana.

A medida foi tomada depois de o conselho ter pedido aos chefes de Estado que endossassem o envio de tropas para cinco países do leste africano para combater o grupo terrorista, afirmou Chergui.

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Líderes dos 54 países que compõem a União Africana reúnem-se na capital da Etiópia, Adis-Abeba, para uma cúpula que termina neste sábado.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) disse anteriormente que apoiava o envio, pela União Africana, de uma força para combater o Boko Haram. O grupo terrorista tem aumentado seus ataques enquanto a Nigéria se prepara para eleições, em 14 de fevereiro. Milhares de pessoas foram mortas durante os 5 anos de insurgência.

Os países africanos abriram uma nova frente na luta contra o terrorismo. Na quinta-feira, o vizinho Chade enviou um avião e tropas para expulsar os extremistas de uma cidade fronteiriça do nordeste da Nigéria, na primeira atuação de soldados estrangeiros em território nigeriano.

A vitória do Chade e a necessidade de tropas estrangeiras é um constrangimento para o outrora poderoso Exército nigeriano, que perdeu força por causa da corrupção e influência política. A intervenção estrangeira acontece apenas duas semanas antes das eleições nacionais, quando o presidente Goodluck Jonathan vai tentar um novo mandato.

Chergui disse que a operação do Chade contra o Boko Haram foi o resultado de um acordo bilateral entre o Chade e Camarões. Fonte: Associated Press.

O líder do grupo extremista Boko Haram, Abubakar Shekau, assumiu a responsabilidade pelo assassinatos em massa que aconteceram na cidade de Baga, no começo do ano. De acordo com a Anistia Internacional, cerca de 2 mil pessoas foram mortas e 3,7 mil casas e negócios foram destruídos no incidente, que aconteceu em 03 de janeiro.

Shekau fez o anúncio em um vídeo divulgado no Youtube na terça-feira, o mesmo dia em que a promotora da Corte Internacional, Fatou Bensouda, afirmou que irá examinar os relatos de assassinatos em massa e crimes contra a humanidade na Nigéria.

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"Nós somos os que lutaram contra as pessoas de Baga, e nos os matamos como Ele (Alá) ordenou em seu livro", afirmou o líder do Boko Haram. "Este é só o começo das mortes. O que vocês presenciaram é a ponta do iceberg. Mais mortes estão a caminho", disse.

Este foi o ataque que mais chamou atenção da comunidade internacional desde o sequestro de 300 garotas em abril do ano passado. O exército da Nigéria, desmoralizado e mal equipado, ainda não conseguiu resgatar as 219 estudantes que ainda estão cativas.

Baga era o quartel de uma força multinacional, mas quando os milicianos chegaram, haviam apenas soldados nigerianos guardando a base militar. As forças do Chade e do Níger haviam sido retiradas pouco antes, por motivos desconhecidos. Fonte: Associated Press.

Mais de 10 mil camaroneses fogem de suas casas na fronteira com a Nigéria na tentativa de escapar do terror imposto pelos ataques do Boko Haram, informaram autoridades locais nesta terça-feira (20). O grupo extremista Boko Haram, que controla uma faixa de terreno na Nigéria próximo a Camarões, atacou ao menos uma dezena de vilarejos camaroneses no último mês.

Os ataques sublinham a ameaça crescente do grupo nigeriano, que tenta impor a lei islâmica na Nigéria. No domingo, o Boko Haram atacou a cidade de Mabass, e também fez o maior sequestro até agora no país até o momento, cerca de 60 pessoas. Relatos afirmam que 30 delas conseguiram fugir. Fonte: Associated Press.

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Cerca de 30 reféns abuzidos em Camarões pelo grupo extremista Boko Haram no final de semana foram libertados, afirmaram militares camaroneses esta segunda-feira (19). De acordo com o porta-voz do Exército, coronel Didier Badjeck, cerca de 60 pessoas foram feitas reféns durante a troca de tiros entre militares e extremistas, que atacaram o vilarejo de Mabass, no extremo norte do país. Não se sabe quantas pessoas morrerem no ataque.

Os ataques de domingo ocorrem dias depois de o presidente camaronês, Paul Biya, anunciar que o Chade irá enviar um "importante contingente" para ajudar as tropas do país a repelir as incursões rebeldes. Biya também pediu ajuda internacional no combate aos terroristas. O Boko Haram também tem recrutado militantes em Camarões, Chad e Níger.

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As ações do grupo extremista na Nigéria e em Camarões demonstram a ameaça crescente que se tornou o Boko Haram na região. O grupo extremista tenta impor a lei islâmica na Nigéria, o país mais populoso do continente, com 170 milhões de pessoas. Os militantes controlam cidades a cerca de 250 quilômetros da fronteira com o Camarões. Fonte: Associated Press.

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, visitou nesta quinta-feira a região de Borno, onde o grupo extremista Boko Haram faz uma campanha de terra arrasada que já destruiu 3.700 casas e outras estruturas, de acordo com imagens feitas por satélite divulgadas pela Anistia Internacional.

De acordo com o gabinete do presidente, ele fez uma visita surpresa à área e se encontrou com tropas e refugiados vindos de Baga, onde a milícia conquistou uma base militar e atacou civis.

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Johnathan, que concorre à reeleição em fevereiro, não visita o estado desde que foi declarado o estado de emergência, em maio de 2014.

Imagens de satélites feitas entre 3 e 7 de janeiro e divulgadas pela Anistia Internacional mostram os extremistas tomando a base de Baga, para em seguida matar centenas de civis, de acordo com testemunhas. Estimativas de grupos de direitos humanos falam em até 2 mil mortes. Fonte: Associated Press.

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