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Forças de segurança da Nigéria prenderam o líder da organização extremista Ansaru, uma dissidência do Boko Haram, afirmou hoje o Ministério da Defesa.

Khalid Al-Barnawi teria sido capturado na cidade de Lokoja, no sul da Nigéria, na sexta-feira. Caso confirmada, a captura será a mais importante em seis anos de conflito no país. Os Estados Unidos oferecem US$ 5 milhões pela captura de Al-Barnawi, que supostamente planejou o sequestro de um engenheiro britânico e um italiano em 2011. Ambos foram mortos durante uma tentativa frustrada de resgate em 2012.

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De acordo com o general de brigada Rabe Abubakar, porta-voz do ministério da Defesa, a prisão do líder terrorista é "um enorme avanço na luta contra o terrorismo". Sua presença em uma cidade há mais de mil quilômetros do principal fronte de batalha eleva as suspeitas de que militantes islâmicos se infiltraram entre os pastores muçulmanos de Fulani, que nos últimos tempos têm entrado em choque contra fazendeiros cristãos na região central do país.

A Ansaru é aliada à Al-Qaeda no Magreb, e conhecida por sequestrar estrangeiros em busca de recompensa. Fonte: Associated Press.

Duas mulheres-bomba atacaram um campo de refugiados no noroeste da Nigéria nesta quarta-feira (10), matando ao menos 56 pessoas e deixando ao menos outras 78 feridas, disseram autoridades locais.

Uma terceira mulher-bomba foi presa pela polícia. Segundo as autoridades, ela deu informações sobre outros ataques planejados para o mesmo campo de refugiados. A segurança no local, onde moram cerca de 50 mil pessoas, foi reforçada.

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O acampamento é formado por famílias que fogem da selvageria do grupo extremista Boko Haram. Um trabalhador de saúde disse que 51 corpos foram enterrados em Dikwa, a 85 quilômetros de Maiduguri.

A insurgência do Boko Haram, que já dura 6 anos, matou ao menos 20 mil pessoas, e fez 2,5 milhões de refugiados. Muitos destes deixaram o país em direção a nações vizinhas.

Nesta quarta-feira, um ataque na região norte de Camarões deixou fez outras dez vítimas e feriu ao menos 40 pessoas na fronteira entre os dois países. Segundo o governador da província, Midjiyawa Bakari, o ataque foi levado a cabo por dois homens-bomba. Incidentes parecidos acontecem também nos vizinhos Chade e Níger.

O grupo Boko Haram, que um braço do Estado Islâmico na África Ocidental, realizou mais de 100 ataques em outubro e novembro, informou neste sábado (19) a organização Intelligence Group, que monitora sites jihadistas.

Segundo a organização, o Boko Haram se juntou ao Estado Islâmico em março e já matou e feriu mais de 1.000 pessoas entre 14 de outubro e 12 de dezembro.

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Com base na Nigéria, o Boko Haram tem expandido seus ataques em Camarões, Níger e Chade, países que contribuem com uma força regional para acabar com os extremistas.

Segundo um infográfico do Estado Islâmico, o oeste africano foi palco de 67 ataques suicidas e mais de 120 foguetes foram disparados. Fonte: Associated Press.

O chefe das forças armadas dos Estados Unidos para a África doou veículos blindados a Camarões, para auxiliar o país no combate contra o Boko Haram. Os veículos foram formalmente entregues durante a visita do general David Rodriguez ao país, na sexta-feira, segundo o coronel Jean Jacques Fouda, oficial encarregado de equipamentos militares de Camarões.

Segundo Fouda, os veículos podem "resistir a minas" e estão entre os melhores que o país já recebeu. O coronel não especificou o número de veículos doados, mas um relato da mídia estatal de Camarões afirmava que eram seis e que haviam sido usados anteriormente no Afeganistão.

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Em sua visita, Rodriguez se reuniu com o presidente de Camarões, Paul Biya, e com o ministro da Defesa, Joseph Beti Assomo. Nesta semana, a Casa Branca anunciou o envio de 90 militares dos Estados Unidos para Camarões. O país africano tem sido alvo regular de extremistas do Boko Haram e participa de uma aliança regional formada contra o grupo. Fonte: Associated Press.

Dez pessoas morreram e pelo menos 39 ficaram feridas em ataque de quatro homens-bomba ocorrido na última quinta-feira (1°), na cidade de Maiduguri, Nigéria. Embora grupo algum tenha assumido responsabilidade pelo acontecimento, o exército nigeriano atribui a culpa aos extremistas islâmicos do Boko Haram.

Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (2) por militares nigerianos, os extremistas islâmicos também envenenaram fontes de água localizadas no nordeste da Nigéria.

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"Informações confiáveis apontam que, embora não tenha havido perda de vida humana neste ato bárbaro, alguns bois morreram após consumir água de locais envenenados", disse o coronel Sani Kukasheka Usman, porta-voz do exército nigeriano.

Em um incidente separado, residentes dizem que cinco pessoas foram mortas em Kirchinga, uma vila no estado de Adamawa, também na quinta-feira. Novamente, a autoria do atentado recai sobre o Boko Haram, que utiliza a floresta de Sambisa, próxima à vila, como esconderijo.

Ultrapassando seis anos, a revolta do Boko Haram deixou aproximadamente 20 mil mortos e 1,4 milhão de desabrigados até o momento. Pelo menos mil pessoas foram mortas desde que o presidente Muhammadu Buhari assumiu o poder, no início deste ano, prometendo livrar-se dos revoltosos.

Na última quinta-feira, Buhari afirmou que sua liderança enfraqueceu severamente as capacidades logística e de infraestrutura dos extremistas, obrigando-os a batalhar. Ele disse ainda que o Boko Haram está disperso e em fuga, e que o grupo ataca alvos fracos como um indicativo "de covardia e desespero". Fonte: Associated Press.

Dez membros do grupo terrorista Boko Haram foram condenados há morte neste sábado no Chade, por crimes incluindo assassinato e uso de explosivos. "Os acusados admitiram sua culpa e aceitaram a sentença", disse em comunicado o promotor Bruno Mahouli Louapambe, acrescentando que eles serão executados por fuzilamento.

Entre os réus está Bahna Fanaye, conhecido como Mahamat Moustapha, que seria um dos líderes do grupo, cuja base principal é na Nigéria.

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Em junho e julho a capital do Chade, N'Djamena, foi atingida por uma série de ataques suicidas que mataram dezenas de pessoas. O país jurou adotar um papel de liderança em uma aliança regional que está sendo formada para lutar contra o Boko Haram, que também deve incluir tropas da Nigéria, Camarões, Níger e Benim. Fonte: Associated Press.

O grupo extremista islâmico Boko Haram explodiu na noite de domingo (5) duas bombas em uma mesquita lotada e em um restaurante da elite muçulmana na cidade de Jos, na Nigéria, matando ao menos 44 pessoas, disseram autoridades.

As explosões ocorreram horas depois de uma mulher-bomba ter explodido em uma igreja evangélica lotada na cidade de Potiskum, matando ao menos cinco pessoas, segundo testemunhas.

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Em Jos, além das 44 pessoas que morreram, 67 ficaram feridas, disse Abdussalam Mohammed, coordenador da Agência Nacional de Gestão de Emergência. A polícia confirmou as explosões e disse que um número final deve aumentar, pois a equipe de resgate ainda escavava os escombros.

A explosão na mesquita teve como alvo o líder clérigo Sani Yahaya, da organização Jama'atu Izalatul Bidia, que prega a coexistência pacífica de todas as religiões.

De acordo com sobreviventes, um homem vestido de branco disparou contra o líder e depois se explodiu. Yahaya saiu ileso. Segundo as testemunhas, o líder era um grande estudioso islâmico que se pronunciou contra o Boko Haram.

Outra bomba explodiu em Shagalinku, um restaurante frequentado por governadores e outros políticos.

Também neste domingo, extremistas retornaram às aldeias do nordeste na Nigéria, que foram atacadas três dias antes. Eles mataram nove aldeões, queimaram 32 igrejas e cerca de 300 casas, disse Stephen Apagu, presidente de um grupo de autodefesa no estado de Borno, em Askira-Uba, uma região do governo local. Ele disse que a milícia matou três militantes.

Os ataques de domingo são os mais recentes de uma série atribuída ao Boko Haram, que em uma semana matou mais de 250 pessoas. O Boko Haram se tornou um braço do grupo Estado Islâmico na África Ocidental no início deste ano. Fonte: Associated Press.

O grupo extremista da Nigéria Boko Haram cruzou a fronteira com o Níger e atacou duas aldeias, matando 40 pessoas, disse o governador da cidade Diffa, Yakouba Soumana Goah, local onde ocorreu o massacre.

Os militantes atacaram as aldeias de Lamana e Ngoumawa, que ficam perto da fronteira da Nigéria, nas primeiras horas da manhã, e saquearam lojas e queimaram casas, disse

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Yakouba Soumana Goah.

O governador acrescentou que o Exército do país saiu em busca dos extremistas que fizeram o ataque. Em abril, o grupo atacou o Níger e matou 58 pessoas.

Nascido no nordeste da Nigéria, o Boko Haram começou no ano passado a cruzar a fronteira

atacando aldeias, mesquitas e igrejas em países vizinhos, o que levou os Exércitos locais a se unirem contra o grupo radical islâmico. Fonte: Associated Press.

O grupo fundamentalista islâmico Boko Haram atacou, mais uma vez, a cidade de Maiduguri, no nordeste da Nigéria. Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, testemunhas ouviram explosões ensurdecedoras e disseram que mais de 20 pessoas foram mortas. O grupo terrorista também divulgou hoje um novo vídeo, em que mostra, supostamente, militantes atirando na cabeça de soldados nigerianos e decapitando um homem com trajes civis.

O vídeo foi o primeiro lançado desde que o grupo prometeu lealdade ao Estado Islâmico e não mostra nenhum sinal do antigo líder, Abubakar Shekau. Não há explicações de por que ele não aparece. Também no vídeo, um dos integrantes do Boko Haram, armado, afirma que o grupo detém várias cidades do nordeste da Nigéria e é formado por milhares de combatentes.

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O grupo extremista Boko Haram tem atacado repetidamente a cidade de Maiduguri, a maior no nordeste da Nigéria, desde que o presidente recém-eleito, Muhammadu Buhari, designou o local como a nova sede para conter o fundamentalismo islâmico.

O chefe do gabinete naval do governo, Usman Jibril, disse que os chefes militares receberam um comando do presidente para mover o comando militar para a luta em Maiduguri. O grupo terrorista Boko Haram já matou 13 mil pessoas e forçou 1,5 milhão de pessoas a fugir de suas casas. Fonte: Associated Press.

Militares da Nigéria afirmaram que mataram dezenas de extremistas islâmicos do grupo Boko Haram e resgataram 20 mulheres e crianças que eram mantidas em cativeiro.

Há relatos no país de que os extremistas estão cortando as gargantas de suas vítimas e as golpeando até a morte. Isso reforça boatos de que os insurgentes estão ficando sem munição e recorrendo a estratégias de ataques seguidos de fuga diante da ofensiva nigeriana contra seu último reduto na floresta Sambisa.

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Um comunicado das forças militares emitido neste sábado disse que quatro campos foram destruídos na sexta-feira, apesar de minas terrestres terem provocado a morte um soldado e ferido outros dez.

O líder do governo da Nigéria Maina Ularamu afirmou que nenhum tiro foi disparado: as vítimas foram golpeadas até a morte, algumas tiveram suas cabeças cortadas. Fonte: Associated Press.

Uma adolescente suicida se explodiu e matou outras sete pessoas neste sábado (16) em um ponto de ônibus movimentado na cidade de Damaturu, na Nigéria. O incidente é o mais recente de uma série de atentados feitos por extremistas do Boko Haram na última semana.

Segundo o diretor médico do Estado de Yobe, Garba Musa Fika, trinta e três pessoas ficaram gravemente feridas e passam por tratamento. Sete pessoas estão em situação crítica e correm o risco de morrer se não forem transferidas para hospitais especializados, segundo um enfermeiro que não quis se identificar. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.

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O ataque ocorre duas semanas após o Exército da Nigéria afirmar que destruiu 20 campos de insurgentes e libertou 700 mulheres e crianças sequestradas na floresta Sambisa. Em retaliação, centenas de militantes tentaram atacar a maior base militar do país na noite da quarta-feira, mas foram repelidos pelas tropas do governo. Na sexta-feira, o Boko Haram retomou a cidade de Marte, segundo autoridades nigerianas.

Milhares de pessoas já morreram no levante, que já dura seis anos - 10 mil delas somente em 2014. Mais de 1,5 milhão de pessoas tiveram de deixar seus lares para fugir do conflito, e muitas cruzaram a fronteira da Nigéria para viver em outros países. Fonte: Associated Press.

Centenas de extremistas do Boko Haram tentaram atacar a maior base do exército, que lidera a luta contra o grupo, na cidade de Maiduguri, na Nigéria durante a noite de quarta-feira, mas encontraram forte resistência dos soldados que dispararam contra os rebeldes.

Tiros de canhão e disparo de mísseis despertaram as pessoas que vivem na cidade e levaram centenas de pessoas a fugirem de suas casas, embora algumas retornaram na manhã desta quinta-feira.

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Muitos moradores foram mortos pelas bombas que atingiram uma vila na periferia de Kayamla,

onde os soldados capturaram centenas de militantes, de acordo com Muhammad Gava, secretário de um grupo de defesa da Nigéria.

"Muitos dos rebeldes foram mortos fora das trincheiras, enquanto alguns fugiram", disse um dos civis. "Estávamos com os soldados durante o ataque e fiquei chocado ao ver o quanto o número de rebeldes do Boko Haram é grande", acrescentou.

Em pânico, as pessoas fugiram. Algumas mulheres carregavam bebês nas costas, enquanto

outras crianças se agarravam às suas saias.

O exército impôs um toque de recolher de 24 horas em meio a temores de que rebeldes estavam na região. O toque de recolher é "para proteger vidas e bens de inocentes e cumpridores da lei", disse o porta-voz do coronel Tukur Gusau, da 7ª Divisão do Exército, que está liderando a luta contra o Boko Haram. Fonte: Associated Press.

Militares afirmam que tropas nigerianas resgataram mais 25 mulheres e crianças das mãos do grupo extremista Boko Haram.

O porta-voz do Exército, coronel Sani Usman, afirmou que muitos militantes foram mortos em um tiroteio hoje, que também custou a vida de um soldado. Segundo ele, cinco soldados

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ficaram feridos.

Cerca de 700 crianças e mulheres foram salvas na semana passada, em ações que envolveram ataques terrestres e aéreos. Não está claro se entre as pessoas resgatadas estão as estudantes que foram sequestradas um ano atrás - 219 delas permanecem desaparecidas. Fonte: Associated Press

O Exército da Nigéria afirmou ter resgatado 234 meninas e mulheres na Floresta de Sambisa, reduto do grupo extremista Boko Haram, no nordeste do país. Com o anúncio, o número de mulheres declaradas resgatadas já chega a 677. O Exército começa a usar soldados em terra na região, após semanas de ataques aéreos.

O Exército do país afirmou que médicos e equipes de inteligência foram levados ao local do resgate para ajudar as mulheres a descobrir suas identidades. O porta-voz do Exército, Sani Usman, afirmou que a maioria estava traumatizada. Ainda não foi feito nenhum comunicado sobre se algumas das vítimas pertence ao grupo de meninas estudantes que foram sequestradas da escola Chibok há um ano, um sequestro em massa que chocou o mundo.

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O presidente Goodluck Jonathan, cujo mandato será encerrado neste mês, afirmou na quinta-feira que a floresta é o último reduto dos militantes islâmicos, e alegou que irá "entregar a Nigéria livre de campos de terroristas."

Não se sabe quantas mulheres, crianças e homens foram sequestrados pelo Boko Haram em quase seis anos de rebelião. O Exército do país apenas registrou o resgate de mulheres e meninas.

Segundo a agência de notícias Associated Press, algumas mulheres foram mortas durante os resgates, uma vez que integrantes do Boko Haram as usavam como escudo humano nos embates.

O grupo extremista ainda ataca áreas isoladas da Nigéria. O governador de uma província próxima do Níger pediu que os residentes de Lake Chad fossem evacuados até segunda-feira, quando as tropas devem realizar ações para retirar os militantes de esconderijos. Em um ataque do Boko Haram na semana passada em Lake Chad, foram mortos 156 militantes, 46 soldados do Níger e 28 civis, segundo o governo do Níger.

Como os extremistas começaram a realizar ações em outros países, uma força multinacional, constituída pela Nigéria e países vizinhos, foi criada em janeiro e conseguiu retomar o controle de cidades e vilas onde o Boko Haram havia declarado um califado islâmico. Fonte: Associated Press.

O grupo islâmico armado Boko Haram sequestrou ao menos duas mil mulheres na Nigéria desde o ano passado, informou nesta terça-feira (14) a Anistia Internacional, um ano após o rapto de 276 jovens em Chibok. O sequestro, no dia 14 de abril de 2014, de 276 alunas do Instituto feminino desta pequena cidade do nordeste da Nigéria comoveu o mundo, mas não foi o único crime cometido pelo Boko Haram, recordou a Anistia.

A ONG afirmou que apurou 38 casos de sequestros em massa cometidos pelo grupo islâmico, com base em numerosos testemunhos, envolvendo especialmente mulheres e jovens. "É difícil avaliar quantas pessoas foram sequestradas pelo Boko Haram, mas o número de mulheres adultas e menores raptadas é, sem dúvida, superior a 2.000", disse a Anistia em um relatório.

Segundo uma fonte militar nigeriana citada pela Anistia, as estudantes sequestradas em Chibok foram separadas em três ou quatro grupos, levados para diferentes campos do Boko Haram. Do total de 219 estudantes que permanecem desaparecidas, algumas estariam na selva de Sambisa, no Estado de Borno, outras nas imediações do Lago Chad e na serra entre Nigéria e Camarões, e cerca de 70 no território do Chad.

O Exército nigeriano afirma saber onde estão as estudantes sequestradas, mas avalia que um resgate seria muito arriscado para as jovens. O chefe do Boko Haram, Abubakar Shekau, declarou que as adolescentes que não eram muçulmanas foram convertidas ao Islã e que todas estão casadas.

Mulheres e adolescentes sequestradas em outras ações na Nigéria revelaram à Anistia que ficaram detidas em condições horríveis e foram obrigadas a casar, cozinhar e a fazer limpeza. Entre um grupo de 80 ex-reféns, 23 revelaram à Anistia que foram estupradas por seus raptores do Boko Haram. Outras afirmaram que foram obrigadas a aprender o uso de armas de fogo e a fabricação de bombas.

Uma jovem de 19 anos, sequestrada em setembro de 2014, contou: "Fui estuprada várias vezes. Às vezes era cinco, homens, às vezes, seis". "Aconteceu o tempo todo que fiquei lá. Acontecia à noite. Alguns eram colegas de turma de meu povoado. Os que me conheciam costumavam ser ainda mais violentos comigo".

Outras reféns afirmaram que foram obrigadas a aprender a usar armas de fogo e fabricação de armas artesanais. Uma delas contou que a mandaram para participar em um ataque contra seu próprio povoado.

Segundo a Anistia, mais de 4 mil pessoas foram assassinadas pelo Boko Haram no ano passado, e ao menos 1.500 no primeiro trimestre de 2015.

Os dirigentes da África Ocidental e da África Central vão se reunir na quarta-feira (8) em uma cúpula em Malabo, capital da Guiné Equatorial, para decidir uma “estratégia comum de luta” contra o grupo radical islâmico nigeriano Boko Haram, anunciou hoje (5) a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental.

“Perante os ataques cada vez mais numerosos e sangrentos dos fundamentalistas contra a Nigéria, o Níger, os Camarões e o Chade, com as suas graves consequências para esses países e risco de desestabilização para a África Ocidental e a Central, as duas comunidades econômicas regionais decidiram analisar a questão”, informa um comunicado. O texto adianta que, no dia 8, os chefes de Estado da região vão discutir “uma estratégia comum de luta contra o grupo terrorista Boko Haram”.

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A Nigéria lançou, no início de fevereiro, uma ofensiva militar de grande envergadura contra o Boko Haram, com a ajuda dos vizinhos Chade, Níger e Camarões. A operação regional permitiu expulsar o grupo islâmico da maioria das localidades que ocupava há vários meses no Nordeste da Nigéria.

Apesar disso, os países vizinhos têm criticado as autoridades nigerianas por falta de colaboração e lamentam a falta de coordenação entre as tropas na região.

A Cúpula de Malabo visa a “apresentar o mecanismo de coordenação entre os presidentes” daqueles países, mas também a determinar “como articular essa estratégia em nível operacional”, com o objetivo de “erradicar o grupo Boko Haram”, acrescenta o comunicado, adiantando que 21 países estarão representados na reunião.

A insurreição do Boko Haram, iniciada em 2009, já causou mais de 15 mil mortes, segundo os últimos dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

Da Agência Lusa

O grupo extremista islâmico da Nigéria Boko Haram alega ter firmado uma aliança formal com o grupo Estado Islâmico. A informação constou numa mensagem supostamente escrita pelo líder insurgente nigeriano no Twitter.

A informação, ainda não confirmada, surge no momento em que os militantes nigerianos estão se reunindo em uma cidade do nordeste do país. O grupo tenta enfrentar membros de uma força multinacional que os retirou de uma série de cidades nas últimas semanas.

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Na mensagem atribuída ao líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, o texto em árabe diz: "Anunciamos nossa aliança com o Califado dos Muçulmanos". O líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi se autodeclarou o califa.

A polícia diz que quatro ataques suicidas a bomba atingiram a cidade de Maidiguri neste sábado, matando 54 pessoas e ferindo 143 na região, que é o coração do levante extremista nigeriano. Fonte: Associated Press.

Uma sequência de ataques suicidas com bombas mataram neste sábado pelo menos 54 pessoas e feriram 143 na cidade de Maiduguri, no nordeste da Nigéria. A região é o local de origem do grupo extremista Boko Haram.

Segundo a polícia, quatro explosões ocorreram ao longo de mais de quatro horas em locais como um movimentado mercado de peixes e uma estação de ônibus lotada.

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Testemunhas afirmam que houve ainda uma quinta explosão em um posto militar na saída da cidade. Segundo elas, este quinto ataque deixou três feridos.

O Boko Haram já atacou Maiduguri muitas vezes, com bombas e armas, desde que insurgentes foram forçados a sair da cidade depois que foi instituído um estado de emergência em 2013.

Maiduguri é a capital do estado de Borno e a maior cidade no nordeste da Nigéria. A região é o coração da insurgência islâmica que já matou cerca de 12 mil pessoas ao longo de seis anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Duas explosões mataram mais de dez pessoas neste sábado num movimentado mercado em , a maior cidade do nordeste da Nigéria. A primeira explosão foi provocada por um suicida, que estava num táxi triciclo e detonou os explosivos que levava junto ao corpo na parte do mercado onde são vendidos peixes.

"Vi muitos corpos no chão, muitos mortos, e muitas pessoas gravemente feridas", disse o peixeiro Idi Idrisa.

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Cerca de uma hora depois, uma segunda explosão atingiu a área, na parte onde ficavam os correios, perto do mercado de peixes, segundo Baban Musa, que afirmou que há vários mortos e feridos.

Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelos ataques, mas eles têm características que fazem supor que tenham sido obra do Boko Haram.

O grupo extremista tem aumentado recentemente o número de ataques a vilas e ações suicidas na medida em que forças da Nigéria e do Chade têm expulsado os insurgentes de uma série de cidades ao longo da fronteira nigeriana com Camarões.

O Boko Haram também tem atacado vilas em Camarões e no Níger, enquanto os países vizinhos da Nigéria formam uma força multinacional para conter os insurgentes.

O presidente do Chade, Idris Deby, disse nesta semana que suas forças conhecem o paradeiro do líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, e disseram a ele que deveria se render ou aceitar uma morte certa.

Combatentes do Boko Haram reúnem-se na cidade de Gwoza, numa aparente preparação para um confronto com as forças multinacionais, segundo testemunhas que fugiram da cidade. Cerca de 12 mil pessoas morreram nos quase seis anos de insurgência, concentrado no nordeste da Nigéria. Fonte: Associated Press.

O grupo extremista Boko Haram postou um novo vídeo nas mídias sociais nesta segunda-feira que mostra os corpos de dois homens decapitados, acusados de espionagem. A gravação tem características clássicas de vídeos do Estado Islâmico.

O grupo de inteligência SITE informou que o vídeo, chamado de "Colheita de Espiões", foi postado no Twitter e contém elementos dos vídeos do Estado Islâmico, como sons de coração batendo e respiração ofegante antes do momento da execução.

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O vídeo mostra um homem identificado como Dawoud Muhammad, da cidade de Baga, na Nigéria, de joelhos diante de vários homens mascarados e armados. Muhammad afirma na gravação que um policial pagou a ele US$ 25 para espionar o grupo e prometeu fazê-lo tão rico que ele nunca mais teria de trabalhar como fazendeiro. O outro homem executado foi identificado como Muhammad Awlu.

Em fevereiro, o Boko Haram divulgou através de mídias sociais que está considerando jurar lealdade ao grupo Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

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